Bolsonaro ataca ministro Barroso e o chama de ‘idiota’ e ‘imbecil’

 (Foto: Evaristo Sá/AFP - Carlos Moura/SCO/STF)
Foto: Evaristo Sá/AFP – Carlos Moura/SCO/STF

O presidente Jair Bolsonaro voltou a tecer ataques ao ministro Luís Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo TribunaL Federal (STF). O mandatário chamou Barroso de “idiota” e “imbecil” ao falar sobre os argumentos contrários do magistrado contra a aprovação do voto impresso. A declaração foi feita a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.

“Se nós queremos uma maneira a mais para mostrar transparência, porque o Barroso é contra? Ministro do Supremo Tribunal Federal, uma vergonha um cara desses estar lá. Não é porque ele defende aborto não, não é porque ele quer defender redução da maioridade por estupro de vulnerável. Com 12 anos de idade, tenho uma de 10 em casa, isso não é estupro, pode ser consentindo, segundo a cabeça dele. Um cara que quer liberar as drogas, um cara que defendeu um terrorista assassino italiano, Cesare Battisti, esse é o perfil de Barroso que está à frente das eleições”, disparou.

“Um cara desses tinha que estar em casa”. Um bolsonarista o interrompe dizendo que, na verdade, Barroso deveria estar na cadeia. O presidente continua: “Se bobear, num outro lugar. Nós não podemos deixar acontecer as coisas para depois tomar providências. Recado para os brasileiros: lutem pela sua liberdade. Não queiram, que um homem sozinho resolva os seus problemas. O que eu estou querendo é transparência”, justificou.

Bolsonaro caracterizou como desculpa esfarrapada a alegação do magistrado de que o voto impresso pode ferir o sigilo de voto.

“Daí vem o Barroso com a história esfarrapada dele, entre outras né?, dizer que o voto em papel, que se o João for votar lá no interior do Ceará e gripou a maquininha. Podem gripar sim, daí o mesário vai lá e vai ver que o João votou em tais candidatos. ‘Isso desqualifica as eleições porque fere o sigilo do voto.’ É uma resposta de um imbecil. Eu lamento falar isso de uma autoridade do STF. Só um idiota para fazer isso aí. O que está em jogo, pessoal é o nosso futuro e a nossa vida. Não pode um homem querer decidir o futuro do nosso Brasil na fraude”, acrescentou.

Por fim, Bolsonaro disse que o resultado das eleições presidenciais de 2022 “já está certo” por meio de fraude, e que cabe ao povo cobrar por transparência. “Já tá certo quem vai ser presidente o ano que vem. A gente vai deixar entregar isso? Queremos transparência. Acho que, a cada dia que passa, vocês estão se conscientizando mais. O que está em jogo… Como é que justifica um país que tem tudo, viver grande parte da população na miséria? Viverem 20 milhões de pessoas com programas sociais. Não se justifica. Então, nós temos que conscientizar quem está do nosso lado. Se as eleições, essa eletrônica, seu Barroso, fossem honestas, por causa da tecnologia, por que o mundo não adota isso aí? Será que somos os melhores da tecnologia? Está na cara que aqui, (isso é para) voltar a quadrilha de sempre ao poder”, concluiu.

TSE diz que atuar contra as eleições é crime de responsabilidade

 (Foto: NELSON JR./SCO/STF)
Foto: NELSON JR./SCO/STF

Em nota assinada pelo ministro Luís Roberto Barroso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rebateu acusações do presidente Jair Bolsonaro de que as eleições de 2014 foram fraudadas e chamou as acusações de “levianas”. A Corte também destacou que tentar impedir a realização das eleições é crime de responsabilidade. Nesta sexta-feira o chefe do Executivo afirmou que “pode não ter eleição em 2022”.

Bolsonaro reclama a necessidade de implantação do voto impresso para “evitar fraudes”. Ele alega que Aécio Neves venceu o pleito de 2014, e não a ex-presidente Dilma Rousseff, mas não apresenta nenhuma prova. O TSE lembrou que além do próprio Jair Bolsonaro, seus antecessores também foram eleitos com o sistema atual de votação.

