Inscrições para o Sisu começam nesta terça-feira

Começam hoje (28) as inscrições para o segundo processo seletivo de 2022 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Os candidatos às vagas que serão oferecidas pelas instituições públicas de ensino superior deverão ficar atentos porque o prazo é curto, e terminará no dia 1º de julho.

A consulta para as vagas neste segundo processo seletivo teve início no dia 15, por meio do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Para acessá-lo, clique aqui.

Por meio da consulta, é possível visualizar as vagas ofertadas por modalidade de concorrência, cursos e turnos, instituições e localização dos cursos. Também é possível acessar a íntegra do documento de adesão de cada uma das instituições que aderiram ao Sisu.

O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação (MEC) no qual as instituições públicas de educação superior, sejam elas federais, estaduais ou municipais, oferecem vagas a serem disputadas por candidatos inscritos em cada edição da seleção.

Exigência

Para participar do Sisu será exigido do candidato que tenha realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), edição de 2021, obtido nota superior a zero na prova de redação e não tenha participado do Enem na condição de treineiro.

O resultado do processo seletivo será divulgado no dia 6 de julho. A matrícula ou registro acadêmico devem ser feitos de 13 a 18 de julho. Já o prazo para os interessados manifestarem interesse em participar da lista de espera será de 6 a 18 de julho.

Os candidatos são selecionados para as opções de cursos indicados no ato de inscrição, de acordo com a melhor classificação de nota obtida na edição mais recente do Enem, que, nesta edição, será a de 2021.

Irã apresenta pedido para ingressar no Brics

VI Cúpula do Brics é realizada com segurança máxima em Fortaleza (CE)( Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Irã quer se tornar membro do grupo de economias emergentes conhecido como Brics. Segundo o Ministério das Relaçõesw Exteriores do país, a adesão ao bloco, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, “resultaria em valores agregados para ambos os lados”.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse que a Argentina também se candidatou para fazer parte do grupo. Autoridades argentinas não puderam ser contactadas de imediato para comentar.

O presidente da Argentino, Alberto Fernández, que está atualmente na Europa, reiterou nos últimos dias seu desejo de que a Argentina se junte ao Brics.

“Enquanto a Casa Branca pensava sobre o que mais poderia desligar, proibir ou estragar no mundo, a Argentina e o Irã se candidataram para entrar no Brics”, disse Zakharova no aplicativo de mensagens Telegram.

Há muito tempo, a Rússia vem pressionando para forjar laços mais estreitos com a Ásia, a América do Sul e o Oriente Médio, e intensificou esforços recentemente para resistir às sanções impostas pela Europa, os Estados Unidos e outros países por causa de sua invasão à Ucrânia.

Nessa segunda-feira (27), os Estados Unidos e outras nações ocidentais prometeram apoio inabalável à Ucrânia, após 28 civis terem sido mortos em diversos ataques russos, incluindo um com mísseis contra um shopping center lotado.

A Rússia nega ter como alvo civis no que chama de “operação militar especial” para desarmar a Ucrânia e protegê-la de fascistas. A Ucrânia e seus aliados no Ocidente dizem que a guerra é um ato de agressão sem provocação.

Volkswagen dá férias coletivas por falta de semicondutores

Fábrica da Volkswagen no Brasil.

Desde esta segunda-feira (27), a fábrica de São Bernardo do Campo da Volkswagen do Brasil, na região metropolitana de São Paulo, concederá 10 dias de férias coletivas aos funcionários, em razão falta de semicondutores, conforme confirmou a empresa.

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC informou que 3 mil trabalhadores terão em férias coletivas em função da falta de peças e componentes eletrônicos para finalizar a produção dos veículos. Os metalúrgicos ficarão fora da fábrica até 7 de julho. A montadora não informou o número de funcionários envolvidos.

