Pinacoteca reabre hoje com exposição de dupla de artistas brasileiros

Pinacoteca

Fechada desde março deste ano por causa da pandemia do novo coronavírus, a Pinacoteca de São Paulo reabre nesta quinta-feira (15) com a exposição OSGEMEOS: Segredos. É a primeira exposição panorâmica da dupla de artistas brasileiros formada pelos irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo.

A mostra apresenta 60 trabalhos da dupla, 50 deles inéditos ou nunca exibidos no Brasil, e mais de 100 itens. OSGEMEOS são conhecidos por estampar espaços públicos em diversos países do mundo. Seus grafites, com os personagens amarelos, estão espalhados pelo Brasil, Suécia, Alemanha, Portugal, Austrália e Cuba. Suas obras foram destaque nos telões eletrônicos da Times Square, em Nova York, e na fachada da Tate Modern, em Londres, no Reino Unido. Mas eles também já participaram de mostras internacionais na Alemanha, Canadá, Japão, Itália e no Reino Unido.

A carreira da dupla começou na década de 80, com a chegada da cultura hip hop no país. Os trabalhos contam histórias que envolvem fantasia, relações afetivas, questionamentos, sonhos e experiências de vida. A partir da década de 90, suas experimentações – não só em grafite, mas também pintura em telas e esculturas estáticas e cinéticas – ultrapassaram os limites bidimensionais, culminando na construção de um universo próprio que opera entre o sonho e a realidade.

Na Pinacoteca, o duo vai apresentar pinturas, instalações imersivas e sonoras, esculturas, intervenções, desenhos e cadernos de anotações. As obras ocupam as sete salas de exposições temporárias do primeiro andar, além de um dos pátios e do Octógano, onde foi concebida uma instalação especialmente para o espaço. Além disso, o tradicional letreiro na fachada, com o nome da instituição, vai ser substituído temporariamente por um luminoso desenhado especialmente pela dupla.

A exposição vai até 22 de fevereiro de 2021 e tem entrada gratuita até o dia 23 de outubro. Para isso, no entanto, é necessário marcar data e horário de visita pelo site do museu. A bilheteria física da Pinacoteca permanecerá fechada neste período da exposição. Por isso, os ingressos só podem ser adquiridos com antecedência pela internet.

Protocolo de acesso

Para entrar na Pinacoteca, o visitante terá a sua temperatura aferida. Quem estiver com temperatura superior a 37,2o C ou tiver sintomas de gripe ou resfriado não poderá entrar. O uso de máscara será obrigatório. Não será permitida a retirada de máscaras, nem mesmo para selfies ou fotografias. A exposição terá também indicação de sentido de circulação. O museu vai funcionar em horário reduzido, das 14h as 20h. O tempo de permanência no prédio será de, no máximo, uma hora.

Covid-19: Brasil tem 749 mortes e 27,2 mil novos casos em 24 horas

Em 24 horas, o Brasil registrou 749 mortes e 27.235 novos casos de covid-19. Os dados estão na atualização diária divulgada pelo Ministério da Saúde no início da noite desta quarta-feira (14), a partir de dados das secretarias estaduais de saúde.

Com os acréscimos, o país chegou a 151.747 óbitos em razão da pandemia do novo coronavírus. Ontem, o número de mortes estava em 150.998. Ainda há 2.388 óbitos em análise por equipes de saúde para averiguar se o diagnóstico é de covid-19.

O número de casos confirmados acumulados chegou a 5.140.863. Até ontem, o número de casos era de 5.113.628.

Ainda há 420.303 pacientes em acompanhamento. De acordo com o Ministério da Saúde, outras 4.568.813 pessoas já se recuperaram da doença.

SP ultrapassa 37,5 mil mortes por coronavírus

Com 6.031 novos casos e 227 novos óbitos registrados em 24 horas, o estado de São Paulo soma, desde o início da pandemia, 1.045.060 casos confirmados do novo coronavírus, com 37.541 mortes.

Com isso, o estado vem se mantendo dentro das projeções feitas pelo Centro de Contingência do Coronavírus que estimava entre 1,10 milhão e 1,15 milhão de casos de covid-19 e entre 38 mil e 39 mil mortes até amanhã (15).

