Bolsonaro: Se não tiver voto impresso, não terá eleição

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou, ontem, a fala do ministro Luís Roberto Barroso sobre a implementação do voto impresso no Brasil. Barroso disse que o método de eleição criaria “o caos” e Bolsonaro rebateu dizendo que, se promulgado, a “eleição de 2022 terá voto impresso e ponto final”. As informações são do Portal CNN.

Durante transmissão ao vivo em suas redes sociais, o presidente leu a notícia em que Barroso, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), fala que o voto impresso criaria o “caos”. “Nós vamos criar o caos em um sistema que funciona muitíssimo bem”, disse Barroso.

Em resposta, Bolsonaro atacou o ministro do STF e TSE. “Eu acho que ele [Barroso] é o dono do mundo, o Barroso, só pode ser, o homem da verdade absoluta, não pode ser contestado. Ninguém mais aceita o voto que tá aí, como vai dizer que esse voto é preciso, legal, é justo?”.

Com críticas incisivas ao sistema de votação impressa, o presidente afirmou que se em 2022 não houver voto impresso, não haverá eleição. “Se o Parlamento brasileiro, por maioria qualificada, por 3/5 da Câmara e no Senado, aprovar e promulgar, vai ter voto impresso em 2022 e ponto final. Vou nem falar mais nada, vai ter voto impresso. Porque se não tiver voto impresso é sinal de que não vai ter eleição, acho que o recado tá dado. Não sou dono da verdade, mas eu respeito o Parlamento brasileiro assim como eu respeito o artigo quinto da Constituição”, disse.

Bolsonaro defendeu que, ao ser favorável ao voto impresso, é também favorável à democracia. “Quem acha que não tem fraude, porque está com medo do voto impresso? Quem quer uma democracia e quer que o voto valha de verdade, tem que ser favorável. Parabéns a Bia Kicis, autora do projeto e ao Arthur Lira. Quem for contra, ou acredita em Papai Noel ou tá do lado do Barroso, ou sabe que pode ter fraude e acha que irá se beneficiar”, afirmou o presidente.

Covid-19: Brasil tem 419,1 mil mortes e 15,08 milhões de casos

O número de pessoas que não resistiram à covid-19 no Brasil chegou a 419.114. Entre a quinta-feira (6) e sexta (7), foram registradas mais 2.165 mortes. Ontem o sistema de dados do Ministério da Saúde informava sobre 416.949 vítimas fatais da pandemia.

Boletim/situação epidemiológica da covid 19 no Brasil/07.05.2021
Boletim/situação epidemiológica da covid 19 no Brasil/07.05.2021 – Ministério da Saúde

Ainda há 3.699 óbitos em investigação. Isso ocorre porque há casos em que um paciente morre, mas a causa continua sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.

Já o número de casos acumulados foi para 15.082.449. Nas últimas 24 horas, foram confirmados 78.886 novos diagnósticos positivos. Ontem, o sistema de informações do Ministério da Saúde estava em 14.930.183.

Ainda há no país 1.022.857 casos em acompanhamento. O termo é empregado para as pessoas infectadas e com casos ativos de contaminação pelo novo coronavírus.

Ainda conforme a atualização, o Brasil tem 13.640.478 pessoas que se recuperaram da covid-19 desde o início da pandemia. Isso equivale a 90,4% do total de pessoas que foram infectadas com o vírus.

Os números são em geral mais baixos aos domingos e segundas-feiras em razão da menor quantidade de funcionários das equipes de saúde para realizar a alimentação dos dados. Já às terças-feiras, os resultados tendem a ser mais altos pelo envio dos dados acumulados.

Estados

ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (99.989). Em seguida, vêm Rio de Janeiro (46.171), Minas Gerais (35.424), Rio Grande do Sul (25.807) e Paraná (23.623).

Na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima (1.534), Acre (1.575), Amapá (1.578), Tocantins (2.642) e Alagoas (4.347).

Vacinação

Até o momento, foram distribuídos a estados e municípios 75,5 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 46,8 milhões de doses, sendo 31,7 milhões da 1ª dose e 15,1 milhões da 2ª dose.

Dólar cai para R$ 5,22 e fecha no menor valor em quase quatro meses

dólar

Influenciado pelo otimismo doméstico e externo, o dólar teve nesta sexta-feira (7) mais um dia de queda e encerrou a sexta semana seguida de recuo. A Bolsa de Valores registrou a terceira alta seguida e aproxima-se do recorde registrado no início do ano.

O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,229, com recuo de R$ 0,049 (-0,93%). A cotação chegou a iniciar o dia em alta, subindo para R$ 5,29 por volta das 9h20, mas começou a cair ainda durante a manhã. Na mínima do dia, por volta das 12h, atingiu R$ 5,20.

