Corpo de João Paulo será sepultado nesta quarta-feira (16)

O corpo de João Paulo, marido da prefeita de Primavera, Dayse Juliana (PSB), vítima de um acidente de moto, em Paulo Afonso (BA), neste domingo (13), estava sendo velado no Clube Municipal de Primavera, onde sua esposa é a prefeita do município.

O enterro estava marcado para esta terça-feira (15), mas foi adiado para hoje, quarta-feira (16), devido à espera pela chegada de parentes que estavam fora do país.  O sepultamento deve ocorrer às 10h, no Cemitério Dom Bosco, onde o copro esta sendo velado.

O casal sofreu um acidente  de moto no último domingo (13), quando retornava a Pernambuco depois de cumprir agenda em Brasília. A prefeita ficou gravemente ferida, foi submetida a uma intervenção cirúrgica em Paulo Afonso e passa bem.

Cartilha alerta consumidores para promoções no Black Friday

Movimento no comércio na semana do Black Friday em Pinheiros.

Agentes da Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado do Rio de Janeiro (Procon-RJ) vão monitorar os preços dos produtos mais procurados pelos consumidores para comparar com os valores praticados no dia da promoção Black Friday, que ocorre na última sexta-feira deste mês (29).

Para que os consumidores possam aproveitar a ocasião, o Procon-RJ preparou cartilha na qual são divulgadas orientações úteis para compras em lojas físicas e online. Os fornecedores, por sua vez, são alertados para que não descumpram o Código de Defesa do Consumidor na hora de fazer suas ofertas.

Uma sugestão do Procon é que o consumidor saiba exatamente o que quer comprar e faça pesquisa de mercado sobre o valor médio do produto fora da época da promoção, já que o objetivo é conseguir adquiri-lo com desconto real. Na hora da compra, deve ser dada atenção ao custo do frete.

Para o fornecedor, o conselho é deixar sempre as informações claras e precisas, para que o consumidor não tenha dúvidas quanto às informações básicas sobre preço, itens que compõem o produto, condições de troca, prazo de entrega, garantia contratual, entre outros dados essenciais.

Economia

O presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho, destacou que a Black Friday é data muito importante para a economia. Trata-se, segundo afirmou, de evento especial em que as empresas podem atingir grande número de vendas e renovar os estoques, enquanto os consumidores, por outro lado, podem adquirir produtos desejados ou contratar serviço com descontos especiais. “Por isso, o evento precisa manter a credibilidade”, disse.

Com esse objetivo, advertiu que a publicidade deve obedecer o Código de Defesa do Consumidor, apresentando informações claras e que não induzam o comprador a erro. A cartilha de orientação criada pelo Procon vai contribuir com fornecedores e consumidores, afirmou o presidente. A autarquia faz o monitoramento dos preços dos principais produtos vendidos na data, “para garantir o sucesso do evento e contribuir para a economia do estado”, acrescentou Coelho.

Cartilha

A cartilha destaca que as grandes estrelas da Black Friday são os preços baixos. Mas nem sempre os consumidores estão atentos a isso. Um alerta é que os preços devem ficar visíveis e afixados no produto, sem que haja necessidade de chamar um vendedor para informá-lo. Da mesma forma, o custo total a ser pago com financiamento deve estar exposto de forma clara, com a quantidade e o valor das prestações, além dos juros praticados. As informações referentes a preço do produto e características valem também para a modalidade de código de barras.

Configuram infrações ao direito básico do consumidor, também aplicáveis ao comércio eletrônico, utilizar letras em tamanho ou cor que dificultem a percepção da informação; usar caracteres apagados, borrados ou rasurados; utilizar código que deixe o consumidor em dúvida na hora da consulta; expor informações em ângulos que dificultem a percepção.

Em relação à garantia, o Procon-RJ esclarece que há três tipos. A garantia legal é estabelecida pelo Código de Defesa do Consumidor, independe de previsão em contrato e dá 30 dias para reclamações de produtos e serviços não duráveis, como alimentos, por exemplo, e de 90 dias para bens duráveis, como televisor ou máquina de lavar. A garantia contratual complementa a legal, é oferecida pelo fornecedor, de livre e espontânea vontade, e deve ser sempre por escrito. Se o fornecedor oferecer, por exemplo, garantia contratual de nove meses, o consumidor terá três meses de garantia legal mais os nove meses de contratual, totalizando um ano. O terceiro tipo é a garantia estendida que, na verdade, funciona como uma apólice de seguro. Em geral, ela é contratada à parte e oferecida por outra empresa sem relação com o fabricante.

