Por Paulo Exel
A inovação está pautando todos os setores da economia. Desde empresas pequenas, até as mais tradicionais estão lutando para tornarem-se inovadoras, afinal esse parece ser o único jeito de sobreviver e prosperar no mercado. Uma vez que a inovação se faz diariamente em todos os níveis hierárquicos só existe uma forma de torná-la real, ela precisa ser implementada por meio das pessoas. Por isso, é fundamental que as empresas e, principalmente, áreas de gestão de pessoas, estejam de olho nas transformações tecnológicas e digitais que estamos vivenciando.
A cultura de inovação não é algo que se conquista do dia para a noite, ela precisa ser semeada e cultivada entre as pessoas. Cabe a liderança incentivar que esse mindset – modelo mental – permeie a instituição, além de dar flexibilidade e proporcionar um ambiente seguro para que novas ideias, processos, mudanças sejam sugeridas e acolhidas. Para que isso funcione junto com a estratégia é preciso haver colaboração e escuta ativa. Afinal, somente quando estamos abertos a escutar e compreender damos espaço para que novas manifestações surjam.
A área de recursos humanos tem papel fundamental na hora de fomentar essa cultura. Cabe a esses profissionais não só promover um benchmarking sobre as melhores práticas de inovação, como também engajar e manter os colaboradores motivados. No entanto, é importante destacar que assim como qualquerodo processo de mudança, a implementação dessa nova cultura também oferece resistência, executar novas práticas de inovação não dependem exclusivamente de uma boa estratégia se as equipes não estiverem dispostas a passar pelas fases de mudança e pelas curvas de aprendizagem, que são inerentes a esse processo.
Existem algumas metodologias que são usadas como ferramentas para fomentar uma cultura. O Design Thinking, e algumas metodologias ágeis como Scrum, Ágile, etc, estão entre os mais utilizados tanto por empresas que são inovadores em seu DNA quanto por companhias tradicionais e que estão se adaptando as novas demandas do mercado. Mas uma coisa é certa, independente da ferramenta, a cultura de inovação depende de capacitação contínua da força de trabalho e um processo de recrutamento eficiente.
Pensando sobre essa demanda, quando falamos de recrutamento, encontrar profissionais com habilidades de inovação, significa recrutar aqueles que são mais adeptos e abertos às mudanças. A resiliência e capacidade de adaptação nunca foi um skill tão desejado! As mudanças mais demandadas para o futuro, de acordo com o Fórum Mundial, são: pensamento crítico, criatividade, inteligência emocional e flexibilidade cognitiva. Nesse sentido, os headhunters e os processos seletivos, precisam não só procurar as melhores habilidades técnicas e comportamentais como também observar quem são os candidatos com maior disponibilidade para adaptações e mudanças constantes.
Com tanta complexidade, consultorias de recrutamento especialistas são grandes parceiras na hora de encontrar os profissionais certos para cada posição. Isso porque elas trabalham em conjunto com a área requisitante e com o RH, para definir o plano estratégico e tático de cada vaga, o que aumenta exponencialmente o sucesso de cada contratação. Outro papel importante preenchido pelos especialistas do setor é o networking e o relacionamento contínuo com o mercado. Sem isso, encontrar, atrair e reter talentos nessa área torna essa tarefa ainda mais desafiadora.
Louis Pasteur, cientista francês do século IX, disse que a “mudança favorece a mente preparada”, em se tratando de inovação o profissional mais preparado é aquele que não tem medo de arriscar e que está disposto a mudar e recriar sua realidade quanta vezes forem necessárias. Que não tenhamos medo de nos reinventar!
Paulo Exel é diretor de operação da Yoctoo, formado em Administração de Empresas, possui MBA executivo em Gestão de Negócios e tem certificação em coaching. Exel tem mais de 10 anos de experiência no recrutamento especializado nas áreas de Tecnologia, Digital e Vendas.