Preço médio da cesta básica teve aumento de mais de R$ 30 em Caruaru no mês de fevereiro

O preço médio da cesta básica ficou mais caro em Caruaru no mês de fevereiro, de acordo com o levantamento realizado pela Prefeitura de Caruaru, por meio do Procon. De acordo com a pesquisa, realizada de 24 a 27 de fevereiro de 2025, o preço dos itens ficou na média de R$ 654,04, um aumento de 4,89%, ou seja, de R$ 30,48 em comparação ao preço médio dos mesmos itens avaliados em janeiro deste ano.

De acordo com o Procon, esse valor representa um impacto de 43,09% sobre o atual salário mínimo. As equipes de fiscalização do Procon registraram os preços de 27 itens, dos quais, 19 foram de gêneros alimentícios, 4 de limpeza doméstica e 4 de higiene pessoal. Desses, 12 produtos tiveram redução no preço, enquanto outros 15 tiveram aumento.

Itens que tiveram maior redução no preço médio:

• Sabão em pó (pacote com 400 gramas), redução de 14% (era R$ 2,33, passou para R$ 2,05);

• Sabonete, 7,6% (era R$ 1,64, passou para R$ 1,52, a unidade 90 gramas);

• Óleo de soja, redução de 7%% (era R$ 9,42, passou para R$ 8,81, a garrafa com 900ml).

Itens que tiveram maior aumento no preço médio:

• Bandeja de ovos (30 unidades), com reajuste de 54,26% (era R$ 15,29, passou para R$ 23,63);

• Quilo da banana, com reajuste de 23,1% (era R$ 3,91, passou para R$ 4,81); e

• Água sanitária, com aumento de 14% (era R$ 1,74, passou para R$ 1,98, o litro).

Com relação ao gás de cozinha, o Procon identificou no levantamento que não houve aumento nem redução do preço em comparação ao mês de janeiro de 2025. O gás se manteve com preço médio de R$ 97,76 (gás GLP 13Kg), de acordo com a análise realizada em 10 estabelecimentos.

O consumidor pode ter acesso à pesquisa completa pelo WhatsApp do Procon Caruaru: (81) 9 8384-5909. Caso precise de atendimento, o consumidor deve procurar o Procon através dos canais de atendimento, pelo telefone (81) 3101-0088, pela plataforma Caruaru Digital, ou ainda na sede, que fica localizada à Rua Silvino Macêdo, nº 71 (na mesma calçada da agência dos Correios), de segunda a sexta, das 8h às 14h.

Preço médio da cesta básica teve aumento de mais de R$ 30 em Caruaru no mês de fevereiro

Foto: Jorge Farias

O preço médio da cesta básica ficou mais caro em Caruaru no mês de fevereiro, de acordo com o levantamento realizado pela Prefeitura de Caruaru, por meio do Procon. De acordo com a pesquisa, realizada de 24 a 27 de fevereiro de 2025, o preço dos itens ficou na média de R$ 654,04, um aumento de 4,89%, ou seja, de R$ 30,48 em comparação ao preço médio dos mesmos itens avaliados em janeiro deste ano.

De acordo com o Procon, esse valor representa um impacto de 43,09% sobre o atual salário mínimo. As equipes de fiscalização do Procon registraram os preços de 27 itens, dos quais, 19 foram de gêneros alimentícios, 4 de limpeza doméstica e 4 de higiene pessoal. Desses, 12 produtos tiveram redução no preço, enquanto outros 15 tiveram aumento.

Itens que tiveram maior redução no preço médio:

* Sabão em pó (pacote com 400 gramas), redução de 14% (era R$ 2,33, passou para R$ 2,05);
* Sabonete, 7,6% (era R$ 1,64, passou para R$ 1,52, a unidade 90 gramas);
* Óleo de soja, redução de 7%% (era R$ 9,42, passou para R$ 8,81, a garrafa com 900ml).

Itens que tiveram maior aumento no preço médio:

* Bandeja de ovos (30 unidades), com reajuste de 54,26% (era R$ 15,29, passou para R$ 23,63);
* Quilo da banana, com reajuste de 23,1% (era R$ 3,91, passou para R$ 4,81); e
* Água sanitária, com aumento de 14% (era R$ 1,74, passou para R$ 1,98, o litro).

Com relação ao gás de cozinha, o Procon identificou no levantamento que não houve aumento nem redução do preço em comparação ao mês de janeiro de 2025. O gás se manteve com preço médio de R$ 97,76 (gás GLP 13Kg), de acordo com a análise realizada em 10 estabelecimentos.