O Procon-RJ alertou que muitas lojas podem embutir o valor da garantia nos produtos. Caso algum fornecedor realize essa prática, o consumidor deve denunciá-lo à autarquia.

No caso de peças de mostruário vendidas por um preço abaixo do praticado normalmente, as lojas devem informar claramente o motivo da redução na nota de compra.

A partir da reclamação do consumidor, o fornecedor tem 30 dias para resolver o problema. Ao fim desse prazo, ele pode exigir a troca por produto da mesma espécie, em perfeita condição de uso; a restituição imediata da quantia paga; ou o abatimento proporcional do preço.

Em relação à entrega de mercadorias, a loja é obrigada a informar a previsão de cumprimento do contrato. Quando ela descumpre o prazo que ela mesma determinou, os consumidores devem acionar a empresa por meio do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).

Segurança

Quanto às compras pela internet, a recomendação do Procon-RJ é que os consumidores verifiquem a segurança do site, conferindo se o endereço usa o protocolo https e se é exibido um ícone no formato de um cadeado fechado. Clicando em cima da fechadura, deve aparecer o certificado de garantia do site. É importante pesquisar na internet relatos de outros consumidores sobre a empresa e guardar todos os e-mails de confirmação do pedido, pagamento e qualquer outra comunicação recebida da loja.

Caso o consumidor utilize o cartão de crédito para fazer o pagamento da compra, deve optar pelo cartão virtual temporário, que vale para apenas para uma compra única pela internet.

Outras dicas como essas podem ser encontradas na cartilha Black Friday Legal.

Expectativas

A Associação Brasileira do Comércio Eletrônico estima que a Black Friday movimentará este ano em torno de R$ 6,05 bilhões no comércio online nacional, com um total de 8,3 milhões de pedidos. Os artigos que lideram a preferência dos consumidores são eletrônicos, telefonia, produtos de informática, eletrodomésticos, eletroportáteis, moda, beleza e saúde.

Copa além do Brasil: sete jogos para ficar de olho na fase de grupos

torcedor brasil, óculos

Para o torcedor brasileiro, os três jogos da seleção canarinho, é claro, são as principais atrações da primeira fase da Copa do Mundo. Em meio às 48 partidas da etapa de grupos do Mundial do Catar, porém, outros encontros também merecem destaque, seja pelos personagens envolvidos ou pela rivalidade dentro e fora de campo. A Agência Brasil listou sete duelos que merecem uma atenção especial.Catar x Equador

20/11 – 13h (de Brasília)

Grupo A – 1ª rodada

A partida no novíssimo Estádio Al Bayt pode não reunir duas das seleções das mais populares do planeta, mas será marcante, por abrir o 22º Mundial da história. A princípio, o duelo inaugural seria entre Holanda e Senegal, demais integrantes do Grupo A. Em agosto, porém, o Conselho da Federação Internacional de Futebol (Fifa) decidiu manter a tradição, iniciada em 1950, de começar a competição com o atual campeão ou com o dono da casa em campo.

Os países anfitriões abriram a Copa do Mundo nove vezes (1950, entre 1958 e 1970 e desde 2006) e nunca saíram do gramado derrotados, com seis vitórias e três empates. Estreante, o Catar terá a missão de manter a escrita. Para quebrar o tabu, o Equador terá de repetir o que fez em 2006, única das três participações em Mundiais em que os sul-americanos iniciaram a campanha com vitória, quando bateram a Polônia por 2 a 0.

Tradicionalmente, jogos de abertura não reservam muitos gols. A média é pouco superior a dois por partida (2,16). Desde 2006, quando os donos da casa voltaram a estar nos duelos, porém, a história tem sido diferente, com média superior a quatro bolas na rede (4,25).

Argentina x Arábia Saudita

22/11 – 7h (de Brasília)

Grupo C – 1ª rodada

O Estádio Lusail será palco do primeiro ato da “última dança” de Lionel Messi em uma Copa do Mundo. O duelo contra a Arábia Saudita marca a estreia do craque argentino de 35 anos no Mundial do Catar. Ao entrar em campo, o atacante se tornará o jogador do país com mais Mundiais no currículo (cinco), superando o ex-volante Javier Mascherano e o ídolo Diego Armando Maradona, com quem está empatado, todos com quatro participações.

