Liberdade de imprensa e democracia: presidente do TSE ressalta papel dos jornalistas no combate à desinformação

Ministra Cármen Lúcia é eleita presidente do STF

  • A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, afirmou,  durante entrevista ao programa Café com Aner, que a liberdade de imprensa tem papel fundamental na defesa da democracia, sobretudo em tempos de desinformação e de ataques às instituições. Com o tema “Liberdade de imprensa e democracia”, a entrevista foi ao ar pelo canal virtual da Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner) e faz parte das homenagens da entidade ao Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, celebrado no último sábado (3).

A ministra Cármen Lúcia enfatizou que a liberdade de imprensa é essencial na democracia e que os jornalistas profissionais e a imprensa desempenham papéis fundamentais ao fornecer informações seguras, apuradas, reais, essenciais para que cidadãs e cidadãos possam exercer sua cidadania de forma plena. Afirmou que desinformação também é poder. “A desinformação é preparada, planejada, executada, e os fins não acabam naquele momento. Em algumas ocasiões, o poder da desinformação tem se mostrado maior do que o da informação. Por isso, o poder informativo tem de se solidificar cada vez mais”, frisou.

Em outra análise, Cármen Lúcia ressaltou os desafios impostos pelas novas tecnologias e defendeu a regulação das plataformas digitais no Brasil e no mundo. No entendimento da ministra, nesse contexto, a imprensa e seus profissionais devem se aperfeiçoar para enfrentar os desafios contemporâneos. “Como tudo na vida muda – o Direito, a estrutura judiciária, a forma do exercício dos poderes –, também a imprensa terá de passar por mudanças, principalmente em vista dessas tecnologias novas”, observou.

No final da entrevista, ela deixou uma mensagem aos jornalistas profissionais brasileiros e de todo o mundo. “Que tenhamos cada vez mais uma imprensa firme, responsável e, principalmente, ciente dos objetivos que temos para um Brasil livre, justo, solidário, como determinado na Constituição, para que a presença da imprensa e do jornalista profissional seja essencial. Eu agradeço enormemente por viver num país em que há jornalistas profissionais como os que temos no Brasil”, finalizou.

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.

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