O consumidor pode ter acesso à pesquisa completa pelo WhatsApp do Procon Caruaru: (81) 9 8384-5909. Caso precise de atendimento, o consumidor deve procurar o Procon através dos canais de atendimento, pelo telefone (81) 3101-0088, pela plataforma Caruaru Digital, ou ainda na sede, que fica localizada à Rua Silvino Macêdo, nº 71 (na mesma calçada da agência dos Correios), de segunda a sexta, das 8h às 14h.

Estão abertas as inscrições para os Jogos Escolares de Pernambuco

A Secretaria de Educação e Esportes (Seduc), em parceria com o Governo do Estado, anuncia que já estão abertas as inscrições para os Jogos Escolares de Pernambuco 2025. Escolas das redes municipal, estadual, particular e federal podem garantir a participação de seus atletas até o dia 18 de março. As instituições interessadas em participar do JEPS devem realizar as inscrições acessando o site: https://caruaru.app.placarsoft.app/

De acordo com o cronograma, o início dos Jogos acontecerá no dia 29 de março com as competições de modalidades individuais e seguirão até o dia 30 de abril, período final da realização das modalidades coletivas.

“Os Jogos Escolares de Pernambuco são muito mais do que uma competição, além de representar sua escola, os participantes têm a chance de desenvolver habilidades como disciplina, superação, trabalho em equipe e espírito esportivo. É a oportunidade perfeita para mostrar seu talento e quem sabe, dar os primeiros passos rumo a uma carreira no esporte”, afirmou o secretário executivo de Educação e Esportes de Caruaru, Adson Leonel.

Injustiça Climática e Racismo Ambiental: Quem Sofre Mais com as Crises Ambientais?

O racismo ambiental é uma realidade que se infiltra nas estruturas sociais e econômicas do Brasil, impactando de forma desproporcional populações vulneráveis. No Nordeste, essa questão assume contornos ainda mais dramáticos. Trata-se de um fenômeno em que comunidades historicamente marginalizadas – especialmente as negras, quilombolas e indígenas – sofrem com a falta de acesso a recursos básicos, infraestrutura precária e impactos ambientais que poderiam ser evitados ou mitigados.

O Nordeste brasileiro é, historicamente, uma das regiões mais afetadas pelas desigualdades estruturais do país. Além dos desafios econômicos, a região enfrenta secas prolongadas e a desertificação de áreas antes produtivas. O problema é que essas dificuldades não afetam todas as populações da mesma forma. Enquanto grandes centros urbanos do Sul e Sudeste recebem investimentos contínuos em saneamento, abastecimento de água e políticas de mitigação climática, comunidades do interior nordestino são frequentemente esquecidas.

A distribuição desigual dos impactos ambientais não é um acidente. Governos e empresas frequentemente tomam decisões que favorecem grupos economicamente privilegiados, enquanto comunidades vulneráveis sofrem com a degradação ambiental. Um exemplo claro é a expansão do agronegócio e a especulação imobiliária, que avançam sobre territórios tradicionais, expulsando populações que vivem da agricultura familiar e destruindo ecossistemas que garantiam sua sobrevivência.
O acesso à água ilustra de forma clara o racismo ambiental. Enquanto megaprojetos hídricos, como a transposição do Rio São Francisco, são amplamente divulgados como soluções para a seca, a realidade é que os benefícios desses projetos não chegam de forma equitativa. Grandes produtores agrícolas conseguem acesso privilegiado à irrigação, enquanto comunidades rurais e quilombolas continuam a depender de carros-pipa ou caminham quilômetros para obter água de baixa qualidade.
Os reservatórios construídos pelo poder público frequentemente abastecem setores industriais e cidades turísticas, enquanto pequenas comunidades continuam marginalizadas. Isso não é apenas um problema de infraestrutura; é uma escolha política que perpetua a desigualdade.

Outro aspecto do racismo ambiental está relacionado à destinação de resíduos e poluentes. Indústrias e usinas frequentemente se instalam em áreas periféricas, onde vivem populações mais pobres. Como resultado, essas comunidades enfrentam níveis alarmantes de contaminação do ar, da água e do solo, o que se reflete em maiores índices de doenças respiratórias e outras enfermidades associadas à exposição a substâncias tóxicas.

