Candidato a vereador é preso com mais de R$ 15 mil na cueca

Um candidato a vereador foi preso em flagrante, nessa quarta-feira (21), no município de Carira, no Sertão do Sergipe, por transportar R$ 15,3 mil escondidos na cueca. De acordo com informações repassadas pela Polícia Militar, a suspeita é de compra de votos.

Ao revistar o candidato Edilvan Messias dos Santos, o “Vanzinho de Altos Verdes”, a PM encontrou a soma em dinheiro escondida na sua cueca. “Ao ser questionado sobre a procedência do dinheiro, o infrator apenas respondeu que havia recebido um pagamento na cidade de Itabaiana e pretendia usar o valor para comprar um veículo”, informou a comunicação da PM.

O caso envolvendo o candidato sergipano foi registrado apenas uma semana depois de a Polícia Federal ter flagrado o senador Chico Rodrigues (DEM-RR) com R$ 33 mil socados na cueca.

Delegacia

Após o flagrante – mais de R$ 15 mil na cueca – o material foi apreendido e o candidato conduzido até a Delegacia de Carira e liberado em seguida. Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil, que vai investigar o caso.

Informações do Estadão Conteúdo

Rodízio em escolas pode ser adotado em retomada das aulas presenciais

Ainda há muitas incertezas sobre as medidas que estão sendo adotadas nas escolas com a retomada dos estudantes do Ensino Médio para as aulas presenciais. Como o protocolo sanitário indica o distanciamento social entre os alunos, a redução no número de alunos das salas será inevitável. No entanto, algumas soluções podem ser utilizadas nesse momento, como explica o advogado especialista em direito educacional Luiz Tôrres Neto.

“Caso boa parte dos alunos voltem para as aulas presenciais, aconselha-se que a instituição proceda a um rodízio entre os alunos, assegurando o distanciamento de, no mínimo, 1,5 metro quadrado entre os discentes. Muito embora este retorno esteja sendo tímido, acredito que o tempo implicará num maior retorno dos estudantes e o rodízio terá que acontecer.”

Ainda de acordo com ele, o retorno gradativo das atividades presenciais não afetará a manutenção da educação remota. Dentro da hibridez do regime, a qualidade da educação será mantida e tanto o aluno que estiver em sala de aula quanto o que estiver em casa receberão, simultaneamente, a educação. Além disso, segundo Luiz, apesar dos pais e responsável decidirem se o aluno retoma as atividades presenciais, quem decide pelo rodízio e como será feito é a instituição de ensino, que possui autonomia administrativa e pedagógica.

Por fim, Luiz Tôrres Neto faz um outro alerta. “O aluno não pode se recusar a participar do rodízio, caso esteja frequentando as atividades educacionais presenciais”, destaca.

Bancários da Caixa explicam como contratar ou quitar crédito habitacional sem sair de casa

Está mais fácil resolver, sem sair de casa, questões relacionadas a financiamentos habitacionais na Caixa Econômica Federal pelos meios digitais oferecidos pelo banco: site e aplicativo. De forma online, é possível, por exemplo, amortizar o valor das prestações usando o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Outra novidade é a prorrogação, até o fim do ano, da possibilidade de carência para início do pagamento das parcelas de novos contratos imobiliários. Além disso, o mutuário que pediu pausa de até seis meses no financiamento pode pagar as prestações de maneira parcial: entre 50% e 75% do valor.

O FGTS pode ser utilizado para reduzir o saldo devedor ou até quitar totalmente o débito habitacional, caso tenha saldo suficiente na conta do Fundo. A amortização também ​é possível pelo telefone: 3004-1105 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800-726-0505 (demais cidades), digitando a opção 7. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h. O FGTS ainda pode ser usado para diminuir o saldo devedor de autofinanciamentos com cooperativas habitacionais e o Sistema de Consórcio (SCONS) e em programas governamentais (federal, estaduais e municipais) destinados ao financiamento da casa própria.

“O Fundo de Garantia tem um papel social fundamental no amparo aos trabalhadores e para o desenvolvimento do país”, ressalta o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sérgio Takemoto. “Até que os recursos não sejam sacados, eles são utilizados para financiar políticas de habitação, infraestrutura urbana e saneamento. É por tudo isso que defendemos a preservação do ​F​undo ​pela​ capacidade de investimento​​ em políticas públicas”, acrescenta.

PAGAMENTO PARCIAL — ​Quem pediu pausa no pagamento do financiamento habitacional e quer retomar a quitação do crédito, as prestações pode​m ser amortizadas da seguinte forma: pagamento de 75% do valor, por um prazo de seis meses, ou de 50% a 75% da parcela, pelo período de três meses.

