“Combate à Covid com Saúde” leva ações gratuitas ao Agreste

A Faculdade UNINASSAU Caruaru realiza, a partir do dia 25 deste mês, em diversas cidades da região Agreste, o evento “Combate ao Covid com Saúde”. O projeto levará ações, atividades e serviços gratuitos dos cursos de Fisioterapia, Enfermagem, Educação Física, Nutrição, Técnico em Enfermagem, Serviço Social, Direito, Ciências Contábeis e Engenharias.

A primeira cidade a receber o evento é Riacho das Almas, no próximo dia 25. “A UNINASSAU fica feliz em levar a diversas cidades da nossa região serviços importantes à população. A nossa instituição cumpre também o papel de responsabilidade social”, destacou a diretora da UNINASSAU Caruaru, Aislane Belo.

As próximas cidades a receberem o projeto serão: Passira, Xexeu e Santa Cruz do Capibaribe, todas no mês de fevereiro.

Confira abaixo alguns serviços e atividades que serão realizadas:

Educação Física – Treinamento funcional com circuito motor aeróbico; Exercícios resistidos e circuito recreativo

Nutrição – Orientação nutricional tendo em vista a Pandemia; orientação nutricional

Enfermagem – Aferição de pressão

Serviço Social – Orientações quanto aos programas sociais

Ciências Contábeis – Orientação para a declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física e a dedução de gasto com a saúde

Direito – Orientações sobre o direito do consumidor

Engenharias – Informações de orçamento e orientações para escolha de material em obras; informações de preços de serviços de construção civil e dicas de segurança do trabalho

Inflação não dá trégua, mesmo com o PIB fraco

Apesar de manter a taxa básica da economia (Selic) em 2% ao ano, na primeira reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central revelou desconforto com a inflação. As pressões no custo de vida do brasileiro não diminuíram em janeiro, conforme dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), colocando por terra os discursos dos diretores da autoridade monetária de que a forte alta dos preços na segunda metade de 2020 era “temporária”. A mudança de opinião é apontada como motivo para a retirada forward guidance, instrumento de sinalização de manutenção dos juros básicos por um período mais prolongado, algo antes esperado apenas para o fim do ano.

O Índice Geral de Preços — Mercado (IGP-M), indicador da FGV que é utilizado para a correção dos contratos de aluguel, por exemplo, acelerou 2,37% no segundo decêndio de janeiro, após subir 1,18% no mesmo período de dezembro, acumulando salto de 25,46% em 12 meses.

Enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado para o cumprimento da meta de inflação determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), avançou 4,52% no ano passado, o IGP-M teve alta de 23,1% em 2020, e, pelas projeções do economista André Braz, analista da FGV/Ibre, esse indicador continuará rodando em dois dígitos por um bom tempo, porque as commodities continuarão valorizadas ao longo de 2021.

Acima da meta
Não à toa, o BC passou a prever IPCA de 3,6% em 2021, taxa acima da mediana das projeções do mercado coletadas no boletim Focus, do BC, de 3,4%. Braz, por sua vez, estima que o IPCA encerrará o ano acima da meta de inflação, de 3,75% anuais, em um cenário básico, mas poderá acumular variação de 4,25% até dezembro, em um quadro mais pessimista.

O economista lembrou que o principal componente do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), é o que vem registrando as maiores variações, em grande parte, devido à alta dos preços das commodities e da valorização do dólar frente ao real, o que impacta diretamente nos preços dos alimentos — os grandes vilões da inflação do ano passado. Segundo ele, as pressões inflacionárias devem persistir neste início de ano, apesar das incertezas sobre a retomada da atividade econômica diante dos tropeços e atrasos no programa de vacinação do governo federal. Ele lembrou que a difusão do IPCA do segundo semestre de 2020 foi crescente e ficou mais forte no último trimestre, encerrando o ano acima de 70%.

“Isso mostra que não são apenas os preços dos alimentos que pressionam a inflação, o que dificulta uma redução, porque a carestia está disseminada em vários setores”, explicou.

Braz prevê reajustes de forma mais intensa a partir de maio, “quando o BC deverá iniciar o aumento dos juros”, pelas estimativas dele. Segundo o analista, até mesmo alguns segmentos do setor de serviços (que deve levar muito mais tempo do que os demais para se recuperar da recessão) já estão repassando a inflação do ano passado para os preços.

