UniFavip promove evento gratuito sobre autodesenvolvimento com profissional referência na área de RH

Com o intuito de desenvolver pessoas em um mundo onde as mudanças são frenéticas e que demandam do aumento da capacidade em promover habilidades, o Centro Universitário UniFavip promove, no dia 22 de julho, às 20h, a palestraonline “O futuro já começou”, ministrada por Ana Cantarelli, Mestranda em Administração e pós-graduada em Gestão de Pessoas.

Com 20 anos de atuação, sendo considerada uma das grandes referências em Recursos Humanos no Nordeste, Ana Karla Cantarelli vai palestrar sobre o protagonismo profissional que as pessoas precisam ter nas mais diversas organizações, que enfrentam dia após dia várias intervenções que mudam culturas, pessoas, estratégias e resultados de uma empresa.

Cantarelli, que também é Presidente da Diretoria Executiva da Associação Brasileira de Recursos Humanos (Seccional em Pernambuco), terá também como um dos pilares da sua palestra o autodesenvolvimento, ressaltando o tema como proposta em meio às grandes mudanças no mundo, que já começaram, ainda mais com o cenário de pandemia.

O evento é gratuito e será realizado na plataforma Zoom, com o público-alvo voltado para empresários e estudantes de pós-graduação. Os interessados em participar devem se inscrever através deste link: https://bit.ly/futurojacomecou(inscrições limitadas).

SERVIÇO

Palestra com Ana Karla Cantarelli
Tema: O futuro já começou!
Data: 22 de julho
Horário: 20h
Local: Sala Zoom
Inscrições: online e gratuitas https://bit.ly/futurojacomecou

Dona Bodega é destaque no Shopping Difusora

Com muito charme, elegância e guloseimas deliciosas, a tradicional Bodega do Shopping Difusora agora é Dona Bodega. A mudança não ocorreu apenas no nome, mas no conceito: são mais de 40 tipos de café, salgadinhos, doces, bebidas, vinhos, além do tradicional Chopp Brahma.

De acordo com a empresária Fabiana Azevedo, a Dona Bodega traz ainda excelentes opções para happy hour com uma ampla carta de vinhos, gin, uísques, licor, entre outros. “Nós investimos também na decoração e, neste quesito, nós procuramos valorizar os artistas de nossa terra”, disse a empresária.

Funcionando no térreo do Shopping Difusora, a Dona Bodega oferece ainda excelentes opções de comida regional, como cuscuz, tapioca, pamonha, salgadinhos de forno e omeletes. “Nós também temos sucos, chocolate-quente e deliciosas sobremesas, como brownie, cartola, bolos especiais, bolo banhado e petit gateau”, destacou Fabiana Azevedo.

Ela adiantou ainda que a opção de petiscos é bastante variada. “Quem deseja curtir aquele happy hour especial, nós temos petiscos que vão desde o queijo acebolado a pasteizinhos, bolinhos de charque e queijo, bem como kibes, caldinhos, filés, camarão, arrumadinho, frios, entre outros”, afirmou a empresária.

Fabiana lembrou também que a Dona Bodega segue todos os protocolos de segurança impostos através de decretos estaduais e municipais, devido à pandemia causada pelo novo coronavírus. “Estamos vivendo um momento de muita dificuldade. Mas, aos poucos, a vida está voltando ao normal. Estamos fazendo atendimento presencial, mas dentro das normas. Também temos delivery através dos telefones (81) 3136-8535 e (81) 98823-8373 (Whatsapp).

Covid-19: 80% dos executivos no país esperam queda na receita em 2020

Indústria Têxtil ,SENAI CETIQT - Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil. Planta piloto de tecelagem.
Indústria Textil

Para 80% dos executivos brasileiros, a pandemia de covid-19 deverá causar queda na receita ou no lucro das empresas em 2020. Os dados são da pesquisa Covid-19 CFO Pulse, realizada pela PwC em 8 de junho com 46 diretores financeiros brasileiros e divulgada hoje (15).

