Irã elege chefe ultraconservador do Judiciário à Presidência do país

O juiz ultraconservador Ebrahim Raisi, chefe do Judiciário do Irã, venceu a eleição presidencial com 62,2% dos votos, de acordo com os resultados parciais divulgados neste sábado (19). Ele se torna, assim, o sucessor de Hasan Rowhani sem a necessidade de segundo turno, como reconheceram seus adversários no pleito e o chanceler iraniano, Mohammad Javad Zarif.

Raisi, segundo o presidente da Comissão Nacional Eleitoral, Jamal Orf, em uma entrevista coletiva em Teerã, obteve mais de 17,8 milhões de votos de um total de 28,6 milhões já apurados.

A autoridade eleitoral não divulgou a taxa de participação no pleito, mas cálculos extraoficiais apontam que ela teria sido de 53%, muito abaixo dos 73% registrados em 2017. No total, há mais de 59,3 milhões de iranianos maiores de 18 anos aptos a votar.

De acordo com os dados parciais, o general Mohsen Rezai, ex-comandante da Guarda Revolucionária e também ultraconservador, ficou na segunda posição, com mais de 11,5% dos votos, à frente do ex-presidente do Banco Central Abdolnaser Hemmati (8,3%) e do parlamentar Amir Hossein Hashemi (3,4%).

O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, celebrou a vitória de Raisi como um triunfo do país contra a “propaganda do inimigo”. “A grande vencedora das eleições de ontem [sexta, 18] é a nação, porque se levantou outra vez frente à propaganda da mídia mercenária do inimigo”, disse.

Pouco antes do anúncio dos primeiros resultados, segundo os quais cerca de 14% dos votos foram brancos ou nulos, Rowhani, o atual presidente, afirmou que havia um candidato ganhador em primeiro turno, mas não o nomeou. “Parabenizo o povo pela sua escolha […] Sabemos quem obteve os votos suficientes nesse pleito e que foi eleito hoje [sábado] pelo povo”, disse ele, em discurso exibido na TV.

Em mensagens em redes sociais ou retransmitidas nos meios de comunicação iranianos, os três adversários de Raisi reconhecem a vitória do juiz ultraconservador.

A votação foi estendida de maneira considerável, até as 2h de sábado, no horário local, para permitir maior participação, tendo em conta a pandemia de coronavírus, que já deixou oficialmente 82.746 mortos, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, em uma população de 83 milhões de habitantes.

Raisi tem um passado marcado por repressão, em sua carreira no Judiciário. Nos anos 1980, durante a fase de perseguição e assassinatos que se seguiu à Revolução Islâmica de 1979, o então juiz teria autorizado muitas das mortes e torturas, segundo denúncias de dissidentes.

No cenário externo, a perspectiva da volta da linha dura ao poder automaticamente liga o alerta para uma relação ainda mais conflituosa com o Ocidente, isso em um momento de potencial abertura com os EUA, devido à eleição de Joe Biden, segundo a leitura de políticos e analistas ocidentais.

Por outro lado, outros têm a visão de que o Irã, mesmo sob Raisi, vai adotar uma política externa pragmática, de negociação, ainda que por necessidade. Isso porque o país busca o fim das sanções para contornar as dificuldades econômicas.

Folhapress

Consumo de ovos no Brasil: crescimento atrelado com aumento do preço das carnes

Com o crescimento do preço da carne bovina de forma gradual no Brasil e os efeitos econômicos negativos devido à pandemia da Covid-19, os ovos tornaram-se uma opção de substitutos na alimentação dos brasileiros. Em 2020, o consumo per capita de ovos atingiu 251 unidades, apresentando crescimento de 9,1% no ano, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (Abpa). Em 2021, a expectativa é de que esse número cresça para 260. Já em Pernambuco, o consumo per capita do alimento foi de 300 ovos no ano passado, superando a média brasileira, de acordo com a Associação Avícola de Pernambuco (Avipe).