Do total de casos diagnosticados, 933.347 pessoas já estão recuperadas da doença, sendo 114.652 delas após internação.

Há 3.437 pessoas internadas em todo o estado em unidades de terapia intensiva (UTI), além de 4.389 pessoas internadas em enfermarias. A taxa de ocupação de leitos de UTI é de 42,2% no estado e de 41,6% na Grande São Paulo.

Covid-19 nos estados

Depois de São Paulo, os estados com mais mortes são Rio de Janeiro (19.440), Ceará (9.178), Pernambuco (8.438) e Minas Gerais (8.171). As Unidades da Federação com menos óbitos são Roraima e Acre (676), Amapá (728), Tocantins (1.021) e Mato Grosso do Sul (1.464). Roraima, que durante semanas permaneceu como estado com menos mortes, agora teve seus resultados no mesmo patamar do Acre conforme o balanço de hoje.

Boletim epidemiológico covid-19
Boletim epidemiológico covid-19 – Ministério da Saúde

Covid-19: Caruaru registra mais uma morte

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que até esta quarta (14) 94,37% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus.

O número de testes realizados subiu para 26.295 dos quais 9.515 foram através do teste molecular e 16.780 do teste rápido, com 9.086 confirmações para à Covid-19, incluindo um óbito no dia 10 de outubro, sendo ele: Mulher, 81 anos, com comorbidades.

O número de casos descartados subiu para 16.759.

Também já foram registrados 35.591 casos de síndrome gripal, dos quais 1.599 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

MEC libera R$ 83,4 milhões para custeio de instituições federais de ensino

Nesta semana, o Ministério da Educação liberou R$ 83,4 milhões para as instituições federais de ensino vinculadas à pasta. Os repasses têm o objetivo de custear a manutenção dessas instituições, como pagamento de contas de água, energia, telefone e serviços terceirizados. O Ministério da Educação também visa o pagamento do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), que oferece assistência a estudantes de baixa renda matriculados em cursos de graduação presencial.

Do total repassado pelo Executivo, a maior parte (R$ 54,9 milhões) é destinada às universidades federais, incluindo hospitais universitários. Já a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica recebeu R$ 27 milhões. O restante (R$ 1,5 milhão) foi repassado ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

Fonte: Brasil 61

Evento do Sebrae vai conectar líderes que transformam e criam o futuro do Brasil

Três dias para disseminar ideias, trocar de experiências e ouvir os principais speakers do cenário nacional e internacional para potencializar habilidades de líderes e impactar a retomada no cenário pós-pandemia. O maior evento de liderança do Brasil, o Líderes em Movimentos, será online, e vai construir conexões para desenvolver soluções criativas e viáveis diante de um mundo com problemas complexos. Realizado pelo Sebrae, a conferência está com as inscrições abertas.

O Líderes em Movimento é indicado para líderes institucionais, públicos, empresariais, jovens e mulheres que participam do diálogo público, possuem poder de influenciar setores econômicos, comunidades, cidades, estados e país.

O primeiro dia contará com a participação de Sugata Mitra, cientista da computação indiano e teórico da educação, que atua como professor de tecnologia educacional, na Escola de Educação, Ciências da Comunicação e Linguagem, da Universidade de NewsCastle, na Inglaterra. Foi o idealizador da School in the Cloud.

“A proposta do evento é dialogar com lideranças em vários níveis, trazendo diferentes perspectivas para este diálogo, de forma que toda experiência do evento contribua ainda mais com o senso de protagonismo dos participantes. Participar do desenvolvimento, engajar pessoas e gerar impacto genuíno são alguns dos aspectos que serão abordados palestrantes convidados”, afirma o diretor-técnico do Sebrae, Bruno Quick. Durante o evento, será oficialmente lançando do Polo de Liderança Sebrae que traz uma proposta de formação, conexão e inspiração para as lideranças do Brasil para alavancar mudanças em toda a sociedade.

A antropóloga Rosana Pinheiro Machado, autora do livro “Amanhã vai ser maior – o que aconteceu com o Brasil e possíveis rotas de fugas para a crise atual”, publicado em 2019, também está entre as convidadas. O fundador da Central Única das Favelas (CUFA), Celso Athayde, vai marcar presença, juntamente com Martín Restrepo, fundador da Editacuja, Facilitador & Learning Design.

