Curso gratuito de formação de consultores do Programa Negócios 4.0 tem nova data para começar

O curso gratuito de formação de consultores promovido pelo Programa Negócios 4.0, que estava previsto para começar nesta segunda (10), foi adiado. A capacitação terá início na próxima segunda-feira, dia 17 de outubro. As aulas serão em formato on-line, com carga horária de 180 horas, nas segundas ou terças-feiras, das 19h às 21h, e acontecerão entre os meses de outubro e novembro de 2022. O intuito é formar profissionais para atuar pelo programa nos municípios de Caruaru, Surubim, Santa Cruz do Capibaribe, Caruaru, Cabo de Santo Agostinho, Palmares, Garanhuns, Arcoverde, Salgueiro, Serra Talhada, Petrolândia, Trindade, Petrolina.

O Negócios 4.0 faz parte do Nectar (Núcleo de Empreendimentos em Ciência, Tecnologia e Artes), do Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação. Nesta ação específica, o plano é capacitar profissionais em tecnologias habilitadoras de futuro e prepará-los para atuar como multiplicadores desses conhecimentos junto a empresas dos setores de comércio, serviço e turismo.

A única exigência é de que o participante tenha concluído ou esteja cursando o ensino superior. Não tem idade mínima para participar. O curso tem carga horária de 180 horas com aulas em formato on-line, sendo realizadas nas segundas ou terças-feiras, das 19h às 21h. As inscrições estão disponíveis até o dia 17, através do link: https://inovaempresape.com.br/cadastro/ .

*Serviço:*

Curso de Formação de Consultores do Programa Negócios 4.0

Período: Entre os meses de outubro e novembro de 2022.

Início: 17 de outubro de 2022

Horário: das 19h às 21h

Dias: Segundas ou terças-feiras.

Formato: on-line

Inscrições: Gratuitas, através do link https://inovaempresape.com.br/cadastro/

Pacientes e familiares têm longo desafio na manutenção da saúde mental

 Depressão, suicidio

Nesta segunda (10) é comemorado em todo o planeta o Dia Mundial da Saúde Mental. Nesses tempos de quase pós-pandemia de covid-19, a doença continua afetando a saúde mental de grande número de pessoas em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pandemia criou uma crise global para a saúde mental, alimentando estresses em curto e longo prazo, e minando o bem-estar emocional de milhares de pessoas ao redor do mundo.

Nesse contexto, de acordo com especialistas, a manifestação dos efeitos da doença pode se tornar permanente tanto para pacientes e suas famílias, quanto para profissionais da área da saúde.

Para o especialista em terceira idade e saúde mental Davi Fiuza Diniz, o papel das associações de pacientes e familiares nesse processo de reabilitação é muito importante. Ele cita o trabalho da Associação em Defesa da Saúde Mental (ADSM) – organização não governamental (ONG) cearense –, que busca dar apoio aos pacientes por meio de terapias de grupo e de atendimento com familiares e cuidadores, e de uma equipe multidisciplinar formada por profissionais de saúde e de outras áreas.

Diniz, que trabalha na ADMS, afirmou que muitos dos problemas mentais dos assistidos pela associação se agravaram durante a pandemia. Ele mesmo sentiu esse problema por ter na família duas pessoas com transtornos mentais. “Eu sei o que é essa dor”, afirmou. Hoje, seus parentes estão estabilizados depois de participar de terapias de grupo na ONG.

“A gente busca mostrar para pessoas e familiares que tenham alguém na família com problema emocional que, quando saírem do psiquiatra ou do psicólogo, eles têm suporte. Existe toda uma conduta para dar equilíbrio emocional. A Associação tem vários serviços com essa finalidade: dar suporte para as pessoas que apresentam algum problema e, também, para os familiares que estão acompanhando, porque também precisam de apoio”, disse Diniz.

