Gestão pública colaborativa tem ajudado prefeitura nos serviços urbanos, inclusive na pandemia

Acesso internet celular

Que tal ter dezenas de milhares de pessoas trabalhando para a prefeitura? Essa é a gestão pública colaborativa, uma ferramenta que tem auxiliado cada vez mais os gestores em vários municípios brasileiros. Isso não quer dizer que os cidadãos são empregados do município, mas eles podem ajudar, e muito, na rapidez e eficiência dos serviços prestados à comunidade.

Uma das iniciativas privadas no Brasil que oferece uma ferramenta de gestão pública colaborativa é o Colab, aplicativo que surgiu em 2013 com o propósito de aproximar cidadãos e governos através da tecnologia. Por meio do programa, que pode ser instalado no celular ou no computador, a população pode solicitar serviços de zeladoria urbana e participar de tomadas de decisão de sua cidade através de consultas públicas.

Um dos municípios que se beneficiam com a tecnologia é Santo André, em São Paulo. Em 2017, quando a cidade fez a revisão do Plano Diretor, usou a plataforma Colab para realizar a consulta pública e o sucesso foi tão significativo que a ferramenta foi estendida para os demais serviços urbanos direcionados à população, como por exemplo tapa buracos, rede elétrica e poda de árvores.

A prefeitura enxerga agora o cidadão como um agente público que pode ajudar a prefeitura e que está circulando por toda a cidade, ou seja, pode identificar os problemas rapidamente e saber que eles serão resolvidos em um prazo muito curto.

Como a prefeitura de Santo André adotou o aplicativo como contato oficial, os moradores passaram a ter maior participação nas tomadas de decisão e tornam a gestão e os serviços bem mais eficientes que antes. Segundo Pedro Seno, secretário de Planejamento e Assuntos Estratégicos do município, a média de atendimento atualmente é de, no máximo, um mês, bem diferente de quando começaram a fazer a revisão do processo.

“Hoje temos atendido mais ou menos 70% a 75% das demandas e cerca de 60% são atendidas em até 30 dias. Quando começamos o projeto, a levantar os dados de atendimento em 2017, tínhamos demandas abertas há mais de oito anos na prefeitura.”

Covid-19

Neste momento de pandemia, quando a tecnologia está ainda mais atuante, o aplicativo foi ainda mais providencial para a prefeitura de Santo André. Segundo o secretário, novas categorias foram abertas no programa para que a população pudesse fiscalizar se as orientações das autoridades de saúde estavam sendo cumpridas na cidade e solicitar ações que garantissem a segurança de todos.

“Abrimos algumas categorias novas para que o pessoal pudesse fazer denúncias no apoio à fiscalização. Entre eles estavam aglomeração de pessoas, comércio aberto irregularmente e preço abusivo de produtos. Essas informações serviram de subsídio para as equipes e foram providenciais no combate à pandemia.”

O CEO da startup Colab, Gustavo Maia, acredita que a iniciativa alia a inovação governamental ao engajamento cidadão, é tudo feito com muita transparência, por meio de uma rede social aberta e estruturada. Ele destaca que esse novo meio de gerir os serviços públicos torna o município mais eficiente, responsivo e legítimo, uma vez que alça os moradores à posição de agentes transformadores da cidade onde vivem. 

“A gestão pública colaborativa é essencial tanto para dar voz ao cidadão, motivando-o a se engajar e ajudar o Poder Público, quanto fazer com que o governo seja mais aberto e transparente, de modo a conseguir criar suas soluções a partir da colaboração das pessoas”, ressalta Gustavo.

Atualmente, o Colab está presente em mais de 100 cidades do Brasil e possui mais de 250 mil usuários cidadãos. Além de Santo André, outros 19 municípios utilizam a plataforma como aplicativo oficial de comunicação e zeladoria urbana.

Além de ajudar o cidadão a conseguir o atendimento de serviços públicos com mais rapidez, a ferramenta também possibilita aos gestores uma condução mais estratégica, tática e operacional da administração pública, já que é possível fazer recortes dos mais variados tipos na base de dados, como categorias de solicitação por região e tempo de solução das demandas. O Colab pode ser baixado tanto pelos cidadãos no site da startup quanto nas lojas de aplicativos para celular. 