No mesmo dia, o painel sobre “Liderança e Protagonismo: como os líderes estão rompendo barreiras e entregando resultados”, contará com a participação dos líderes de causas coletivas Sil Bahia, Daniel Cavareti e Jackson Fressato.

No dia 28, o médico e cientista brasileiro, Miguel Nicolelis, considerado um dos vinte maiores cientistas em sua área, no começo da década passada, pela revista de divulgação para leigos Scientific American, é presença confirmada, como também a neurocientista Carla Tieppo, que aplica conhecimentos da neurociência, com o objetivo de favorecer o desenvolvimento humano a partir da interface tangível do conhecimento do cérebro humano e suas potencialidades; e o autor do livro “AND”, Barry Johnson. A programação conta ainda com um painel com líderes mulheres de alto escalão institucional brasileiro, que debaterão o papel da mulher na liderança envolvida no diálogo público. Outros painéis vão abordar temáticas como “Saídas e soluções para liderar diante de um mundo hiperconectado”, “ODS como vetores do desenvolvimento”, “Competências para lideranças do futuro”.

No último dia de programação os convidados vão expor suas visões e caminhos para a mudança, focados na temática “O que fazer com todo esse futuro”. O painel com lideranças nacionais vai debater os impactos e soluções da crise a partir do apoio aos pequenos negócios e ao empreendedorismo.

“O evento vai disseminar e ampliar a troca de experiências entre os especialistas e participantes para despertar e potencializar líderes, o que é fundamental para impactar e fazer a diferença diante dos desafios impostos no atual cenário global”, destaca o diretor de Operações do Sebrae/PR, Julio Cezar Agostini.

Também está previsto um painel de diálogo entre os dirigentes do sistema Sebrae e o assessor especial do Ministério da Economia, ex-presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. No foco do debate estarão os problemas e soluções para os desafios que envolvem as micro e pequenas empresas neste momento de crise e o ambiente de negócios no Brasil.

Desburocratização para micro e pequenos negócios pode dar fôlego à economia no pós-pandemia

Rio de Janeiro – Mulherres negras do Rio lançam, na Central do Brasil, mobilização para a Marcha Das Mulheres Negras No Rio: Contra O Racismo, A Violência E Pelo Bem Viver.r que acontecerá em Brasília no dia 18 de novembro.

Abrir um pequeno negócio hoje no Brasil pode ser um desafio e uma grande dor de cabeça. Com a era digital, o tempo que se leva para ser um empreendedor é, em média, 2 dias e 21 horas. Mas nem sempre é assim. Em alguns estados, a burocracia pode se arrastar por semanas e até meses. Com o atual cenário de pandemia, desburocratizar processos pode salvar empregos, rendas e sonhos.

Esse é o caso do Robson Silva, 41 anos, morador do bairro da Aclimação (SP). O dono da marca “Bananeira da Silva”, idealizada para atender a todos os públicos com roupas agênero, se planejou no início do ano para abrir a loja em fevereiro, mas os planos tiveram que ser mudados. “Já comecei dentro da pandemia”, lembra. 

Para ele, abrir um pequeno negócio no meio da pandemia do novo coronavírus foi um grande desafio. “Não consegui ir para a rua mostrar o trabalho nem tirar as fotos das roupas para colocar no site do jeito que eu gostaria. Hoje, trabalho sozinho dentro da minha casa, tenho um ateliê.” 

Com as vendas virtuais crescendo por conta do cenário, Robson conta com a ajuda de um motoboy para fazer as entregas dos pedidos. “Há poucas semanas, com a economia retomando, consegui trazer minhas duas irmãs para trabalhar comigo”, comemora. 

Robson revela que uma das maiores dificuldades nesse tempo foi a obtenção de crédito. “Fiquei um pouco desesperado no segundo mês, porque pensei que todo o dinheiro que eu tinha investido estava se esvaindo. Perguntei ao meu gerente do banco sobre como funcionavam as linhas de crédito e ele disse que eu não conseguiria uma linha porque minha empresa era muito nova – só que eu sou cliente do banco há quase 20 anos”, recorda. 