“Ano passado o Brasil passou a média do consumo mundial que é na casa dos 230 ovos per capita. Esse número tem muito a ver tanto com o aumento do preço da carne bovina de maneira geral, como também em função da pandemia. As pessoas ficaram mais em casa, tiveram a oportunidade de consumir mais ovos, e a gente vê, efetivamente, esse consumo de ovos, tanto in natura, para consumirmos como o produto ovo ou como base para outros produtos e os brasileiros passaram a cozinhar mais em casa. De maneira geral, temos visto em 2021 um consumo muito positivo” explica o diretor de mercados da Abpa, Luis Rua.

Devido à pandemia e o cenário atual de crise econômica que vive o País, a tendência é que o ovo esteja ainda mais presente na mesa dos brasileiros pelo seu custo menor. Em constante crescimento, o preço das carnes subiu 17,97%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No ano passado, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o consumo de carne bovina do brasileiro foi de 27,6 quilos por habitante, representando uma queda de 9,8%. O número ficou abaixo do que foi projetado pela companhia para 2020, que indicou um consumo de 29,3 quilos por habitante.

“Precisamos entender que esse movimento de aumento no consumo de ovos está totalmente relacionado com o aumento do preço das carnes, porque são substitutos próximos, não que ovo e carne sejam semelhantes, mas no sentido de consumo de proteína e na cultura nossa, conseguimos substituir a altura”, destaca o economista do PieR de Negócios, Ivangillys Gomes.

Com a oferta menor de carne entre os brasileiros e o aumento dos custos de produção dos animais, o preço da carne aumentou substancialmente.

“Nós temos pelo menos dois fatores para que o preço da carne aumentasse consideravelmente. O primeiro motivo é o aumento da demanda pela carne brasileira dos países asiáticos. Você tem a China que é um grande importador de produtos brasileiros, e ela teve um aumento significativo de demanda, especialmente agora que saíram da pandemia. O consumo de carne brasileira pelos países asiáticos aumentou muito de forma que fez com que a oferta dessa mesma carne aqui no Brasil se deslocasse para trás, sendo menor para os brasileiros e quando você tem uma redução na oferta, naturalmente acontece um aumento de preços. Além disso, temos o aumento do preço da soja, do milho e isso implicou para que os custos de produção do animal também sejam mais altos, de modo que os criadores passaram a repassar todo esse custo para o consumidor final”, ressalta o economista.

Dificuldades de produção

Conforme a alta demanda de ovos entre os brasileiros, os custos de produção também aumentaram. “Temos um grande desafio para esse ano que é a alta dos custos de produção que tem sido um fator muito impactante especialmente na agricultura de postura, em que as empresas são de uma dimensão menor comparando aos frigoríficos de aves ou suínos. Nós já estamos vendo efeitos claríssimos dessa questão do aumento dos custos. De um ano para o outro, de junho de 2020 a junho de 2021, tivemos um aumento de 89,5% nos custos do milho, que é um dos principais insumos para a ração dos animais. Algo em torno de 70% dos custos de produção do animal vivo é o custo da ração e o milho desempenha um papel importante. A gente vê a demanda existindo, mas também percebemos a preocupação de alguns produtores reduzindo os seus plantéis em alguns casos, justamente por essas dificuldades”, detalha o diretor de mercados da Abpa, Luis Rua.

De acordo com o presidente da Associação Avícola de Pernambuco (Avipe), Giulliano Malta, os efeitos dos altos custos de produção já podem ser percebidos no Nordeste. “O que realmente vêm ocorrendo é uma diminuição na quantidade de produtores devido aos altos custos para produzir aves e ovos. Em São Bento do Una, que é o maior polo de produção de aves e ovos do nordeste, mais de 20 produtores já pararam suas atividades. Atualmente o avicultor tem amargado grandes prejuízos para continuar produzindo o alimento ovo. Os principais insumos tiveram aumentos: farelo de soja aumentou mais 60%, o milho mais de 120%, embalagens 45%, custos com logísticas 35%, entre outros insumos que também houve aumento”, pontua.

Apesar dos custos elevados, o avicultor não tem um resultado positivo nas vendas. “Algo inusitado é que o avicultor não conseguiu aplicar os reajustes para o valor final. a depender da granja, o custo de produção de uma bandeja com 30 ovos é de R$ 11,00, mas, tem sido vendido em média a R$ 10,00 para os atacadistas e varejistas”, complementa o presidente.