Fonte: Brasil 61

Puxada pelo setor de serviços, demanda das empresas por crédito cresce 12,1%

A demanda das empresas por crédito aumentou 12,1% em junho na comparação com maio deste ano, de acordo com o Indicador da Serasa Experian. Foi o segundo crescimento mensal consecutivo, já que maio havia registrado alta de 12,3%. Na análise por setor, o destaque fica com serviços, que subiu 15,7%. Na sequência, estão: indústria (9,3%) e comércio (8,9%). “O segmento de serviços é um dos que mais sofreram neste cenário econômico desafiador. Com a reabertura gradual, muitas empresas estão em busca de crédito para reequilibrarem as contas e se prepararem para uma retomada do crescimento”, destaca o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

Na análise pelo porte, as pequenas e médias empresas – PMEs – foram as que mais demandaram crédito, com alta de 12,8%. A busca de crédito pelas demais empresas, de médio e grande portes, recuaram -3,8% e -4,5%, respectivamente.

Entre as regiões, a Norte apresentou o melhor desempenho, com aumento de 21,1% na demanda das empresas por crédito. Na sequência vem Nordeste, com alta de 18,7%, e Sudeste, onde a procura foi 15,6% maior. O Centro-oeste, depois de um aumento de 20,6% em maio, voltou a recuar (-1,6%).

Para Luiz Rabi, “assim com o setor de serviços, as PMEs também enfrentaram dificuldades e, agora, várias delas começaram a renegociar suas dívidas de modo a sustentar o reaquecimento econômico verificado a partir da reabertura econômica gradual. O mesmo não se aplica às médias e grandes empresas, pois estas normalmente contam com mais reservas de capital para o enfrentamento de turbulências na economia, com fontes alternativas de financiamento, além do crédito bancário (mercado de capitais, recursos externos etc.).”

Avaliação anual

Na comparação anual – junho 2020 x junho 2019 – o indicador também demonstrou uma recuperação, com a primeira alta (5,3%) após dois meses de queda. Isso também fica evidente na análise anual dos setores. Em junho, todos apresentaram números positivos se comparados com o ano passado, com destaque para Serviços (8,5%), Comércio (2,8%) e Indústria (0,8%). “Esse resultado reforça que, ainda que de forma gradual, estamos no caminho certo”, finaliza Rabi.

A série histórica deste indicador está disponível em:
https://www.serasaexperian.com.br/amplie-seus-conhecimentos/indicadores-economicos

Como a Psicologia tem ajudado em tempos de pandemia

O isolamento social, a incerteza quanto ao futuro e as mudanças nas rotinas evidenciaram a importância de cuidar não apenas da saúde física. A pandemia evidenciou a necessidade do contato, do abraço, das conversas olho no olho, de uma caminhada e dos pequenos prazeres diários que, muitas vezes, nem nos dávamos conta de sua relevância para nosso bem-estar. Todos esses processos são fundamentais para nossa saúde mental.

A psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Danila Aciole, ressalta que nunca dialogamos tanto sobre a necessidade do cuidado com a saúde mental. “Você que está lendo esse texto nesse momento já deve ter parado para refletir sobre como estão se organizando suas emoções nesse período de pandemia”, reflete a profissional.

Ainda segundo a psicóloga, especialistas apontam que, para além dos danos socioeconômicos e sanitários, a pandemia também já nos deixa danos psicológicos e afetivos nunca vistos na história. Ela afirma que o sofrimento psicológico causado pela pandemia do novo coronavírus afeta a população em geral, mas os profissionais de saúde em especial, pois estão diariamente lidando com o sofrimento e cuidado do outro.

Mas, como a psicologia tem ajudado em meio a essa grande pandemia? Segundo Danila, a psicologia como prática voltada ao cuidado da saúde-mental e bem-estar dos indivíduos busca orientar sua intervenção para o acolhimento e suporte socioafetivo de milhares de pessoas.