Além disso, outros fatores devem pressionar os índices de preços, como a energia, devido aos reajustes anuais programados e também porque a bandeira vermelha, retirada em janeiro, poderá voltar a partir do meio do ano, quando começa novo período de estiagem. “Neste ano, devido ao efeito La Niña, deverá ter menos chuvas, e, portanto, há risco de queda no nível dos reservatórios, o que impacta no custo da energia”, acrescentou.

O economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, prevê alta de 3,8% no IPCA deste ano, acima da expectativa do mercado, avaliando que os preços das commodities não vão cair, o dólar continuará acima de R$ 5, e porque os reajustes represados em 2020 vão ocorrer neste ano. “São diversas pressões pontuais. Os preços dos alimentos devem continuar puxando a inflação, mas com menos intensidade do que no ano passado”, explicou. Ele reconhece que, mesmo com as chances de o Produto Interno Bruto (PIB) apresentar queda no primeiro trimestre, a inflação continuará em alta.

O fim do auxílio emergencial é um fator que ajuda a reduzir a pressão inflacionária, mas deve ajudar na piora do desempenho da economia. O benefício, interrompido em dezembro, injetou R$ 296 bilhões na economia e foi importante para evitar uma queda ainda maior do varejo. Pelas projeções da consultoria, o PIB do primeiro trimestre deverá encolher 0,1%. “Mas deveremos rever para baixo”, adiantou Sergio Vale.

Inep garante reaplicação para barrados no primeiro dia de provas

Candidatos barrados no primeiro dia de provas da versão impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 devido à superlotação de salas poderão pedir a reaplicação por meio da Página do Participante, entre segunda-feira (25) e a próxima sexta-feira (29).

A decisão foi informada na tarde desta sexta-feira (22) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O candidato impedido pode, ainda, optar por não comparecer ao segundo dia de provas sem ser prejudicado.

O anúncio, dois dias antes do último dia de provas, pode tranquilizar inscritos que sofreram com os problemas logísticos e não obtiveram resposta sobre a previsão de reaplicação nestes casos.

O problema chegou a ser alvo de ação judicial feita pela Defensoria Pública da União (DPU), a qual pediu à Justiça Federal que obrigasse o Inep a reaplicar as provas para os barrados. O pedido foi aceito, na quinta-feira (21), pela juíza Marisa Cláudia Gonçalves Cucio.

Correio Braziliense

Julgamento de impeachment de Trump começará na segunda semana de fevereiro

US President Donald Trump speaks after touring a section of the border wall in Alamo, Texas on January 12, 2021. (Photo by MANDEL NGAN / AFP)

O julgamento do impeachment do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump começará no Senado na segunda semana de fevereiro, vários dias após a Câmara dos Representantes enviar à Câmara Alta a acusação contra o republicano, disse o senador Chuck Schumer, líder da maioria democrata.

O cronograma reflete um acordo alcançado com a minoria republicana do Senado, que permitirá que a equipe jurídica do ex-presidente se prepare e a Câmara Alta avance em outras questões cruciais, incluindo a confirmação dos indicados a compor o gabinete do presidente Joe Biden.

A Câmara dos Representantes abriu um processo de impeachment contra Trump pela segunda vez em 13 de janeiro, uma semana antes do magnata republicano deixar a presidência. Desta vez, Trump foi acusado de insuflar apoiadores a atacar o Capitólio em 6 de janeiro, incidentes que deixaram cinco mortos, incluindo um policial, e chocaram o país e o mundo.

Schumer disse que a ata de impeachment de Trump será entregue e lida no Senado na segunda-feira às 19h00 locais (21h00 do horário de Brasília). Os 100 senadores prestarão juramentos como jurados do julgamento no dia seguinte.

Membros da Câmara dos Representantes nomeados pela presidente Nancy Pelosi como gerentes do julgamento de impeachment, e os membros da equipe de defesa de Trump ainda não nomeados, terão tempo para redigir seus argumentos e defesas.

“Assim que os textos forem redigidos, a apresentação das partes começará na semana de 8 de fevereiro”, disse Schumer a seus colegas no Senado.

Até lá, o Senado decidirá sobre as nomeações para o gabinete de Biden “e sobre o projeto de lei que proporcionaria alívio a milhões de americanos que estão sofrendo durante esta pandemia”, explicou Schumer.