Folhape

Milhares saem às ruas do país em novos protestos pelo impeachment de Bolsonaro

Milhares de manifestantes se reúnem na manhã deste sábado (19) em diferentes cidades do país em protestos contra o presidente Jair Bolsonaro. Entre os maiores atos, estão os de Brasília, com manifestantes na Esplanada dos Ministérios, e no Rio de Janeiro. Em São Paulo, o protesto está marcado para às 16h, na avenida Paulista.

As manifestações ocorrem no momento em que o país se aproxima de 500 mil mortos pela Covid e menos de um mês após os atos de 29 de maio, que atraíram milhares de pessoas. Os protestos nacionais são pelo impeachment do presidente, por mais vacinas contra a Covid-19 e por auxílio emergencial.

As manifestações são convocadas e apoiadas por movimentos sociais, partidos políticos, centrais sindicais, entidades estudantis, torcidas organizadas e grupos envolvidos em causas como feminismo e antirracismo. A organização está centralizada no fórum Campanha Nacional Fora, Bolsonaro.

A expectativa deles era de um volume maior de participantes desta vez. A quantidade de organizações que endossam a realização dos protestos e o número de cidades com atividades programadas cresceram em relação ao final de maio.

Em Brasília e no Rio, manifestantes incluíram na pauta dos atos protestos contra a privatização da Eletrobras, que deve ser aprovada na Câmara no início da próxima semana.

Na capital federal, o ato contou com uma carreata que percorreu algumas vias principais da cidade até a concentração para uma passeata. Indígenas de várias partes do país também se juntaram aos manifestantes para condenar a omissão do governo na proteção desses povos na pandemia e também em protesto contra a mudança na demarcação de terras.

Ao contrário dos atos em favor do governo, os manifestantes não foram autorizados a descer para a praça dos Três Poderes e se concentram no gramado em frente ao Congresso Nacional.

O evento no DF colocou no mesmo carro de som parlamentares de diversos partidos de esquerda.

Discursam com palavras duras contra o presidente, especialmente condenando a condução no enfrentamento da pandemia e o autoritarismo do governo, parlamentares como os deputados federais Talíria Petrone (PSOL-RJ) e Pedro Uczai (PT-SC) e o deputado distrital Leandro Grass (Rede).

Também há diversas bandeiras de partidos, como PT, PSOL e PCdoB, além de inúmeras camisetas com a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No Recife, mesmo sob chuva, o evento foi maior do que o anterior. O ato também uniu representantes de partidos à esquerda que disputam espaço na corrida eleitoral de 2022, como PT e PDT. O estado e a cidade são governados pelo PSB, que também teve representantes no protesto.

No ato anterior, realizado no dia 29 de maio, a Polícia Militar de Pernambuco atacou violentamente as pessoas que protestavam pacificamente contra o governo federal.

Diante do desgaste político, o governo estadual escalou agentes de conciliação para evitar qualquer tipo de animosidade entre polícia e manifestantes. Poucos policiais militares acompanharam os manifestantes à distância

Os manifestantes tentaram cumprir normas de distanciamento social e se organizaram em três grandes filas. Em megafones, pessoas da organização do ato alertavam para a necessidade de manter o distanciamento e usar o equipamento de proteção.

O Ministério Público de Pernambuco, baseado em decreto estadual que proíbe a realização de eventos públicos e privados para evitar aglomerações, expediu recomendação para que o protesto não fosse realizado.

Em Maceió, a manifestação se concentrou na praça Centenário, no bairro do Farol, e seguiu pela avenida Fernandes Lima.

Também ocorreram protestos em Aracaju, Belém, João Pessoa, São Luís e Teresina.

OUTRAS CIDADES
Até sexta-feira (18), estavam confirmados atos em mais de 400 cidades de todos os estados brasileiros, incluindo as 27 capitais. No exterior, a previsão era a de concentrações em 41 cidades, em países como Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Portugal, Itália, Finlândia e Argentina.

