O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou na tarde desta terça-feira (14) que a reforma ministerial a ser executada até dezembro pelo governo Michel Temer, como anunciou o próprio governo, imporá mudanças a 17 das 28 pastas da atual gestão. Segundo o peemedebista, um dos principais articuladores do Planalto, a reforma será “ampla” de maneira a acomodar o chamado “centrão”, agremiação de bancadas que reúne mais de 200 deputados.
Em entrevista a repórteres no Senado, Jucá não adiantou quais ministérios podem sofrer alteração de comando. Na esteira da saída do deputado tucano Bruno Araújo (PE), que ontem (segunda, 13) encaminhou carta de demissão a Temer (veja a íntegra), o senador diz acreditar que a baixa no primeiro dos quatro ministérios do PSDB vai “acelerar” a reforma.
“[A exoneração de Bruno Araújo] acelera, porque precipita uma discussão, tendo em vista que já há ministério vago. O presidente está avaliando, discutindo como vai fazer. É uma reforma ampla – são 17 ministérios que ficarão vagos, no prazo que o presidente determinar. Cabe ao presidente, agora, começar esse processo, e ele vai definir o ritmo das mudanças”, declarou Jucá.