A Copa em solo catari será a última de Messi, segundo o próprio. Se participar, ao menos, dos três jogos da primeira fase, o craque se isolará como atleta argentino com mais jogos em Mundiais. Desde a estreia, na goleada por 6 a 0 sobre Sérvia e Montenegro, na edição da Alemanha, em 2006, ele esteve em campo 18 vezes. O líder da estatística é Maradona, com 20 atuações.

E uma boa notícia para os fãs do atacante: o adversário de estreia na última Copa não costuma oferecer muita resistência na primeira rodada. Os sauditas nunca largaram com vitória em Mundiais. Em cinco participações, foram quatro derrotas e um empate. Entre os tropeços, duas goleadas: 8 a 0 para a Alemanha, em 2002, e 5 a 0 para a Rússia, há quatro anos.

França x Austrália

22/11 – 16h (de Brasília)

Grupo D – 1ª rodada

Na Copa da Rússia, a França iniciou a jornada que culminou no bicampeonato mundial contra a Austrália. Quatro anos depois, a caminhada em busca do tri começará diante do mesmo adversário, no Estádio Al Janoub. Presentes na vitória por 2 a 1 sobre os australianos em 2018, nomes como goleiro Hugo Lloris e os atacantes Kylian Mbappé e Antoine Griezmann estarão novamente à disposição do técnico Didier Deschamps.

Historicamente, as seleções campeões mundiais costumam se dar bem ao estrearem na Copa seguinte à conquista. Em 19 ocasiões, o então detentor do título venceu nove vezes. A maré, porém, tem mudado. No século XXI, isso ocorreu somente em 2006, quando o Brasil superou a Croácia por 1 a 0. Em 2002, a própria França largou com derrota para Senegal, por 1 a 0. Em 2010, a Itália empatou por 1 a 1 com o Paraguai. Em 2014, a Espanha foi atropelada pela Holanda: 5 a 1. Por fim, em 2018, a Alemanha perdeu do México por 1 a 0.

Portugal x Gana

24/11 – 13h (de Brasília)

Grupo H – 1ª rodada

Pela quinta vez presente em uma Copa do Mundo, Cristiano Ronaldo busca se tornar o primeiro jogador a balançar as redes em cinco edições seguidas, superando ninguém menos que Pelé. O atacante português de 37 anos inicia a perseguição ao feito no Estádio 974, diante de Gana, naquele que pode ser o último Mundial da carreira. Pode, porque ele próprio, ao menos, afirma que estaria apto a competir em 2026, aos 41 anos.

Nas três primeiras Copas que disputou, Ronaldo passou em branco na primeira rodada. Na última, porém, o astro brilhou, ao balançar as redes três vezes no empate por 3 a 3 com a Espanha. Adversária da estreia em solo catari, Gana foi uma das vítimas do camisa 7 em 2014, na vitória portuguesa por 2 a 1 pela fase de grupos do Mundial do Brasil. Com sete gols, ele está a dois de igualar Eusébio, como atleta que mais marcou por Portugal na história do torneio.

Espanha x Alemanha

27/11 – 16h (de Brasília)

Grupo E – 2ª rodada

Com exceção dos jogos envolvendo o Brasil (que, sozinho, traz consigo cinco títulos mundiais), nenhuma outra partida da primeira fase terá tantas Copas em campo quanto Espanha e Alemanha. São cinco, sendo uma dos espanhóis (2010) e quatro dos alemães (1954, 1974, 1990 e 2014). O duelo no Estádio Al Bayt opõe, também, as seleções com mais títulos europeus: três de cada lado.

Não é a primeira vez que os rivais do Velho Continente se enfrentarão em uma Copa do Mundo. Em 1966, na Inglaterra, as equipes duelaram pela fase de grupos, com vitória alemã (à época, Alemanha Ocidental) por 2 a 1. O placar se repetiu em 1982, pela segunda fase, mesmo com o torneio em solo espanhol. Outro encontro se deu pela segunda rodada da edição de 1994, nos Estados Unidos, desta vez com empate por 1 a 1. O embate mais recente em um Mundial foi na semifinal de 2010, na África do Sul, com triunfo da Espanha por 1 a 0.

O histórico de confrontos é equilibrado, com leve vantagem espanhola: são nove vitórias, contra oito dos alemães e oito empates. O último jogo, em 2020, não traz boas recordações aos germânicos, que sofreram uma goleada por 6 a 0, fora de casa, pela Liga das Nações.

