O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de Pernambuco (GAECO/MPPE) prestou apoio à Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) na deflagração da operação A Última Fronteira, que desarticulou nesta terça-feira (16) uma organização criminosa com atuação na exploração ilegal de jogos de azar.
Dois promotores de Justiça e cinco servidores integrantes do Gaeco/MPPE e os agentes da PCPE cumpriram doze mandados de busca e apreensão em imóveis nos bairros do Pina, Boa Viagem, Várzea, Espinheiro, Boa Vista e Ibura, no Recife. Em todos eles, funcionavam diversas máquinas caça-níqueis. O material apreendido inclui HDs, celulares, pen drive, câmeras de monitoramento, R$ 3.952,00 em espécie, 135 placas-mãe e 47 monitores. Segundo a Polícia Civil, as máquinas apreendidas foram destruídas, de modo a reprimir a atuação do grupo criminoso.
“As investigações se iniciaram a partir de relatório técnico elaborado pelo Gaeco/MPPE, que foi remetido à Polícia Civil de Pernambuco. A partir dessa interação entre os órgãos de investigação temos resultados positivos”, destacou a promotora de Justiça Aline Florêncio, integrante do Gaeco.
Ainda segundo a promotora de Justiça, as casas de jogos de azar controladas pelo grupo apuraram cerca de R$ 2 milhões entre os meses de abril e agosto, período da investigação.
Também contribuíram com a operação o Instituto de Criminalística, o Corpo de Bombeiros e a Neoenergia Pernambuco.