“Nunca a atuação do(a) psicólogo(a) foi tão requisitada. Pensando nessas situações atípicas e de emergência, o próprio Conselho Federal de Psicologia (CFP) constituiu a possibilidade da atuação desses profissionais em emergências e desastres, contextos clínicos, de assistência social e saúde pública. Essa atuação está baseada nos variados contextos de atuação do psicólogo: hospitais, escolas, clínicas particulares, nas políticas de saúde, da assistência social, no enfrentamento a violência de gênero etc.”, explica a coordenadora.

A psicologia tem se reinventado para acompanhar esses impactos na subjetividade. Para isso, é necessária uma formação de excelência, baseada no compromisso ético do cuidado. E o curso superior de Psicologia é uma das graduações ofertadas com excelência pela UNINASSAU Caruaru. Os interessados em realizar inscrição ou obter mais informações podem acessar o site vestibular.uninassau.edu.br ou entrar em contato pelo número 81 3413-4660.

Denúncia: Falta de EPIs nos hospitais brasileiros

Forças Armadas promovem ação de desinfecção no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), uma das medidas adotadas para prevenir a contaminação pelo novo coronavírus

A enorme demanda de atendimentos médicos no combate ao novo coronavírus provocou a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para os profissionais da linha de frente em todos os hospitais do país. Para saber a gravidade da situação, a Associação Médica Brasileira (AMB) criou, em 19 de março, uma plataforma na internet para denúncias anônimas e registrou, até o último dia 21, quase 4 mil reclamações. 

A partir dos relatos recebidos, a AMB comunica os estabelecimentos apontados, solicita esclarecimentos e a atualização das informações e notifica o Ministério da Saúde, o Conselho Regional de Medicina (CRM), as Secretarias de Saúde Municipal e Estadual, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Ministério Público. 

De acordo com a AMB, até o dia 21 de julho, 782 municípios já tinham se pronunciado na plataforma. O estado de São Paulo é o líder em escassez de EPIs, com mais de 1.398 registros em 176 municípios. Apenas na capital, foram 455 denúncias. Rio de Janeiro aparece na sequência, com 422 reclamações em 59 municípios, seguido de Minas Gerais, com 398 denúncias de 114 cidades. São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre são as três capitais com maior número de registros, que em todo o país já somam 3.873.

Entre os produtos mais recorrentes nas reclamações estão: Máscara tipo N95 ou PFF2 (85%), Óculos ou Face Shield (66%) e Capote impermeável (65%). Uma denúncia afirma que costuma conter mais de um material em falta nos locais de atendimento. 

Como denunciar

Médicos e profissionais de saúde devem acessar a Plataforma da AMB para fazer denúncia de forma totalmente anônima. A população também pode entrar no site para acompanhar os dados da pesquisa. 
Dentre os relatos registrados na plataforma e divulgados pela AMB, consta a reclamação de um profissional de saúde de São Paulo que denunciou procedimentos equivocados quanto à distribuição de máscaras. “O hospital está nos obrigando a utilizar a mesma marcara N95 desde o início da pandemia! E eles se recusam a trocar as nossas máscaras, que antes tinham validade de 7 dias.”, relata.

A reportagem entrou em contato com a AMB, solicitando entrevista, mas a Associação alegou falta de agenda.

Situação crítica em São Paulo

Segundo Solange Caetano, presidente licenciada do Sindicato dos Enfermeiros de São Paulo, as denúncias são constantes desde que começou a pandemia, principalmente em São Paulo que concentrava e continua concentrando o maior número de casos. O sindicato notificou várias empresas, tanto do setor público quanto do privado, orientando que se fornecesse os EPIs para que os profissionais ficassem protegidos. 

“Ao longo do tempo continuamos recebendo denúncias e tivemos que entrar com outras ações, contra o estado, contra o município de São Paulo e garantimos uma liminar para que esses trabalhadores recebessem equipamentos de proteção em quantidade e qualidade necessárias. Isso diminuiu um pouco as reclamações, mas elas ainda continuam”, relata.

Solange explica que as reclamações ocorriam mais na capital, onde havia a maior concentração de casos. Agora, ocorre o contrário. “Nesse momento a gente tem uma inversão. Temos mais reclamações do interior porque o número de casos tem aumentado por lá. Na região de Sorocaba, por exemplo, temos muitas denúncias relacionadas à falta de EPI. Esse dado sofre a falta de máscara é verídica, não a máscara cirúrgica, mas a máscara PFF2 ou a N95, que são indicadas para ter contato com pacientes que têm Covid-19. Isso não tem chegado aos trabalhadores”, denuncia.