“É importante lembrar que, durante o período de pausa, o contrato não está isento da incidência de juros, seguros e taxas administrativas”, observa Sérgio Takemoto. “Os valores que deixarem de ser pagos serão somados ao saldo devedor e diluídos no prazo que faltar para a quitação do financiamento”, acrescenta o presidente da Fenae.

CONTRATOS NOVOS — Desde segunda-feira (19), está em funcionamento o App Habitação Caixa. Pelo aplicativo, o usuário tem acesso a um serviço interativo que abrange todas as fases do financiamento, desde o cadastro até a aprovação do contrato. A ida até uma agência do banco é necessária apenas para a assinatura do contrato habitacional

Também é possível acessar, pelo aplicativo, o boleto para pagamento da tarifa inicial de avaliação do imóvel pretendido e conferir o resultado do laudo. E, ainda, acompanhar, por exemplo, a liberação do FGTS em caso de utilização dos recursos do Fundo como valor de entrada para o financiamento.

O App Habitação Caixa está disponível para os sistemas operacionais Android e IOS. Ele pode ser baixado gratuitamente nas lojas GooglePlay e AppStore.

EXCLUSÃO DA BAIXA RENDA — Apesar da criação destas ferramentas digitais, o governo mantém a população de baixa renda excluída das medidas voltadas à redução dos efeitos da crise econômica no setor habitacional. As recentes ações apresentadas pela Caixa novamente não abrangem a Faixa 1 do Minha Casa Minha Vida (MCVM), composta por famílias com renda mensal até R$ 1,8 mil.

Nem mesmo o benefício da suspensão do pagamento das prestações da casa própria durante a pandemia foi concedido a esta faixa do programa, a mais carente e a única que não teve a pausa nos financiamentos concedida pelo governo federal. Segundo a Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam), desde o início da pandemia do coronavírus, mais de 6,3 mil famílias foram despejadas por não terem condições de pagar as prestações da moradia.

“Nesse momento de crise, políticas públicas para facilitar a vida das pessoas são importantes e a Caixa Econômica está cumprindo o papel social do banco, com medidas voltadas para a habitação. Mas, os benefícios têm de chegar para todos”, defende o presidente da Fenae. “O governo precisa dar mais atenção às famílias que têm renda menor e constituem a camada mais vulnerável da população”, reforça Sérgio Takemoto.

A exclusão dos brasileiros mais necessitados das políticas habitacionais do governo Bolsonaro vem sendo denunciada há meses pela Fenae. Conforme alertas feitos pela entidade junto a diferentes órgãos do Executivo federal, esta parcela da população continua sendo a única não beneficiada, por exemplo, pelas pausas no pagamento das prestações da casa própria.

No final de julho, a Fenae enviou ofícios à direção da Caixa e também ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) solicitando informações sobre a não inclusão da Faixa 1 do Minha Casa Minha Vida em nova prorrogação da suspensão do pagamento dos financiamentos habitacionais. Em maio e julho, o governo concedeu e prorrogou pausas na quitação das prestações​ (​em um total de 180 dias​)​ para todos os mutuários do país, incluindo três grupos do MCMV​ (faixas 1,5, 2 e 3​),​ com exceção da ​parcela​ mais carente​: a Faixa 1​ do programa.

Polícia Federal alerta para golpes usando o sistema PIX

Em pouco mais de nove horas, mais de 3,5 milhões de chaves foram cadastradas no Pix, o novo sistema de pagamentos instantâneos operado pelo Banco Central (BC)

O Sistema PIX criado pelo Banco Central que vai permitir realizar recebimento de pagamentos e transferências em dinheiro, em substituição ao DOC e TED, já vem sendo usado para aplicar golpes contra correntistas de alguns bancos. O novo sistema está previsto para começar a operar no dia 16 de novembro, porém, desde o dia 5 de outubro, o Banco Central autorizou as instituições financeiras a fazerem um pré-cadastro dos clientes com o objetivo de se preparar para o início das operações.

As chaves ou senhas de segurança podem ser número de celular, CPF ou CNPJ, e-mail ou chave aleatória, que é um código criado pelo próprio Pix. Com apenas essa chave Pix, ninguém vai mais precisar passar números de agência e conta de bancos para receber pagamentos ou fazer transferências, basta apenas um dado do cadastrado. As chaves servem para identificar os usuários dentro do sistema.