“Desde a implantação das urnas eletrônicas em 1996, jamais se documentou qualquer episódio de fraude. Nesse sistema, foram eleitos os Presidentes Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Jair Bolsonaro. Como se constata singelamente, o sistema não só é íntegro como permitiu a alternância no poder”, informa o texto divulgado pela Corte.

A manifestação lembra que tentar subverter o regime democrático e impedir a votação universal se caracteriza como crime de responsabilidade. “A realização de eleições, na data prevista na Constituição, é pressuposto do regime democrático. Qualquer atuação no sentido de impedir a sua ocorrência viola princípios constitucionais e configura crime de responsabilidade”, completa o texto.

O ministro Alexandre de Moraes também se posicionou e destacou que as eleições vão ocorrer em 2022. Ele será o presidente do TSE durante o pleito do próximo ano. “Os brasileiros podem confiar nas Instituições, na certeza de que, soberanamente, escolherão seus dirigentes nas eleições de 2022, com liberdade e sigilo do voto. Não serão admitidos atos contra a Democracia e o Estado de Direito, por configurar crimes comum e de responsabilidade”, escreveu ele nas redes sociais.

Presidente do Senado defende independência entre os Poderes

Pacheco diz que eleições de 2022 são 'inegociáveis' e defende prerrogativas dos senadores.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, fez na tarde desta sexta-feira(9) um pronunciamento em defesa da independência dos Poderes e, sobretudo, do direito de os parlamentares emitirem suas opiniões. Pacheco afirmou que o Congresso “não admitirá qualquer atentado a essa independência”.

“Quero afirmar a independência do Parlamento brasileiro, do Congresso Nacional, que não admitirá qualquer atentado a essa sua independência e, sobretudo, às prerrogativas dos parlamentares. [Prerrogativas] de palavras, opiniões e votos que, naturalmente, devem ser resguardados numa democracia.”

As declarações do presidente do Senado foram feitas após episódio que gerou atrito entre Executivo e Legislativo nesta semana. Durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, o presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM), fez críticas ao suposto envolvimento de militares em suspeitas de fraude na compra de vacinas pelo Ministério da Saúde.

Horas depois, o ministro da Defesa, general Braga Netto, e os comandantes das três Forças – Marinha, Exército e Aeronáutica – divulgaram uma nota condenando as declarações de Aziz. Na nota, afirmaram que “as Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às Instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”.

Aziz se defendeu, afirmando que não fez uma generalização às Forças Armadas, tendo, na verdade, referido-se a uma minoria. No entanto, Aziz e seus colegas sentiram falta de uma posição mais firme de Pacheco e uma defesa mais contundente em relação ao presidente da CPI.

“Temos compromissos inarredáveis. O compromisso com a República brasileira, com seus fundamentos de soberania, de cidadania, de dignidade da pessoa humana, dos valores sociais do trabalho, da livre iniciativa do pluralismo político, que é algo fundamental. E, igualmente, uma separação entre os Poderes. Uma separação que não signifique desunião, mas que signifique o respeito de cada Poder em relação ao outro no que toca à atribuição do outro”, disse Pacheco. Para ele, o episódio envolvendo Aziz e os militares está esclarecido e encerrado.

Recesso parlamentar
Pacheco também falou sobre a possibilidade de funcionamento ininterrupto da CPI, mesmo havendo recesso parlamentar, previsto para o período de 17 a 31 deste mês. Ele explicou que, caso o Congresso vote a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) antes do início do recesso, a CPI deverá ter suas atividades suspensas, bem como seu prazo de duração. Este voltaria a correr em agosto, quando os trabalhos fossem retomados.

Contudo, há a possibilidade de a CPI continuar trabalhando, caso a LDO não seja votada até o dia 16 de julho. Neste caso, haveria o chamado “recesso branco”, ocasião em que a CPI poderia manter-se em funcionamento, a depender de seus membros.

