O impacto positivo do acompanhamento pediátrico no desenvolvimento infantil

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Dr. Clóvis Francisco Constantino, toda criança e adolescente precisa ter o seu pediatra. As consultas de puericultura, que são a base da pediatria e focadas na promoção da saúde e no desenvolvimento adequado das crianças, são fundamentais. Esse acompanhamento médico realizado por pediatras visa proteger o paciente de problemas que possam afetar seu crescimento físico e mental. As visitas ao consultório pediátrico são essenciais para garantir o pleno crescimento e o desenvolvimento saudável, prevenindo doenças e diagnosticando precocemente possíveis problemas de saúde

A pediatra credenciada ao cartão São Gabriel, Valéria Dias, explica por que é tão importante que o especialista acompanhe a saúde mental, além da parte física e emocional das crianças desde cedo. “O acompanhamento do pediatra desde o início da vida é crucial, pois o especialista oferece escuta, apoio e tratamento profissional adequados aos pequenos, prevenindo consequências graves, incentivando a autonomia, a prevenção de doenças e a inclusão social”, ressalta.

O pediatra é o profissional capacitado para acompanhar todas as fases do desenvolvimento infantil, desde o nascimento até a adolescência. As consultas regulares permitem a identificação precoce de doenças, o monitoramento do crescimento e desenvolvimento físico e cognitivo, além de oferecer orientação aos pais sobre questões de alimentação, vacinação e cuidados gerais.

Além disso, a presença constante do pediatra na vida da criança cria um ambiente de confiança, onde os pequenos pacientes se sentem seguros para expressar suas necessidades e desconfortos, e os pais podem tirar dúvidas e receber o suporte necessário para tomar decisões orientadas sobre a saúde de seus filhos.

A profissional ainda destaca os principais marcos de desenvolvimento que o pediatra monitora, durante as consultas nos primeiros anos de vida. “2-4 meses: controlar a cabeça e o pescoço. 4-6 meses: rolar. 6-8 meses: sentar. 7-10 meses: engatinhar (embora muitas crianças possam pular este marco). 9-12 meses: ficar em pé. 12-15 meses: andar. 18-24 meses: comer com colher, nomear objetos e falar frases com até três palavras”, finaliza.

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.