Organizado pela Associação de Artes Plásticas, sete artistas pintaram e esculpiram a céu aberto, durante os festejos de São João, no largo da Estação Ferroviária.
No último domingo (24), integrantes da Associação de Artistas Plásticos de Caruaru – AAPC realizaram, no largo da Estação Ferroviária, o projeto Ateliê Cidade, que consiste em produzir obras de arte a céu aberto, a partir da inspiração local. A iniciativa faz parte da programação da Exposição Cores da Terra, que está sendo realizada no Galpão das Artes, durante o mês de junho.
De acordo com Humberto Botão, Diretor Artístico da AAPC e Coordenador da Exposição, “a iniciativa busca proporcionar aos observadores uma experiência mais próxima do fazer artístico. Ao mesmo tempo que visitavam a exposição e se deparavam com as obras de arte expostas, do lado de fora podiam acompanhar o processo de criação dos trabalhos”.
A intervenção contou com sete artistas plásticos, pintando e esculpindo em argila e madeira: Héctor Luiz, Hugo, Humberto Botão, Marcus Firmo, Michelle Giaretta e Shivo Araújo. Ao longo do ano, o projeto foi realizado em outros pontos da cidade, como na Rua da Má Fama, no Espaço de Convivência da Avenida Agamenon Magalhães e no Parque Severino Vasconcelos (Serra dos Cavalos).
Para Marcus Firmo, Vice-Presidente da AAPC, o Ateliê Cidade tem muita importância para as artes plásticas locais. “Esta experiência é mais um passo dado desde a criação da Associação, junto à melhor organização da exposição de artes plásticas, que já aconteceu em anos anteriores. Então, é mais um passo muito importante para o crescimento da atividade de artes plásticas aqui na cidade. Como artista, tenho um sentimento de realização. Pintar entre grandes artistas, em público, é uma coisa que complementa meu crescimento como artista plástico. Não tem como medir a experiência”, destaca Firmo.
Em tempo – Acessibilidade
As exposições do Galpão das Artes, Cores da Terra e J. Borges – 80 anos, contam com mecanismos de acessibilidade, como texto-descrição das obras e textos em braile. A iniciativa busca assegurar o direito da universalidade, considerando a pluralidade humana e suas especificidades. Cada uma das exposições conta com monitores capacitados para o acompanhamento deste público. “A arte é universal e direito de todos. Não poderíamos considerar o fazer artístico em sua plenitude, se não considerássemos o acesso a todas as pessoas. Garantir acessibilidade é obrigação, ainda mais quando se trata se recursos públicos”, destaca Humberto Botão, coordenador da exposição Cores da Terra.