“A cura e a unidade só virão se houver verdade e responsabilidade, e é isso que este julgamento proporcionará”, continuou.

As partes deliberarão se Trump deve ou não ser condenado pelo que a Constituição dos Estados Unidos descreve como “crimes graves e erros”.

Trump foi acusado de “incitamento à insurreição” durante um discurso em Washington ao meio-dia de 6 de janeiro, antes que uma multidão de seus seguidores invadisse a sede do Congresso durante a certificação da vitória eleitoral do democrata Biden.

“Rapidez sem precedentes”

O atraso no julgamento é o resultado de um acordo que Schumer alcançou com o líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell.

McConnell foi um aliado próximo de Trump no Congresso durante todos os quatro anos do mandato do republicano, mas repreendeu duramente o então presidente por tentar repetidamente anular os resultados das eleições e por incitar os manifestantes.

O influente senador republicano propôs adiar o julgamento até fevereiro, argumentando que Trump precisa de tempo para contratar advogados e preparar sua defesa.

Na sexta-feira, McConnell lembrou a “rapidez sem precedentes” do processo na Câmara dos Representantes, onde Trump foi indiciado após apenas um dia de debate.

Trump é o único presidente americano a ser indiciado duas vezes pela Câmara dos Representantes. Em dezembro de 2019, o republicano foi indiciado por “abuso de poder” e “obstrução ao bom funcionamento do Congresso”.

Trump foi acusado de pedir à Ucrânia que investigasse uma suposta corrupção ligada a seu então rival político Biden, em troca de desbloquear ajuda militar crucial para aquele país, em guerra.

O Senado, então de maioria republicana, o absolveu em 5 de fevereiro de 2020, após duas semanas de julgamento.

Com o Senado agora composto por 50 democratas e 50 republicanos, e uma maioria de dois terços necessária para condenar Trump, pelo menos 17 republicanos teriam de votar contra o ex-presidente para garantir uma condenação.

Se isso acontecer, uma votação subsequente ocorrerá sobre a proibição de Trump de ocupar cargos públicos no futuro, o que o impediria de concorrer em 2024, como ele deu a entender que pretende fazer.

Além de Trump, dois outros presidentes foram submetidos a julgamentos de impeachment: os democratas Bill Clinton, em 1998, e Andrew Johnson, em 1868. O republicano Richard Nixon, em 1974, renunciou para evitar ser indiciado pelo escândalo ‘Watergate’.

AFP

Cerca de 4 milhões abandonaram estudos no País na pandemia, diz pesquisa

Em 2020, ano marcado pelo novo coronavírus, quarentena e interrupção de aulas presenciais, 8,4% dos estudantes com idade entre 6 e 34 anos matriculados antes da pandemia informaram que abandonaram a escola no Brasil.

O percentual representa cerca de 4 milhões de alunos, montante superior ao da população do Uruguai.

Questões financeiras e falta de acesso a aulas remotas estão entre os principais motivos do abandono e o problema é maior entre os mais pobres.

As informações são de pesquisa do Instituto Datafolha, sob encomenda do C6 Bank, e obtida pela reportagem.

Essa é a primeira sondagem que mostra o impacto da pandemia na permanência de estudantes em escolas e faculdades. A divulgação das estatísticas oficiais ainda leva mais tempo.

O Datafolha realizou 1.670 entrevistas, por telefone (com estudantes ou responsáveis), entre os dias 30 de novembro e 9 de dezembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e os resultados têm confiabilidade de 95%.

O pior índice de abandono é registrado entre os que estavam matriculados no ensino superior, com taxa de 16,3%.

Na educação básica, 10,8% dos estudantes do ensino médio informaram ter largado os estudos, e o percentual ficou em 4,6% no fundamental.

As taxas são bastante superiores aos índices oficiais de abandono registrados na educação básica do Brasil, que, por sua vez, já são altos. Em 2019, ano do último dado oficial disponível, o índice médio no ensino fundamental foi 1,2% e, no ensino médio, de 4,8%.

O país acumula 26,9 milhões matrículas no ensino fundamental e 7,5 milhões no médio, segundo os dados do MEC (Ministério da Educação). São 8,6 milhões de matrículas de nível superior.

A amostra da pesquisa do Datafolha guarda relação com a realidade educacional brasileira. Mais de 80% dos estudantes dos ensinos fundamental e médio eram de escolas públicas e, no superior, mais de 70% estavam no setor privado.