Irã x Estados Unidos

29/11 – 16h (de Brasília)

Grupo B – 3ª rodada

O contexto geopolítico explica o porquê de este ser um dos jogos mais relevantes da primeira fase. Os países vivem sob tensão há mais de 40 anos, desde a Revolução Islâmica, com o rompimento das relações diplomáticas e os Estados Unidos apoiando o Iraque na guerra contra o Irã. Em 2015, foi firmado um acordo com potências mundiais por meio do qual, para se livrarem das sanções econômicas, os iranianos se comprometeram a interromper seu programa nuclear. As sanções foram reestabelecidas pelos estadunidenses na gestão do ex-presidente Donald Trump, em 2018. Um novo acordo é buscado desde então.

Foi em meio a outro momento tenso entre as nações que asiáticos e norte-americanos estiveram frente a frente em uma Copa do Mundo. Em 1998, Irã e EUA jogaram pela segunda rodada do Mundial da França, em Lyon. Com gols de Hamid Estili e Mehdi Mahdavikia, os iranianos venceram por 2 a 1 (Brian McBride descontou). O temor de um jogo violento foi desfeito pelos próprios jogadores, que se abraçaram e tiraram foto reunidos. Além disso, os atletas do Oriente Médio distribuíram buquês de flores aos adversários.

Em 2022, para além do caráter geopolítico, há a possibilidade de o jogo no Estádio Al Thumama ser um confronto direto por vaga nas oitavas de final, por acontecer na última rodada da primeira fase. Quando questionados, os técnicos Gregg Berhalter (dos EUA) e Dragan Skocic (do Irã) deixam o extracampo de lado e focam o futebol.

Sérvia x Suíça

02/12 – 16h (de Brasília)

Grupo G – 3ª rodada

Rivais do Brasil na primeira fase, Sérvia e Suíça podem decidir, entre si, um dos classificados da chave às oitavas de final. O embate entre eles, porém, é outro marcado pela geopolítica. Não exatamente entre os países, mas envolvendo jogadores e o confronto de quatro anos atrás, pelo Mundial da Rússia, quando ambas as seleções também figuraram no grupo brasileiro.

Em 2018, o atacante Xherdan Shaqiri e o volante Granit Xhaka fizeram os gols da vitória da Suíça por 2 a 1, de virada. Nas celebrações, ambos cruzaram os punhos e entrelaçaram os polegares, simbolizando uma águia. Trata-se do símbolo da Albânia, país cujo grupo étnico é maioria no Kosovo, nação que declarou independência unilateral da Sérvia em 2008. Shaqiri nasceu em território kosovar e tem pais albaneses. Xhaka é suíço de família kosovar-albanesa, que fugiu da região em meio à guerra da antiga Iugoslávia. As comemorações revoltaram os sérvios, que alegaram provocação.

Antes das manifestações, os atletas já vinham sendo vaiados pela torcida adversária (Shaqiri, que utiliza a bandeira kosovar em uma das chuteiras, principalmente). Outros jogadores suíços com origem ou descendência de países vinculados à Iugoslávia também foram alvo das vais, como o meia Valon Behrami (outro nascido no Kosovo), já aposentado da seleção.

As celebrações repercutiram mais do que o próprio resultado e renderam multas financeiras aos jogadores, aplicadas pela Fifa por desrespeito ao artigo 57 do Código Disciplinar da entidade, que versa sobre “comportamento contrário aos princípios do fair play em comemorações de gols”. No Catar, Xhaka e Shaqiri devem estar, novamente, frente a frente com os sérvios, no duelo marcado para o Estádio 974.

Eleitores podem acessar resultados da eleição de forma detalhada na internet

Estatística - 01.07.2021

Há mais de 34 anos, as cidadãs e os cidadãos brasileiros quando vão votar têm a liberdade para escolher de maneira democrática os seus candidatos. Essas eleitoras e eleitores também contam, de forma transparente, com as facilidades proporcionadas por ferramentas da Justiça Eleitoral, podendo ter acesso aos resultados das eleições e, inclusive, consultar o número de votos por seção eleitoral. Mas você sabe como fazer isso?

Como checar votos

É possível fazer a checagem detalhada da votação por seção eleitoral a partir dos números disponíveis no Portal de Dados Abertos (PDA). As informações podem ser obtidas acessando dados específicos da disputa pelo cargo requerido para a pesquisa. Geralmente, as informações disponíveis no PDA são arquivos com um grande número de linhas, sendo necessárias ferramentas como o Excel ou outros softwares adequados, que a própria página do PDA sugere.