A moeda norte-americana está no menor valor desde 14 de janeiro, quando tinha fechado a R$ 5,21. A divisa recuou 3,75% na primeira semana de maio e, com o desempenho de hoje, acumula valorização de apenas 0,77% em 2021.

O dia também foi marcado pela euforia no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou a sexta-feira aos 122.038 pontos, com alta de 1,77%. Além de influenciado pelo desempenho do mercado externo, o indicador foi beneficiado pela valorização das commodities (bens primários com cotação internacional) e pela divulgação de balanços de empresas que apontaram que as companhias com ações na bolsa estão se recuperando da pandemia de covid-19.

Mais dois fatores contribuíram para o otimismo no mercado financeiro. O primeiro foi a indicação do Banco Central de que deverá aumentar a taxa Selic (juros básicos da economia) para 4,25% ao ano na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em junho. Taxas mais altas tornam o Brasil mais atrativo para capitais estrangeiros, diminuindo a pressão sobre o dólar.

O segundo fator foi a divulgação de que os dados de emprego nos Estados Unidos divulgados hoje. Os indicadores vieram menores que o esperado, diminuindo as expectativas de que o Federal Reserve (Banco Central norte-americano) aumente os juros da maior economia do planeta antes do esperado.

Compesa promove plantio de 3 mil mudas em Sertânia

A Compesa deu início ao plantio de cerca de 3 mil mudas para reflorestamento no Sertão do estado. Espécies nativas da Caatinga foram transferidas do viveiro da Companhia, no município de Poção, para uma área de 1,8 hectare às margens do reservatório Moxotó, no município de Sertânia.

A iniciativa faz parte da ação de reposição florestal em função das obras de implantação da Adutora de Custódia. Cerca de 1,5 mil mudas já foram plantadas. As espécies medem cerca de 40 centímetros e são principalmente de aroeira do sertão, baraúna, juazeiro, umbuzeiro e pereiro. A expectativa é que a outra metade das mudas previstas para conclusão do reflorestamento sejam plantadas até o fim desse mês.

A metodologia utilizada na ação de reflorestamento de Sertânia foi o plantio direto de mudas florestais nativas. No local foi realizado um trabalho de preparação do terreno e, depois do plantio, são realizadas as etapas de irrigação, combate a doenças e pragas, além do acompanhamento técnico. A Compesa fará a manutenção da área até o estabelecimento do plantio, que deve ocorrer em até três anos.

A diretora de Desenvolvimento e Sustentabilidade da Compesa, Camilla Godoy, destaca a importância dos projetos da Companhia na área de meio ambiente. “O trabalho de reflorestamento e proteção de áreas vegetadas que vem sendo realizado pela Compesa representará uma cobertura de mais de 90 hectares de área verde somente esse ano. Temos meta de finalizar nos próximos meses as obras de modernização do Viveiro Florestal de Bonito, em operação há 20 anos, expandindo importantes projetos em prol da preservação do meio ambiente e da qualidade de vida da população”, destaca Camilla.

Câmara de Vereadores Caruaru e Universidade Federal de Pernambuco assinam convênio

A Câmara Municipal de Caruaru tem a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) como parceira. O termo de cooperação entre as instituições foi assinado e agora a TV Câmara (canal 22.2) vai veicular o conteúdo fornecido pela universidade. O ato de assinatura do termo reuniu o presidente da Casa, o vereador Bruno Lambreta (PSDB), a superintendente de comunicação da Câmara, a jornalista Risoni Santos, o reitor da Universidade Federal de Pernambuco, Alfredo Macedo Gomes e o diretor do Centro Acadêmico do Agreste (CAA) Manoel Guedes.

A parceria permitirá à TV Câmara Caruaru inserir em sua grade de programação as produções audiovisuais do Curso de Comunicação Social do CAA, assim como informações dos trabalhos científicos produzidos no agreste pernambucano. Para além disso, a parceria tem a proposta de estabelecer um contato maior da população com a produção científica.

O diretor Manuel Guedes enfatizou a importância do convênio entre as partes, visto que o CAA é o maior Campus interiorizado da UFPE e toda produção dos alunos acaba por ficar no âmbito da academia por falta de um canal de divulgação. Curta metragens, documentários, ações e eventos agora terão um espaço na programação da TV Câmara.

Também prestigiaram a solenidade, a vereadora Perpétua Dantas (PSDB) e os vereadores Leonardo Chaves (PSDB), Galego de Lages (MDB), Carlinhos da Ceaca (MDB).