No mês passado, segundo a coordenação, houve no total movimentações em 210 cidades no Brasil -algumas, assim como agora, tiveram mais de uma atividade. No exterior, o número também foi menor: 14 cidades. No total, foram 227 atos.

A recomendação é que os manifestantes usem máscaras (preferencialmente do tipo PFF2), se possível levem máscaras para doação, carreguem álcool em gel e mantenham o distanciamento social. Nos protestos de maio, as orientações foram seguidas, mas houve registros de aglomerações.

No sábado passado (12), Bolsonaro participou na capital paulista de um passeio de moto com apoiadores, depois de eventos semelhantes em Brasília e no Rio.

O presidente e auxiliares foram multados pelo governo João Doria (PSDB) por não usarem máscara contra a Covid-19 no evento. Motociclistas simpatizantes do governo também deixaram de usar a proteção facial -item que os protestos da oposição dizem diferenciá-los em relação aos dos bolsonaristas.

A Campanha Fora, Bolsonaro é composta por frentes como a Povo sem Medo, a Brasil Popular e a Coalizão Negra por Direitos, que reúnem centenas de entidades, entre elas MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), UNE (União Nacional dos Estudantes), CMP (Central de Movimentos Populares) e Uneafro Brasil.

Partidos de esquerda como PT, PSOL e PC do B também integram a campanha. O PT, que apoiou com mais afinco na véspera o ato anterior, desta vez decidiu entrar para valer na mobilização.

O ex-presidente Lula anunciou que avalia comparecer, mas a tendência é que ele não vá. O envolvimento dele no assunto tinha sido discreto em maio e assim continuou até meados desta semana, quando se pronunciou em suas redes sociais sobre a possibilidade de ir.

PSOL, PC do B, PCB, UP, PCO e PSTU, que já estavam participando ativamente da articulação, continuam envolvidas. Além disso, outros partidos anunciaram apoio à iniciativa.

O Cidadania, que se apresenta como um partido de centro, comunicou nesta semana sua adesão às manifestações, em nota assinada pelo presidente nacional, Roberto Freire. Ele também afirmou que irá comparecer.

Siglas como PSB, PDT e Rede Sustentabilidade adotaram, institucionalmente, posição mais cautelosa -dizendo que não estimulam a formação de aglomerações-, mas sem proibir a presença de seus quadros. Com isso, núcleos e seções regionais desses três partidos decidiram se juntar às manifestações.

Partidos de oposição a Bolsonaro mais à direita ignoraram o tema ou simplesmente deixaram a decisão a critério de cada filiado ou corrente interna.

Bolsonaro minimizou o impacto das marchas contra ele em maio e lançou mão de uma estratégia para tachar a iniciativa como evento de campanha de Lula. O adversário, que não esteve presente, lidera as pesquisas de intenção de voto para as eleições de 2022.

Fora do ambiente partidário, a mobilização somou a adesão das dez principais centrais sindicais, que ficaram reticentes da outra vez, muito pela pressão de categorias profissionais que demonstraram preocupação com a incoerência de se juntar às multidões e defender o distanciamento social.

Na semana passada, o apoio às manifestações foi deliberado em um fórum das centrais, que inclui CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), entre outras.

O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), que em maio preferiu manter discrição na fase de preparação dos atos, desta vez incentiva a participação de seus integrantes.

O movimento Acredito, que prega renovação política e está posicionado mais ao centro, também se integrou à organização dos protestos. Já MBL (Movimento Brasil Livre) e VPR (Vem Pra Rua), que levaram a direita às ruas contra governos do PT e hoje se opõem a Bolsonaro, mantiveram distância.

Ativistas envolvidos na convocação deste sábado dizem que a chegada de novas forças e a esperada adesão de mais manifestantes se devem à crescente insatisfação com o governo Bolsonaro, mas também ao clima pacífico e organizado e às precauções sanitárias do protesto anterior.

As principais bandeiras são o impeachment de Bolsonaro, a vacinação ampla contra a Covid e o pagamento de auxílio emergencial de R$ 600. As pautas foram definidas por centenas de organizações, que têm buscado unidade de discurso e se blindado contra atritos que comprometam a coesão.