O problema é que em virtude dos bancos estarem convidando seus clientes para cadastrarem suas “chaves” no sistema, criminosos estão se aproveitando desse movimento para obter informações sigilosas e senhas, enganando os consumidores fazendo-os se cadastrarem em um site falso. Vale lembrar que o Pix será operacionalizado por mais de 900 instituições financeiras devidamente cadastradas e aprovadas pela autoridade monetária. Então deve-se tomar muito cuidado porque o número de clientes é enorme e cada um pode ser uma vítima em potencial.

Um a cada oito usuários de internet no Brasil (13%) acessaram, de abril a junho, ao menos um link que direcionava a páginas falsas e com potencial risco de golpe. O índice está bem acima da média mundial – 8,26%, no mesmo período – e coloca o Brasil como o quinto país com maior proporção de usuários atacados.

A empresa de segurança cibernética Kaspersky, identificou mais de 30 milhões de ataques do tipo no Brasil em 2019 e mais de 100 sites falsos em menos de uma semana já foram criados com o objetivo de enganara as pessoas, dente eles estão: chavepix.me, gerenciadorpix.com, pagarpix.com, pixapp.online, pixbrasil.tech, pixempresas.com, suportepix.online, pix.atualizacaowebsegura.gq, pixjuridico.com – todos já foram devidamente bloqueados.

O Brasil está entre os cinco países com mais vítimas de phishing – golpe em que o criminoso engana a vítima para conseguir dados pessoais, como senhas de banco. O termo phishing faz alusão à pescaria, pois golpistas usam o PIX como ‘isca’ para que a vítima entregue seus dados.

As instituições financeiras, por sua vez, alertam que nunca pedem senhas ou código de validação de transações fora de seus canais digitais. As técnicas mais comuns são: a instalação de softwares maliciosos (malware) nos computadores e celulares; promoções falsas para coleta de dados; e a indução da entrega de informações em cadastro falso.

As mensagens via de regra são enviadas através de links para o e-mail, SMS, whatsapp ou facebook. Uma da vítimas, mais recente foi um Promotor de Nova Petrópolis/RS, que recebeu uma mensagem no whatsapp com a mensagem de que o cadastro estava desatualizado e seria bloqueado, após fazer a validação, cadastro no Pix e ativação do cartão virtual bandidos invadiram sua conta bancária, pagaram três boletos e deixaram prejuízo de R$ 27,4 mil para o servidor do Ministério Público.

Esses casos em que o particular ou a pessoa física são lesados é de competência da Polícia Civil e quem tiver sido vítima de golpes financeiros deve procurar imediatamente uma delegacia mais próxima de sua residência para prestar um boletim de ocorrência policial a fim de que tais criminosos possam ser identificados e presos.

Caso o celular tenha sido invadido por programas malicioso seus dados pessoais estão fragilizados e sua vida financeira está correndo riscos – por isso se faz necessário a análise por parte de uma especialista em informática para que medidas de segurança sejam adotadas.

Dicas para não cair no golpe:

1. Em hipótese alguma forneça senhas ou efetue cadastro fora do aplicativo ou site oficial do banco (nem mesmo pelo telefone);
2. Nunca clique em links e nem em botões para instalações de qualquer dispositivo enviados por e-mail, whatsapp, facebook ou SMS sob hipótese alguma, é sempre melhor apagar.
3. Os bancos não enviam mensagens ou links pedindo dados, senhas ou informações pessoais dos correntistas e não envia links por e-mail ou whatsapp para atualização de qualquer sistema de segurança ou verificação de cadastro, via de regra isso é feito no site oficial ou pelo próprio aplicativo quando ele precisa fazer algum tipo de alterações ou mudanças para o tornar mais seguro e completo.
4. Não compartilhe links duvidosos com seus contatos sem antes saber se são autênticos – você pode estar sendo usado por bandidos para espalhar o golpe e prejudicar outras pessoas, inclusive seus parentes.
5. Cuidado com o imediatismo de mensagens tais como: Sua Conta será bloqueada se não fizer o procedimento de segurança, quase sempre tais conteúdos querem fazer com que as pessoas não pesquisem a veracidade das informações na página oficial da empresa ou dos bancos.
6. Nunca preencha nenhum cadastro, formulário ou pesquisa fornecendo seus dados financeiros ou pessoais através de links enviados pelo e-mail, tais como: senha de bancos, cartão de crédito, conta corrente, benefícios, dentre outros.
7. Ao entrar em qualquer página verifique se existe um cadeado cinza no canto superior esquerdo da página – isso atesta que sua conexão não foi interceptada e que o site está criptografado para impedir golpes.
8. Veja a grafia do endereço da página. Elas têm que ter o HTTPS onde o “S” corresponde a uma camada extra de segurança, ou as terminações, .com.br, .gov.br;
9. Nunca baixe programas piratas para o celular ou computador, tais sites costumam ter a maior concentração de vírus;
10. Instale um bom antivírus em seu celular ou computador e tenha o sistema operacional do seu celular e computador atualizados.