De acordo com o levantamento, para 33% dos executivos ouvidos, a diminuição será de 10% a 24,9%; para 20%, de até 10%; e para 13%, a queda será de 25% a 50%. Uma diminuição superior a 50% foi apontada por 4%; 11% disseram esperar queda, mas não souberam precisar o percentual; 13% disseram acreditar que a covid-19 não terá impacto nas receitas; e 7% disseram que haverá aumento de receita ou lucro.

A pesquisa perguntou aos diretores financeiros sobre a expectativa de volta à normalidade dos negócios em suas empresas: 28% disseram que ocorrerá em um a três meses; 26%, em três a seis meses; 20%, em seis a 12 meses; 17%, em mais de 12 meses; e 9%, em menos de um mês.

“Na primeira pesquisa, feita em 20 de abril, ninguém entendeu que levaria mais de um ano para as empresas voltarem à normalidade. Desta vez, 17% das empresas responderam que levaria mais de 12 meses. Então, começa-se a ter uma visão mais pessimista sobre a duração e a extensão desta crise”, destacou o sócio da PwC Brasil, Luis Ruivo.

A contenção de custos continua sendo a principal ação prevista pelos diretores financeiros das empresas em resposta à crise. No Brasil, 87% deles avaliam adotar a medida; 67%, postergar ou cancelar investimentos planejados; 46%, mudar planos de financiar a empresa; e 28%, ajustes no direcionamento.

Sobre as alternativas que a empresa planeja adotar quando começar a retomada do trabalho em suas instalações, 80% dos executivos indicaram alterar as medidas de segurança biológica; 80%, melhorar a experiência do trabalho remoto; 76%, reconfigurar o local para promover o distanciamento físico; e 63% tornar o trabalho remoto uma opção permanente para funções que o permitam.

“A preocupação com o home office, como funcionaria, o impacto disso na produtividade, o bem estar dos funcionários, isso, de uma certa forma, a gente está vendo que vem sendo superado. As empresas estão aprendendo a trabalhar de forma remota. No Brasil, 63% planejam tornar o trabalho remoto uma opção permanente. Então é um avanço, está se aprendendo a lidar com o trabalho fora do escritório”, ressaltou Ruivo.

Canadá se aproxima de zero em número de mortes por covid-19

Medical staff members prepare to receive patients for coronavirus screening at a temporary assessment center at the Brewer hockey arena in Ottawa

As iniciativas do Canadá para achatar a curva de casos do novo coronavírus colocaram o país próximo de zero no número de mortes por covid-19 pela primeira vez desde março, mas as autoridades veem sinais preocupantes de possível nova onda conforme as províncias suspendem as restrições.

Durante meses, os canadenses seguiram regras rígidas de saúde pública sobre movimentos sociais, enquanto as dez províncias fecharam rapidamente grandes partes de suas economias, aumentaram a realização de testes e a capacidade das unidades de tratamento intensivo.

Algumas províncias proibiram viagens internas, enquanto Ottawa proibiu a entrada de visitantes internacionais, fechou a fronteira terrestre para viagens não essenciais com os Estados Unidos – que se tornaram um epicentro global da pandemia -, destacando também equipes militares para trabalhar em casas de repouso atingidas pelo vírus.

Oito novas mortes por causa do novo coronavírus foram registradas na noite de terça-feira (14), atingindo um total de 8.798, segundo dados do governo, enquanto o número total de casos cresceu em 331, para 108.486. Em contraste, os Estados Unidos estabeleceram recentemente um recorde diário de 60.500 novos casos registrados, enquanto o número total de mortes subiu para mais 135 mil.

Especialistas em saúde e políticos temem que os sacrifícios feitos pelos canadenses possam ser em vão, conforme o país se dirige à reabertura total, incluindo escolas, especialmente na região central, a mais populosa do Canadá. As autoridades dos Estados Unidos lutam para conter a propagação dos casos ao sul da fronteira.

“Todos estão se preparando para uma potencial alta de casos… Eu acredito que isso seja inevitável”, disse Isaac Bogoch, especialista em doenças infecciosas no Hospital Geral de Toronto.

“Reabrir a economia não é um caminho linear. Haverá reveses e nós, muito provavelmente, teremos de restabelecer restrições de saúde pública em algumas áreas por causa de eventuais números inaceitáveis de novos casos.”