Na universidade, 42% daqueles que abandonaram o fizeram por falta de condições de pagar as mensalidades. Já na educação básica a precariedade da manutenção de aulas aparece como principal motivação para largar os estudos.

Ter ficado sem aulas surge como explicação do abandono para quase um terço dos estudantes matriculados no ensino fundamental (28,7%) e médio (27,4%).

A maior proporção, sob este motivo, foi registrada entre crianças e adolescentes de 11 a 14 anos (faixa ideal para os anos finais do fundamental, entre o 6º e 9º anos).

O aumento do abandono escolar em meio à pandemia tem sido uma das maiores preocupações por causa da quebra de vínculo entre alunos e escolas causada pela quarentena.

A desigualdade se impôs como um desafio ainda maior. A taxa média de abandono apurada pela pesquisa é de 10,6% nas classes D e E, contra 6,9% na classe A.

Escolas e faculdades passaram a interromper atividades presenciais em março do ano passado. O ano foi marcado pela ausência do MEC do governo Jair Bolsonaro (sem partido) no apoio às ações educacionais de estados e municípios, que concentram as matrículas.

Mais de 6 milhões de estudantes de 6 a 29 anos não haviam tido acesso a atividades escolares durante outubro. Segundo a pesquisa Pnad Covid-19 do IBGE, divulgada em dezembro, isso representa 13,2% dos estudantes dessa faixa etária.

Até o meio do ano passado 2 em cada 10 redes públicas de ensino não contavam com planos para evitar a perda de alunos, segundo estudo do comitê de Educação do Instituto IRB (Rui Barbosa), que agrega tribunais de contas do país, e do centro de pesquisas Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional).

Entre os que largaram os estudos, 17,4% dizem não ter intenção de retornar neste ano. A taxa sobe a 26% dos que estavam no ensino médio.
Chama-se de evasão essa situação em que um aluno deixa os estudos em um ano e não se matricula no seguinte. O dado oficial mais recente, de 2017-2018, registra uma evasão média de 2,6% no ensino fundamental e 8,6% no médio.

Em 2019, havia 88,6 mil crianças e jovens de 6 a 14 anos fora da escola. Entre jovens de 15 a 17 anos, faixa etária ideal para o ensino médio, eram 674,8 mil excluídos do sistema educacional (7,6% dessa população).

Para Cezar Miola, presidente do comitê técnico da Educação do IRB, o combate ao abandono e à evasão exige um esforço conjunto de governos, redes de ensino, profissionais de educação e órgãos de controle.

“Percebemos muito empenho e dedicação no ano passado, mas foi insuficiente”, diz Miola. “Parte dos problemas que levam ao abandono é que houve verdadeira desconexão da família com a escola, e esse ponto-chave casa com investimentos adequados.”

A Unicef tem um projeto de busca ativa de evadidos. Entre 2017 e 2019, a iniciativa, em parceria com mais de 3.000 prefeituras, conseguiu chegar a 80 mil crianças e jovens que estavam fora da escola -no ano passado, foram 40 mil.

“O cenário é absolutamente preocupante, corremos o risco real de ter uma grande quantidade de crianças e adolescentes fora da escola”, diz Ítalo Dutra, chefe de Educação do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).

Dutra afirma ser necessário uma ação coordenada e focada, com o entendimento de que ter crianças e adolescentes fora da escola representa a violação mais extrema do direito à educação. O que implica, diz ele, que outros direitos podem estar sendo violados, como acesso à saúde, proteção à violência e segurança alimentar.

“Nos últimos dois anos não há coordenação efetiva do MEC para essas ações”, diz. “Precisamos ter uma busca ativa, saber o que está acontecendo e atuar com toda rede de proteção.”

“Precisa rematricular e ver fatores de risco para abandonar de novo, por isso todo o sistema de proteção tem de estar funcionando articulado”, afirma Dutra.

Questionado, o MEC não respondeu à reportagem sobre o que fez ou pretende fazer para lidar com a situação.

O levantamento sobre abandono escolar faz parte de uma série de pesquisas encomendadas pelo C6 Bank para entender os impactos da pandemia no Brasil.