Voto impresso
Pacheco também se manifestou a favor do direito de opiniões divergentes em relação à adoção do voto impresso, defendido pelo presidente da República. O presidente do Congresso destacou que a decisão do Parlamento sobre o tema deverá ser respeitada. Uma proposta de emenda à Constituição (PEC) sobre esse assunto tramita na Câmara.

Questionado por jornalistas, Pacheco se posicionou contrário a teorias de que as eleições de 2014 foram fraudadas e afirmou sua confiança no sistema eleitoral vigente. Além disso, assegurou que as eleições de 2022 serão realizadas, com ou sem a aprovação do voto impresso. “As eleições acontecerão, porque isso é um comando constitucional. Há uma imposição de eleições periódicas, de voto direto e secreto. E não podemos tirar do povo brasileiro o direito de escolher seus representantes”.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, já deixou claro em algumas oportunidades que o voto impresso é um sistema menos seguro e mais dispendioso para os cofres públicos. Mas acrescentou que, caso o Parlamento o aprove, cumprirá o determinado na PEC.

Série B: com gol de Cano, Vasco vence Sampaio Corrêa

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O Vasco derrotou o Sampaio Corrêa por 1 a 0, na noite desta sexta-feira (9) no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro, em partida válida pela 10ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Com este triunfo, o Cruzmaltino alcançou a 5ª posição da classificação com 16 pontos. Com o revés, a Bolívia Querida permanece na 3ª posição com 18 pontos.

O gol da vitória do Vasco foi marcado no primeiro minuto de partida, quando Léo Matos tocou para o argentino German Cano, que, de primeira, chutou para superar o goleiro Mota.

Na próxima rodada o Cruzmaltino enfrenta o Coritiba fora de casa na terça (13). No mesmo dia o Sampaio visita o Vitória no Barradão.

Jejum de títulos da Argentina não pesa em final com o Brasil, diz Tite

Técnico Tite em partida da seleção brasileira - Brasil - futebol

Os 28 anos de seca da Argentina sem conquistar um título importante não terão influência na final da Copa América contra o Brasil, neste sábado (10), no Maracanã, disse o técnico Tite nesta sexta-feira (9).

Os dois gigantes sul-americanos se enfrentarão no Rio de Janeiro com a longa seca na Argentina mais uma vez no centro das conversas.

Os visitantes não conquistam um título importante desde a Copa América de 1993, e seu melhor jogador, Lionel Messi, nunca ganhou um troféu importante jogando pela seleção nacional.

“Isso é passado, quando a gente fica olhando para passado não é referência”, disse Tite sobre a seca argentina. “Nós estamos invictos na Copa América, os números são os melhores das duas Copas Américas, então não vejo significado maior.”

A expectativa e as brincadeiras aumentaram em ambos os lados. Na quinta (8), o presidente Jair Bolsonaro disse ao presidente argentino, Alberto Fernández, que o Brasil venceria por 5 a 0, mas Tite minimizou os jogos mentais.

“É uma maratona mental que nós enfrentamos”, disse. “Nosso jogo é diferente do jogo da imprensa, do torcedor, no que se refere a preparação, treinamento, e estar concentrado”, afirmou. “Não dizendo que não seja importante, elas são importantes, mas com outro viés, de quem analisa sob um outro contexto. Por nós é da provocação, da tirada de onda, dos enfrentamentos, da história de enfrentamento em equipes de um e outro. Mas não é a essência, a essência é do trabalho, do dia a dia, de nos prepararmos para fazer um grande jogo.”

O Brasil entrará em campo sem Gabriel Jesus, que está suspenso, e o lateral Alex Sandro passará por um último teste físico.

Tite foi tímido quando questionado sobre como marcar Messi.

“Eu sei, mas não vou dizer”, disse ele a um repórter, antes de acrescentar, “a gente não neutraliza, a gente diminui ações do adversário”.