De acordo com informações do sindicato, a crise dos semicondutores tem diversos fatores, mas que para o setor automobilístico o principal é a disponibilidade restrita de fabricação dos componentes para o setor por parte de fornecedores. Ainda segundo a entidade, essa é uma crise bem ampla que envolve fatores geopolíticos, logística, pandemia e até fatores climáticos, e já vem de no mínimo três anos.

A montadora já havia colocado cerca de 2,5 mil metalúrgicos em coletivas no mês de maio por problemas na cadeia de fornecimento de peças. Dados do sindicato dão conta de que a empresa conta com cerca de 8,2 mil trabalhadores na planta de São Bernardo, sendo 4,5 mil na produção.

O coordenador-geral da representação do sindicato na Volkswagen, José Roberto Nogueira da Silva, avalia que a falta de componentes tem impactado não só o ramo automotivo, mas todo setor industrial brasileiro. “Este é um problema que vem afligindo não só a indústria automobilística. Toda a indústria nacional vem sendo impactada. Isso acaba atingindo diretamente os trabalhadores. A falta de política industrial e de desenvolvimento no país tem causado a desestruturação da cadeia produtiva nacional”, disse, em nota.

Segundo Silva, um acordo vigente na montadora, negociado entre sindicato e a empresa, dá aos trabalhadores tranquilidade em relação aos empregos. “É muito importante neste momento termos um acordo de longo prazo que prevê situações como esta que vem perdurando a muito tempo. O acordo dá previsibilidade para trabalhadores se organizarem e também para a empresa pensar o futuro da planta”.

Petrobras reinicia processo de venda de três refinarias

Edifício sede da Petrobras

A Petrobras anunciou o reinício, nesta segunda-feira (27), dos processos de venda de três refinarias. Fazem parte do pacote a Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco, Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR), no Paraná, e Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), no Rio Grande do Sul, bem como os ativos logísticos integrados a elas.

Os documentos com as principais informações sobre os ativos e os critérios de elegibilidade para a seleção de participantes estão disponíveis na página da Petrobras, no link Resultados e Comunicados. As etapas subsequentes dos processos de venda dessas três refinarias serão informadas oportunamente ao mercado.

O plano de desinvestimento em refino da Petrobras representa, aproximadamente, 50% da capacidade de refino nacional, totalizando 1,1 milhão de barris por dia de petróleo processado, e considera a venda integral dos seguintes ativos: Refinaria Abreu e Lima (RNEST), Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), Refinaria Landulpho Alves (RLAM), Refinaria Gabriel Passos (REGAP), Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR), Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), Refinaria Isaac Sabbá (REMAN) e Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (LUBNOR), bem como os ativos logísticos integrados a essas refinarias.

As operações estão em consonância com a Resolução nº 9/2019 do Conselho Nacional de Política Energética, que estabeleceu diretrizes para a promoção da livre concorrência na atividade de refino no país, e integram o compromisso firmado pela Petrobras para a abertura do setor de refino no Brasil.

Preconceito afeta produção de dados sobre LGBTI+

Parada gay

Reivindicação histórica do movimento de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e intersexuais (LGBTI+), a produção de dados oficiais sobre essa população deu um passo inédito neste ano, com a divulgação da primeira contagem populacional de homossexuais e bissexuais na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Dia do Orgulho LGBTI+, comemorado hoje (28), ativistas e pesquisadores explicam que, apesar desse avanço, a subnotificação mostra o longo caminho de luta contra os temores e estigmas que levam essas pessoas, muitas vezes, a  esconderem sua identidade. 

Divulgada em maio, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) contabilizou 2,9 milhões de homossexuais e bissexuais no Brasil. Na própria apresentação dos dados, o IBGE pediu cautela ao interpretar a informação. “A gente não está afirmando que existem 2,9 milhões de homossexuais ou bissexuais no Brasil. A gente está afirmando que 2,9 milhões de homossexuais e bissexuais se sentiram confortáveis para se autoidentificar ao IBGE como tal”, disse a analista Nayara Gomes, em entrevista coletiva.