Agravamento

Em entrevista à Agência Brasil, o psiquiatra e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) Luiz Carlos Coronel afirmou que a pandemia desencadeou algo que estava latente ou agravou o que já existia. No caso do Brasil, segundo ele, ocorreram as duas coisas, mas agravou especialmente as grandes necessidades de saúde mental da população que já existiam.

Luiz Carlos Coronel lembrou que o país, de acordo com a pesquisa Vigitel 2021 do Ministério da Saúde, é campeão na América Latina de casos de depressão, envolvendo 11,3% da população. “É campeão de transtornos de ansiedade e por aí vai”, disse. Segundo o especialista, isso ficou agravado pela pandemia, pelas restrições e por tudo que acompanhou o processo epidêmico de ameaça à vida.

Em função da restrição de circulação, aumentaram também as patologias ligadas ao consumo de substâncias psicoativas. “O pessoal passou a usar mais álcool e outras drogas e isso ocasionou também um agravamento das situações conflitivas. Então, aumentou muito o número de violência doméstica, devido à restrição de circular, de conviver com outras pessoas”.

Coronel ressaltou que como resultado de tudo isso estão os efeitos da infecção pela covid-19 que ainda vão se manifestando ao longo do tempo, inclusive formas que não são graves, mas moderadas, e que apresentam manifestações cerebrais, clínicas. “Essas viroses têm essas capacidades que a gente não conhece bem. São os efeitos a longo prazo”. Outro fator é que o Brasil cresceu muito nos últimos 30 a 40 anos em termos populacionais, e a estrutura de atendimento e assistência à saúde não acompanhou esse crescimento, afirmou o psiquiatra. “A rede de atendimento à saúde continua precária, apesar dos esforços do Ministério da Saúde. E da saúde mental é mais precária ainda”, complementou.

Covid longa

Luiz Carlos Coronel avaliou que a pandemia deixou uma “covid longa”. Ou seja, seus efeitos já estão sendo sentidos e vão continuar aparecendo por longo período. “Indefinido tempo ainda. Nenhum pesquisador tem ideia de quanto vai durar a produção desses efeitos secundários da doença, principalmente afetando a saúde mental da pessoa”.

Todo mundo ficou restrito, ficou com menos recursos de convivência, acarretando grandes índices de depressão, de ansiedade, de uso e abuso de substâncias psicoativas e de drogas. Tudo isso ficou aumentado”, disse.

Confira a agenda dos candidatos à Presidência nesta segunda-feira (10)

Esta é a agenda dos candidatos que estão no segundo turno da disputa presidencial. Eleição será no dia 30 de outubro.

Jair Bolsonaro (PL): Às 14h30 o candidato à reeleição tem um encontro com sertanejos em Brasília.

Lula (PT): O candidato concederá entrevista a Super Rádio Tupi FM 96.5 logo cedo, às 7h45. Depois, às 15h, se reúne com representantes da sociedade civil em São Paulo.

Prefeito de Bodocó e mais seis vereadores apoiam Raquel no segundo turno

O prefeito de Bodocó, no Sertão do Araripe, Dr. Otávio Pedrosa, é mais um gestor do PSB a integrar a frente ampla formada para eleger Raquel Lyra governadora. Pedrosa confirmou o apoio neste domingo (9), em encontro com a candidata a vice, Priscila Krause, acompanhado do deputado estadual Rodrigo Novaes (PSB), do presidente da Câmara, Adalto Agente de Saúde (PSB) e de mais cinco vereadores.

“Para nós, Raquel e Priscila representam o melhor projeto nesse momento. Então, a gente fez as escutas pelo nosso município, ouvimos o nosso conjunto político lá e o entendimento foi praticamente já de que esse seria o melhor caminho a seguir, assim como eu acredito que o povo pernambucano também”, declarou o prefeito.

Também estão com Raquel e Priscila os vereadores Hermes Horas (PSB), Nilson de Anchiêta (PSB), Pedrinho (PSB), Dário Brito (DEM) e Tico Arruda (PSB), além do secretário da Casa Civil, Cadu Calado, e do ex-vice-prefeito José Cláudio.