Mortes por covid-19 caem 9% e casos recuam 29%, informa ministério

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e o governador Wilson Lima visitaram a enfermaria de campanha e o hospital Nilton Lins

As mortes em decorrência de complicações relacionadas à covid-19 registradas por autoridades de saúde sofreram redução de 9% na Semana Epidemiológica 26, que vai de 27 de junho a 3 de julho, em comparação com o período anterior. As informações estão no mais recente Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde.

Na Semana Epidemiológica 26, as secretarias de saúde confirmaram 10.852 pessoas que não resistiram à covid-19, enquanto o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde na semana anterior trouxe 11.935 óbitos.

O resultado representa uma reversão no movimento de retomada do crescimento da curva de óbitos, após uma estabilização em semanas anteriores. A média móvel de mortes na Semana Epidemiológica 26 ficou em 1.705.

Distribuição dos novos registros de óbitos (A) por covid-19 por semana epidemiológica de notificação. Brasil, 2020-21
Distribuição dos novos registros de óbitos por covid-19 por semana epidemiológica de notificação. Brasil, 2020-21 – Divulgação/Ministério da Saúde

Novos casos

Os novos casos de covid-19 confirmados por autoridades de saúde tiveram queda de 29% na semana do levantamento. Nesse período, foram registrados 355.131 diagnósticos confirmados, contra 503.144 na semana anterior. A média móvel de casos (total no período divido por sete dias) ficou em 50.733.

De acordo com os dados, o resultado da Semana Epidemiológica 26 representa um revés expressivo na trajetória de crescimento da curva de casos. A redução dos novos diagnósticos positivos de covid-19 foi iniciada em março, com um revés na Semana Epidemiológica 13.

Distribuição dos novos registros de casos por covid-19 por semana epidemiológica de notificação. Brasil, 2020-21
Distribuição dos novos registros de casos por covid-19 por semana epidemiológica de notificação. Brasil, 2020-21 – Divulgação/Ministério da Saúde

Estados

Na semana de 27 de junho a 3 de julho, apenas um estado teve acréscimo de casos: Pernambuco (16%).Distrito Federal e Pará ficaram estáveis e 24 estados tiveram redução. As quedas mais efetivas se deram no Rio Grande do Norte (-78%) e Paraná (-49%).

Em relação aos óbitos, o número de estados com aumento desse índice foi de três, enquanto outros três ficaram estáveis e 21 unidades da federação (incluído o DF) tiveram menos mortes em relação ao balanço da semana anterior. Os maiores incrementos aconteceram em Paraná (92%) e Acre (43%). As reduções mais efetivas foram registradas no Rio Grande do Norte (-31%) e Ceará (-28%)

Mundo

O Brasil passou a ser o país com o maior número de novas mortes confirmadas por semana. Em seguida vêm Índia (6.254), Rússia (4.508), Colômbia (4.300) e Indonésia (3.298).

Quando considerados números absolutos, o Brasil segue na segunda posição (523.587), atrás dos Estados Unidos (605.493). Quando consideradas as mortes por 1 milhão de habitantes, o Brasil fica na sétima colocação.

Evolução do número de novos óbitos confirmados de covid-19 por semana epidemiológica, segundo países com maior número de óbitos
Divulgação/Ministério da Saúde

O Brasil segue como país com mais novos casos nesta semana, seguido por Índia (312.250), Colômbia (197.890), Indonésia (162.889) e Reino Unido (162.261).

Na análise em números absolutos, o Brasil (18,7 milhões) fica na terceira posição de casos acumulados, atrás dos EUA (33,7 milhões) e Índia (30,5 milhões). Na comparação proporcional, por 1 milhão de habitantes, o Brasil ocupa a 14ª posição.

Evolução do número de novos casos confirmados de covid-19 por semana epidemiológica, segundo países com maior número de casos
Divulgação/Ministério da Saúde

Paulo Câmara firma convênio com a Prefeitura do Recife para regularizar imóveis urbanos

O governador Paulo Câmara anunciou, nesta sexta-feira (09.07), uma parceria com a Prefeitura do Recife para regularizar imóveis oriundos de ocupações. O convênio firmado terá um investimento de R$ 9 milhões e concederá 50 mil títulos de posse, por meio dos programas Propriedade Legal, do Governo do Estado, e o A Casa é Sua, da Prefeitura do Recife, assegurando cidadania aos recifenses que vivem nessa situação de instabilidade da moradia.