Diario de Pernambuco

‘Não acredito que vacina chinesa transmita segurança pela sua origem’, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro durante o lançamento do programa Voo Simples, no Palácio do Planalto.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou na noite desta quarta-feira (21) que não acredita que a Coronavac -parceria entre a farmacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantan- transmita credibilidade “pela sua origem” e usou como justificativa que “esse vírus [Covid-19] teria nascido” na China.

As declarações do presidente foram dadas em entrevista à rádio Jovem Pan e são um passo a mais na série de manifestações de Bolsonaro contra as pesquisas realizadas pela parceria sino-brasileira. Durante a quarta, ao determinar a suspensão de um protocolo de compra de 46 milhões de doses da Coronavac pelo Ministério da Saúde, Bolsonaro se referiu ao desenvolvimento da imunização como “a vacina chinesa de João Doria”. Governador de São Paulo, o tucano Doria é adversário político do presidente.

Na entrevista de quarta, foram novas críticas ao projeto e ao país asiático, com o argumento de que o veto teria sido motivado pela origem chinesa da farmacêutica. “Da China nós não comparemos, é decisão minha. Eu não acredito que ela [vacina] transmita segurança suficiente para a população pela sua origem”, declarou o presidente.

Questionado sobre os motivos que levaram à decisão de barrar a compra da Coronavac, Bolsonaro responsabilizou novamente a China e disse que era uma questão de credibilidade.
“Acredito que teremos a vacina de outros países, até mesmo a nossa, que vai transmitir confiança para a população. A da China, lamentavelmente, já existe um descrédito muito grande por parte da população, até porque, como muitos dizem, esse vírus teria nascido lá”, declarou.

Ao se referir a uma origem chinesa do vírus, Bolsonaro faz eco à ala mais ideológica de seus apoiadores, que responsabilizam Pequim pelo que consideram a pandemia de um “vírus chinês”. O mesmo termo também é usado com frequência pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

“Tenho certeza que outras vacinas que estão em estudo poderão ser comprovadas cientificamente. Não sei quando, pode durar anos inclusive. E nós também estamos trabalhando com o Butantan para conseguir a vacina”, acrescentou o presidente.

Apesar da fala, o Butantan no momento mantém parceria apenas com a Sinovac para o desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus. Pelo acordo com a farmacêutica chinesa, parte das doses são desenvolvidas inteiramente na China, enquanto que o restante será produzido no instituto paulista, como parte de protocolos de transferência de tecnologia.

Quando anunciou o acordo para a aquisição de doses da Coronavac, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que “a vacina do Butantan será a vacina do Brasil”

“O Butantan já é o grande fabricante de vacinas para o Ministério da Saúde, produz 75% das vacinas que nós compramos”, acrescentou o ministro na ocasião. Bolsonaro desautorizou o chefe da Saúde na manhã de quarta, usou a palavra “traição” para o caso e disse que o governo não comprará o que chamou de “vacina chinesa”.

“Tudo será esclarecido hoje. Tenha certeza, não compraremos vacina chinesa. Bom dia”, respondeu Bolsonaro nas redes sociais a uma simpatizante. “Para o meu governo, qualquer vacina, antes de ser disponibilizada à população, deverá ser comprovada cientificamente pelo Ministério da Saúde e certificada pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]”, escreveu, em outra mensagem, nas redes sociais.

Em nota divulgada na terça (20), o Ministério da Saúde chegou a informar que, com a parceria com São Paulo, o Brasil chegaria a ter 186 milhões de doses de vacinas a serem disponibilizadas ainda no primeiro semestre de 2021, já a partir de janeiro.
O total considera as 46 milhões de doses do Butantan e Sinovac, além de contratos já existentes no governo para obter 140 milhões de doses -100 milhões da vacina da Universidade de Oxford e 40 milhões do mecanismo Covax Facility, liderado pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Mas o ministério voltou atrás após o veto de Bolsonaro.