Além da dor de cabeça com o banco, o empreendedor ainda teve de lidar com a demora da  documentação para regulamentar a empresa. “Foram mais de 30 dias, isso porque foi feito por um profissional”, dispara. Além disso, ele conta, toda a burocracia e a “tonelada” de papéis para assinar adiaram ainda mais a inauguração da loja, que passou de fevereiro para abril. “Mas tudo bem, acho até que foi bom, porque aí eu tive que usar muito mais a minha imaginação, que foi o que aconteceu, para eu conseguir vender”, decreta Robson. 

Em março, com o início da pandemia, havia pouco menos de 30 linhas de crédito para micro e pequenas empresas, segundo levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Hoje, já são mais de 180 linhas para esse público. 

“Aumentaram, sim, as linhas, os produtos. Mas não há resultado efetivo na acessibilidade ao crédito. O acesso ao crédito continua muito aquém do necessário”, lamenta o presidente do Sebrae, Carlos Melles. 

“A micro e pequena empresa é a teia que sustenta qualquer país”, afirma presidente do Sebrae

Para o representante nacional da entidade, é preciso mais atenção aos donos de micro e pequenas empresas, pois a retomada da economia pode passar primeiro por esse nicho. “A micro e pequena empresa, no Brasil e no mundo inteiro, é a teia que sustenta qualquer país. É a padaria, a loja de roupa, todos os segmentos da sociedade. O Brasil vem aperfeiçoando esse ambiente de melhoria de convivência com a micro e pequena empresa”, garante Melles. 

O Sebrae representa, hoje, cerca de 18 milhões de donos de micro e pequenas empresas. Desses, 11 milhões são microempreendedores individuais (MEIs). “Nesse setor, também se fatura aproximadamente 30% da riqueza do Brasil e emprega 55% dos brasileiros com carteira assinada”, calcula o presidente. 

Geração de emprego

Priscilla Macedo e Raniery Pessoa são proprietários de três unidades de um centro de estética no Distrito Federal. Há três anos no ramo, Priscilla conta que empreender no Brasil não é fácil, mas que superou os desafios. Com a pandemia, a empresária teve que adiar alguns planos. 

“Quando começou a pandemia, ficamos muito receosos sem saber qual a gravidade do vírus, quanto tempo ia durar, quanto tempo teríamos que ficar parados. Nós estávamos vivendo num período de ascensão, em que estávamos investindo bastante no crescimento da empresa, e tivemos que frear tudo, até retroceder um pouco. Demitimos algumas pessoas. Nos meses em que ficamos parados, nosso faturamento caiu muito. Fizemos vendas on-line, mas não chegou nem à metade do que faturávamos quando abertos, porque não podíamos entregar os serviços. Afetou bastante nosso caixa e nossa equipe”, relata. 

Enquanto mantiveram as unidades fechadas, Priscilla e Raniery pegaram uma linha de crédito do governo federal. “Isso ajudou a nos manter nesse tempo que ficamos fechados e que faturamos bem pouco.”

Agora, passado o período mais crítico para o casal, Priscila comemora o retorno às atividades. “Nós recontratamos todo mundo. Além das recontratações, empregamos mais dez pessoas. Expandimos o número de vagas nas clínicas que a gente já tinha e abrimos uma terceira unidade. Hoje temos 31 funcionários.”

Apoio a gestores 

Lançado recentemente pela entidade e parceiros, o documento “Seja um candidato empreendedor – 10 dicas do Sebrae” traz informações que podem auxiliar candidatos (as) a prefeito (a) e vereador (a) nessas eleições municipais a valorizarem os pequenos negócios e movimentar a economia local. Entre elas, a de incluir o desenvolvimento econômico na agenda de prioridades da gestão do município; construir forte parceria com o setor produtivo; investir em programa de desenvolvimento a partir das vocações e oportunidades do município e região e estimular e facilitar a formalização de empreendimentos e de MEIs.  