Outras opções

Por meio do sistema Resultados, ao consultar os dados da urna, é possível verificar quantos foram os votos em cada seção eleitoral, por meio das informações do Registro Digital de Voto (RDV). Ao filtrar pela seção escolhida, a eleitora ou o eleitor pode visualizar de forma on-line quantos votos foram registrados naquele local e quem foram os candidatos votados.

Para ter mais informações na palma da mão, o usuário também pode ter baixar os aplicativos Resultados e Boletim na Mão, disponíveis na App Store e Google Play.

Além disso, é possível acessar informações sobre o resultado final das Eleições 2022, entre outros dados, no sistema de estatísticas eleitorais.

Fato ou Boato?

Recentemente, foram publicadas em redes sociais postagens de pessoas que alegavam ter havido fraude na contabilização dos votos, porque determinadas seções eleitorais teriam registrado apenas votos para um único candidato. A página Fato ou Boato, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já desmistificou o tema.

Segundo o esclarecimento, a votação em um único candidato foi observada no primeiro turno das Eleições 2022 em 14 estados brasileiros, incluindo comunidades indígenas. É comum nesse tipo de localidade, bem como em áreas quilombolas, que haja convergência nos votos.

Para onde vão as urnas eletrônicas após as eleições?

Especialistas do CTI visitam depósito de urnas no TRE do Pará 15.07.2022

Após a realização da grande festa da democracia, que demonstra a vontade da população depositada nas urnas eletrônicas, esses equipamentos retornam para os depósitos, onde são guardados com segurança e manutenção periódica para serem utilizados no próximo pleito. Além de garantir o sigilo do voto, outro ponto positivo dessas máquinas é que são sustentáveis, já que quase 100% de sua composição pode ser reciclada ou reaproveitada. Transcorrida a vida útil, que é de cerca de 10 anos e seis eleições, o descarte é feito de forma ecologicamente correta, refletindo a preocupação da Justiça Eleitoral com a preservação do meio ambiente.

A manutenção e o armazenamento da maioria das urnas são de responsabilidade dos Tribunais Regionais Eleitorais dos 26 estados e do Distrito Federal. O coordenador de Tecnologia Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rafael Azevedo, destaca que todas os equipamentos pelo país ficam guardados em mais de 1,1 mil locais de armazenamento.

“Algumas unidades da Federação escolhem um local centralizado, isto é, um único depósito. Outras, por sua vez, trabalham com o que chamamos de polos, que são depósitos distribuídos por estado. Há ainda os lugares que denominamos descentralizados, onde as urnas são armazenadas nos próprios cartórios eleitorais”, explica.

Reserva técnica no TSE

No edifício-sede do TSE, em Brasília, cerca de 15 mil urnas ficam guardadas em um galpão. O local possui 2.580 metros quadrados, pé direito alto (com mais de cinco metros) e estantes empilhadeiras para guardar os equipamentos de forma organizada. A entrada foi projetada para receber carretas, a fim de facilitar o transporte dos aparelhos.

O espaço também é ventilado para a renovação do ar para os depósitos. Esse mecanismo ajuda a preservar os componentes eletrônicos das urnas. A área tem potencial para duplicar – e até mesmo triplicar – a capacidade de armazenamento. A entrada no ambiente é controlada e só entra quem tem autorização.

No depósito do Tribunal, fica ainda guardada a chamada reserva técnica, ou seja, urnas que podem ser usadas para substituir outras em casos especiais, como sinistros em locais de armazenamento e outros imprevistos nos TREs.

Manutenção

A exercitação dos componentes eletrônicos da urna eletrônica é feita por meio do Sistema de Teste Exaustivo (STE), desenvolvido pelo TSE. A partir da indicação de mau funcionamento de algum componente, pode ser aberto chamado de manutenção para conserto ou substituição do item. Além disso, a cada quatro meses, as baterias são carregadas para garantir o máximo tempo de vida útil.

É importante destacar a cadeia de segurança da urna eletrônica. A empresa que estiver realizando a manutenção dos equipamentos é incapaz de instalar softwares desconhecidos, assim como na fabricação. A cadeia de segurança em hardware é a garantia de que apenas sistemas assinados digitalmente pelo TSE são executados nos aparelhos. Todo esse rigor é para garantir o voto e a segurança do processo eleitoral.