Entre os objetivos, está ainda expressar apoio à CPI da Covid, vista como caminho que pode levar à responsabilização do presidente pelo agravamento da pandemia e servir de impulso para a Câmara dos Deputados abrir o processo de deposição dele, possibilidade tratada hoje com ceticismo.

Promover atos de rua em um cenário de descontrole da Covid foi um dilema que provocou debate em setores da esquerda nos últimos meses, mas a divergência de opiniões foi superada com as convocações para o dia 29 que atraíram milhares de pessoas em cidades do Brasil e de outros países.

O racha foi contornado diante do diagnóstico, feito por líderes do chamado campo progressista, de que solucionar as crises sanitária, econômica, institucional e política é inviável com Bolsonaro no poder.

O CAMINHO DO IMPEACHMENT
– O presidente da Câmara dos Deputados é o responsável por analisar pedidos de impeachment do presidente da República e encaminhá-los;

– O atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é aliado de Jair Bolsonaro. Ele pode decidir sozinho o destino dos pedidos e não tem prazo para fazê-lo;

– Nos casos encaminhados, o mérito da denúncia deve ser analisado por uma comissão especial e depois pelo plenário da Câmara. São necessários os votos de pelo menos 342 dos 513 deputados para autorizar o Senado a abrir o processo;

– Iniciado o processo pelo Senado, o presidente é afastado do cargo até a conclusão do julgamento e é substituído pelo vice. Se for condenado por pelo menos 54 dos 81 senadores, perde o mandato;

– Os sete presidentes eleitos após a redemocratização do país foram alvo de pedidos de impeachment. Dois foram processados e afastados: Fernando Collor (1992), que renunciou antes da decisão final do Senado, e Dilma Rousseff (2016).

Folhapress

Confira a programação das aulas para os alunos da Rede Municipal de Ensino de Caruaru pela TV Câmara

A Secretaria de Educação e Esportes de Caruaru (Seic) divulga a programação das aulas transmitidas pela TV Câmara desta semana (21 a 25 de junho, com exceção do dia 24, feriado, Dia de São João). O conteúdo pode ser acompanhado pelo canal 22.2.

O material disponibilizado na programação da TV Câmara conta com tradução em libras e também será hospedado no Portal e no YouTube Aula em Casa Caruaru.

*Programação*

*Segunda-feira (21/06)*

7h30 – Ensino Fundamental (1º ano) – Português

7h52– Ensino Fundamental (2° ano) – Português

8h20 – Ensino Fundamental (6° ano) – História e Português

8h47 – Ensino Fundamental (7° ano) – História e Português

9h15 – Ensino Fundamental (8° ano) – História e Português

9h42 – Ensino Fundamental (9° ano) – História e Português

*Terça-feira (22/06)*

7h30 – Ensino Fundamental (3º ano) – Português

7h55 – Ensino Fundamental (4° ano) – Português

8h15 – Ensino Fundamental (5° ano) – Português

8h36 – Ensino Fundamental (6° ano) – Matemática e Inglês

8h55 – Ensino Fundamental (7° ano) – Matemática e Inglês

9h23– Ensino Fundamental (8° ano) – Matemática e Inglês

9h43 – Ensino Fundamental (9° ano) – Matemática e Inglês

10h05– Ensino Fundamental (6° ao 9° ano) – Matemática

*Quarta-feira (23/06)*

7h30 – Ensino Fundamental (1º ano) – Matemática

7h58 – Ensino Fundamental (2° ano) – Matemática

8h26 – Ensino Fundamental (3° ano) – Matemática

8h52 – Ensino Fundamental (6° ano) – Ciências

9h04– Ensino Fundamental (6° e 7° anos) – Educação Física

9h11 – Ensino Fundamental (7° ano) – Ciências

9h22 – Ensino Fundamental (8° ano) – Ciências

9h35 – Ensino Fundamental (8° e 9° anos) – Educação Física

9h45 – Ensino Fundamental (9° ano) – Ciências

*Sexta-feira (25/06)*

7h30 – Ensino Fundamental (4º ano) – Matemática

7h57 – Ensino Fundamental (5° ano) – Matemática

8h23 – Ensino Fundamental (6° ano) – Português

8h38 – Ensino Fundamental (7° ano) – Português

8h50 – Ensino Fundamental (8° ano) – Português

9h03 – Ensino Fundamental (9° ano) – Português

9h17 – Ensino Fundamental (6° ao 9° ano) – Arte

9h32 – EJA

Covid-19: Boletim diário da Secretaria de Saúde – 19.06.21

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que, até este sábado (19), 96,85% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus. Hoje, foram registrados 48 novos casos, 26 pessoas recuperadas da doença e três óbitos.