O instituto apontou principalmente o estigma e o preconceito por parte da sociedade como fatores que podem fazer com que as pessoas não se sintam seguras em declarar a própria orientação sexual. O IBGE também ponderou que a falta de familiaridade da população com os termos usados na pesquisa pode ter contribuído para a subnotificação.

Professor do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e representante do Conselho Regional de Psicologia no Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT, Pedro Paulo Bicalho considera que qualquer dado produzido sobre a população LGBTI+ sempre estará sujeito à subnotificação, enquanto o contexto social incluir violências e estigmas contra a diversidade de identidades de gênero e de orientações sexuais.

“Para conseguir fazer uma pesquisa em que não haja subnotificação e em que a gente consiga entender quem são, como são e como vivem todas as pessoas LGBTI+, teríamos que fazer isso em uma sociedade livre de LGBTIfobia, que não é a nossa. Acredito que não será a nossa geração, em que pesem todos os esforços e lutas sociais para que isso possa diminuir”,  afirma Bicalho. “O máximo que a gente consegue é uma pesquisa sobre pessoas que se reconhecem LGBTI+”.

O pesquisador explica que esse obstáculo deve ser encarado como contexto para interpretar os dados, e não como motivo para que não sejam coletados. “Não quer dizer que não devemos continuar insistindo, só que precisa ser muito bem construído”.

O psicólogo defende que um ponto importante é estabelecer relação de confiança da pesquisa com a população LGBTI+, para que ela acredite na finalidade do estudo e no aproveitamento dos dados para produzir uma vida melhor.

“Mesmo entre as pessoas que se reconhecem LGBTI+, passa por uma relação de confiança falar sobre isso, então, um tipo de pesquisa como essa precisa ser muito bem preparada. Esse Estado que chega à casa das pessoas e pergunta quem elas são precisa fazer isso de forma que essa pessoa confie e entenda para que está dando a informação. Passa também, acrescenta o pesquisador, por uma relação de confiança que não é só entre entrevistador e entrevistado, mas também em relação ao país em que se vive. Se o LGBTI+ não consegue entender que esse país tem vontade política de produzir políticas públicas sobre nós, será muito complicado”.

Visibilidade

A presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais, Keila Simpson, também acredita que um trabalho de treinamento das pessoas envolvidas em pesquisas como a PNS e o Censo poderia criar um clima mais acolhedor para que os entrevistados respondam sobre questões como a identidade de gênero e a sexualidade.

“O próprio IBGE pode procurar consultores e consultorias de pessoas que trabalham com o assunto, têm essa experiência e que vão ajudar a achar o melhor caminho para fazer essas perguntas”, avalia. “Um elemento importante é fazer formação, contratar pessoas com traquejo nesse universo e que possam tratar com humanidade os que vão responder à pesquisa”.

Apesar dos estigmas e violências, Keila defende que há, mesmo assim, grande número de LGBTI+ disposto a responder pesquisas de órgãos oficiais para ajudar na produção de dados. “Quando a gente vê uma parada LGBTI+, as pessoas que estão ali querem visibilidade. Elas não iriam se ocultar de responder a um Censo do IBGE”.

Enquanto deu o primeiro passo para produzir dados oficiais sobre homossexuais e bissexuais, a PNS ainda deixou de fora a população transexual, já que nenhuma pergunta sobre identidade de gênero foi incluída no estudo. Sem dispor de informações oficiais em temas como trabalho, saúde e segurança pública, a Antra – Associação Nacional de Travestis e Transexuais – é uma das organizações não governamentais que se engajou na produção dos próprios dados e divulga anualmente o Dossiê de Assassinatos e Violências Contra Travestis e Transexuais Brasileiras. O trabalho é parecido com o realizado pelo Grupo Gay da Bahia, que produz relatórios anuais sobre casos de assassinatos de LGBTI+ noticiados pela imprensa.