“Através desse convênio, vamos garantir a propriedade, com escritura certificada no cartório. Isso tem um simbolismo muito grande e muita utilidade para quem recebe. É a garantia dos direitos. É poder, por exemplo, acessar um crédito e também garantir que aquele imóvel ninguém tira, e pode ser repassado para os seus filhos e seus netos”, afirmou Paulo Câmara.

Por meio da Pernambuco Participações e Investimentos S.A. – Perpart, o Governo do Estado vai providenciar a documentação dos imóveis e o cadastramento social das famílias ocupantes das unidades passíveis de regularização. Além disso, também realizará o levantamento topográfico georreferenciado de cada área a ser regularizada. Já à Prefeitura do Recife caberá processar, analisar e aprovar os projetos de regularização fundiária. Em conjunto, Prefeitura e Estado entregarão os títulos de propriedade. Nos 12 meses iniciais, a previsão é entregar 15 mil escrituras, mas a meta do município é que sejam concedidas 50 mil escrituras até 2024.

“A prefeitura tem uma parte das áreas que serão regularizadas, e o Estado tem outras. Com isso, a gente unifica tudo em um esforço conjunto. Também estamos enviando, no âmbito do município do Recife, uma lei para garantir que nenhuma família de baixa renda receba cobrança de IPTU. Estamos fazendo isso para garantir que as famílias terão direito à sua casa, uma escritura registrada, e que esse patrimônio é da família e ninguém toma”, detalhou o prefeito do Recife, João Campos.

O diretor-presidente da Perpart, Nilton Mota, destacou que a ação promoverá a recuperação dos direitos das famílias beneficiadas e, futuramente, esse modelo será ampliado para todo o Estado. “As 184 cidades, a partir do Recife, terão oportunidade de trabalhar esse quesito, fazendo parcerias importantes. Esse movimento é baseado em uma determinação do governador Paulo Câmara para que possamos atender todos os pernambucanos nessa situação”, disse. Também participaram do anúncio o deputado federal Danilo Cabral e o secretário de Planejamento, Gestão e Transformação Tecnológica do Recife, Felipe Matos.

Dia da Pizza – conheça a história desse prato tão consumido no Brasil

Neste sábado (10) comemora-se o Dia da Pizza. No Brasil, o prato foi trazido pelos imigrantes italiano. Considerada um símbolo da gastronomia na Itália, a pizza ganhou amantes por todo o mundo e tem um dia para chamar de seu. Neste sábado (10) é comemorado o Dia da Pizza.

A data remete ao ano de 1889, quando o Rei Umberto I e a rainha Margherita provaram uma pizza pela primeira vez. A receita realizada por Rafaelle Esposito, em Napóles, na Itália, no século 19, foi recheada com ingredientes que remetiam às cores da bandeira italiana: muçarela (branco), tomate (vermelho) e manjericão (verde), dando origem à pizza Margherita. No Brasil, o prato ganhou diversas formas e tipos, mas ao contrário do que muitos pensam, a origem do prato não é certa.

Os registros mais antigos da massa da pizza remontam seis mil anos antes de Cristo no Egito, quando se misturava água e farinha. Depois os Fenícios passaram a colocar cobertura em cima do alimento como carne e cebola. No Século 11, no período das cruzadas, os Turcos levaram para a Itália. “Na Itália a massa foi aperfeiçoada o que conferiu em melhorias com a adição de mais trigo e cobertura das quais levavam queijo. A partir do século 16 é que passaram a adicionar molho de tomate a pizza”, explica o gastrônomo e professor de Gastronomia do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Erick Buarque.