O número de testes realizados subiu para 95.990 dos quais 36.209 foram através do teste molecular e 59.781 pelo teste rápido, com 28.777 confirmações para a Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 66.654.

Também já foram registrados 111.382 casos de síndrome gripal e 2.234 pessoas estão em isolamento domiciliar.

Em investigação, a secretaria informa que são 559 casos, 36 pessoas em isolamento domiciliar e 61 internamentos.

Brasil passa de 500 mil mortes por Covid-19

O Brasil chegou à triste marca de 500 mil mortes por Covid-19 hoje. Até o momento, foram contabilizados dados divulgados pelas secretarias estaduais da Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins nas últimas 24h. O número consolidado do dia, juntando os outros estados, ainda será divulgado.

São 500.022 devido ao novo coronavírus no país e 17.822.659 de casos confirmados, segundo dados levantados pelo consórcio de veículos de imprensa. A média móvel de novas mortes segue em alta. Ontem, chegou a 2 mil pelo terceiro dia seguido.

Além disso, houve recorde de novos casos registrados em um único dia desde o início da pandemia: 98.135. Desde março de 2020, dados sobre o novo coronavírus são contabilizados no país.

Blog do Magno

Câmara de Sanharó rejeita contas de 2015 e torna ex-prefeito Fernando Edier ficha suja

A Câmara de Vereadores de Sanharó rejeitou, nesta quinta-feira (17), a prestação de contas do ex-prefeito do município, Fernando Edier, no exercício de 2015. O ex-prefeito, mesmo se utilizando do apoio do atual prefeito César Freitas e o do presidente da Câmara, Rodrigo Didier, não conseguiu os 2/3 dos membros necessários para mudar o entendimento do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

O parecer do TCE aponta diversas irregularidades, além de impor diversas recomendações ao ex-chefe do executivo municipal. Agora, o ex-prefeito está inelegível e impedido de assumir qualquer cargo público pelos próximos oito anos.

Seguiram o parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado (TCE) pela rejeição das contas do ex-prefeito, os vereadores Dido de Mulungu, Rannya Freitas, Luciano Fernandes, e Fernando de Beta, sendo firmes e justos nos seus posicionamentos. Eles argumentaram que não é possível votar contrário às irregularidades insanáveis apontadas pelo TCE, bem como acatar a conduta do ex-gestor e demais agentes públicos a respeito do descumprimento às leis, pois afinal, a instituição pública é o lugar da regra, da norma e do preceito, sem o qual não é possível ter democracia nem direitos.

Contra o parecer do TCE votaram os legisladores Ary Sérgio, Rodrigo Didier, Dezo, Iran, Ronaldo Latão, Guto do Salgado, e Kleiton de Linda, sem qualquer fundamentação legal, deixando a entender que seus votos foram por interesses próprios e pessoais, em desrespeito aos seus eleitores, o chamado “Toma lá, dá cá”.

Belo Jardim: Vacinação para grupos prioritários será retomada segunda (21)

A Secretaria de Saúde de Belo Jardim irá retomar, na próxima segunda-feira (21), a vacinação contra a Covid-19 dos atuais grupos prioritários, que foram suspensos na última quinta-feira (17), devido a total utilização das vacinas de primeira dose.

Fazem parte deste grupo:
– pessoas a partir de 50 anos;
– trabalhadores da educação, a partir de 18 anos;
– trabalhadores da indústria e construção civil, a partir de 40 anos;
– demais grupos prioritários.

“A proposta era ampliar a vacinação na segunda-feira, mas recebemos apenas 708 doses, por parte do Governo do Estado. Esse quantitativo não será suficiente para avançar nas faixas etárias”, explicou a coordenadora do PNI de Belo Jardim, Flávia Santos. Ela disse ainda que à medida que forem chegando novas doses, haverá a ampliação das idades.