Fernando Rodolfo destina R$ 1 milhão para a saúde de Caruaru

O deputado federal Fernando Rodolfo (PL/PE) liberou em Brasília, R$ 1 milhão para a saúde da cidade de Caruaru (PE). O recurso já está na conta da prefeitura e deve ser usado no combate da pandemia do novo coronavírus. A notícia foi dada pelo próprio parlamentar à prefeita Raquel Lyra (PSDB), nesta quarta-feira (15), que comemorou o apoio.

Esta é terceira semana consecutiva de boas notícias aos caruaruenses. O deputado já havia liberado R$ 1 milhão ao Hospital Mestre Vitalino, que é referência no combate à pandemia. Na semana passada, em audiência no Ministério da Saúde, Rodolfo conseguiu 36 mil testes de COVID, do modelo RT-PCR, considerado padrão-ouro no diagnóstico, pois a amostra é coletada via nasal, com uma espécie de cotonete, diferentemente dos testes rápidos, que são feitos com amostra sanguínea. A quantidade destinada é correspondente a 10% do total de habitantes do município.

“Em três semanas consegui liberar R$ 2 milhões para saúde de Caruaru e mais 36 mil testes de coronavírus. Não tenho medo de pedir, de bater na porta dos Ministérios em Brasília, porque sei da necessidade. Sei o quanto meu trabalho reflete na realidade do povo”, completou o deputado.

No Recife, Marília Arraes lidera e o segundo lugar está indefinido

Blog do Magno

A pré-candidata do PT, Marília Arraes, aparece na dianteira com 21% na primeira pesquisa de intenção de voto para prefeito do Recife feita pelo Instituto Potencial com exclusividade para este blog. Em segundo lugar, empatados, tecnicamente, despontam Patrícia Domingos, do Podemos, com 12%, Mendonça Filho, do DEM, também com 12%, Daniel Coelho, do Cidadania, com 10%, e João Campos, do PSB, com 9%. Abaixo, bem distantes, Marco Aurélio Meu Amigo, do PRTB, pontuou 3% e Alberto Feitosa, do PSC, 1%. Indecisos somam 15% e brancos e nulos 17%.

Na sondagem espontânea, quando o entrevistado tem que lembrar o nome do seu candidato preferencial nem o auxílio do disquete, Marília também lidera com 11%. Patrícia tem 5%, Daniel Coelho 5%, Mendonça Filho 3%, João Campos 3% e Marco Aurélio e Feitosa, cada um com 1%. Neste cenário, os indecisos sobem para 54% e brancos e nulos se situam em 14%. O levantamento foi feito por telefone entre os dias 10 a 15 últimos, com margem de erro de 3,5% para mais ou para menos, intervalo de confiança de 95%.

No item rejeição, Mendonça é o que detém a maior taxa. Dos 800 entrevistados, 54% disseram que não votariam nele de jeito nenhum. Pela ordem, aparece Daniel em seguida, com 53%, Marco Aurélio (50%) João Campos (48%), Alberto Feitosa (44%), Marília Arraes (42%) e, por fim, a delegada, com 38%. A maior taxa de eleitores já decididos também é da petista, com 17% dos entrevistados, seguida de Patrícia e Daniel, com 10%, João Campos (7%), Mendonça Filho (6%), Marco Aurélio (2%) e Alberto Feitosa, com apenas 1%.

Quanto ao grau de conhecimento dos candidatos, o mais desconhecido é Feitosa, com taxa de 47%, seguido de Marco Aurélio (38%), Patrícia (31%), João (11%), Marília (10%) e Mendonça (8%). A metodologia adotada foi a de pesquisa quantitativa, com entrevistas pessoais telefônicas junto aos eleitores com 16 anos ou mais, conduzidas mediante aplicação de questionário estruturado, elaborado especificamente para este estudo.

A amostra foi segmentada por cotas de sexo e faixa etária baseada nas informações do TSE – TRE/PE, de forma representativa do universo em estudo (eleitores de Recife), num total de 800 entrevistas, distribuídas proporcionalmente (IBGE) pelas Regiões Político-Administrativas definidas oficialmente pela Prefeitura. O registro na justiça eleitoral tem o número 08257/2020.