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo informou que possui, atualmente, um estoque com mais de 29 milhões de Equipamentos de Proteção Individual, considerando os principais itens, entre álcool etílico 70°, mais de 3,2 milhões de máscaras cirúrgicas e 92 mil máscaras N95.

Solange aponta que deve haver problemas na distribuição, já que o estado alega ter estoques dos equipamentos. Ela também alega que é preciso um maior número de equipamentos adequados, como as máscaras PFF2 ou a N95, já que a máscara cirúrgica não é considerada como um equipamento de proteção.

“Nós temos dois fatores. Se estão comprando, como que está chegando nas instituições e por que isso não está chegando ao trabalhador? Em algum lugar tem problema. Segundo, a máscara cirúrgica só deve ser usada quando há distanciamento de 1,5 metro a 2 metros do paciente. Não dá para o trabalhador continuar usando máscara cirúrgica porque ela não protege como deveria proteger.”

Antecipação

Segundo a plataforma da Associação Médica Brasileira, o estado do Rio de Janeiro é o terceiro estado com municípios que mais denunciaram e a capital é a segunda com o maior número de reclamações. Foram 422 até a manhã de 23 de julho. 

Segundo Jorge Darze, subsecretário geral de Saúde da capital fluminense, o prefeito do Rio de Janeiro acabou preparando o município para a pandemia sem saber, em meados do ano passado, quando renovou o parque tecnológico da rede municipal de saúde. Jorge explica que Marcelo Crivella visitou a China para conhecer fábricas de equipamentos médicos e fechou uma compra de 18 mil itens a preço de fábrica, parcelado em cinco anos, entre aparelhos e equipamentos de proteção. 

“Esses equipamentos que foram comprados em meados do ano passado, foram comprados em um momento em que nós não sabíamos que teríamos mais adiante uma pandemia. O prefeito foi visionário porque conseguiu, com essa decisão, comprar 18 mil itens. E entre eles estão 800 respiradores.”

O subsecretário explica que o Rio de Janeiro talvez seja a primeira e única prefeitura que se capacitou para o enfrentamento dessa pandemia muito antes de ela se tornar avassaladora. Ele conta que o município se preparou dois hospitais exclusivamente voltados para essa doença e contou com 10 milhões de equipamentos de proteção individual que se somaram aos equipamentos adquiridos na China em 2019.

“Quando a AMB fala das dificuldades que os médicos têm no Brasil e no mundo, sobre os EPIs, isso se deu muito mais no início da pandemia, porque esse equipamento ficou em falta no mundo todo […], mas a prefeitura já tinha comprado na China essa grande quantidade de EPIs que também chegaram junto com os demais equipamentos. Aqui, se a gente teve alguns momentos de dificuldade para ter acesso a equipamentos de proteção individual, foram períodos muito curtos, ligados ao início da doença”, ressalta.

Jorge destaca também que os 800 respiradores adquiridos em 2019 e que chegaram agora foram providenciais, já que cerca de 400 dos aparelhos antigos, que foram substituídos, serviram para ajudar cidades próxima à capital. “Com a chegada desses equipamentos novos, desses 800 respiradores, esses anteriores que estavam em uso estão sendo hoje cedidos a vários municípios do Rio de Janeiro, que está fazendo o papel que caberia ao governo do estado, de oferecer suporte aos municípios próximos para que essa população seja atendida no seu local de moradia.”

Equipamentos entregues

Segundo o Ministério da Saúde, até o dia 17 de julho o Governo Federal já tinha distribuído mais de 183 milhões de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para todo o país. Entre os itens estão máscaras, aventais, óculos e protetores faciais, toucas, sapatilhas, luvas e álcool. 

Segundo o balanço, o Ministério da Saúde já entregou aos estados 564,2 mil litros de álcool; 3,1 milhões de aventais; 36,9 milhões de luvas; 8,6 milhões de máscaras N95; 114,9 milhões de máscaras cirúrgicas; 1,8 milhão de óculos e protetores faciais; e 17,1 milhões de toucas e sapatilhas. Os materiais foram entregues para as Secretarias Estaduais de Saúde, responsáveis por definir quais os serviços de saúde vão recebê-los, a partir de um planejamento local.