“O que a Antra faz é mexer em uma temática que, se a gente não jogar luz, ela não vai existir”, afirma Keila,. Ela conta que a associação não tem recursos para contratar pesquisadores e depende de voluntários e ativistas para que o estudo possa ser lançado todo dia 29 de janeiro, quando é comemorado o Dia Nacional da Visibilidade Trans.

Censo

A falta de mais dados faz com que as demandas dessa população não sejam contempladas como poderiam, argumenta o diretor de políticas públicas da Aliança Nacional LGBTI+, Cláudio Nascimento, que esteve à frente do programa estadual Rio Sem Homofobia.

“É necessário ter política focalizada para a população LGBTI+? Sabemos que sim, mas não temos dados para confirmar essa informação e garantir, nos próximos anos, um conjunto de políticas públicas que possam mudar essa realidade. É muito grave que hoje exista um apagão de dados oficiais no Brasil que interfira de maneira estratégica na produção de políticas para a comunidade LGBTI+”.

Cláudio Nascimento considera que um passo importante nesse sentido teria sido a inclusão de perguntas no próximo Censo que pudessem gerar mais dados, ainda que possivelmente subnotificados.

“A inclusão da população LGBTI+ no Censo vai além de saber quantos somos. É preciso qualificar a análise da inclusão ou não da população LGBTI+ em diversas políticas, como acesso à educação, saúde, nível de emprego, formação profissional, condições de moradia”, afirma. “Quando foi incluído o quesito cor/raça, observou-se, no primeiro momento, grande subnotificação, porque não existiam campanhas e havia pouca capacitação das equipes do IBGE. Com o tempo, campanhas e capacitação, houve uma mudança enorme e mais de 50% se declaram pretos e pardos hoje. A mesma coisa é com os LGBTI+. Num primeiro momento, pode ser que ocorra subnotificação, mas é um passo importante”.

Após ação civil pública do Ministério Público Federal, a inclusão de perguntas sobre orientação sexual e identidade de gênero no Censo chegou a ser determinada pela Justiça Federal do Acre no início deste mês, mas o Tribunal Regional Federal da 1ª Região derrubou a liminar ao atender a um recurso da Advocacia Geral da União (AGU). O IBGE havia argumentado que não é mais possível incluir as questões a menos de dois meses do início das operações do Censo e que, para cumprir a decisão, teria que adiar novamente a realização da pesquisa, que já foi postergada em 2020 e 2021.

Apesar de acatar o pedido, o desembargador federal José Amilcar Machado afirmou na decisão que se baseou em aspectos gerenciais e temporais, considerando que faltam menos de dois meses para a realização da pesquisa, e que não se questiona a necessidade de buscar tais informações. “O cuidado e o esforço dos governantes devem ser amplos e considerar todo cidadão, buscando o atendimento dos seus direitos e a proteção das suas garantias, o que demanda política pública própria devida a essa minoria, sem discriminação alguma.”

De fora do Censo, as questões relacionadas a identidade de gênero e orientação sexual estão previstas pelo IBGE entre os tópicos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), no primeiro trimestre de 2023; da Pesquisa Nacional de Demografia em Saúde (PNDS), prevista para o segundo trimestre de 2023; da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), que deverá ser realizada em 2024; e da próxima edição da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF).

Dados contra o preconceito

Para o antropólogo e professor do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Sérgio Carrara, a discussão do tema e a produção de dados, ainda que subnotificados, são um avanço. Ele lembra que há menos de 20 anos, institutos de pesquisas classificavam como dado inconsistente a presença de dois adultos do mesmo sexo que declarassem cônjuges.

“O próprio sistema descartava o dado, porque não poderia haver uma relação de tipo conjugal entre pessoas do mesmo sexo. Então, você não só não tinha a informação como, quando ela era fornecida, era eliminada. A gente parte desse momento em que não se tem informação nenhuma, quando se discute a possibilidade de coleta da informação e ela começa a ser feita”.

