Moraes garante a realização das Eleições 2022 com segurança, transparência e respeito à vontade popular

Sessão do TSE - 14.06.2022

“A Justiça Eleitoral não tolerará que milícias, pessoais ou digitais, desrespeitem a vontade soberana do povo e atentem contra a Democracia no Brasil”. A afirmação foi feita pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente eleito do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite desta terça-feira (14). Segundo ele, os brasileiros e as brasileiras merecem em 2022 eleições eficientes, seguras, transparentes e com respeito à soberania popular.

Após a eleição pelo Plenário do TSE, mediante voto secreto, Moraes pediu a palavra para agradecer a confiança que lhe foi confiada pelos votos dos colegas de bancada. Ele agradeceu especialmente ao ministro Edson Fachin, atual presidente da Corte, que “aplainou e pavimentou o melhor dos caminhos para o fortalecimento da Justiça Eleitoral e da democracia brasileira para as Eleições de 2022”.

Confira o vídeo do discurso do ministro Alexandre de Moraes.

Moraes destacou que a democracia existe para garantir a todas as brasileiras e a todos os brasileiros a possibilidade de, periodicamente, escolher os seus representantes e que, desde a promulgação da Constituição Federal de 1988, o Brasil vive o maior período de estabilidade democrática da história republicana do país.

Com cerca de 150 milhões de eleitores, o Brasil é uma das quatro maiores democracias do mundo, lembrou Alexandre de Moraes, e a única na qual o resultado das eleições é proclamado no mesmo dia da votação, “com absoluta clareza, transparência, segurança e absoluto respeito à soberania popular”.

“É exatamente isso que as brasileiras e os brasileiros merecem em 2022, da Justiça Eleitoral e de todos os poderes e instituições do país: eficiência, segurança, transparência e respeito à soberana vontade popular”, completou.

Segundo o presidente eleito da Corte Eleitoral, depois de anos de sofrimentos causados pela pandemia e pela crise econômica, as brasileiras e os brasileiros merecem esperança nas propostas e projetos dos candidatos, e não a proliferação de discursos de ódio e desinformação feita com o intuito de cooptá-los pelo medo.

“A Justiça Eleitoral não tolerará que milícias pessoais ou digitais desrespeitem a vontade soberana do povo e atentem contra a democracia no Brasil”, disse Moraes, ressaltando que a instituição sabe que pode contar com o apoio dos demais poderes e órgãos republicanos brasileiros que acreditam e defendem o fortalecimento da democracia. “Inclusive o Ministério Público Eleitoral, a Polícia Federal e as Forças Armadas, instituição séria, competente e parceira historicamente do Poder Judiciário no auxílio da realização e segurança das eleições nos mais longínquos rincões do Brasil”, afirmou.

Ao finalizar o discurso, Alexandre de Moraes ressaltou que o “momento é de união, esperança e fortalecimento da democracia, único regime onde todo poder emana do povo e em seu nome será exercido, por meio de eleições limpas, seguras e transparentes”.

Vice-presidente

Por sua vez, o ministro Ricardo Lewandowski, eleito vice-presidente do TSE, também agradeceu por sua eleição e disse que reafirma o juramento que já fez há alguns anos: de não apenas cumprir a lei e a Constituição, “mas de dar tudo de mim, juntamente com o presidente eleito, meu amigo e colega de longa data Alexandre de Moraes, e com os eminentes pares que integram este Tribunal, no sentido de termos eleições transparentes, seguras, e democráticas”, concluiu.

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.

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