A população pode acompanhar a quantidade de EPIs distribuída a cada estado por um Painel Online criado pelo Ministério da Saúde. Na plataforma também é possível acompanhar a quantidade de leitos habilitados, de testes entregues, insumos e outros itens disponibilizados para cada estado. 

Segundo a ferramenta da pasta, o Rio de Janeiro já recebeu mais de 15 milhões de EPIs, sendo quase 780 mil máscaras N95. Já São Paulo teria recebido, entre máscaras, álcool, luvas, óculos e demais protetores, cerca de 27 milhões de itens.

Fonte: Brasil 61

Retorno às aulas presenciais é tema de live com infectologista

A maior dúvida dos pais de alunos é sobre a higienização e os cuidados dos espaços em que os estudantes deverão ocupar quando for autorizada a volta às aulas em Pernambuco. Os colégios devem readequar os espaços e manter uma higienização que evite qualquer tipo de contaminação entre os alunos nos espaços de uso comum. Por isso, o Colégio Motivo irá promover, nesta terça-feira (28), uma live com o médico infectologista dr. João Prats, para conversar sobre como deve acontecer esse retorno e as medidas que devem ser tomadas para que os estudantes voltem em segurança.

A live será realizada a partir das 19h na plataforma Eventials, as inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do link: https://www.eventials.com/webcastescolas/retorno-as-aulas-presenciais-orientacoes-com-o-infectologista-dr-joao-prats-2/

Dr João Prats é médico infectologista, consultor em doenças infecciosas em Oncohematologia e Transplantes de Medula Óssea na BP – A Beneficiência Portuguesa de São Paulo. Além disso, d

outorando em Infectologia e membro do Grupo de Infecções Fúngicas da UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo. O médico é professor e consultor do grupo Saber Educacional.

Marília Arraes convida Humberto para coordenar campanha

No dia seguinte ao senador Humberto Costa, principal liderança do PT no Estado, comandar mais uma votação contra a candidatura de Marília Arraes à Prefeitura do Recife, desta feita pelo diretório estadual, a petista, que está sendo rifada por Humberto e seus asseclas, deu um tapa de luva nele. Reagiu o convidando para ele ser o coordenador da sua campanha. Para Marília, a experiência, a posição que ocupa no PT e, sobretudo, o compromisso com a cidade, tornam Humberto o melhor nome para fortalecer o projeto de futuro do partido para o Recife.

“Humberto Costa sabe do respeito que tenho por sua trajetória e pelas contribuições que ele já deu ao Recife. Será uma honra poder contar com ele nesse momento tão importante, quando os recifenses terão a oportunidade de escolher o que é melhor para o futuro da cidade”, afirma. Para Marília, o período eleitoral também vai dar ao PT a oportunidade de resgatar o legado de transformações que o partido realizou no Recife, principalmente no período em que o ex-presidente Lula esteve à frente da Presidência da República. “O Recife experimentou um período de muitos avanços com o PT. Não podemos desconsiderar nossa história e tudo o que já foi feito pelo nosso partido no Recife”, complementa.

Marília Arraes reforça ainda que continuará a debater a cidade com a população por meio do Recife Cidade Inteligente. O projeto tem reunido propostas para o Recife. “Estou fazendo uma caminhada muito importante ao lado das pessoas, escutando os recifenses diariamente, recebendo propostas para o melhorar o Recife”, conclui.

Petrobras avança no desenvolvimento do campo de Búzios, no pré-sal

Plataforma da Petrobras na Bacia de Santos, litoral do Rio de Janeiro
A  Petrobras aprovou  o início do processo de contratação de três novas plataformas do tipo FPSO (sigla em inglês para a unidade que produz, armazena e transfere petróleo e gás) para o campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. As três novas unidades serão as primeiras contratadas após a aquisição dos volumes excedentes da cessão onerosa do campo de Búzios, em novembro de 2019, em parceria com as companhias chinesas CNOOC Petroleum Brasil Ltda. e a CNODC Brasil Petróleo e Gás Ltda.