Checagem de notícias pelo assistente virtual do TSE traz novidades

Chatbot facilita o acesso do cidadão às informações úteis sobre as Eleições Municipais de 2020

Desde esta sexta-feira (7), o Tira-Dúvidas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no WhatsApp traz uma novidade que vai ajudar ainda mais quem quer conferir informações sobre as Eleições 2022 antes de passar fake news para frente. Agora, os conteúdos que ainda não estiverem verificados por organizações de checagem parceiras do TSE serão encaminhados para o grupo de checadores. Assim que a checagem estiver disponível, os usuários serão notificados diretamente pelo chatbot, no celular. Tudo bem rápido e simples.

A ferramenta de consulta de informações, aliás, agora está no topo do menu das opções do assistente virtual. Tudo isso para garantir que eleitoras e eleitores localizem facilmente essa forma rápida e prática de verificar uma informação.

Como funciona a checagem

Para consultar se uma mensagem recebida é fato ou boato via chatbot, é só acessar o menu “Consulta de Informações” e enviar o assunto (texto, imagem, áudio, vídeo ou link) para receber imediatamente conteúdos verificados.

Como acessar o chatbot no seu celular

Para conversar com o assistente virtual, basta adicionar o telefone +55 61 9637-1078 à sua lista de contatos do WhatsApp ou clicar no linkwa.me/556196371078. Aí é só mandar uma mensagem para o “Tira-Dúvidas” e começar a conversa.

Como denunciar

Caso você receba alguma notícia falsa, é possível denunciar pelo Sistema de Alerta de Desinformação, criado pelo TSE e em funcionamento desde junho de 2022. Pela ferramenta, cidadãs e cidadãos podem comunicar à Justiça Eleitoral o recebimento de notícias falsas, descontextualizadas ou manipuladas sobre o processo eleitoral brasileiro. Também é possível denunciar números de telefone suspeito de disparo de mensagens em massa.

As denúncias são repassadas às plataformas digitais parceiras da Corte Eleitoral no Programa de Enfrentamento à Desinformação para avaliação sobre se elas representam violações a seus termos de serviço.

O objetivo da ferramenta é garantir a rápida contenção do impacto provocado pela disseminação desses conteúdos na internet. Os relatos recebidos também poderão ser encaminhados ao Ministério Público Eleitoral e demais autoridades para adoção das medidas legais cabíveis.

Minas Gerais tem segunda morte por varíola dos macacos confirmada

A Prefeitura de Pouso Alegre (MG) confirmou, neste domingo (9), a morte de uma pessoa por varíola dos macacos. Segundo comunicado, a vítima é um rapaz de 21 anos, com comorbidades, que estava internado desde 11 de setembro.

Atualmente, no município, há 4 casos confirmados (sendo um deles o paciente que foi a óbito e os demais que passaram pelo isolamento domiciliar), 1 em análise e 45 descartados.

Doença no Brasil

De acordo com boletim divulgado pelo Ministério da Saúde na sexta-feira (7), até o momento, há 8.340 casos confirmados de varíola dos macacos no Brasil. Outros 4.586 estão em acompanhamento. O estado de São Paulo reúne o maior número de casos (3.843), seguido por Rio de Janeiro (1.120) e Minas Gerais (514). Com a morte informada neste domingo, o país já registra dois óbitos em Minhas Gerais e outros dois no Rio de Janeiro.

Transmissão
Conhecida internacionalmente como monkeypox, a varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo ou íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.

Vacina

Segundo o Ministério da Saúde, já está no Brasil o primeiro lote importado de vacinas contra a monkeypox. A remessa de 9,8 mil doses desembarcou na terça-feira passada (4) no Aeroporto de Guarulhos (SP).

Cerca de 50 mil doses foram compradas pelo governo via fundo rotatório da Organização Pan-americana da Saúde (Opas). Os próximos lotes estão previstos para serem entregues até o fim de 2022.