Além disso, projetos de energia eólica e solar, embora apresentados como sustentáveis, muitas vezes não consideram os impactos sobre as comunidades locais. Povos tradicionais são expulsos de suas terras sem consulta adequada, e os benefícios desses empreendimentos não são distribuídos de forma justa. O discurso da sustentabilidade, nesse contexto, serve como uma cortina de fumaça para a perpetuação de desigualdades históricas.

Enfrentar o racismo ambiental no Nordeste exige mudanças estruturais. Primeiro, é essencial garantir que políticas públicas sejam formuladas com participação ativa das comunidades afetadas. Projetos de infraestrutura e desenvolvimento devem respeitar o direito à terra e os modos de vida das populações tradicionais.

Além disso, é necessário fortalecer o acesso a recursos básicos, como saneamento, energia limpa e abastecimento de água, de forma equitativa. A justiça ambiental só será alcançada quando políticas de mitigação climática levarem em conta as desigualdades preexistentes e priorizarem aqueles que historicamente foram marginalizados.

O racismo ambiental não é um problema invisível – ele está presente nas decisões políticas, na distribuição de recursos e na forma como o desenvolvimento é conduzido. Para mudar essa realidade, é preciso reconhecer que a luta ambiental também é uma luta social e racial.

Marcelo Rodrigues, é advogado especialista em direito ambiental e urbanístico, consultor técnico em sustentabilidade da Prefeitura Municipal de Caruaru, ex-Secretário de Meio Ambiente do Recife.

Nove em cada dez agressões contra mulher foram presenciadas por alguém

Violência contra a mulher, criança e adolescente. Violência doméstica. Foto: Freepick

Nove em cada dez agressões cometidas contra mulheres nos últimos 12 meses, o equivalente a 91,8%, foram testemunhadas por outras pessoas. A maioria (86,7%) pertencente ao círculo social ou à família da vítima.

Apesar disso, quase metade das vítimas (47,4%) decidiu não denunciar o caso nem procurar ajuda de instituições ou de pessoas próximas.

Os dados constam da 5ª edição do relatório Visível e Invisível: a Vitimização de Mulheres no Brasil, divulgada nesta segunda-feira (10). O levantamento foi realizado pelo Instituto Datafolha, solicitado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Em relação ao perfil de quem estava presente no momento das agressões, os pesquisadores constataram que 47,3% eram amigos ou conhecidos das vítimas, 27% eram filhos e 12,4% tinham outro grau de parentesco.

Assistir aos episódios de violência, conforme ressaltam os especialistas, é algo que pode ter efeitos duradouros na vida de alguém e que pode originar “distúrbios emocionais, cognitivos e comportamentais, além de contribuir para uma percepção da família como um ambiente inseguro e caótico”.

“As evidências científicas também sugerem que crianças que testemunham violência doméstica têm maior probabilidade de serem afetadas pela violência na vida adulta, seja como vítimas ou como agressoras”, aponta o relatório.

O levantamento cita ainda que estudos demonstram que testemunhar esse tipo de situação entre os pais pode ser pior do que ser a própria vítima.

Foram entrevistadas 2.007 pessoas com mais de 16 anos de idade, entre homens e mulheres, em 126 municípios. Os questionários foram aplicados de 10 a 14 de fevereiro deste ano.

Agressores

Além de aparecerem como testemunhas das agressões, familiares figuram como agressores em parcela significativa dos casos, o que evidencia que a violência é doméstica e intrafamiliar.

O principal autor das violências contra mulheres foi o cônjuge/companheiro/namorado/marido (40%) e ex-cônjuge/ex-companheiro/ex-namorado (26,8%), o que já foi constatado em pesquisas anteriores do fórum. Pais e mães das vítimas foram os autores de 5,2% dos crimes, padrastos e madrastas de 4,1% deles e filhos e filhas, de 3% das ocorrências.

Violência dentro de casa

Outro aspecto frequente, também notado na pesquisa, diz respeito à preponderância da casa da vítima como local em que a violência é cometida (57%).

No período de análise, as mulheres que se tornaram alvo da violência de gênero sofreram, em média, mais de três tipos diferentes de agressões.

Em maior número, estão as ofensas verbais (31,4%), que abrangem insultos, humilhações e xingamentos. Tal porcentagem cresceu 8 pontos percentuais em relação a dados coletados em 2023.

A quantidade de mulheres atacadas com golpes, tapas, empurrões e chutes apresentou aumento expressivo, atingindo 16,9%, o maior patamar já registrado desde a primeira edição do relatório. Em números absolutos, significa que pelo menos 8,9 milhões de brasileiras sofreram agressão física no último ano.