Na oportunidade, o reitor Alfredo Gomes presenteou a Casa com dois livros de fotografia, fruto do trabalho dos alunos da universidade, ressaltando a importância da ciência para a transformação social. Além disso, falou sobre a vacina para Covid-19 que está sendo produzida na UFPE. O reitor reiterou o quanto a cooperação entre as instituições será positiva para a sociedade. “Fico feliz que a parceria tenha sido firmada no ano em que se celebra o centenário de um grande pensador e transformador social, nosso querido Paulo Freire”, finalizou Alfredo.

O presidente da Casa finalizou o evento, agradecendo ao reitor Alfredo Gomes e ao diretor Manoel Guedes e também ressaltou a importância da ciência na construção e condução da sociedade. “Para nós é uma enorme honra selar esta cooperação e ter uma instituição como a Universidade Federal de Pernambuco como parceira da nossa TV Câmara” encerrou o parlamentar.

Deputado Erick Lessa participa de reunião da Apatec

Presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico e Turismo (CDET) da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado estadual Erick Lessa participou da sessão ordinária da Associação Pernambucana dos Atacadistas de Tecidos, Confecções e Artigos de Armarinho (Apatec). O encontro ocorreu na tarde de quinta-feira (06), em Caruaru.

Na ocasião, o presidente da Apatec, José Rivaldo Mestre, realizou uma explanação acerca do cenário econômico atual, sobretudo para a comercialização de grandes quantidades de produtos. A categoria busca fomentar a economia a partir da renovação da sistemática de fios, tecidos, artigos de armarinhos e confecções.

Segundo o deputado, o colegiado aprofundará o debate sobre a temática. “A pandemia provocou impactos no trabalho dos confeccionistas, para atender o atacado. Vamos em busca de soluções para simplificar os processos e exponenciar a atuação da categoria”, disse, sinalizando que realizará trabalhos de interlocução e articulação com diversos atores sociais.

Olinda: MP ajuíza ação civil pública para implementação do Plano de Gestão do Sítio Histórico

A 3ª Promotoria de Defesa da Cidadania de Olinda, com atuação na defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico Cultural, Habitação e Urbanismo, ajuizou ação civil pública para que seja determinado ao Município de Olinda a implementação do Plano de Gestão do Sítio Histórico, com a prática de todos os atos necessários ao atendimento das demandas da Nucleação Histórica.

O Plano de Gestão do Sítio Histórico de Olinda visa à melhoria nas políticas públicas de gestão do patrimônio histórico cultural, já se encontra concluído desde 2016 e foi fruto de uma construção coletiva, com a participação de todos os atores envolvidos (poder público e sociedade), mas que até então não foi implementado na prática pelo município. Tal omissão, inclusive, restou constatada por auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) no Sistema Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico.

Em 2019, a 3º Promotoria de Olinda expediu a Recomendação nº. 002/2019 objetivando a implementação do Plano. Em resposta, a Secretaria de Patrimônio e Cultura informou que não foi cumprida a última etapa para permitir a institucionalização do referido Plano, que é a elaboração de projeto de lei e emissão do Decreto pelo Executivo Municipal.

Como até o momento o Município de Olinda não respondeu à 3ª Promotoria de Justiça acerca do cumprimento da Recomendação nº. 002/2019 e tendo em vista que o planejamento constitui uma exigência da boa governança e gestão do Patrimônio Histórico, notadamente para o Sítio Histórico de Olinda, considerada Patrimônio Mundial da Humanidade, a promotora de Justiça Belize Câmara Correia ajuizou a ação civil pública no dia 27 de abril, que findou por ser distribuída para a Segunda Vara da Fazenda Pública da Comarca de Olinda, tendo sido tombada sob o número 0005226-57.2021.8.17.2990.

Custo da cesta básica aumenta em 15 capitais em abril

Produtos, supermercado, cesta básica

O custo médio da cesta básica de alimentos aumentou em 15 cidades e diminuiu em outras duas, entre março e abril de 2021, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) em 17 capitais.

As maiores altas foram registradas em Campo Grande (6,02%), João Pessoa (2,41%), Vitória (2,36%) e Recife (2,21%). As capitais onde ocorreram as quedas foram Belém (-1,92%) e Salvador (-0,81%).

A cesta mais cara foi a de Florianópolis (R$ 634,53), seguida pelas de São Paulo (R$ 632,61), Porto Alegre (R$ 626,11) e Rio de Janeiro (R$ 622,04). As cidades em que a cesta teve menor custo foram Aracaju (R$ 469,66) e Salvador (R$ 457,56).

Em 12 meses – comparando o custo em abril de 2020 e abril deste ano -, o preço do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as capitais que fazem parte do levantamento. As maiores taxas foram observadas em Brasília (24,65%), Florianópolis (21,14%), Porto Alegre (18,80%) e em Campo Grande (18,27%).