A aquisição desses volumes adicionais, pelos quais a Petrobras pagou R$ 61,4 bilhões como bônus de assinatura, é resultado da gestão ativa de portfólio realizada pela companhia. A venda de ativos que trazem menor retorno financeiro e que não fazem parte do negócio principal da empresa disponibiliza recursos para investimentos em projetos mais promissores e de maior retorno, como é o caso do campo de Búzios. 

De acordo com a companhia, as novas plataformas fazem parte do Plano de Desenvolvimento do ativo, que prevê um total de 12 unidades instaladas até o fim da década. Ao término da fase de desenvolvimento, “é esperado que o campo de Búzios produza mais de 2 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), tornando-se o maior ativo da Petrobras, com maior produção”.

Atualmente, há quatro unidades em operação em Búzios, que respondem por mais de 20% da produção total da Petrobras e mais de 30% da produção dos campos do pré-sal. Em 13 de julho, essas plataformas atingiram os recordes de produção do campo, de 674 mil barris de óleo por dia (bpd) e 844 mil barris de óleo equivalente por dia (boed).

Campo gigante

Búzios, o maior campo de petróleo em águas profundas do mundo, é um ativo de classe mundial, com petróleo de ótima qualidade, reservas substanciais, baixo risco e baixo custo de extração. Situa-se a 180 quilômetros (km) da costa brasileira e a mais de 5 mil metros de profundidade. Tem área de 850 km², com espessuras de reservatórios de até 480 metros e excelente qualidade da rocha reservatório. Os mais de 45 poços perfurados até o momento confirmam a excelente qualidade do reservatório.

As características de permeabilidade e porosidade, associadas a grandes espessuras de coluna de óleo, permitem que cada poço de Búzios produza, em média, mais de 50 mil barris de óleo por dia. Atualmente, o campo tem os seis poços com maior produção de petróleo do país. A alta produtividade do campo justifica a instalação de FPSOs de maior porte.

Espanha é segura, diz ministra após Grã-Bretanha impor quarentena

Espanha, covid 19, Barcelona

A Espanha é novamente segura para turistas e cidadãos espanhóis, insistiu o governo nesse domingo (26), depois que a Grã-Bretanha impôs abruptamente uma quarentena de duas semanas aos viajantes que retornam de lá, uma decisão que encheu turistas de preocupação.

No ano passado, os britânicos representaram mais de um quinto dos estrangeiros que visitaram a Espanha, país que depende muito das receitas do turismo. A nova medida da Grã-Bretanha pode ser um duro golpe nos esforços para restabelecer a economia do país mediterrâneo após meses de bloqueio.

“A Espanha é segura, é segura para os espanhóis, é segura para turistas”, disse a ministra das Relações Exteriores, Arancha Gonzalez Laya, a repórteres.

O governo espanhol concentrará seus esforços na tentativa de convencer a Grã-Bretanha a excluir as ilhas Baleares e Canárias da quarentena, disse ela, acrescentando que a prevalência do novo coronavírus nesses destinos populares de viagens é muito menor do que no Reino Unido.

A Espanha viu os casos de covid-19 aumentarem nas últimas semanas, e a Grã-Bretanha anunciou no sábado que retiraria o país de uma lista de locais seguros para viajar. A quarentena entrou em vigor horas depois.

A medida atrapalhou os planos de muitas pessoas em férias ou que planejavam tirar férias, e causou mais problemas para as companhias aéreas e empresas de turismo.

Se por um lado Gonzalez Laya evitou criticar diretamente a mudança na Grã-Bretanha, os turistas britânicos na Espanha foram mais diretos. “É um pouco maluco, considerando que as restrições existentes na Espanha já são muito boas, com máscaras, desinfecção de tudo, lavagem das mãos no comércio. Isso é melhor do que o que temos em Londres”, disse Rich Lambert, um profissional de comunicação, no aeroporto de Barcelona.

A Grã-Bretanha também desaconselhou todas as viagens, exceto as essenciais, à Espanha continental, deixando as ilhas fora do conselho, mas incluindo-as na medida de quarentena.