AVALIAÇÃO DAS GESTÕES

O Instituto Potencial sondou também o grau de satisfação do eleitorado recifense com os três níveis de poder – federal, estadual e municipal. O prefeito Geraldo Júlio é desaprovado por quase metade dos entrevistados – 46%. Destes, 35% qualificam como péssima e 11% ruim. Entre os que aprovam, 20% julgam boa e apenas 3% ótima, enquanto 29% avaliam como regular. Ainda 2% disseram que não sabiam responder.

O governador Paulo Câmara tem rejeição maior ainda – 55%. Entre os que desaprovam, 41% julgam péssima e 14% ruim, enquanto 26% acham regular. Entre os que aprovam, 15% acham boa e apenas 3%, com mais 2% que não quiseram responder ou afirmaram que não sabiam responder. O Governo Bolsonaro tem 54% de desaprovação, dos quais 44% acham seu Governo péssimo e 10% ruim. Os que julgam regular são 21% e 1% não souberam responder.

Entre os que aprovam, 13% apontaram a gestão federal como ótima e 11% boa, enquanto 21% julgam regular e 1% não soube responder. Já em relação ao sentimento da população na gestão da Covid-19, a maior taxa de aprovação é do Governo Paulo Câmara, com 41%, seguido de Geraldo Júlio com 39% e Jair Bolsonaro com 33%.

Caixa começa a pagar hoje abono salarial para nascidos em julho

Agência da Caixa Econômica Federal

A Caixa Econômica Federal começa a pagar nesta quinta-feira (16) o abono salarial 2020/2021 para os trabalhadores nascidos no mês de julho que ainda não receberam o valor em conta. Têm direito de receber 741.586 trabalhadores, e o valor total pago será de de R$ 573,3 milhões.

Os valores para cada trabalhador variam de R$ 88 a R$ 1.045, de acordo com o número de meses trabalhados durante o ano-base 2019. O saque pode ser realizado até 30 de junho de 2021. Em todo o calendário, serão disponibilizados R$ 15,8 bilhões para 20,5 milhões trabalhadores.

Os valores podem ser sacados com o cartão do cidadão e a enha nas agências, em terminais de autoatendimento, unidades lotéricas e nos correspondentes Caixa Aqui. Conforme o banco, neste calendário, já foram contempladas pessoas nascidos entre julho e dezembro que são titulares de contas individuais na Caixa. Esses trabalhadores receberam o crédito automático no dia 30 de junho.

A antecipação do início do calendário, que nos anos anteriores ocorreu no fim de julho, foi adotada para diminuir os efeitos econômicos causados pela pandemia do novo coronavírus. O crédito antecipado do abono salarial foi feito para quase 6 milhões de trabalhadores, no total de R$ 4,6 bilhões.

Tem direito ao benefício o trabalhador inscrito no Programa de Integração Social (PIS) há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2019, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos.

Recebem o abono salarial trabalhadores vinculados a entidades e empresas privadas. As pessoas que trabalham no setor público têm inscrição no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) e recebem o benefício no Banco do Brasil.

Mega-Sena sorteia nesta quinta-feira prêmio de R$ 20 milhões

Mega-Sena, loterias, lotéricas

A Mega-Sena sorteia nesta quinta-feira (16) um prêmio de R$ 20 milhões. O sorteio das seis dezenas do concurso 2.280 será realizado a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário do Tietê, na cidade de São Paulo.

Este é o segundo sorteio da Mega-Semana de Inverno e, como o número final do concurso é zero, o prêmio recebe um adicional de 22%. O primeiro sorteio foi realizado na terça-feira (14) e uma aposta de São Paulo (SP) acertou as seis dezenas, recebendo o prêmio de R$ 43.234.926,10.

As apostas do sorteio de hoje podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O volante, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.

De acordo com a Caixa, o valor do prêmio principal, caso aplicado na poupança, renderia mais de R$ 34 mil por mês.

Estado confirma 1.384 novos casos de Covid-19 e 57 óbitos

 (Foto: AFP)
Foto: AFP

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) confirmou, nesta quarta-feira (14), 1.384 novos casos da Covid-19. Também foram confirmados 57 óbitos, ocorridos desde o dia 22 de abril.