Carrara também considera que a subnotificação está ligada ao preconceito, mas vê a própria realização das pesquisas como forma de combatê-lo.

“Apenas o fato de colocar a questão já contribui para diminuir o estigma e a discriminação. A pessoa que ouve a pergunta, independentemente da resposta, vai perceber que aquilo pode ser perguntado. Então, o fato de a questão estar no Censo contribui para combater o preconceito, que faz com que as respostas sejam subnotificadas em um primeiro momento”. Para ele, silenciar a questão é colaborar com o preconceito. “Colocar a questão, mesmo sabendo que vai haver subnotificação inicialmente, é importante para que se chegue a um ponto em que a subnotificação não seja tão significativa”.

Caixa paga Auxílio Brasil a beneficiários com NIS final 8

A Caixa Econômica Federal paga hoje (28) a parcela de junho do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 8. O valor mínimo do benefício é R$ 400. As datas seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava nos dez últimos dias úteis do mês.

O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Atualmente, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo programa. No início do ano, 3 milhões foram incluídas no Auxílio Brasil.

Veja o calendário:

NIS jun jul ago set out nov dez
1 17/06 18/07 18/08 19/09 18/10 17/11 12/12
2 20/06 19/07 19/08 20/09 19/10 18/11 13/12
3 21/06 20/07 22/08 21/09 20/10 21/11 14/12
4 22/06 21/07 23/08 22/09 21/10 22/11 15/12
5 23/06 22/07 24/08 23/09 24/10 23/11 16/12
6 24/06 25/07 25/08 26/09 25/10 24/11 19/12
7 27/06 26/07 26/08 27/09 26/10 25/11 20/12
8 28/06 27/07 29/08 28/09 27/10 28/11 21/12
9 29/06 28/07 30/08 29/09 28/10 29/11 22/12
0 30/06 29/07 31/08 30/09 31/10 30/11 23/12

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também é pago hoje às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 8. Com valor de R$ 53 em junho, o benefício segue o calendário regular de pagamentos do Auxílio Brasil.

Com duração prevista de cinco anos, o programa beneficiará 5,5 milhões de famílias até o fim de 2026, com o pagamento de 50% do preço médio do botijão de 13 quilos, conforme valor calculado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) nos últimos seis meses.

Pago a cada dois meses, o Auxílio Gás tem orçamento de R$ 1,9 bilhão para este ano. Só pode fazer parte do programa quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Benefícios básicos

O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga emprego ou tenha filho que se destaque em competições esportivas, científicas e acadêmicas.

Podem receber o benefício as famílias com renda per capita até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e até R$ 200, em condição de pobreza.

Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o Auxílio Brasil. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para integrar o programa social e o detalhamento dos nove tipos diferentes de benefícios.

Polícia Federal apreende dois quilos de skunk no aeroporto do Recife

A Polícia Federal em Pernambuco, prendeu em flagrante, nesta segunda-feira, 27/06/2022, por volta das 14h, no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre, um homem de 18 anos, solteiro, natural e residente em Manaus/AM-(não possui antecedentes criminais)

A prisão aconteceu durante os trabalhos de fiscalização da Polícia Federal destinados a reprimir o tráfico internacional e doméstico de entorpecentes bem como outros tipos de crimes praticados no Aeroporto Internacional dos Guararapes – Gilberto Freyre. Os Policiais Federais lograram êxito em identificar um passageiro que transportava em sua bagagem de mão 2,1Kg (dois quilos e cem gramas) de skunk num voo procedente de Manaus/AM com destino final em Fortaleza/CE. Os federais desconfiaram do homem por se contradizer em suas respostas quando foi levada até à sala da Polícia Federal para uma entrevista prévia e ao ser submetido a inspeção o skunk foi descoberto.