Folhapress

Jovem é assassinado a tiros em Caruaru

O quinto homicídio registrado, em 2021, na Capital do Agreste, ocorreu, neste sábado (23), na Rua da União, no Bairro Centenário, tendo como vítima um homem ainda sem identificação. O corpo do jovem foi encontrado ao lado de uma motocicleta e um capacete.

De acordo com o levantamento cadavérico do Instituto de Criminalística, o homem foi assassinado a tiros. A suspeita é que ele tenha sido assassinado devido ao seu suposto envolvimento com drogas.

O corpo dele foi encaminhado ao IML.

Morre icônico jornalista dos EUA Larry King, de Covid-19

O icônico jornalista americano Larry King morreu neste sábado (23), aos 87 anos – informou sua empresa, a Ora Media.

A causa de seu falecimento não foi divulgada, mas, segundo vários jornais, Larry lutava há semanas contra a covid-19. O jornalista teve vários problemas de saúde nos últimos anos.

Com suas famosas tiradas e seus óculos pretos, King era conhecido por seu programa de entrevistas à rede CNN “Larry King Live”, conduzido por ele por 25 anos.

“Durante 63 anos e em plataformas como rádio, televisão e meios digitais, as milhares de entrevistas, prêmios e reconhecimento global a Larry são um testamento de seu talento único e duradouro como comunicador”, diz o comunicado da Ora Media divulgado no Twitter.

A longa lista dos entrevistados por King inclui todos os presidentes dos Estados Unidos desde 1974, líderes como Yasser Arafat, ou Vladimir Putin, e celebridades como Frank Sinatra, Marlon Brando e Barbra Streisand.

A última transmissão de “Larry King Live” foi em 2010, um programa emocionante com homenagens como, por exemplo, a do então presidente Barack Obama, que o considerava “um gigante da comunicação”.

Assim que se soube da notícia de sua morte, começaram a chegar homenagens da mídia, da política e do mundo do cinema de Hollywood.

Entrevistado por diversas ocasiões por King, o presidente russo, Vladimir Putin, saudou a memória e “grande profissionalismo” do jornalista, anunciou o Kremlin.

“O presidente sempre apreciou seu grande profissionalismo e sua autoridade jornalística indiscutível”, afirmou o porta-voz do chefe de Estado russo, Dmitri Peskov, de acordo com a agência de notícias Ria Novosti.

Putin elogiou seu “grande profissionalismo e autoridade jornalística inquestionável”, acrescenta o comunicado do Kremlin.

A correspondente da CNN Christiane Amanpour se referiu a ele como “um gigante da comunicação e um mestre da entrevista com celebridades, ou chefes e chefas de Estado”.

Ela acrescentou: “Seu nome é sinônimo de CNN e foi vital para o crescimento da rede. TODOS queriam estar no Larry King Live. Que ele descanse em paz.”

A figura de “Star Trek” e das redes sociais George Takei destacou que King entendia “o triunfo e a fraqueza humana, igualmente”, enquanto a atriz Kirstie Alley, famosa pela série “Cheers”, dizia que ele era “um dos poucos apresentadores de ‘talk show’ que deixavam você falar”.

Amor pelo rádio

Nascido Lawrence Harvey Zeiger, em 19 de novembro de 1933, em um lar humilde para imigrantes judeus russos no Brooklyn, King sempre disse que a única coisa que lhe interessava era ser locutor de rádio.

Aos 23 anos, mudou-se para a Flórida em busca de trabalho. Em 1957, tornou-se DJ de uma estação de rádio de Miami, quando mudou seu sobrenome para King porque o gerente lhe disse que Zeiger era “muito étnico”.

Para outra estação de rádio de Miami, gravou transmissões de um restaurante com entrevistas feitas diante do público presente.

Em 1978, mudou-se para Washington para apresentar um programa de rádio noturno antes de ser detectado pela CNN.

A rede fundada em 1980 contratou King em 1985 para colocá-lo no comando de suas transmissões noturnas. “Larry King Live” foi ao ar de 1985 a 2010, seis noites por semana, com um alcance de mais de 200 países. A CNN estimou que ele realizou cerca de 30.000 entrevistas.

No auge de seu sucesso, o programa atraiu mais de um milhão de telespectadores a cada noite e fez de King a estrela da televisão por assinatura, ganhando mais de US$ 7 milhões ao ano.

Diante das críticas por ser, às vezes, muito brando com seus convidados, respondeu: “Não estou interessado em humilhá-los, não estou interessado em elogiá-los”, disse ele à AFP em 1995. “Estou apenas curioso”, completou.