Uma em cada dez mulheres sofreu abuso sexual e/ou foi forçada a manter relação sexual contra sua vontade (sem consentimento).

A violência sexual é apenas uma das cinco existentes, juntamente com a moral, a psicológica, a patrimonial e a física, e pode acontecer, inclusive, dentro do casamento, quando ocorre o estupro marital.

De acordo com o relatório, 37,5% das mulheres sofreram algum tipo de violência nos últimos 12 meses, o que representa 21,4 milhões de brasileiras de 16 anos ou mais e é a “maior prevalência já identificada, desde 2017”.

O que fazer quando uma mulher sofre violência
Em casos de emergência e intervenção imediata, a recomendação é ligar para a Polícia Militar, por meio do 190.

Já Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180) fornece diversas informações, como as referentes à aplicação da Lei Maria da Penha e serviços especializados de atendimento, que recebem denúncias de violência. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana.

É possível fazer a ligação de qualquer parte do Brasil ou via Whatsapp (61) 9610-0180.

O relatório elenca ainda instituições que oferecem serviço de acolhimento a mulheres vítimas de violência.

Bolsonaro recorre de decisão que negou impedimento de Dino e Zanin

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro recorreu nesta segunda-feira (10) da decisão que negou os pedidos para declarar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino e Cristiano Zanin impedidos para julgar a denúncia sobre a trama golpista.

No recurso, os advogados de Bolsonaro pedem que o caso seja julgado pelo plenário da Corte, colegiado formados pelos 11 ministros, entre os quais, André Mendonça e Nunes Marques, nomeados para a Corte durante o governo Bolsonaro.

No mês passado, o pedido para afastar Dino e Zanin do julgamento foi rejeitado pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, que entendeu que as situações citadas pela defesa de Bolsonaro não são impedimentos legais contra a atuação dos ministros.

A defesa do ex-presidente alega que Flávio Dino entrou com uma queixa-crime contra Bolsonaro quando ocupou o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública nos primeiros meses do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No caso de Zanin, a defesa do ex-presidente diz que, antes de chegar à Corte, o ministro foi advogado da campanha de Lula e entrou com ações contra a chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022.

Julgamento

No mesmo recurso, a defesa de Bolsonaro pede que seja suscitada uma questão de ordem para que o plenário da Corte decida se deve julgar o caso.

As ações de impedimento foram direcionadas a Flávio Dino e Cristiano Zanin porque eles fazem parte da Primeira Turma do Supremo, colegiado que vai julgar a denúncia contra Bolsonaro.

A turma é composta pelo relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação será julgada pelo colegiado.

Se maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.

A data do julgamento ainda não foi definida. Considerando os trâmites legais, o caso pode ser julgado ainda neste primeiro semestre de 2025.

Dieese: cesta básica fica mais cara em 14 capitais no mês de fevereiro

Supermercado

No mês de fevereiro, o custo médio da cesta básica subiu em 14 das 17 capitais brasileiras que são analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Apenas três capitais apresentaram queda no custo da cesta: Goiânia (-2,32%), Florianópolis (-0,13%) e Porto Alegre (-0,12%).

As maiores elevações observadas entre os meses de janeiro e fevereiro ocorreram em Recife (4,44%), João Pessoa (2,55%), Natal (2,28%) e Brasília (2,15%).

Entre os maiores vilões para o aumento no preço da cesta estão o café, que subiu em todas as capitais pesquisadas, o tomate e o quilo da carne bovina de primeira. No caso do café, as altas variaram entre 6,66%, na capital paulista, e 23,81%, em Florianópolis.

Cesta mais cara

A cesta básica mais cara do país no mês de fevereiro foi a de São Paulo, com custo médio de R$ 860,53. Em seguida, estão as cestas do Rio de Janeiro (R$ 814,90), Florianópolis (R$ 807,71) e Campo Grande (R$ 773,95). Já nas regiões Norte e Nordeste do país, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 580,45), Recife (R$ 625,33) e Salvador (R$ 628,80).