Caixa credita saque emergencial do FGTS para nascidos em maio

Aplicativo Caixa Tem

Os trabalhadores nascidos em maio começam a receber hoje (27) o crédito do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de até R$ 1.045. O pagamento será feito por meio da conta poupança digital da Caixa Econômica Federal.

Instituído pela Medida Provisória 946, o saque emergencial do FGTS pretende ajudar os trabalhadores afetados pela pandemia do novo coronavírus. Ao todo, o governo pretende injetar R$ 37,8 bilhões na economia, beneficiando cerca de 60 milhões de trabalhadores.

O valor do saque é de até R$ 1.045, considerando a soma dos valores de todas contas ativas ou inativas com saldo no FGTS. Cada trabalhador tem direito a receber até um salário mínimo (R$ 1.045) de todas as contas ativas e inativas do fundo.

Nesta fase, o dinheiro poderá ser movimentado apenas por meio do aplicativo Caixa Tem. A ferramenta permite o pagamento de boletos (água, luz, telefone), compras com cartão de débito virtual em sites e compras com código QR (versão avançada de código de barras) em maquininhas de cartão de lojas parceiras, com débito instantâneo do saldo da poupança digital.

Liberação para saque
O dinheiro só será liberado para saque ou transferência para outra conta bancária a partir de 19 de setembro, para os trabalhadores nascidos em maio. O calendário de crédito na conta poupança digital e de saques foi estabelecido com base no mês de nascimento do trabalhador.

Até agora, a Caixa creditou o saque emergencial do FGTS para os trabalhadores nascidos de janeiro a abril. Os beneficiários nascidos em janeiro tiveram o dinheiro liberado para saque no último sábado (25).

O pagamento está sendo realizado conforme calendário a seguir:

Mês de nascimento Dia do crédito na conta poupança social digital data para saque em espécie
janeiro 29 de junho 25 de julho
fevereiro 06 de julho 08 de agosto
março 13 de julho 22 de agosto
abril 20 de julho 05 de setembro
maio 27 de julho 19 de setembro
junho 03 de agosto 03 de outubro
julho 10 de agosto 17 de outubro
agosto 24 de agosto 17 de outubro
setembro 31 de agosto 31 de outubro
outubro 08 de setembro 31 de outubro
novembro 14 de setembro 14 de novembro
dezembro 21 de setembro 14 de novembro

Orientações

A Caixa orienta os trabalhadores a verificar o valor do saque e a data do crédito nos canais de atendimento eletrônico do banco: aplicativo FGTS, site fgts.caixa.gov.br e telefone 111 (opção 2). Caso o trabalhador tenha direito ao saque emergencial, mas não teve a conta poupança digital aberta automaticamente, deverá acessar o aplicativo FGTS para complementar os dados e receber o dinheiro.

O banco alerta que não envia mensagens com pedido de senhas, dados ou informações pessoais. Também não envia links nem pede confirmação de dispositivo ou acesso à conta por e-mail, SMS ou whatsApp.

Cancelamento do crédito automático

O trabalhador poderá indicar que não deseja receber o saque emergencial do FGTS até 10 dias antes do início do seu calendário de crédito na conta poupança social digital, para que sua conta do FGTS não seja debitada.

Caso o crédito dos valores tenha sido feito na poupança social digital do trabalhador e essa conta não seja movimentada até 30 de novembro de 2020, os valores corrigidos serão retornados à conta do FGTS.

Pernambuco tem 6.352 mortes por Covid-19

O boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) confirmou, hoje (26), 1.714 novos casos da Covid-19 em Pernambuco. Entre os confirmados hoje, apenas 108 (6%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Todos os outros 1.606 casos (94%) são leves, ou seja, pacientes que não precisaram de internação hospitalar.

O Estado agora totaliza 88.466 casos confirmados, número que inclui as 65.177 pessoas já recuperadas da doença. O boletim também registrou 53 óbitos, ocorridos entre 12 de maio e 25 de julho.

Deste total, 32 (60%) ocorreram de 12/05 a 21/07. Os outros 21 (40%) aconteceram nos últimos três dias, sendo dois no dia 23/07, 10 em 24/07 e nove no sábado (25/07). Com isso, o número de vítimas fatais em Pernambuco passou para 6.352.