No Brasil, o prato chegou trazido pelos imigrantes italianos no século 19. Mas foi em 1950 que a Pizza se popularizou em todo país. Com a popularização, ganhou novas adaptações. “No Brasil, ao se popularizar, a pizza também acabou ganhando novas adaptações e sabores tipicamente brasileiros, como por exemplo a pizza de frango catupiry, charque, portuguesa, entre outros”, complementa o gastrônomo. Estima-se que diariamente sejam consumidas um milhão de pizzas no Brasil.

Quer aproveitar o Dia da Pizza? Confira esta receita deliciosa para você se deliciar e comemorar em casa:

Pizza de Mussarela

Ingredientes para massa

1 kg de farinha de trigo
20g de sal
20g de fermento biológico seco
600 ml de água gelada

Ingredientes para recheio

300g de queijo mussarela ralado
50g de molho de tomate
Orégano a gosto

Modo de preparo

Misture todos os ingredientes para a massa numa tigela
Incluir a água aos poucos até a massa ficar homogênea
Deixe descansar por 30 minutos
Abra a massa com um rolo
Coloque molho de tomate, queijo mussarela e o orégano no forno pré-aquecido à 180ºC até assar.

Depoente confirma erros em invoice da Covaxin e CPI pode convocar Onyx

O técnico do Ministério da Saúde,William Amorim Santana afirmou, à CPI da Covid que as três invoices relacionadas à compra da vacina Covaxin pelo governo brasileiro apresentavam irregularidades. O contrato é alvo de investigações da comissão por suspeita de superfaturamento e, de acordo com William, havia inconsistências que iam desde os preços e números de doses até a existência de uma intermediária sediada em paraíso fiscal e o pedido de pagamento antecipado. Ele depôs nesta sexta (9).

A fala de William contradiz a defesa do governo feita pelo ministro Onyx Lorenzoni, quando a denúncia veio à público no mês passado. Onyx afirmou que as invoices citadas por outro servidor da pasta, Luis Ricardo Miranda, em depoimento ao Ministério Público, eram falsas e apresentou outra com data distinta. O relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL) decidiu pedir, então, a convocação do ministro.

“Como consequência, peço a imediata convocação do ministro Onyx Lorenzoni para esta comissão para que ele venha depor sobre o crime de falsidade ao exibir, para confundir a investigação dessa comissão um documento que sequer existe, falso”, disse Renan.

O técnico do Ministério da Saúde,William Amorim Santana afirmou, à CPI da Covid que as três invoices relacionadas à compra da vacina Covaxin pelo governo brasileiro apresentavam irregularidades. O contrato é alvo de investigações da comissão por suspeita de superfaturamento e, de acordo com William, havia inconsistências que iam desde os preços e números de doses até a existência de uma intermediária sediada em paraíso fiscal e o pedido de pagamento antecipado. Ele depôs nesta sexta (9).

A fala de William contradiz a defesa do governo feita pelo ministro Onyx Lorenzoni, quando a denúncia veio à público no mês passado. Onyx afirmou que as invoices citadas por outro servidor da pasta, Luis Ricardo Miranda, em depoimento ao Ministério Público, eram falsas e apresentou outra com data distinta. O relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL) decidiu pedir, então, a convocação do ministro.

“Como consequência, peço a imediata convocação do ministro Onyx Lorenzoni para esta comissão para que ele venha depor sobre o crime de falsidade ao exibir, para confundir a investigação dessa comissão um documento que sequer existe, falso”, disse Renan.

As datas dessas invoices foram, então, questionadas pelos governistas.

De acordo com Willian, a primeira nota foi acessada por ele, via Dropbox (sistema de arquivamento em nuvens), no dia 18 de março. O senador Marcos Rogério e, posteriormente, o senador Flávio Bolsonaro disseram que não constavam arquivos baixados naquele dia, mas o técnico foi categórico em dizer que viu o documento. Ele, porém, não baixou o arquivo e, apenas, reencaminhou ao supervisor.

400 milhões de doses

O contrato em questão envolvia a compra de imunizantes Covaxin pelo governo brasileiro junto à Bharat Biotech, representada da Precisa Medicamentos no Brasil. O contrato de 1,6 bilhões está, atualmente, suspenso pela Controladoria-Geral da União (CGU).

