Não dá para pensar em se alimentar bem só quando está de frente para o prato: para fazermos uma dieta equilibrada precisamos fazer uma boa compra. Além de contribuir para a saúde, alguns hábitos geram economia e melhoram a organização da dispensa.
Segundo a Dra. Patrícia Diz, o primeiro passo é preferir ingredientes naturais. “Os pratos ficam mais saudáveis com produtos frescos, por exemplo, os temperos dão mais sabor aos pratos e substituem os molhos prontos que são calóricos e cheios de sódio e conservantes. Escolher frutas e legumes da época também aumenta a qualidade das refeições e gera economia nas compras”, afirma a nutricionista.
Alguns hábitos estão relacionados a organização das compras e resistência à tentações. “Antes mesmo de sair de casa podemos tomar algumas precauções, como fazer uma lista para não esquecer nenhum ingrediente e diminuir a duração da ida ao supermercado. Fazer uma boa refeição antes de sair de casa e não passar pelo corredor de doces e salgadinhos também são bons métodos de evitar o desejo por alimentos mais calóricos e menos nutritivos. Se você mora com pessoas que fazem questão dessas guloseimas, prefira comprar em porções pequenas”, aconselha Dra. Patrícia.
Também é importante ficar atento à integridade e às informações presentes nas embalagens. “Além da validade e dos ingredientes que é o que vemos com mais frequência, a embalagem contém várias informações relevantes como o teor calórico, o valor nutricional que nos ajuda a entender sobre a qualidade daquele alimento e itens que podem gerar reações em alérgicos e intolerantes. A integridade também precisa ser avaliada: caixas amassadas, latas estufadas ou vidros trincados deterioram os alimentos e acarretam perda de sabor e qualidade”, ressalta a especialista.
A participação do profissional de nutrição no supermercado garante a supervisão dos métodos de controle de qualidade e a higienização dos ambientes, equipamentos e utensílios. Além desse trabalho, Dra. Patrícia considera que os nutricionistas podem desenvolver um outro papel neste estabelecimento. “Deveríamos estar presentes na linha de frente das lojas, um especialista poderia ajudar os clientes a localizar os produtos saudáveis, identificar informações nos rótulos e separar os produtos que podem ser consumidos por crianças, diabéticos ou hipertensos”, encerra Dra. Patrícia.