Covid-19: Brasil registra 482 novos casos e 9 mortes em 24 horas

Primeiro dia de flexibilização do uso de máscaras ao ar livre no Estado do Rio de Janeiro.

As secretarias estaduais e municipais de Saúde registraram 482 novos casos de covid-19 em 24 horas em todo o país. De acordo com os órgãos, foram confirmadas 39 mortes por complicações associadas à doença no mesmo período.

Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgada neste domingo (9). As informações não foram atualizadas por Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima e Tocantins. Distrito Federal, Bahia, Maranhão e Minas Gerais e Mato Grosso do Sul não atualizaram o número de óbitos.

Com as novas informações, o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus durante a pandemia soma 34.719.507

O número de casos em acompanhamento está em 116.328. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta e nem resultaram em óbito.

Com os números de hoje, o total de óbitos alcançou 686.851 desde o início da pandemia. Ainda há 3.189 mortes em investigação. As ocorrências envolvem casos em que o paciente morreu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demanda exames e procedimentos complementares.

Até agora, 33.916.328 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 97,7% dos infectados desde o início da pandemia.

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (175.121), Rio de Janeiro (75.750), Minas Gerais (63.814), Paraná (45.369) e Rio Grande do Sul (41.123).

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.029), Amapá (2.163), Roraima (2.173), Tocantins (4.205) e Sergipe (6.439).

Boletim Epidemiológico 09.10
Boletim Epidemiológico 09.10 – 09/10/2022/Divulgação/ Ministério da Saúde

Vacinação

De acordo com o vacinômetro do Ministério da Saúde um total de485.051.178  doses de vacinas contra a covid-19 foram aplicadas no país, desde o início da campanha de imunização. Dessas aplicações totais de vacina, 180 milhões são primeira dose, 161,5 milhões são segunda e 5 milhões são dose única. A dose de reforço já foi aplicada em mais de 99,2 milhões de pessoas e a segunda dose extra ou quarta dose, em pouco mais de 34,3 milhões. O painel registra ainda 4,8 milhões de doses como adicionais, que são aquelas aplicadas em quem tinha recebido o imunizante da Janssen, de dose única.

Aumento do consumo de energia solar traz projeções otimistas ao setor

Placas de energia solar instaladas para gerar eletricidade

O setor de energia solar tem comemorado o aumento da adesão aos sistemas de produção de energia fotovoltaica no Brasil. O país ultrapassou a marca de 19 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica. Desse total, 13 GW são de potência instalada em telhados, fachadas e pequenos terrenos e o restante corresponde às usinas de grande porte. É um número considerado histórico pelo setor. A título de comparação, a Usina Hidrelétrica de Itaipu gera 14 GW de potência instalada.

O número consolida a fonte solar como a terceira maior geradora de energia no país, atrás apenas das fontes hidrelétricas e eólica. A captação de luz solar por placas fotovoltaicas e a transformação dessa luz em energia representa, hoje, 9,6% da matriz elétrica do país. De janeiro a setembro, houve aumento de 46,1%, com crescimento médio de 1 GW por mês nos últimos 120 dias.

Os dados são da  Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Com base neles, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que a capacidade instalada poderá dobrar até o início de 2023. O incentivo, em forma de desconto na tarifa, para consumidores instalarem o sistema em suas casas é uma das razões para a projeção.

De acordo com a Lei 14.300/2022, que institui o marco legal da microgeração e minigeração distribuída, os consumidores que instalarem sistema solar em suas residências e empresas até 2023 pagarão mais barato pela tarifa até 2045. A tarifa será calculada apenas sobre a diferença positiva entre o montante consumido e a soma da energia elétrica injetada no referido mês.

A energia gerada por luz solar é uma energia limpa, que não produz resíduo ou poluição. Segundo a Absolar, esse tipo de energia evitou a emissão de 27,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. O custo de instalação, no entanto, não é baixo. Para residências, o preço médio de instalação é de R$ 25 mil; para indústrias, R$ 200 mil.