A vacinação seguirá acontecendo no Centro de Vacinação Covid, na quadra do Colégio Donino, de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 16h, e aos sábados, das 8h às 13h.

Já para os trabalhadores da indústria e da construção civil, a imunização acontece no Centro de Vacinação do BateMoura, de segunda a sexta, das 8h às 16h, sem fechar para almoço.

Notícias falsas prejudicam buscas por Lázaro Barbosa, diz secretário

Serial killer Lázaro Barbosa

Mais de 200 policiais participam das buscas por Lázaro Barbosa Sousa na região de Cocalzinho de Goiás. As ações são comandadas pela Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), com a ajuda de equipes do DF e das Polícias Federal e Rodoviária Federal.

De acordo com a SSP-GO, Lázaro é suspeito de cometer um triplo latrocínio em Ceilândia, no DF, além dos crimes em Goiás. “Nos últimos dias, o indivíduo invadiu propriedades rurais da região do entorno, fez três pessoas reféns e baleou outras quatro, entre elas, um policial militar. O PM, que foi atingido de raspão, chegou a ser levado ao Hospital de Urgências de Anápolis (Huana), mas já está em casa”, informou a secretaria.

Lázaro já possui uma condenação por homicídio, na Bahia, e é também procurado no DF e em Goiás por crimes de roubo, estupro e porte ilegal de arma de fogo. A SSP-GO tem feito alertas sobre os prejuízos que notícias falsas têm causado para a investigação, segundo o chefe da pasta, Rodney Miranda.

Em coletiva de imprensa feita recentemente, Miranda disse que essas informações falsas acabam fazendo com que os investigadores “deixem de atender mais rapidamente uma informação procedente, para atender uma que não tem relevância”.

Segundo ele, tais situações têm provocado interferências na operação. “É um problema sim. Não só essa Fake News [de que Lázaro estaria em um cemitério], como outra de que ele já havia sido baleado, que já estava morto. Tudo isso atrapalha, porque não só a nossa Inteligência, como as unidades de operação, tem que checar. Às vezes a gente deixa de atender mais rapidamente uma informação procedente, para atender uma que não tem relevância”, ressaltou.

Miranda disse que a situação é “complexa, grave e de difícil resolução”, mas que avanços têm sido obtidos, contando com o reforço de 20 policiais da Força Nacional de Segurança Pública.

Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 7 milhões

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O concurso da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 7 milhões para quem acertar as seis dezenas.

O sorteio ocorre às 20h deste sábado (19) no Espaço Loterias Caixa, no terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo, com transmissão ao vivo pelas redes sociais das Loterias Caixa (perfil @LoteriasCAIXAOficial no Facebook e canal CAIXA no YouTube).

As apostas podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio nas lotéricas de todo o país, pelo portal Loterias CAIXA, no app Loterias Caixa ou por meio do Internet Banking Caixa para clientes. O valor de uma aposta simples da Mega-Sena é de R$ 4,50.

Caso apenas um apostador leve o prêmio e aplique todo o valor na Poupança da Caixa, receberá R$ 11 mil de rendimento no primeiro mês.

Quina de São João

O sorteio da Quina de São João será realizado em 26 de junho e vai pagar o maior prêmio da história da modalidade, estimado, agora, em R$ 190 milhões. As apostas podem ser realizadas em qualquer uma das 13 mil lotéricas do país, pelo portal Loterias CAIXA e no app Loterias CAIXA.

No portal Loterias CAIXA é possível adquirir um combo especial do sorteio, com 15 apostas para o concurso 5.590 ou ainda outros três combos contendo apostas de diversas modalidades, além do concurso especial.

Para apostar na Quina, basta marcar de 5 a 15 números dentre os 80 disponíveis. O apostador também pode deixar o sistema escolher os números, por meio da aposta no formato Surpresinha. Ganham prêmios os apostadores que acertarem 2, 3, 4 ou 5 números. O preço de uma aposta simples, com cinco números, é de R$ 2.