Desmonte, descaracterização e reciclagem

Para descartar as urnas eletrônicas de forma ecologicamente correta, de acordo com a legislação ambiental, o TSE realiza uma licitação para contratar a empresa que ficará com esse encargo. A vencedora do certame assume o compromisso de seguir um rigoroso protocolo de segurança. Ao fim do processo, deverá apresentar um relatório final ao TSE. A substituição desses equipamentos tão importantes para o país revela o processo de modernização das eleições e segue as diretrizes da Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei nº 14.133/2021).

Em setembro de 2021, o TSE finalizou o leilão para descartar 83 mil urnas, que foram usadas de 2006 e 2008. De 2009 até 2018, por meio dos leilões, o Tribunal conseguiu fazer o descarte de mais de 6.123 toneladas de equipamentos, arrecadando em torno de R$ 2 milhões, que foram devolvidos ao orçamento público.

Todo o processo de descarte é auditado no local por servidores do TSE, desde o recebimento dos materiais, com a verificação dos lacres colocados pelos TREs, até a descaracterização e o atendimento de outras exigências pela empresa vencedora da licitação.

As urnas eletrônicas são recolhidas, desmontadas e têm os materiais descaracterizados, ou seja, moídos ou quebrados em pequenas partes. Os suprimentos são separados por tipo: metal, plástico, placas leves (com mais probabilidade de ter metais nobres), placas pesadas (com menor valor de mercado), borracha e outros. Quase todo o equipamento é reciclado. Algumas empresas contratam cooperativas de reciclagem que geram diversos produtos.

Por questões ambientais e em prol da segurança do processo eleitoral, a empresa ganhadora da licitação deve comprovar que tais materiais foram efetivamente usados para reciclagem. Por exemplo, no caso do descarte das urnas do primeiro modelo fabricado para a Justiça Eleitoral, datadas do ano de 1996, a vencedora da licitação destinou os cabos para a produção de correias de sandálias e as espumas das caixas das urnas para a confecção de pufes. As baterias são as mais recicláveis e mais valiosas do processo, custeando boa parte dos gastos.

Os materiais que não podem ser reutilizados devem ser destinados a aterros sanitários credenciados, seguindo uma série de medidas de segurança e regras da Resolução nº 401/2008, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que normatiza a gestão de resíduos e produtos perigosos.

Instituto recruta voluntários para teste de vacina contra chikungunya

Emílio Ribas recruta voluntários adolescentes para teste de vacina contra chikungunya

O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista, esta recrutando voluntários adolescentes, de 12 a 17 anos de idade, para participar dos testes da primeira vacina contra a chikungunya. O imunizante já se provou seguro e eficiente em pesquisa realizada nos Estados Unidos com 4.115 adultos, e agora está em fase final de aprovação no órgão regulador norte-americano.

No Brasil, o estudo, encabeçado pelo Instituto Butantan, está recrutando 750 adolescentes em dez centros de pesquisa. No estado de São Paulo, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas é o responsável pelos testes, que já começaram a ser feitos em uma parcela dos adolescentes participantes, no início do ano.

“A vacina é segura, e é uma dose única. Ela é muito importante porque ela combate uma doença que pode ter manifestações sistêmicas, como febre, muita dor no corpo, dor nas juntas, e casos mais graves, no caso de encefalite e até óbito. A vacina se mostrou segura nos adultos e, até o momento, nos adolescentes vacinados no Brasil, tem se mostrado segura”, disse a infectologista e pesquisadora do Instituto de Infectologia Emílio Ribas Ana Paula Veiga, coordenadora principal dos testes em São Paulo.

“Nós temos bastante experiência, fizemos parte do estudo da vacina CoronaVac, junto ao Butantan, tivemos vários voluntários, então é uma equipe bastante experiente em relação à pesquisa clínica, que vai dar suporte para o voluntário e para sua família”, disse a infectologista.

Para fazer parte da pesquisa, o interessado deverá fazer o cadastro no formulário do instituto ou entrar em contato com o Centro de Pesquisa pelo número 11 9 1026 6996 (Whatsapp) ou 11 3896 1302 (telefone). Outras informações sobre a vacina estão disponíveis no site do estudo do Butatnan.

Para participar dos testes é obrigatória a autorização dos pais ou responsáveis. Na primeira visita presencial, tanto o adolescente quanto os acompanhantes adultos terão que assinar um termo de consentimento. O documento traz todas as regras do estudo. Nesta primeira etapa, também são feitas consultas médicas e exames laboratoriais para se constatar que o voluntário está apto a participar do estudo.