No acumulado dos quatro meses de 2021, as capitais com as maiores altas foram Curitiba (8%), Natal (4,24%), Aracaju (3,64%), João Pessoa (3,13%) e Florianópolis (3,08%). A principal queda, no mesmo período, foi de 4,49%, em Salvador.

Com base na cesta mais cara que, no mês de abril, foi a de Florianópolis, o DIEESE estimou que o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.330,69, valor que corresponde a 4,85 vezes o piso nacional vigente, de R$ 1.100,00. O cálculo é feito levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças.

Em março, quando a cesta mais cara também foi a de Florianópolis, o valor do mínimo necessário deveria ter sido de R$ 5.315,74 ou 4,83 vezes o piso em vigor.

Levando em conta as 17 capitais, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta, em abril, ficou em 110 horas e 38 minutos, maior do que em março, quando foi de 109 horas e 18 minutos.

Quando se compara o custo da cesta com o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social (7,5%), verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em abril, na média, 54,36% do salário-mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em março, o percentual foi de 53,71%.

Fiocruz: pandemia de covid-19 faz vítimas cada vez mais jovens

Fundação Oswaldo Cruz, FIOCRUZ

A constatação faz parte do Boletim do Observatório Covid-19, editado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta sexta-feira (7). Os dados apresentados nesta edição confirmam o processo de rejuvenescimento da pandemia, com uma clara mudança demográfica: adultos jovens e de meia-idade representam uma parcela cada vez maior dos pacientes em enfermarias e unidades de terapia intensiva.

Referente às semanas epidemiológicas 16 e 17 de 2021, entre 18 de abril e 1º de maio, a análise destaca as oscilações dos indicadores nos estados, a alta proporção de testes com resultados positivos, bem como a manutenção da sobrecarga de todo o sistema de saúde. Esses indícios revelam que a pandemia se mantém em patamar crítico de transmissão, com valores altos de incidência e mortalidade.

“A ligeira redução de casos e óbitos por covid-19 não significa que o país tenha saído de uma situação crítica, pois as médias diárias de 59 mil casos e de 2,5 mil óbitos nestas duas semanas epidemiológicas se encontram em patamares muito elevados. Somente com a redução sustentada por algumas semanas, associada à aceleração da campanha de vacinação e à intensificação de ações de distanciamento físico e social, combinadas com proteção social, será possível alcançar a queda sustentada da transmissão e a redução da demanda pelos serviços de saúde”, alertaram os pesquisadores do Observatório, responsáveis pelo boletim.

Rejuvenescimento

O processo de rejuvenescimento da pandemia no Brasil é confirmado por meio dos novos dados apresentados no Boletim. A semana epidemiológica 16 apresenta idade média dos casos internados de 57 anos, versus idade média de 63 anos na semana epidemiológica 1. Para óbito, os valores médios foram 71 anos, na semana epidemiológica 1 e 64 anos nesta última. Segundo a Fiocruz, há deslocamento da curva em direção a faixas etárias mais jovens.

Quanto ao número de leitos, após muitas semanas em situação muito crítica, as taxas de ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) covid-19 no país começam a dar sinais de melhora, embora ainda longe de indicar um quadro tranquilo. Entre 26 de abril e 3 de maio, as taxas de ocupação de leitos de UTI covid-19 para adultos mantiveram a tendência lenta de queda em quase todo o país.

Marinha: três navios são suspeitos por manchas de óleo no NE em 2019

Mancha de óleo atinge o litoral do Sergipe

A Marinha informou ontem (7) que três navios são suspeitos pelo derramamento de óleo no litoral brasileiro em 2019. As informações foram divulgadas após a retirada do sigilo do relatório da investigação, que foi entregue à Polícia Federal (PF) e ao Ministério Público Federal (MPF) em agosto do ano passado. As conclusões são utilizadas pela PF em um inquérito criminal sobre o caso.

“Com o apoio de instituições técnicas e científicas, públicas e privadas, brasileiras e estrangeiras, três navios foram apontados como principais suspeitos: Navio-Tanque (NT) BOUBOULINA; NT VL NICHIOH (em maio de 2020, o navio alterou seu nome para NT CITY OF TOKYO); e NT AMORE MIO (em março de 2020, o navio alterou seu nome para NT GODAM)”, informou a Marinha.

Na época dos fatos, as manchas iniciais de óleo apareceram a 700 km da costa brasileira (em águas internacionais) e atingiram mais de 250 praias do Nordeste.

No comunicado, a Marinha também defendeu investimentos no monitoramento de navios. “Esse evento, inédito e sem precedentes na nossa história, traz ensinamentos, como a necessidade de se investir no aprimoramento do monitoramento dos navios que transitam nas águas jurisdicionais brasileiras e nas suas proximidades, destacando o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz)”