O presidente da Câmara de \vereadores de Caruaru, Leonardo Chaves (PSD), acabou de confirmar o afastamento dos vereadores Neto (PMN), Val de Cachoeira Seca (DEM), Evandro Silva (PMDB), Pastor Jadiel (Pros) e Val das Rendeiras (Pros), por conta de decisão judicial, devido a Operação Ponto Final 2.
De acordo com o processo, os edis são acusados de corrupção passiva e ativa, na tentativa de criar a CPI da CGU (Controladoria Geral da União). A decisão de afastamento é do juiz Pierre Souto Maior, mas os edis conseguiriam liminar e estavam atuando no legislativo municipal. Há cerca de três semanas, o pleno do TJ julgou o mérito da liminar e determinou o afastamento imediato deles da função.
Na época, o delegado regional, Eric Lessa, acusou Val de Cachoeira Seca, Evandro e Neto, de terem pago propina para Val das Rendeiras e o Pastor Jadiel, para que eles votassem a favor da criação da CPI. Os dois eram da base do Governo e o votos deles seria fundamental para criar a CPI. Os vereadores negaram as acusações e defendem-se na Justiça, que acatou as acusações da Polícia Civil.
Segundo o procurador da Câmara, José Américo Monteiro, a demora no cumprimento da decisão foi devido à chegada das informações complementares no Departamento Jurídico. A decisão com mais de uma dezena de páginas havia chegado incompleta à Casa Jornalista José Carlos Florêncio e por isso ainda não havia sido cumprida. O afastamento se deu na manhã desta quinta quando foram enviados ofícios aos edis.
Por enquanto os suplentes não tomarão posse.
Segundo Chaves, aas despesas estão no limite e nos próximos sete dias ele terá uma posição mais clara em relação as finanças. Além de passar por reforma, a Câmara continuará pagando o salário dos vereadores afastados e não demitirá seus assessores.