Terminados os trabalhos investigativos, o preso foi autuado pela prática do crime contido nos artigos 33, 40, item V da Lei nº 11.343/2006 (tráfico interestadual de drogas) e caso seja condenado poderá pegar penas que variam de 5 a 15 anos de reclusão. Além da droga também foi apreendido um aparelho celular.

Em seu interrogatório o preso informou que foi aliciado em Manaus/AM por uma pessoa na qual não deu maiores detalhes. Disse que a droga foi colocada em seu corpo (na barriga) como se fosse uma cinta, mas ao embarcar em Manaus resolveu retirar a droga de sua barriga e colocá-la em sua bagagem de mão. Disse também que pelo serviço de transporte iria receber a quantia e R$ 1.500 reais quando desembarcasse em Fortaleza/CE que seria o destino final da droga.

O preso já passou por audiência de custódia e teve a sua prisão preventiva confirmada sendo encaminhado para o COTEL – Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna onde ficará à disposição da Justiça Estadual/PE.

*Skunk ou supermaconha* é uma substância psicoativa de ação perturbadora do sistema nervoso central produzido a partir de cruzamentos de espécies diferentes de plantas do mesmo gênero e cultivada de forma diferente, com o objetivo de obter uma concentração maior de THC (tetrahidrocannabinol).

*Esta é a décima quinta apreensão de drogas realizada no aeroporto internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre no ano de 2022 – até agora 43Kg de cocaína e 31Kg de maconha foram apreendidos e efetuada a prisão de 10 (dez) mulheres e 05 (cinco) homens.*

Marília Arraes lidera pesquisa Real Big Data com Raquel Lyra em segundo

Pesquisa Real Time Big Data para o Governo de Pernambuco divulgada nesta segunda-feira (27) mostrou que Marília Arraes (Solidariedade) lidera o levantamento. Na pesquisa espontânea, ela também está na frente, mas empata tecnicamente com Raquel Lyra (PSDB).

No levantamento estimulado, com a apresentação ao eleitor de uma lista de candidatos ao cargo, Marília tem 27% das intenções de voto, quase 10 pontos percentuais a mais que Raquel. Veja os números:

Marília Arraes (Solidariedade): 27%

Raquel Lyra (PSDB): 18%

Anderson Ferreira (PL): 12%

Danilo Cabral (PSB) e Miguel Coelho (União Brasil): 10%

João Arnaldo (PSol), Wellington Carneiro (PTB) e Jones Manoel (PCB): 1%

Esteves Jacinto (PRTB), Jadilson Bombeiro (PMB) e Claudia Ribeiro (PSTU): 0%

Brancos/nulos: 9%

Não sabem/não responderam: 11%

Já no levantamento espontâneo, quando não são apresentados os nomes dos candidatos, Marília tem 11%, contra 7% de Raquel, o que configura um empate técnico. Veja os números:

Marília Arraes (Solidariedade): 11%

Raquel Lyra (PSDB): 7%

Anderson Ferreira (PL): 4%

Danilo Cabral (PSB) e Miguel Coelho (União Brasil): 3%

Brancos/nulos: 15%

Não sabem/não responderam: 57%

Além das estimativas para o governo de Pernambuco, o Real Time Big Data avaliou a corrida para o Senado. De acordo com o levantamento, Mendonça Filho (União Brasil) e Armando Monteiro (PSDB) empatam tecnicamente. Veja os números;

Mendonça Filho (União Brasil): 23%

Armando Monteiro(PSDB): 21%

Teresa Leitão (PT): 10%

Gilson Machado (PL): 8%

André de Paula (PSD): 6%

Eugênia Lima (PSol): 1%

Brancos/nulos: 14%

Não sabem/não responderam: 17%

O Real Time Big Data fez o levantamento entre os dias 24 e 25 de junho e ouviu 1,5 mil eleitores pernambucanos por telefone. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código PE-06668/2022. O índice de confiança é de 95%. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Foto: Blog Imagem

Raquel: “Pobreza se agravou em Pernambuco por ausência de governo”

Para a pré-candidata ao Governo do Estado, Raquel Lyra (PSDB), o aumento da pobreza em Pernambuco – identificado pelo Instituto de Mobilidade Social (IMDS) -, é sintoma de um estado que deixou de ter governo e liderança ao longo dos últimos oito anos, quando elegeu e reelegeu o governador Paulo Câmara.