O Dieese estimou que o salário-mínimo em fevereiro deveria ser de R$ 7.229,32 ou 4,76 vezes o mínimo atual de R$ 1.518,00. O cálculo foi feito com base na cesta mais cara, que, no mês passado foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário-mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Gleisi Hoffmann cita isenção do IR como prioridade da agenda política

Brasília (DF), 10/03/2025 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (c), posa para foto após  cerimônia de transmissões de cargos e posses, da ministra da secretaria de relações institucionais, Gleisi Hoffman (d) e ministro da saúde, Alexandre Padilha (e).
Foto: Jose Cruz/Agência Brasil

Ao assumir o cargo de ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência (SRI), Gleisi Hoffmann destacou a aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil como agenda legislativa prioritária do governo este ano.

A declaração foi dada nesta segunda-feira (10), em concorrida cerimônia no Palácio do Planalto. Gleisi Hoffmann assumiu a pasta, no lugar de Alexandre Padilha, que foi deslocado para o Ministério da Saúde, e que também tomou posse no mesmo evento, sucedendo a Nísia Trindade, que deixou o governo.

“Nosso trabalho conjunto deve se refletir na consolidação de uma base de apoio estável, já a partir da votação do Orçamento de 2025, para avançarmos na agenda legislativa, essencial e urgente este ano para o povo brasileiro. Desta agenda, quero destacar, por seu sentido transformador, a isenção do Imposto de Renda para os que recebem até R$ 5 mil. Uma questão de justiça”, afirmou a ministra.

“Hoje, presidente [Luiz Inácio Lula da Silva], uma professora que ganha R$ 5 mil paga 27,5% de Imposto de Renda, enquanto cerca de 150 mil pessoas, que ganham muito, pagam menos de 10% de imposto. Essa medida vai ajudar milhões de brasileiros e brasileiras”, acrescentou.

Articulação política

A SRI é a pasta responsável pela articulação política do governo no Congresso Nacional e também no diálogo interfederativo com estados e municípios.

“Chego para somar. Foi essa missão que recebi e pretendo cumprir. Um governo de ampla coalizão, dialogando com as forças políticas do Congresso e com as expressões da sociedade, suas organizações e movimentos. Chego para colaborar com todos ministros e ministras, que coordenam suas respectivas áreas, respeitando os espaços e competências de cada um e cada uma, sob a liderança do presidente Lula”, afirmou Gleisi Hoffmann.

A ministra também fez questão de citar o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao falar sobre sua disposição de lutar pela pauta econômica do governo.

“Tenho plena consciência do meu papel, que é da articulação política. Eu estarei aqui, ministro Fernando Haddad, para ajudar na consolidação das pautas econômicas desse governo. As pautas que você conduz, e que estão colocando novamente o Brasil na rota do emprego, do crescimento e da renda”, afirmou.

Quando era presidente do PT, cargo que deixou para assumir o ministério, Gleisi era crítica ao aumento de juros pelo Banco Central e às medidas de arrocho fiscal excessivo.

A ministra também agradeceu as presenças dos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e dos líderes do governo e demais líderes partidários.

A cerimônia lotou o Salão Nobre do Palácio do Planalto, e muitas pessoas tiveram que acompanhar a posse do térreo e em outra ala do prédio. Houve grande presença de ministros, parlamentares e outras autoridades, e representantes de entidades da sociedade civil.

Perfil

Nascida em Curitiba,no Paraná, em 6 de setembro de 1965, Gleisi é formada em Direito e tem especialização em Gestão de Organizações Públicas e Administração Financeira. Iniciou sua trajetória política no movimento estudantil e, em 1989, filiou-se ao PT. Foi secretária no governo de Mato Grosso do Sul e secretária de Gestão Pública na Prefeitura de Londrina (PR).

Em 2002, no primeiro governo Lula, assumiu a Diretoria Financeira de Itaipu Binacional. Entre 2008 e 2009, presidiu o diretório estadual do PT no Paraná e em 2010 foi eleita senadora pelo estado. Em 2011, a então presidente Dilma Rousseff convidou-a a assumir a chefia da Casa Civil da Presidência da República, função que desempenhou até fevereiro de 2014, quando, então, retornou para o Senado Federal.

Gleisi Hoffmann foi eleita, em 2017, para a presidência nacional do PT e, em 2018, para uma cadeira na Câmara dos Deputados, pelo Paraná. Em 2022, foi reeleita como deputada federal.

Março Lilás: Dra. Violeta Canejo reforça a importância da prevenção do câncer de colo do útero

Março é um mês de conscientização sobre o câncer de colo do útero, e a ginecologista e obstetra Dra. Violeta Canejo, de Caruaru, destaca a relevância da prevenção e do diagnóstico precoce para salvar vidas. A campanha Março Lilás tem como objetivo sensibilizar mulheres sobre a doença, que é uma das principais causas de morte por câncer entre as mulheres no Brasil.