Nas etapas seguintes, o voluntário receberá a dose da vacina, que pode ser de imunizante ou de placebo. O jovem, então, passará a ser monitorado pela equipe multidisciplinar da Unidade de Pesquisa especialmente por meio de visitas presenciais à unidade e por conversas pelo whatsapp. Um médico do estudo estará disponível 24 horas por dia, por telefone, para tirar dúvidas ou apoiar com atendimentos de qualquer eventual emergência. Caso o participante apresente algum evento adverso, ele poderá receber atendimento no Emílio Ribas.

Atualmente, não há vacinas disponíveis contra a chikungunya. A doença é causada por vírus transmitido por mosquitos, como Aedes aegypti, o mesmo que causa a dengue.

Danilo não se vê ameaçado por Dani Alves na lateral-direita da seleção

Danilo, lateral-direito, seleção brasileira - Brasil x Chile - Eliminatórias da Copa do Mundo 2022.

Com 46 partidas e um gol com a amarelinha, Danilo é o titular de Tite para a lateral direita. O mineiro de Bicas disse não se sentir ameaçado por Daniel Alves e elogiou o veterano de 39 anos

“Ele mostrou na carreira um poder de dar a volta por cima incrível. Ele pode dar muito para a equipe, inclusive características que não tenho condições de dar. Mostrou uma qualidade de passe, descobrir espaços, que poucos jogadores, até de outras posições, têm”, afirmou o jogador durante coletiva em Turim (Itália), onde a seleção faz os últimos preparativos antes da estreia no próximo dia 24, na Copa do Catar.

Jogador do Juventus, Danilo falou ainda sobre o fato do Brasil ter enfrentado apenas uma seleção europeia durante esse ciclo preparatório para a Copa do Catar

“Não temos a opção de participar das Eliminatórias Europeias e jogar contra os times europeus, que é o que todo mundo vem cobrando. Como a maioria dos jogadores vêm da Europa, já estão acostumados com a ideia, com o tipo de futebol. A necessidade de se jogar contra um time europeu na preparação não é tão importante. Vai da necessidade de jogar contra outros tipos de escola”.

O lateral de 31 anos também analisou a convocação de nove atacantes pela comissão técnica brasileira.

“Eles defendem muito, cortam linha de passe, perdem e pressionam no mesmo momento. Isto deixa o Tite e a comissão à vontade,

O Brasil estreia na Copa do Catar contra a Sérvia, pelo Grupo G, no dia 24 (quinta-feira), às 16h (horário de Brasília), no Estádio Lusail. Quatro dias depois (uma segunda-feira) enfrenta a Suíça, às 13h. Depois, no dia 2 de dezembro (sexta-feira), o país mede forças com Camarões, às 16h,  no último confronto da primeira fase do Mundial.

Organizada por Jules Rimet, Copa do Mundo chega à 22ª edição no Catar

Depois de passar por cerca de 80 países, o troféu da Copa do Mundo de 2014 chegou ontem (21) ao Rio de Janeiro, aonde ficará exposta até o próximo dia 25 no Maracanã (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A história do futebol é recheada de personagens, mas alguns nomes são pouco conhecidos apesar da sua importância. Um deles é Carl Anton Wilhelm Hirschman. O banqueiro holandês foi um dos idealizadores da Copa do Mundo, segundo secretário geral da Fifa e até mesmo presidente interino da organização por cerca de três anos, período no qual a entidade maior do futebol mundial operou de um dos escritórios de Hirschman (Amsterdam).

Foi após o mandato dele que Jules Rimet assumiu, como terceiro presidente, o comando da Fifa, e por mais de 30 anos esteve à frente da entidade, marcando seu nome na história. Foi ele quem fortaleceu a ideia de desvincular o futebol dos Jogos Olímpicos, após o sucesso da modalidade em 1924 e 1928, quando o Uruguai se sagrou bicampeão olímpico.

Ainda em 1928, na Holanda de Hirschman, foi decidido que haveria um Mundial de futebol. Em Zurique, a decisão foi ratificada, e no ano seguinte, em Barcelona, o Uruguai foi indicado como primeira sede, superando as candidaturas de Hungria, Itália, Holanda, Espanha e Suécia. Nesse primeiro Mundial, 13 seleções tomaram parte: Bélgica, Romênia, Iugoslávia, França, Estados Unidos, México, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai, que, favorito, foi o campeão.