Citando uma “interpretação equivocada” da fala de Pazuello, a pasta negou compromisso para compra de vacinas com o governo de São Paulo “ou seu governador” e disse não ter “intenção de compra de vacinas chinesas”.Em seguida, no entanto, reafirmou ter um protocolo de intenções para compra de uma possível “vacina brasileira” com o Instituto Butantan, que é vinculado ao governo paulista.

Folhapress

Megaoperação mira suspeitos de homicídios, tráfico de drogas e tortura na RMR

A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou, na manhã desta quinta-feira (22), a Operação Toca para cumprir 44 mandados de prisão preventiva e 27 mandados de busca e apreensão domiciliar. Os alvos são suspeitos de envolvimento nos crimes de homicídio, tráfico de drogas e tortura. Segundo a polícia, os líderes da organização criminosa já estavam no sistema prisional e exerciam comando sobre os demais de dentro da cadeia.

Os 71 mandados foram expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR). As ordens judiciais foram cumpridas nas cidades do Cabo, de Ipojuca, também na RMR, e do Recife. Durante as investigações, iniciadas em janeiro deste ano, a polícia identificou diversas negociações de tráfico de drogas, gerenciamento do narcotráfico e até mesmo o processo de distribuição de entorpecentes pelos apontados como coordenadores e gerentes aos vendedores.

A operação foi conduzida sob a presidência do titular da Delegacia de Polícia da 42ª Circunscrição, o delegado Ney Luiz Rodrigues. Ao todo, 200 policiais civis trabalham na Operação Toca. Os presos e materiais apreendidos na ação foram encaminhados à sede do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), no bairro de Afogados, Zona Oeste do Recife.

Folhape

Seca avança em Pernambuco e atinge mais de dois terços do território

Em setembro, Pernambuco registrou 70,27% de seu território, equivalente a mais de dois terços, em situação de seca. O índice, divulgado pela última atualização do Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas (ANA), nessa quarta-feira (21). Em agosto, o total era de 54,29% do Estado.

O Governo do Estado decretou situação de emergência por estiagem em 55 municípios do Sertão, em 11 de setembro, e em 19 de setembro em mais 59 cidades do Agreste. Ou seja, atualmente há 114 dos 184 municípios pernambucanos em emergência por causa da seca.

“Os impactos do fenômeno são de curto e longo prazo no Sertão do São Francisco e nordeste pernambucano e apenas de curto prazo nas demais’ áreas”, diz a ANA. A severidade do fenômeno ainda aumentou levemente com o retorno da categoria de seca moderada em 2,27% do Estado.

Pernambuco foi um dos 11 estados, além do Distrito Federal, que apresentou aumento na severidade daAlagoas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Sergipe e Tocantins seca em setembro são as demais unidades da federação atingidas.

Monitor de Secas

O Monitor de Secas é coordenado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), e desenvolvido conjuntamente com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos, que atuam na autoria e validação dos mapas. Em Pernambuco, a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) é o órgão que atua no Monitor de Secas. Por meio da ferramenta é possível comparar a evolução das secas nos 18 estados e no Distrito Federal a cada mês vencido.

Em operação desde 2014, o Monitor de Secas iniciou suas atividades pelo Nordeste, historicamente a região mais afetada por esse tipo de fenômeno climático. No fim de 2018, com a metodologia já consolidada e entendendo que todas as regiões do País são afetadas em maior ou menor grau por secas, foi iniciada a expansão da ferramenta para incluir outras regiões.

O Monitor de Secas foi concebido com base o no modelo de acompanhamento de secas dos Estados Unidos e do México. O cronograma de atividades inclui as fases de coleta de dados, cálculo dos indicadores de seca, traçado dos rascunhos do Mapa pela equipe de autoria, validação dos estados envolvidos e divulgação da versão final do Mapa do Monitor, que indica uma seca relativa – as categorias de seca em uma determinada área são estabelecidas em relação ao próprio histórico da região – ou a ausência do fenômeno.

Folhape

Automóvel com mais de 50 multas é apreendido em Caruaru

Um carro que possuía 51 multas em aberto foi recolhido nesta quinta-feira (22), durante uma fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR 232, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O último Certificado Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) havia sido emitido em 2014.

Policiais do Grupo de Fiscalização de Trânsito e Transporte da PRF realizavam uma blitz no Km 129 da rodovia, quando abordaram um carro em mau estado de conservação. Além dos pneus “carecas” e do interior bastante danificado, chamou a atenção da equipe a quantidade de autuações em aberto, principalmente por excesso de velocidade.

O valor total das multas, taxas e licenciamento atrasado chega a R$9.977,96. O veículo foi recolhido ao pátio e só poderá ser retirado após a regularização dos débitos.