Quando Raquel Lyra venceu as eleições, há dois anos, só tinha um caminho: trabalhar etrabalhar. Pernambuco estava em condições sofríveis, sem infraestrutura, sem orçamento e sem confiança. Em um cenário desfavorável, a governadora iniciou uma administração com osdesafios de melhorar as condições de vida e restabelecer a autoestima dos pernambucanos.
Hoje, o cenário é diferente.
Em lugar de terceirizar responsabilidades e resmungar nos corredores do palácio, Raquel Lyra dispensou o birô e empreendeu no governo um ritmo de trabalho incomparável. De início, a capacidade de investimento, com muito suor, foi restabelecida. Elaracionalizou gastos, otimizou a arrecadação, fezincontáveis viagens a Brasília, tomou empréstimos, possibilitando ao Estado restabelecer a capacidade de investir em todos os setores da diversificada cadeia econômica.
Viaturas e equipamentos de segurança novos para a polícia, frota de ônibus para a educação, investimento em cultura, construção-reforma-ampliação de hospitais, creches, escolas públicas,incentivo ao empreendedorismo, e estradas, muitas estradas. Já são mais de mil quilômetros inaugurados, e R$ 5bi anunciados semana passada, já em execução em muitos municípios. A mudança animou investidores e, hoje, Pernambuco já é um dos principais destinos de recursos da indústria da construção civil, da indústria de alimentos, automobilística e turismo.
E a política?!
Com entusiasmo e disposição ímpares, o mesmo ritmo da administração se reproduz na vontade política. Sem titubear, Raquel Lyra construiu alianças e candidaturas em todos os municípios. Acomeçar por Caruaru, em que o aliado, prefeito Rodrigo Pinheiro, venceu de forma exponencial um conjunto de forças no primeiro turno, a presença da governadora se deu de maneira intensa em praticamente todas as regiões do Estado.
O resultado, combinando-se a guinada na gestão com a energia para buscar o voto, não poderia ser outro: o PSDB, partido da governadora, terminou o 2º turno destas eleições como aquele que mais ocupa prefeituras em Pernambuco, deixando o lugar de coadjuvante que detinha em matéria municipal e ocupando o de líder. Diante disso, não há como se negar – Olinda e Paulista deram o recado no 2º turno! -, 2024 é a virada de chave.
Para Raquel Lyra, o futuro começa de hoje!