O melasma é uma disfunção caracterizada por manchas escuras na pele, mais frequente em mulheres do que em homens. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, estima-se que cerca de 35% das mulheres adultas no Brasil são acometidas por melasmas. Por isso, os tratamentos estão sendo analisados para que haja melhora na capacidade de resolução do problema.
A intradermoterapia é uma técnica injetável, inicialmente utilizada para tratar doenças vasculares e infecciosas, lesões desportivas e para melhorar a circulação. Mas, atualmente, é comumente utilizada em tratamentos estéticos em sessões que duram, em média, de 30 a 60 minutos. “As substâncias aplicadas são, em geral, extratos naturais como: colágeno, ácido hialurônico, compostos à base de lecitina, vitaminas, minerais e coquetéis de aminoácidos no mesoderma, podendo conter até 50 ingredientes”, detalha a esteticista e cosmetóloga Daniela Lopez.
De acordo com ela, o tratamento é indolor e não requer repouso após as aplicações, podendo ocorrer vermelhidão nas regiões tratadas que somem após algumas horas. Também é importante ressaltar que alergias são raras. “Os tratamentos para melasma são variados, vão desde a orientação para evitar a luz solar, até tratamentos de uso tópico em casa para auxiliar no clareamento”, explica a especialista.
O estudo, publicado pela Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciência e Educação, apresentou resultados satisfatórios na redução do melasma. “Todos os ativos estudados apresentaram efeitos benéficos no tratamento do melasma, porém, o ácido tranexâmico obteve maior destaque”, relata a cosmetóloga. Não há uma definição específica para as causas do desenvolvimento da disfunção, acredita-se que pode estar relacionada ao uso de anticoncepcionais, gestação e a exposição solar. De todo modo, a intradermoterapia se mostrou uma opção válida para reduzir as manchas dos pacientes.