O preço vem caindo. De acordo com a Solstar, empresa do setor, os custos caíram cerca de 44% nos últimos seis anos. Existe ainda um incentivo fiscal, a isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na venda do kit completo (inversor + módulos). A Solstar destaca ainda a abertura de linhas de crédito para compra de sistemas fotovoltaicos.

Sustentabilidade

Para a CNI, as empresas brasileiras têm buscado adotar a agenda sustentável, indo ao encontro do compromisso firmado pelo Brasil para redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) estabelecidas no Acordo de Paris. O compromisso do país é reduzir 37% até 2025 e 50% até 2030.

“Muitas empresas têm investido em projetos de eficiência energética. Isso significa usar menos energia para obter o mesmo resultado, e esse resultado pode ser alcançado por meio de melhorias tecnológicas ou de mudanças na gestão energética das empresas”, afirmou o gerente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo.

Checadores do TSE vão identificar fake news enviadas por eleitores

O serviço Tira-Dúvidas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no whatsapp traz uma novidade que vai ajudar quem quer conferir informações sobre as Eleições 2022 antes de passar adiante fake news (notícias falsas). A partir de agora, os conteúdos que ainda não estiverem verificados por organizações de checagem parceiras do TSE serão encaminhados para o grupo de checadores e, tão logo a checagem esteja disponível, os usuários serão notificados diretamente pelo chatbot, no celular. Tudo bem rápido e simples, assegura a assessoria de imprensa do TSE.

A ferramenta de consulta de informações está no topo do menu das opções do assistente virtual do tribunal, visando garantir que os eleitores possam verificar de forma rápida e prática uma informação.

Funcionamento

Para consultar se uma mensagem recebida é fato ou boato via chatbot, a pessoa interessada deve acessar o menu “Consulta de Informações” e enviar o assunto (texto, imagem, áudio, vídeo ou ‘link’) para receber imediatamente conteúdos verificados.

Do celular, para conversar com o assistente virtual, a pessoa deve adicionar o telefone +55 61 9637-1078 à sua lista de contatos do ‘WhatsApp’ ou clicar no link. Em seguida, é só mandar uma mensagem para o Tira-Dúvidas e iniciar a conversa.

Denúncias

Se o eleitor receber alguma notícia falsa, ele pode denunciar pelo Sistema de Alerta de Desinformação, criado pelo TSE e em funcionamento desde junho de 2022. Essa ferramenta permite que os cidadãos comuniquem à Justiça Eleitoral o recebimento de notícias falsas, descontextualizadas ou manipuladas sobre o processo eleitoral brasileiro. É possível também denunciar números de telefone suspeito de disparo de mensagens em massa.

As denúncias são repassadas às plataformas digitais parceiras do TSE no Programa de Enfrentamento à Desinformação, para avaliação se elas representam violações a seus termos de serviço. O objetivo é garantir a rápida contenção do impacto provocado pela disseminação desses conteúdos falsos na internet. Os relatos recebidos poderão ser encaminhados ainda ao Ministério Público Eleitoral e demais autoridades, que adotarão medidas legais cabíveis.

Polícia Federal espera apreender volume recorde de cocaína este ano

Ministério da Justiça e Segurança Pública registra apreensão recorde de cocaína em Mato Grosso

A Polícia Federal apreendeu até agosto deste ano 72 toneladas de cocaína no país. Em entrevista à Agência Brasil, o delegado federal Fabrício Martins, da Coordenação-Geral de Repressão a Drogas, Armas, Crimes contra o Patrimônio e Facções Criminosas da PF, disse acreditar que, este ano, será alcançado um recorde nas apreensões da substância.

O recorde atual foi anotado em 2019, quando registrou-se a apreensão de 104 toneladas de cocaína. Em 2020 e 2021, o número girou em torno de 90 toneladas. O montante inclui todas as apreensões feitas pela PF e outras autoridades públicas (como a Receita Federal e a Polícia Rodoviária Federal) que arrecadaram a droga e entregaram à PF.