Entre os confirmados hoje, 1.221 (88%) são casos leves, ou seja, pacientes que não demandaram internamento hospitalar e que estavam na fase final da doença ou já curados. Os outros 163 (12%) se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Agora, Pernambuco totaliza 74.960 casos já confirmados, sendo 21.484 graves e 53.476 leves.

Do total de mortes no informe de hoje,  35 (61%) ocorreram de 22/04 a 11/07. As outras 22 (39%) ocorreram nos últimos três dias. Com isso, o estado totaliza 5.772 óbitos pela doença. Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria Estadual de Saúde.

Covid-19: Brasil tem 1,96 milhão de casos e 75,3 mil mortes

Funcionário da CureVac demonstra fluxo de pesquisa para vacina contra coronavírus em Tuebingen, na Alemanha

O Brasil chegou a 1.966.748 de casos confirmados acumulados de covid-19 e o total de 75.366 óbitos desde o início da pandemia do novo coronavírus. O número foi divulgado na atualização diária do Ministério da Saúde hoje (15), durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

Nas últimas 24h, foram 39.924 novos registros de pessoas diagnosticadas com covid-19 informados pelas autoridades estaduais de saúde. Entre ontem(14) e hoje, foram 1.233 mortes registradas no sistema do Ministério da Saúde.

De acordo com a pasta, 635.818 pessoas estão em acompanhamento e outras 1.255.564 se recuperaram da doença.

Covid-19 nos estados

Os estados com mais mortes por covid-19 são: São Paulo (18.640), Rio de Janeiro (11.757), Ceará (7.030), Pernambuco (5.772) e Pará (5.337). As Unidades da Federação com menos falecimentos pela pandemia são: Mato Grosso do Sul (183), Tocantins (271), Roraima (403), Acre (446) e Amapá (488).

Os estados com mais casos confirmados de covid-19 desde o início da pandemia são: São Paulo (393.176), Ceará (141.248), Rio de Janeiro (134.449), Pará (130.834) e Bahia (112.993). As Unidades da Federação com menos pessoas infectadas registradas são: Mato Grosso do Sul (14.631), Tocantins (16.031), Acre (16.672), Roraima (23.681) e Rondônia (27.917).

Evolução da curva

Segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, a curva de casos novos por semana epidemiológica oscilou levemente para baixo na última semana (28ª) em comparação com a anterior (27ª), de 262.846 para 263.337. Foi a primeira vez que o total de pessoas infectadas registradas na semana foi menor. Até então a curva vinha apresentando números semanais totais ascendentes.

Situação Epidemiológica Mundial
por Ministério da Saúde

Já a curva de mortes pela covid-19 oscilou levemente para cima no mesmo período. Na 28ª semana epidemiológica, foram 7.204 falecimentos, contra 7.195 na 27ª. Há cerca de um mês e meio os números de óbitos novos por semana vêm oscilando pouco, mantendo uma trajetória de estabilização. A curva, contudo, não apresenta sinais de queda.

Na análise da curva de casos por estados, nove tiveram aumento, oito ficaram estabilizados e 10 experimentaram redução entre as semanas 28 e 27. Já na avaliação de mortes, 12 estados tiveram menos registros, cinco ficaram estabilizados e 10 apresentaram um aumento, especialmente no Sul e Centro-Oeste.

Perguntado sobre o porquê da curva não cair, como em outros países, o secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Arnaldo de Medeiros, respondeu que o Brasil tem dimensões continentais e que aqui “a epidemia não se comporta de maneira idêntica em diversas regiões do país”. E acrescentou: “Quando olha para algumas regiões tem sensação que o pior já passou. E quando olha para outras, vê que está passando por este momento agora”.

Situação epidemiológica Brasil
por Ministério da Saúde

Comparação internacional

O Brasil segue em 2º no ranking mundial em número de mortes e de casos confirmados de covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos (que possui 3,4 milhões de pessoas infectadas e 136.466 mortes desde o início da pandemia). Quando considerada a comparação proporcional, no critério incidência (casos de covid-19 por 100 mil habitantes), o Brasil cai para a 10ª posição; e no critério mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes), o país cai para o 11º lugar.