William atua como consultor técnico da divisão de importação do departamento de Logística do Ministério da Saúde. O nome dele foi citado no depoimento de Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde e do irmão do deputado Luís Miranda (DEM-DF), à CPI da Covid. “A gente está habituado a ter esse tipo de pressão para que faça a vacina chegar o quanto antes. Mas nesse caso em específico ela foi totalmente atípica e excessiva” disse Luis Ricardo na ocasião. Também na CPI, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara dos Deputados, foi acusado pelos irmãos Miranda de ter participação de um esquema envolvendo a Precisa Medicamentos.

Nessa semana, a servidora da pasta Regina Célia Oliveira também implicou William Santana como o responsável pela liberação do contrato.

Erros nas notas fiscais da Covaxin

Wiliam começou o seu depoimento explicando que é consultor técnico da saúde. De acordo com ele, a sua função é analisar invoices. Ele informou à CPI que recebeu o primeiro e-mail da Precisa no dia 16 de março, nenhum depoente mencionou esta data antes.

No dia 18/03, o servidor também recebeu documentos da Precisa por e-mail com a invoice e o contrato da empresa. No mesmo dia, enviou os documentos para a fiscalização de contrato do Ministério da Sáude, departamento chefiado por Regina Célia. No dia 22/03, ele avisou ao setor que a entrega das vacinas Covaxin estava atrasada.

Na data do dia 22 março, Wiliam Amorim percebeu que o documento recebido da Precisa estava com erros de grafia. “Até o nome do Ministério estava errado”, disse.

De acordo com o servidor, nos documentos da Precisa, não havia nem o nome do aeroporto que as doses iam chegar. Ele observou “divergências” na primeira invoice na compra da Covaxin. Havia menor quantidade de vacinas, a empresa vendedora era diferente do contrato, não havia licença de importação, nem o peso ou os lotes, mas indicava o pagamento adiantado.

O senador Renan Calheiro (MDB-AL), afirmou que a revelação de William Amorim é um “golpe” que o governo estava tentando fazer.

Ministério da Saúde sem fornecer dados da Covaxin

Os senadores da CPI reclamaram durante a reunião que o Ministério da Saúde ainda não forneceu os dados do contrato da Covaxin para o colegiado. O senador Renan ressaltou que o atraso na entrega do documento pela pasta está atrapalhando as investigações da CPI da Covid.

Relação com Élcio Franco

Apesar de outros depoentes terem afirmado na CPI que o ex-secretário executivo, Elcio Franco, mediava em outros departamentos do Ministério, William Amorim disse que nunca teve contato com ele.

“Pressão anormal”

William negou à CPI ter sofrido ou exercido “pressão anormal” durante a tramitação do contrato da Covaxin no Ministério da Saúde. Segundo ele, por não ocupar um cargo de chefia isso nunca aconteceu. “Em respeito a escala hierárquica é normal preocupação com os processos”, disse.

Coletiva reforça pretensão de convocar Onyx

Em coletiva de imprensa concedida nesta sexta-feira (9), senadores falaram sobre as imprecisões de datas e as possíveis provas de prevaricação contra o governo federal após análise da documentação apresentada pela empresa Precisa Medicamentos. A senadora Simone Tebet (MDB-MS), voltou a colocar em xeque a defesa do governo federal feita pelo ministro Onyx Lorenzoni.

Covid-19: Boletim diário da Secretaria de Saúde – 09.07.21

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que, até esta sexta-feira (9), 97,29% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus. Hoje, foram registrados 40 novos casos, 29 pessoas recuperadas da doença e dois óbitos.

O número de testes realizados subiu para 100.216 dos quais 37.753 foram através do teste molecular e 62.463 pelo teste rápido, com 30.352 confirmações para a Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 69.326.

Também já foram registrados 115.523 casos de síndrome gripal e 1.247 pessoas estão em isolamento domiciliar.

Em investigação, a secretaria informa que são 538 casos, 41 pessoas em isolamento domiciliar e 32 internamentos.