Martins destaca, no entanto, que o combate ao tráfico não deve se dar apenas pela apreensão das drogas. “A apreensão de drogas por si é eficiente? Não. Dentro do quadro de perdas da organização criminosa já está computado o quanto ela vai perder para as apreensões. A empresa vai continuar lucrando, porque o lucro é muito grande”, argumentou.

O delegado afirmou que, desde 2012, a Polícia Federal vem adotando outra abordagem: a descapitalização dos traficantes e de suas organizações. “As apreensões retiram um ativo financeiro [da quadrilha] e também demonstram que o dinheiro [que os traficantes têm] vem da droga. A partir daí, a gente pode fazer o sequestro dos bens”, afirmou.

Segundo dados da Polícia Federal, nos últimos três anos, foram sequestrados ou apreendidos com autorização da Justiça R$ 2,8 bilhões em bens de investigados por tráfico de droga em operações como a Enterprise e a Rei do Crime.

“Hoje, você não pode fazer uma investigação sobre tráfico de drogas sem investigar também a lavagem de dinheiro. Fazemos a análise fiscal, bancária e patrimonial. Assim, podemos pedir bloqueio de contas, sequestro de bens. Quando você tira os bens, [o traficante] fica sem poder de ação. Procuramos fazer o desmantelamento da organização pela descapitalização”, explicou.

Atacado

O delegado disse, também, que o Brasil é um país que faz fronteira com os três únicos grandes produtores de cocaína do mundo (Colômbia, Peru e Bolívia) e tem mais de 15 mil quilômetros de fronteira terrestre com os vizinhos sul-americanos (incluindo os produtores e o Paraguai, que funciona como entreposto).

Por isso, o Brasil não é apenas um grande consumidor da droga como também um importante ponto de trânsito para a cocaína que tem como destino a África, a Europa e a Ásia.

Ele disse que o transporte da droga entre os países vizinhos e as grandes cidades brasileiras (ou para o mercado consumidor internacional) não é necessariamente feito pelas próprias facções criminosas.

Há muitos esquemas envolvendo atacadistas independentes que veem organizações como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho apenas como revendedoras para seus produtos.

“Essas pessoas não pertencem às facções. Elas têm uma logística pronta e são grandes fornecedoras de drogas. Essas pessoas são tidas como empresárias e não têm sobre si um carimbo de criminosas [como os integrantes das facções criminosas]”, salientou.

A logística, acrescentou Martins, envolve buscar a droga nos quatro vizinhos (os produtores e o Paraguai) por diversos meios, como barcos que navegam por rios amazônicos, pequenos aviões que pousam em pistas clandestinas (principalmente em Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e veículos rodoviários que cruzam a fronteira.

Daí as drogas são levadas aos grandes centros do país. Parte da carga é revendida nas próprias cidades pelas facções criminosas. Mas boa parte é remetida ao exterior, principalmente por via marítima. Mais de 50% da cocaína apreendida no ano passado foram em portos brasileiros.

Lucro

Ainda segundo o delegado, a exportação mostrou-se muito lucrativa. Um quilo de cocaína seria comprado a 2,5 mil dólares (cerca de R$ 13 mil) na fronteira do Brasil com os vizinhos sul-americanos e revendido por quatro vezes esse valor (10 mil dólares) nas grandes cidades do país. Se a carga chegar à Europa, no entanto, pode render de 30 a 40 mil euros (aproximadamente o mesmo valor em dólares no câmbio atual), ou seja, até quatro vezes mais.

O Porto de Santos (SP) é reconhecido pelo Escritório sobre Drogas e Crime das Nações Unidas (Unodc) como um dos principais pontos de trânsito de cocaína do mundo. E portos do Norte e Nordeste foram apontados como novos pontos de envio da droga para o exterior. “Houve um incremento no uso de veleiros e pesqueiros [para o transporte de cocaína] no norte do país. Somente em um veleiro, foram apreendidas seis toneladas”, finalizou Martins.