Covid-19 por região

Na comparação das regiões tomando como referência as semanas epidemiológicas, o Norte apresentou redução de mortes de 9% e de casos de 20%. O estado com maior queda foi Roraima (-46% nos casos e 61% nos óbitos).

Na região Nordeste, a redução foi de 8% nas pessoas infectadas e 4% nos óbitos. O Rio Grande do Norte foi o local onde houve maior diminuição (-56% nos casos e -38% nas mortes), enquanto o maior aumento de casos foi em Pernambuco (24%).

No Sudeste, na 28ª semana, foram registrados 7% mais casos e 3% menos falecimentos em decorrência da doença. Em registros de casos confirmados de covid-19, o Rio de Janeiro teve 21% de queda e Minas Gerais 19% de elevação no índice. Já se considerados os óbitos, o Espírito Santo apresentou queda de 26% e Minas Gerais contabilizou incremento de 22%.

No mesmo período, o Sul teve majoração dos casos e falecimentos de, respectivamente, 8% e 36%. As maiores elevações dos índices foram em Santa Catarina (24% nos casos) e Rio Grande do Sul (42% de óbitos).

O Centro-Oeste foi a região com maior incremento de casos (6%) e de mortes (26%). Entre os estados, os destaques negativos foram Mato Grosso (20% nos casos) e Distrito Federal (49% nos falecimentos).

O secretário Arnaldo de Medeiros disse o governo vem disponibilizando respiradores, medicamentos e verbas para que os gestores estaduais possam aplicar os recursos da melhor maneira para o controle da pandemia em cada região do país.

Testes

De acordo com os representantes do Ministério da Saúde, até o momento foram realizados 1.278.201 exames pela rede pública. Se adicionados 945.602 testes particulares, o total de exames realizados no Brasil para diagnosticar a covid-19 chega a 2.223.803. Foram adquiridos até o momento 10 milhões de kits. Os representantes do ministério justificaram a diferença entre as aquisições e os realizados pela capacidade de armazenamento de insumos e de processamento dos exames dos laboratórios.

“O armazenamento dos insumos do teste de laboratório (RT-PCR) precisa ser feito em um ambiente refrigerado. Os laboratórios têm lugar para estocar, mas nessa quantidade, por esta pandemia, superou as capacidades. Por este motivo, conforme eles vão utilizando os kits, solicitam novos e vamos encaminhando de forma proporcional aos exames realizados”, respondeu a diretora substituta de Laboratórios de Saúde Pública, Grace Madeleine.

A média geral por semana foi de 63.102 análises processadas. Nas últimas cinco semanas, esta média foi de 110.112 por semana. Mas na análise por semana epidemiológica, houve queda da média mensal  25% entre a 26ª e a 28ª semana epidemiológica.

Grace Madeleine explicou que a queda ocorreu devido ao tempo de atualização. “Leva-se um tempo para digitação. Devido ao volume expressivo, pode levar alguns dias para que sejam concluídos os dados daquelas semanas anteriores. Geralmente isso ocorre. Provavelmente o dado mostrado vai ser maior na semana que vem”, acrescentou.

Síndrome Respiratória Aguda Grave

As hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) somaram 404.037 desde o início do ano, tendo 36.830 novas notificações na última semana epidemiológica. Deste total, 191.466 foram por covid-19. Outros 77.348 ainda estão em investigação.

Dos internados por covid-19, 50,4% tinham acima de 60 anos, 43% eram mulheres e 57% eram homens. No recorte por cor e raça, 31,3% eram pardos, 28,4% eram brancos, 4,6% eram pretos, 1% era amarelo, 0,3% era indígena e 34,3% não informaram.

Já no perfil dos pacientes que faleceram por SRAG diagnosticados com covid-19, 71,8% tinham mais de 60 anos, 42% eram mulheres e 58% eram homens. Na distribuição por raça e cor das vítimas, 35,3% eram pardas, 25,2% eram brancas , 4,9% eram pretas, 1,1% era amarela, 0,4% era indígena e 33,1% não informaram.