Depois de deixar a CNN, transmitiu entrevistas em seu site e, mais tarde, apresentou o programa “Larry King Now” no Russia Today, uma rede internacional financiada pelo governo.

Sua vida privada também foi única: casou-se oito vezes – duas vezes com a mesma parceira – e se divorciou oito vezes.

“Em vez de adeus, que tal até logo”, disse ele, com a voz embargada pela emoção, no último programa “Larry King Live”.

AFP

CONIAPE realiza assembleia extraordinária de forma virtual

Na tarde desta sexta-feira (22), o Consórcio Público Intermunicipal do Agreste Pernambucano e Fronteiras (Coniape), realizou uma reunião por videoconferência para deliberar sobre a eleição para o próximo biênio, ingresso de novo município no consórcio, bem como alteração na resolução consorcial que versa sobre o rateio administrativo para os consorciados.

A assembleia foi conduzida pelo prefeito do município de Toritama Edilson Tavares que preside o consórcio, na oportunidade, ressaltou a importância do diálogo na construção das atividades consorciadas, durante esse período que está a frente do CONIAPE, o presidente visitou prefeitos para debater a importância da participação de todos na eleição que está marcada para a segunda dia 01 de fevereiro das 10h às 16h na sede da entidade na Rua Padre Félix Barreto, 79 – 2º Andar – Maurício de Nassau, Caruaru.

“A assembleia referendou a entrada do município de Ibirajuba. O CONIAPE segue como uma entidade sólida sendo importante a união dos municípios para que todos juntos possamos ter mais força, seja no momento de realizar uma solicitação, na aquisição de insumos ou na contratação de serviços” pontuou o presidente Edilson Tavares.

O encontro contou com a participação dos prefeitos consorciados de Toritama, Altinho, Frei Miguelinho, Surubim, Tacaimbó, Vertentes, Riacho das Almas, São Caetano, Ibirajuba, o procurador do município de Cupira, o Chefe de Gabinete do município de Taquaritinga do Norte e da Secretária Executiva do CONIAPE.

O novo município consorciado, Ibirajuba, foi representado pela sua prefeita Maria Izalta que relatou a importância e credibilidade do Coniape. “É uma satisfação integrar este consórcio. É uma ferramenta que eu confio, o Coniape tem credibilidade e vai trabalhar em parceria com vários núcleos existentes no município. A nossa cidade só tem a ganhar e me sinto lisonjeada em poder integrar esta entidade”, disse Maria Izalta, primeira mulher eleita prefeita em Ibirajuba.

Ações de combate a Covid-19 serão realizadas na Feira da Boa Vista

Os feirantes e frequentadores que forem à Feira do Bairro Boa Vista, neste domingo (24), poderão realizar testes rápidos de Covid-19. Os exames vão ser oferecidos pela Secretaria de Saúde de Caruaru, por meio da Unidade Móvel de Testagem, das 8h às 12h.

Na ocasião, haverá ainda a fiscalização sanitária, que contará com orientação aos feirantes e à comunidade sobre a utilização correta da máscara de proteção e do uso do álcool 70°. “A ação terá caráter educativo, visando reforçar as medidas de segurança e de combate à doença”, afirmou a gerente de Vigilância em Saúde, Claudia Agra.

De acordo com ela, mesmo com a chegada das vacinas, é necessário todo o cuidado para conter o aumento no número de casos. “Essas ações de mobilização social são muito importantes para que o cumprimento das normas sanitárias aconteçam e para que possamos manter o controle da doença. A pandemia ainda não acabou. É preciso reforçar as medidas de proteção individual para reduzir o número de casos graves e óbitos dentro da nossa cidade”, disse.

Covid-19: Boletim diário da Secretaria de Saúde – 22.01.21

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que, até esta sexta-feira(22), 96,05% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus.

O número de testes realizados subiu para 46.069 dos quais 19.411 foram através do teste molecular e 26.658 pelo teste rápido, com 14.457 confirmações para a Covid-19, incluindo um óbito que estava em investigação. Sendo mulher, 85 anos, sem comorbidades.

O número de casos descartados subiu para 30.679.

Também já foram registrados 62.137 casos de síndrome gripal.

VACINAÇÃO

Doses aplicadas no dia: 328
Total de doses aplicadas: 1673