Ontem (25), o Ministério da Saúde anunciou estratégias de reabastecimento de medicamentos de intubação para estados e municípios como forma de enfrentamento à Covid-19 por todo país.
Foram divulgadas iniciativas para equilibrar os estoques em que fazem parte a compra dos medicamentos, recebimento de doações da União Europeia, centralização dos estoques excedentes das principais indústrias nacionais, o esforço conjunto de diversos órgãos nacionais para aquisição do excedente de medicamentos produzidos em outros países, entre outras medidas.
De acordo com o secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Luiz Franco Duarte, essas medidas fazem parte um trabalho continuo em favor da vida da população brasileira durante o combate à Covid-19. “O Ministério da Saúde trabalha continuamente para dar qualidade na assistência à saúde para o cidadão. Nós temos feito todos os esforços possíveis para que não soframos impactos econômicos, sociais, e de saúde mental que podem advir de uma grande crise como essa que está sendo vivida”, destacou.
Além disso, também foi anunciada parceria com Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e indústrias sobre informações, harmonização, estoques e distribuição para que possam ser adotadas medidas estratégicas que evitem o desabastecimento de medicamentos contra a Covid-19.
Essa parceria está na forma de um edital para convocar empresas que possuem registro de medicamentos a fornecerem informações sobre a fabricação, importação e distribuição de anestésicos, sedativos, bloqueadores neuromusculares e agentes adjuvantes, entre outros medicamentos, empregados para a manutenção da vida de pacientes infectados pelo novo coronavírus, como explica a diretora substituta da Anvisa, Meiruze Sousa Freitas.
“Esse edital tem como público-alvo as empresas detentoras de registro. Tem validade por 60 dias, mas discute-se a prorrogação a partir das necessidades do próprio Ministério da Saúde ou da Anvisa, para tomadas de decisão. Nele constam informações relativas a estoques de medicamentos, venda e distribuição, cenário de risco e desabastecimento para que possa tomar atitude regulatória no sentido de minimizar os riscos ou impactos, além de informações gerais solicitadas pela Anvisa”, esclareceu a diretora da Anvisa.
Por fim, o Ministério da Saúde divulgou os números relativos à pandemia da Covid-19 no Brasil. O país registrou 116.580 mortes por causa do coronavírus, o que representa um aumento de 1.271 óbitos nas últimas 24h. Entre a quantidade de pessoas infectadas pela doença, o país chegou à marca de 3.669.995 casos.
O número de pacientes recuperados está em 2.848.395 e já representa 77% das pessoas que estiveram doentes. Permanecem em investigação, 2.868 casos suspeitos da Covid-19. Esses são dados baseados nas informações enviadas por estados e municípios.
Fonte: Brasil 61