O julgamento do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por corrupção começará em janeiro, com testemunhas sendo ouvidas três vezes por semana, decidiu neste domingo (19) um tribunal.
Advogados de Netanyahu, o primeiro premiê israelense que vai a julgamento estando no poder, pediram um adiamento de seis meses para preparar sua estratégia.
Eles sugeriram que seria difícil tirar a verdade de testemunhas vestindo máscaras de proteção contra o coronavírus, atualmente obrigatórias no país.
Os problemas legais de Netanyahu impulsionaram parcialmente protestos contra ele. Os manifestantes o criticam por suposta corrupção e pela sua resposta à pandemia do novo coronavírus, que está em trajetória ruim no Estado judaico.
A polícia israelense usou canhões de água para dispersar manifestantes que se aglomeraram em frente à casa do premiê em Jerusalém, nesse sábado. Em Tel Aviv, manifestantes que bloquearam ruas entraram em confronto com a polícia.