Segundo a Dra. Violeta, a principal forma de prevenção é a vacina contra o Papilomavírus Humano (HPV), vírus responsável por aproximadamente 95% dos casos da doença, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). “A vacinação é essencial, assim como a realização periódica do exame de Papanicolau, que permite a detecção precoce de alterações nas células do colo do útero, prevenindo o desenvolvimento do câncer”, explica a especialista.

Dados do INCA indicam que, no Brasil, são diagnosticados cerca de 17 mil novos casos de câncer de colo do útero por ano, resultando em aproximadamente 6 mil mortes anuais. A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) ressalta que a maior parte desses casos poderia ser evitada com medidas preventivas simples e acessíveis. “A conscientização e a educação em saúde são ferramentas poderosas. Precisamos incentivar as mulheres a buscarem informação e assistência médica regularmente”, reforça Dra. Violeta.

Durante todo o mês, a médica promoverá ações informativas e palestras para orientar a população sobre a importância da prevenção, do autocuidado e da busca por atendimento ginecológico regular. “Nosso objetivo é garantir que cada vez mais mulheres tenham acesso à prevenção e ao tratamento adequado, reduzindo os índices da doença e promovendo a saúde feminina”, conclui.

O Março Lilás é um lembrete importante de que a informação salva vidas. A prevenção é o melhor caminho para um futuro mais saudável para todas as mulheres.

 

Quem são os atores de Caruaru, que integram o elenco do mega espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém -Pernambuco ?

Entre os 50 atores e 450 figurantes que formam o elenco da Paixão de Plínio Pacheco, estão nomes da cultura caruaruense bem conhecidos do público.

Vamos começar por um gigante que é Sebastião Alves, o maravilhoso Sebá, que passou a fazer parte do elenco em 1987, e em 2025 vai viver o Cego 1, Ancião 1 e Músico da Côrte do Rei Herodes.

São inúmeros trabalhos em teatro, cinema e televisão, e destaque para a sua participação na série Cidade Invisível da Netflix, além do seu Teatro Mamusebá. Ele também dirige a Companhia Pernas Pra Circular.

Rita Assis atriz de teatro e cinema, foi convidada para integrar o elenco por Robinson Pacheco, produtor e coordenador geral do espetáculo. Ela também atua como assistente de direção nas filmagens de captação de imagens para campanha publicitária do evento.

Na temporada 2025, vai interpretar a Mulher do Sermão, Dama da Côrte do Rei Herodes, Mulher da Lamentação e Transeunte.

O ator de teatro e cinema, e também jornalista Wagnner Sales, aportou nas muralhas de Jerusalém há mais de duas décadas e dá vida a quatro personagens; Demônio 4, Vendedor do Templo, Fariseu 3 e Homem da Côrte do Rei Herodes.

Sales ainda integra a equipe do CNF/ Grupo Asa Branca, que atua em parceria com a equipe dos Bastidores da Paixão. Ele é o jornalista principal dessa equipe que faz a cobertura completa do que acontece dentro e fora do teatro, antes e durante a temporada.

O premiado ator de teatro e cinema Severino Florêncio, é outro grande nome da nossa cultura, inclusive já fez temporada na Europa.

É o intérprete do Apóstolo Pedro, além de viver um Homem da Côrte de Herodes e Transeunte.

Florêncio além de ator , é diretor de teatro, e já foi presidente da Fundação de Cultura de Caruaru.

Com um talento maravilhoso, o ator Ednilson Leite também faz parte da história do maior teatro ao ar livre do mundo.

É assistente de direção do espetáculo sob a batuta do diretor artistico Lúcio Lombardi, além de viver o Bom Ladrão, Apóstolo Tomé e Homem da Côrte do Rei Herodes.

Outro grande ator de teatro e cinema é Lucas Neves que em 2006 passou a fazer parte do elenco , e em 2011 foi stand-in do Cristo.

Neves também atuou vários anos como ator no Rio de Janeiro.

Na temporada 2025, ele dará vida a Elias, Príncipe 2 e Homem da Côrte do Rei Herodes.

A temporada 2025, acontecerá de 12 a 20 de abril, e os ingressos já podem ser adquiridos no site novajerusalem.com.br

Em até 12 X nos cartões de crédito, com juros da operadora.

Abertura dos portões às 16h

Início dos espetáculos às 18h