O guia aconselha os novos gestores (as) a incluírem pautas que valorizem o empreendedorismo. Uma delas aborda exatamente a desburocratização de processos na abertura de pequenos negócios. O gestor pode reduzir o tempo de abertura de empresas, adotando a premissa de boa-fé, a simplificação de processos e o licenciamento online, por meio da adesão à Redesim; incentivar a construção civil, simplificando a emissão de alvarás de construção, e valorizar os pequenos negócios por meio da aplicação da Lei da Liberdade Econômica, entre outros. 

O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi, acredita que os novos gestores municipais terão uma oportunidade de mudar o atual cenário. 

“Todos nós sabemos do momento que estamos enfrentando, com impactos severos na saúde, na educação, na assistência social e impacto negativo também na economia brasileira. Mais oportuno impossível a gente colocar o guia à disposição dos candidatos. Os pequenos negócios representam a força da economia no Brasil, pois são responsáveis pela geração de empregos e de renda, que é o que precisamos hoje”, avalia Aroldi. 

O guia é uma iniciativa do Sebrae com apoio da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), do Instituto Rui Barbosa, com a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público, e da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil. 

Fonte: Brasil 61

Influencer de apenas 13 anos doa alimentos e bombons para mãe desempregada no Dia das Crianças

O Dias das Crianças este ano foi especial para a família de Dayana Souza, no Paraná. A mãe de três filhos procurou a influencer Júlia Pires, conhecida como Juhh Vlog, para pedir um presente: um carrinho de compras no supermercado para o mês. Algo aparentemente simples, mas que para a fã representava muito, já que ela havia acabado de se curar da leucemia, após um longo e doloroso tratamento, e está desempregada morando de favor com a família na casa de parentes. Tudo o que precisava eram alimentos e produtos básicos de higiene e limpeza. Comovidos, Juhh e seu pai, Willians Pires, prontamente se solidarizaram e decidiram entrar em contato com um estabelecimento para que Dayana pudesse ir fazer suas compras, que seriam pagas pela família Pires. As crianças ainda foram presenteadas com bombons. O resultado foram fotos e vídeos emocionados mostrando a alegria de todos por estarem com a despensa cheia. “Vimos e na hora sentimos que deveríamos ajudar”, conta o pai de Júlia.

A influencer e sua família moram na Flórida, nos Estados Unidos, mas nem sempre foi assim. Juhh Vlog nasceu no bairro de Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, o local, região pobre da capital fluminense, é ocupado por milícias que amedrontam os moradores. Júlia ainda morou por um período na favela da Maré, na Zona Norte do Rio. Ela, que já foi ridicularizada por alguns usuários em suas redes sociais, que a chamaram de “pobre”, nunca esconde suas raízes. “Minha família sabe o que é ter dificuldades, por isso meus pais me ensinam a não esquecer de onde viemos para não perder a humildade e ajudar sempre”, conta a influencer. Júlia hoje tem uma vida feliz nos Estados Unidos e, assim como posta fotos do seu cotidiano na escola, com a família e com amigos, ela aproveita a crescente audiência, de mais de 200 mil seguidores, para fazer ações sociais. Durante a pandemia ela liderou uma campanha que arrecadou mais de duas toneladas de alimentos para moradores do bairro onde nasceu, “sei como a vida é difícil por lá e que são pessoas trabalhadoras”. Nas fotos da jovem, é possível milhares de comentários de seguidores comovidos e agradecidos com as atitudes, “Que Deus abençoe sempre”, deseja uma das fãs.

Bolsonaro sanciona lei que aumenta limite da CNH para 40 pontos

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, nesta terça-feira (13/10), com vetos, a lei que aumenta o limite da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de 20 para 40 pontos. A medida deverá ser publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (14) e entrará em vigor a partir de abril do ano que vem, em 180 dias.

Em uma live ao lado do ministro de Infraestrutura, Tarcísio Freitas, Bolsonaro anunciou a sanção e falou sobre um dos vetos, que versa sobre a ultrapassagem por motociclistas apenas quando o trânsito estiver lento ou parado.

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“Queria, estava no projeto, nós vetamos, permitindo que o motociclista apenas pudesse ultrapassar filas de carros parados com baixa velocidade. Nós vetamos isso. Continua valendo, numa velocidade maior, o ciclista [sic] pode seguir destino”, apontou.

