A deputada estadual Laura Gomes, líder da bancada do PSB na Assembleia Legislativa, fez um pronunciamento ontem, 16, na tribuna enaltecendo a vitória nacional do PSB e, mais especificamente em Pernambuco, com a reeleição de Paulo Câmara e a eleição de João Campos, filho de Eduardo, que permanece vivo em Pernambuco na figura do seu herdeiro político. “Registramos a força renovada do partido socialista, hoje entre os principais da centro-esquerda brasileira, com uma bancada de 34 deputados federais que é maior que PSDB e DEM, e na esquerda só é menor do que o Partido dos Trabalhadores. Nas votações expressivas de Gleide Ângelo, com seus 412 mil votos, e João Campos, com 460 mil votos, o povo pernambucano disse um sonoro SIM à nossa história, à nossa atuação e às bandeiras da igualdade e da democracia que defendemos com seriedade e muito trabalho”, destacou Laura Gomes.
Além de Paulo Câmara, o PSB elegeu os governadores da Paraíba e do Espírito Santo. E está na disputa do segundo turno para os governos de São Paulo, Distrito Federal, Sergipe e Amapá. “Nosso partido soube se conduzir ao expulsar 11 deputados federais alinhados com a direita. Esse agrupamento era um ponto fora da curva nas decisões internas e contrariava as posições históricas do socialismo democrático. Eles queriam, inclusive, apoiar esse que é o pior presidente da história do Brasil, Michel Temer. A decisão de afastá-los foi vista como um perigo, mas se revelou um momento de sabedoria política e fez bem ao partido, que se viu num reencontro com sua trajetória de seriedade e busca de uma vida melhor para o povo brasileiro”, afirmou a deputada.
Laura Gomes reforçou, para este segundo turno, a aliança com o PT em defesa da candidatura de Fernando Haddad, por acreditar que se trata da melhor opção para um Brasil que respeite a dignidade do seu povo, honre a soberania do País e busque enfrentar o problema da distribuição de renda com o olhar para os mais carentes, para os que mais precisam da ação do Estado. “Seja qual for o resultados das eleições para a Presidência e para os Governos Estaduais nossa posição será a mesma. Só apoiaremos o que for do interesse da população, só aceitaremos o melhor para todos, e exigiremos respeito à dignidade de todos e de todas. Não calaremos diante da injustiça, nem da violência. Reagiremos sempre que os direitos dos trabalhadores e da população estiverem ameaçados. E toda vez que quiserem vender o Brasil a preço de banana, passando a conta para o povo pagar”.