A Copa do Mundo do Catar terá 32 seleções, mas já há a proposta de serem 48 no Mundial de 2026, previsto para acontecer em três países: Canadá, México e Estados Unidos.

Só a partir da Copa de 1954 é que houve uma definição no número de seleções em cada torneio. Nos anteriores, ele variou: 16 em 1934, 15 em 1938 e 13 em 1950. Quatro anos depois, e até 1978, o Mundial passou a ter 16 seleções, número ampliado para 24, de 1982 a 1994. A partir do Mundial disputado nos EUA, em 1994, a competição passou a ter 32 equipes.

A Fifa divide suas associadas em seis zonas continentais, cada uma com sua própria confederação e com direito a determinado número de vagas, que serão disputadas nas Eliminatórias de cada continente: África (5), Ásia (4,5), Oceania (0,5), Europa (13), América do Norte, Central e Caribe (3,5) e América do Sul (4,5). Essas vagas pela metade são, na verdade, vagas decididas em repescagens.

Outra mudança importante aconteceu em 2006. A partir daquele ano apenas o país-sede tem direito a uma vaga. O campeão da Copa anterior, atualmente, também precisa disputar as Eliminatórias, se quiser defender seu título.

*Sergio du Bocage é apresentador do programa No Mundo da Bola, da TV Brasil.

Brasil registra 2.073 novos casos de covid-19 em 24 horas

Teste do Plano Nacional de Testagem para a Covid-19, na Feira dos Importados, em Brasília.

O boletim deste domingo  (15) do Ministério da Saúde informa que o Brasil registrou oito mortes por covid-19, em 24 horas, e 2.073 novos casos.

Desde o início da pandemia, o Brasil confirmou 34.923.127 casos de covid-19 no país, com 688.702 mortes. O país registrou 34.130.942 ocorrências de recuperação. Há atualmente 103.483 pacientes contaminados em acompanhamento.

Os números são parciais, pois as secretarias de Saúde de 11 unidades da federação não encaminharam a atualização de dados sobre a doença: Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, São Paulo e Tocantins.

Considerando os dados disponíveis até o momento, São Paulo registra o maior número de mortes por covid-19 (175.851), seguido por Rio de Janeiro (75.911) e Minas Gerais (63.897). O menor número de mortes (2.029) é do Acre.

Boletim da covid-19 de 15 de novembro de 2022

Divulgação/Ministério da Saúde

Na COP27, Brasil lista ações de sustentabilidade dos últimos 4 anos

Floresta amazônica vista de cima.

O governo federal lançou nesta terça-feira (15), durante a 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP27), a Agenda Brasil + Sustentável. O documento apresenta medidas adotadas nos últimos quatro anos que estariam alinhadas com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), um apelo global para acabar com a pobreza e proteger o meio ambiente. Ao todo, foram listados mais de 800 ações.

Segundo o governo, a produção da Agenda Brasil + Sustentável se deu de forma colaborativa e mobilizou a participação de todos o ministérios. O documento, com 80 páginas, também está acessível ao público. São citadas as contribuições de iniciativas variadas como o Auxílio Brasil, o Plano Safra, o Marco Legal do Saneamento e a Operação Acolhida, entre outros.

A conferência, que este ano está sendo realizada no Egito, ocorre anualmente desde 1995 e foi criada a partir da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima pactuada três anos anos. O evento reúne todos os países signatários da convenção. Durante duas semanas, representantes dos signatários da convenção avaliam as mudanças climáticas no planeta e discutem mecanismos para lidar com a situação. Entram na pauta diversos temas relevantes, como geração de energia limpa, mercado de carbono e agricultura sustentável.

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, é o chefe da delegação brasileira. Em discurso proferido hoje, ele também apresentou programas e políticas públicas implementadas pelo país nos últimos anos. “Desde 2019, trabalhamos junto com o setor privado para encontrar soluções climáticas e ambientais lucrativas para as empresas, as pessoas e a natureza. Invertemos a lógica dos governos anteriores que só agiam para multar, reduzir e culpar. Este governo faz políticas para incentivar, inovar e empreender, criando assim marcos legais para uma robusta economia verde com geração de emprego e renda para todos os brasileiros”, disse o ministro.

Leite reconheceu que o país tem desafios para enfrentar, como o desmatamento ilegal na Amazônia, os 100 milhões de brasileiros sem acesso a redes de esgoto e os mais de 2,6 mil lixões a céu aberto.