Responsabilidade

Bolsonaro justificou que a medida vetada não é necessária porque o motociclista sabe cuidar de si próprio. “Ele cuida da vida dele, pô. Ele que está em cima daquele trem ali. Eu sempre cuidei da minha vida, por muito tempo fui motociclista”, relatou.

O mandatário citou ainda uma situação para demonstrar que é necessário que o motociclista possa transitar pelas ruas em velocidade maior. “Você, gordinho aí, uma pizza fria também acho que não cabe. [Tem que] Receber a pizza quente em casa”, ironizou.

Correio Braziliense

Guedes defende reformas e rigor fiscal pós-pandemia a comitê do FMI

A retomada da agenda de reformas e o compromisso com a disciplina e a transparência fiscais depois do fim da pandemia de covid-19 ajudarão na recuperação da economia brasileira, informou hoje (13) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele entregou uma declaração do Brasil e de mais dez países ao Comitê Monetário e Financeiro do Fundo Monetário Internacional (FMI), que promove reunião virtual nesta semana.

Chamado de IMFC na sigla em inglês, o comitê é composto por 24 membros que definem as diretrizes do FMI. Tradicionalmente, o FMI e o Banco Mundial reúnem-se em outubro em Washington, mas o encontro está sendo realizado de forma virtual neste ano, por causa da pandemia.

De acordo com Guedes, a agenda de reformas estruturais continuará em 2021, à medida que a economia se recupere no país. “O Brasil está adotando um novo modelo econômico baseado em um estado menor, uma economia mais aberta, um papel maior para o setor privado e maior competição, um quadro fiscal sustentável, inflação baixa e taxas de juros mais baixas”, destacou o documento.

Entre os pontos defendidos no texto estão o forte compromisso com a disciplina e transparência fiscais, a reforma tributária para aumentar a eficiência, a desvinculação e descentralização de gastos, a realização de privatizações, a desregulamentação, a eliminação do crédito subsidiado e a flexibilização do mercado de trabalho.

Medidas emergenciais
O ministro destacou que o Brasil deu respostas mais amplas que outros países emergentes para enfrentar a pandemia de covid-19. Ele citou o pagamento do auxílio emergencial a cerca de um terço da população brasileira e as medidas de injeção de liquidez do Banco Central para sustentar a economia na fase mais aguda da doença no país.

“Isso foi necessário devido à magnitude do choque no Hemisfério Ocidental e à necessidade de agir rapidamente e sem hesitação para salvar a vida e o sustento de dezenas de milhões. O Banco Central do Brasil atuou com agilidade e ousadia em um conjunto de medidas voltadas para a liquidez e flexibilização das exigências de capital. Essas ações garantiram o bom funcionamento dos mercados de crédito, com expansão significativa em relação a 2019”, ressaltou o texto.

Para Guedes, o auxílio emergencial evitou a migração de milhões de famílias para a pobreza e reduziu a desigualdade no Brasil. No entanto, afirmou que o programa deverá passar por ajustes com a recuperação gradual da economia. “É claro que, à medida que a crise diminui e a atividade econômica é retomada, um programa tão considerável e de longo alcance não pode continuar sem ajustes”, destacou. Ele disse que o governo trabalha em um novo programa social que transfira renda às famílias mais vulneráveis de forma “mais permanente” e sustentável.

O ministro também citou as medidas de suspensão de contratos de trabalho e de redução de jornada com redução proporcional no salário como ações que impediram a eliminação de 12 milhões de postos de trabalho.

Recuperação
Na avaliação do ministro, a economia brasileira terá “recuperação robusta” em 2021 após um recuo projetado de 5% no Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. Para Guedes, a retomada da produção e do consumo ocorrerá em total conformidade com a preservação do teto federal de gastos.

Para Guedes, a reativação da agenda de reformas e de diminuição do Estado é necessária para países como o Brasil, onde a sustentabilidade da dívida pública preocupa o governo e os investidores. “Para esses países, o foco deve mudar para a melhoria da composição das despesas. Gastar com mais eficiência protegerá os mais vulneráveis e aumentará o crescimento potencial, contribuindo para uma recuperação econômica mais forte e duradoura”, informou o ministro no documento.

Agência Brasil