O IMDS mostrou que Pernambuco terminou 2021 com quase 44% da população na pobreza, o equivalente a 4,2 milhões de pernambucanos. Ainda de acordo com o instituto, essa foi a primeira vez que o indicador ficou acima de 40% na série histórica. O maior percentual havia sido de 38,12%, em 2012.

“Após a morte de Eduardo e a eleição de Paulo Câmara, o PSB agarrou-se apenas a um projeto de poder, e não de Estado. São oito anos de um governo que não saiu do Palácio para transformar a realidade da população, que prefere investir em propaganda e nas acomodações políticas, tentando manter uma imagem que é falsa”, afirma Raquel.

A pré-candidata diz que Pernambuco precisa virar a página e recuperar o tempo perdido, a partir de políticas públicas que combatam verdadeiramente as desigualdades sociais em nosso Estado.

“Políticas de indução à geração de empregos com ampliação do investimento público, de conclusão de obras que estão inacabadas, de recuperação da nossa malha rodoviária, de segurança hídrica, da melhoria do nosso ambiente de negócios com o apoio ao micro e pequeno empreendedor, da aposta na economia digital e também de investimento pesado em qualificação e requalificação dos jovens e adultos que precisam estar prontos para ocupar os postos de trabalho”, enumera Raquel Lyra.

A pré-candidata ao governo do Estado afirma ainda que tem o compromisso de realizar ações que terão reflexo para o futuro, mas também ações emergenciais, que precisam ser imediatas.

“Meu compromisso de combate às desigualdades passa tanto pelo investimento no maior programa de apoio à educação infantil de Pernambuco, com a abertura de mais de 60 mil vagas de creches em parceria com os municípios, mas também com a implantação de restaurantes populares fixos e móveis em todas as regiões de Pernambuco, para atender a esse imenso contingente de pernambucanos que foram abandonados pelo atual Governo do Estado”, conclui.

Foto: Tiago Calazans

Arraial da Juventude é realizado no São João do Reencontro

Foto: Edson Elvis

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos(SDSDH), realizou neste sábado (25), o Arraial da Juventude, com integrantes do Projeto Juventude Vitalina, que faz parte da programação do Polo da Inclusão.

O evento foi realizado na Praça da Criança e contou com apresentações culturais da Banda Vitalina, com forró, xote e baião. O Grupo de dança Dandara também trouxe peças de teatro, quadrilha e dança regional temática. Logo em seguida, foi a vez do teatro, com a peça “Casamento Matuto”. E não faltou jovens e adolescentes talentosos, eles também fizeram apresentação de leitura de cordel, que eles mesmo produziram.

“O momento de hoje é de extrema importância para o protagonismo dos nossos jovens, acompanhados pelo Projeto. Ter a oportunidade de mostrar para a comunidade, em um momento tão grandioso para Caruaru como é o São João, tudo que eles têm vivenciado diariamente: cultura, arte, respeito e inclusão social, é maravilhoso”, afirmou a secretária executiva da SDSDH, Thays Pedrosa.

Além das apresentações, teve barraca do cordel, barraca das comidas típicas, com pipoca, mungunzá, bolo de milho e churrasquinho. E teve também brincadeiras como pescaria, coca do palhaço, correio elegante, cadeia, entre outros.

“Essa apresentação é maravilhosa, esses jovens e adolescentes estão de parabéns por levar cultura de forma tão leve e especial”, comentou o oficial de justiça, João Simplício.

O Projeto Juventude Vitalina é financiado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica).