Taxa mensal de uso de leitos de Covid-19 por planos de saúde é de 47%

A taxa mensal de ocupação de leitos de pacientes com a Covid-19 evoluiu de 9% em fevereiro para 47% em abril, de acordo com dados de atendimento assistencial prestado por 45 operadoras de planos de saúde que dispõem de rede própria hospitalar. Já a taxa média de ocupação de leitos para demais procedimentos mostrou recuo nos três primeiros meses do ano, passando de 66% em fevereiro para 61% em março e 51% em abril.

É o que revela o Boletim Covid-19, divulgado nesta terça-feira (19) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), com monitoramento realizado junto ao setor de planos de saúde durante a pandemia do novo coronavírus.

O documento indica que houve expansão no número de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), em comparação ao mesmo período do ano passado. As internações por Sars subiram de 936 em fevereiro para 2.575 em março e para 5.432 em abril de 2020.

No mesmo período de 2019, os números eram 920 internações em fevereiro, 1,561 em março e 1.800 em abril. O Sars-CoV-2 é o novo coronavírus identificado como agente etiológico da doença pelo coronavírus 2019 (Covid-19) que começou em Wuhan, na China, no fim de 2019, e se espalhou pelo mundo.

Análise qualificada
Segundo a ANS, o objetivo do Boletim Covid-19 é subsidiar a análise qualificada da agência reguladora sobre o tema, contribuindo para a tomada de decisões no enfrentamento da pandemia, além de apresentar à sociedade informações importantes para a compreensão do cenário no mercado de planos de saúde.

A maior parte das informações foi enviada pelas operadoras de planos de saúde em atendimento a requisições de informações feitas pela ANS e obtidas a partir de dados extraídos do Documento de Informações Periódicas (DIOPS), que as operadoras encaminham, a cada trimestre, à agência, com dados econômico-financeiros. A solicitação foi enviada a 109 operadoras que atendem 80% do total de beneficiários do setor.

Já os atendimentos em pronto-socorro que não geraram internação caíram 11% em março deste ano, comparativamente a fevereiro, com recuo de 48% em abril, em relação a março.

Custos
O impacto dos custos com internação pode ser medido por meio da comparação entre custos médios de internações por Covid-19 e outras internações clínicas e cirúrgicas.

As internações por covid-19 com UTI – Unidade de Tratamento Intensivo -, por exemplo, tiveram custo médio diário de R$ 4.035, com tempo médio de internação de 11,5 dias e custo total no período de R$ 45.558, enquanto as internações por covid-19 sem UTI apresentaram custo médio/dia de R$ 1.705, tempo médio de internação de 5,3 dias e custo total de R$ 8.972.

As internações cirúrgicas com UTI mostraram custo diário de R$ 4.136 e custo total por sete dias de R$ 30.742. Sem UTI, as internações cirúrgicas acusaram custo/dia de R$ 2.818 e custo total pela média de 2,6 dias de R$ 6.989.

Já nas internações clínicas com UTI, o custo médio diário foi de R$ 3.308, com média de oito dias de duração e custo total de R$ 25.779. Sem UTI, as internações clínicas tiveram custo/dia de R$ 1.565, com R$ 6.963 para um período de 4,5 dias.

Para a análise das informações econômico-financeiras, foram consideradas 99 das 109 operadoras da amostra para o estudo de fluxo de caixa e 102 para o estudo de inadimplência. As demais operadoras não encaminharam informações no prazo de elaboração do boletim.

Os gráficos revelam, ainda, que os recebimentos de pagamentos dos beneficiários (contraprestações) somaram R$ 14.441 milhões em fevereiro de 2020, R$ 16.400 milhões em março e R$ 14.452 milhões em abril, enquanto os pagamentos efetuados a fornecedores e prestadores assistenciais alcançaram, respectivamente, R$ 10.372 milhões, R$ 12.511 milhões e R$ 11.653 milhões.

Sinistralidade
O índice de sinistralidade de caixa foi de 75% em fevereiro e março, cada mês, e de 77% em abril. A ANS esclareceu que o índice de sinistralidade de caixa não deve ser confundido com o índice de sinistralidade contábil mensurado sob o regime de competência, que segue metodologia própria.

Os índices de sinistralidade de caixa foram calculados pela média dos índices de cada operadora individualmente, e não por dados agregados, visando eliminar o viés da amostra pelos maiores valores.

Os dados de 2020, que refletem a pandemia do novo coronavírus, mostram baixa variação do índice de sinistralidade de caixa, que ficou aquém do observado no último trimestre de 2019, em torno de 78%. Ainda segundo a ANS, a pouca variação também pode ser explicada pela característica do ciclo financeiro do setor, no qual os planos efetuam o pagamento de prestadores semanas após o atendimento médico. Ou seja, as contas pagas até abril podem corresponder a procedimentos relativos aos meses de janeiro, fevereiro e março deste ano, e podem ainda não ter sido impactadas pela Covid-19.

Os dados relativos à inadimplência, por sua vez, também indicam que não houve variação significativa em 2020 no comparativo com 2019. O índice tem se mantido em 13% em fevereiro, março e abril de 2020. Os serviços de saúde hospitalares representaram 32,69% das despesas assistenciais dos planos de saúde no ano de 2019.

Folhape

Alunos do GGE se preparam para as Olimpíadas do Conhecimento

O país está se reinventando para combater o Coronavírus e, da mesma maneira, as escolas estão ministrando suas aulas à distância. Preocupados em dar continuidade aos projetos pedagógicos, o Colégio GGE iniciou as aulas preparatórias para Turma Olímpica GGE, visando incentivar os alunos que desejam participar das Olimpíadas do Conhecimento.

Assim como a Olímpiada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas e Particulares (OBMEP), outras instituições já iniciaram as inscrições para a disputa deste ano e o Colégio GGE, que coleciona resultados em Olimpíadas do Conhecimento nas esferas estaduais, nacionais e internacionais, já deu início a preparação dos seus alunos do 6º ao 9º ano.

As aulas de preparação serão ministradas por meio da plataforma já utilizada pelo GGE, que prevê uma programação integral de aulas online e ao vivo do Programa de Assistência Pedagógica (PAP). Assim, os estudantes interessados já podem acessar as aulas de preparação da Turma Olímpica GGE.

O modelo das provas ainda não foi divulgado pelas instituições responsáveis por cada Olimpíada do Conhecimento, mas Alessandra Cosme, supervisora pedagógica das turmas especiais do GGE, afirma que, independentemente da decisão, os alunos terão ganhos com o aprendizado: “Nosso objetivo é não ter quebra na continuidade do processo de aprendizagem dos alunos, tendo ou não as futuras provas olímpicas”.

Incentivando os alunos a participarem dessas competições, o Colégio GGE promove uma preparação específica para as Olimpíadas das disciplinas de Matemática, Química e Física, com os estudantes do Ensino Fundamental 2.

“O resultado das turmas olímpicas vai além das premiações. Destacamos vários outros ganhos, como: disciplina, organização, foco no alcance de metas, melhora nos raciocínios lógico e aritmético, além do acompanhamento emocional e pedagógico que a equipe GGE sempre oferece aos nossos alunos”, explica a supervisora.

Essas participações também antecipam e aprofundam alguns conteúdos vistos no Ensino Médio e até no superior, os alunos podem utilizar seus resultados em nível nacional e internacional para o ingresso nas melhores Universidades dos EUA e Europa, além da vantagem na obtenção de iniciação científica nas Universidades Federais ou na participação de projetos como “Ciências sem Fronteiras”.

Assim como os alunos, os pais também estão se adaptando ao novo formato de aulas online. Ana Lúcia, mãe de Leonardo Correia, aluno do 1º ano do Ensino Médio ITA-IME explicou que seu filho está muito feliz com o retorno da grade de aulas regular: “Leonardo sentiu muita falta da convivência proporcionada em sala de aula, mas está empenhado e buscando reproduzir em casa o ambiente vivenciado no colégio, interagindo com amigos de sala e professores para resolver as questões e debater os assuntos. Acredito que essas aulas reacenderam a motivação do Leonardo e está ajudando muito a atravessar esta fase difícil”.

De acordo com o Gustavo Duarte, professor do GGE e também pai do Gabriel Bastos Duarte, aluno GGE que já foi medalha de ouro na Olímpiada Brasileira de Matemática (OBM) duas vezes consecutivas, contou que assim que iniciou a quarentena, eles organizaram um planejamento de estudos, pois o Gabriel gosta bastante de matemática e deseja conquistar sua terceira medalha de ouro este ano.

“Gabriel é muito focado e ficou bastante empolgado com o retorno das aulas de preparação para as turmas olímpicas, pois ele segue o planejamento de estudo corretamente e busca fazer todos os exercícios passados pelos professores, como também as questões das olimpíadas anteriores. Senti que as aulas trouxeram um estímulo a mais para ele realizar o sonho de mais uma medalha”, concluiu Gustavo.

Empresas de todo o Brasil podem inscrever boas práticas relacionadas à água no Prêmio ANA 2020

Até 31 de julho, podem ser inscritas no Prêmio ANA 2020 boas práticas relacionadas à água e que contribuam para a promoção da segurança hídrica, gestão e uso sustentável dos recursos hídricos para o desenvolvimento sustentável do Brasil. Podem participar da premiação ações desenvolvidas por micro e pequenas empresas, assim como médias e grandes corporações. As inscrições para o concurso podem ser realizadas gratuitamente pelo hotsite www.ana.gov.br/premio.

Na categoria Empresas de Micro ou de Pequeno Porte podem ser inscritas ações em prol das águas realizadas por empresas públicas ou privadas classificadas como micro ou pequenas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões, conforme Lei Complementar nº 123/2006. Já na categoria Empresas de Médio e de Grande Porte podem concorrer as empresas públicas ou privadas com faturamento anual superior a R$ 4,8 milhões e que tenham feito boas práticas no uso da água.

A premiação reconhece trabalhos de: Governo; Empresas de Micro ou de Pequeno Porte; Empresas de Médio ou de Grande Porte; Educação; Pesquisa e Inovação Tecnológica; Organizações Civis; Comunicação; e Entes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.

Segundo o regulamento do Prêmio ANA 2020, os oito vencedores ganharão o Troféu Prêmio ANA no ano em que a Agência Nacional de Águas completa duas décadas de atuação na regulação das águas em prol do desenvolvimento do Brasil. Uma novidade dessa edição histórica é que os três finalistas de cada categoria poderão utilizar em seus materiais de divulgação o “Selo Prêmio ANA: Finalista” ou o “Selo Prêmio ANA: Vencedor”, conforme o resultado final.

Desde 2008, a categoria Empresas faz parte do Prêmio ANA, sendo que a divisão pelo porte das corporações começou na edição de 2017. Veja a lista de vencedores por edição e conheça os demais vencedores e finalistas da premiação no Banco de Projetos.

2008: Jalles Machado S/A, de Goianésia (GO). Projeto Gestão de Recursos Hídricos na Jalles Machado;
2010: Itaipu Binacional, de Foz do Iguaçu (PR). Programa Cultivando Água Boa: um Movimento pela Sustentabilidade;
2012: Aquapolo Ambiental S/A, de São Caetano e São Paulo (SP). Produção de Água Industrial – Projeto Aquapolo;
2014: Antares Reciclagem Ltda, de Tamarana (PR). Projeto ECOÁCIDO – Processo Ecológico de Reciclagem de Solução Eletrolítica de Baterias Usadas Tipo Chumbo-Ácido;
2017: EMPRESAS DE MÉDIO E DE GRANDE PORTE: FCA FIAT Chrysler Automóveis Brasil LTDA, de Betim (MG). Projeto Gestão Recursos Hídricos da FCA no Brasil;
2017: EMPRESAS DE MICRO OU DE PEQUENO PORTE: Agrosmart, de Campinas (SP). Agrosmart – Cultivo Inteligente.

O Prêmio ANA 2020 terá uma Comissão Julgadora composta por oito membros externos à ANA e com notório saber e reputação ilibada. Um representante da Agência presidirá o grupo, mas sem direito a voto. Os critérios de avaliação dos trabalhos levarão em consideração os seguintes aspectos: efetividade, inovação, impactos social e ambiental, potencial de difusão, sustentabilidade e adesão social. Para a categoria Comunicação, o critério de sustentabilidade não será aplicável.

A Comissão Julgadora selecionará três iniciativas finalistas e a vencedora de cada uma das oito categorias. Para recebimento do Prêmio ANA 2020, o participante deverá comprovar estar regularizado junto ao poder concedente, quando couber, no caso de regiões que tenham o sistema de regulação dos usos de recursos hídricos esteja implantado.

As inscrições devem ser realizadas totalmente pelo hotsite do Prêmio ANA e não serão aceitos materiais em meio físico, já que a Agência Nacional de Águas adota uma política de papel zero. Cada participante pode inscrever mais de uma iniciativa. Além disso, poderão ser apresentados trabalhos indicados por terceiros, desde que acompanhados de declaração assinada pelo indicado, concordando com a indicação e com o regulamento da premiação. Veja a seguir o cronograma da premiação:

Inscrições: até 31 de julho de 2020;
Divulgação dos finalistas: 10 de novembro de 2020; e
Anúncio dos vencedores: previsto para o início de dezembro de 2020.

O Prêmio ANA

Criado há 14 anos pela Agência Nacional de Águas para reconhecer as melhores práticas e iniciativas voltadas ao cuidado das águas do Brasil, o Prêmio ANA é a mais tradicional premiação do setor de águas do Brasil e já contabilizou mais de 2,2 mil trabalhos inscritos e premiou 40 projetos, de todas as regiões do Brasil, que se destacaram pela sua contribuição ao desenvolvimento do País.

Profissionais e gestores terão Programa Educacional em Saúde Digital

O Ministério da Saúde, em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG), abriu inscrições para o primeiro de três cursos do Programa Educacional em Saúde Digital. A iniciativa tem como objetivo qualificar a formação de profissionais e gestores de saúde e promover o uso de recursos de tecnologia da informação e comunicação (TIC) para melhoria da qualidade e do atendimento do cidadão.

Na capacitação, os profissionais e gestores aprendem como se beneficiar das TIC para o uso efetivo da informação clínica na atenção em saúde do cidadão. A ação é parte do esforço da pasta na Estratégida de Saúde Digital do governo brasileiro.

Processos de cobrança devem ser repensados em tempos de crise econômica

Com um cenário econômico repleto de incertezas, cresce a possibilidade do aumento de dívidas não pagas. Segundo dados da Boa Vista, a inadimplência do consumidor teve uma alta de 5,8% em abril. O momento é sensível e empresários e lojistas temem pelo seu fluxo de caixa. Nesse contexto, o processo de cobrança é algo necessário para a manutenção da receita da empresa.

“Sabemos da importância da cobrança na saúde financeira da empresa”, ressalta Alexandre Xavier, diretor de Produtos Clássicos da Boa Vista. Ele enfatiza a necessidade de uma régua de cobrança inteligente, com acionamentos múltiplos, que contemplem soluções de recuperação de crédito, válida para dívidas vencidas ou não. “Quem se antecipa e tem uma política de recuperação planejada, tem vantagens em relação a outros credores, recebe primeiro”.

Importante lembrar que no momento de dificuldade atual as empresas precisam garantir que os pagamentos continuam acontecendo, mantendo seu fluxo de caixa e evitando ter de recorrer a bancos para obter capital de giro. Ter um processo de cobrança estruturado e eficiente é fundamental.

Xavier destaca ainda a importância de um processo digital, que é mais ágil e mais seguro, já que não há necessidade de manuseio de material e deslocamento. “Quem se comunica primeiro pode sair na frente, considerando que são muitos credores para cada consumidor, e se destaca quem usa os canais digitais para fazer esses acionamentos”. Não concorre com a interrupção de trabalho do correio.

A cobrança digital também tem outra vantagem. Com o isolamento social, muitos call centers precisaram reduzir suas equipes, o que pode comprometer um importante meio de recuperação de receita de seus clientes.

“A Boa Vista, por meio de seus produtos como o SCPC Comunica, a Cobrança Digital e o Negocie SCPC, é capaz de avaliar as réguas de cobrança de seus clientes, traçar estratégias eficientes de forma automatizada, avaliando os melhores canais e formas de cobrança. Podemos atender as demandas do mercado nesse momento tão desafiador”, ressalta o executivo.

Outros meios eficientes para a recuperação de dívidas vencidas são o e-mail e SMS, os Avisos Eletrônicos de Débitos – AED, para comunicação com os clientes com contas em atraso.

A Carta de Negativação enviada pelos Correios está sendo substituída, velozmente, pelos meios digitais, por serem muito mais ágeis, seguros e com melhor retorno, tanto na recuperação do crédito quanto sobre o investimento. O SMS e o e-mail são mais acessíveis porque chegam no celular, que está sempre na palma da mão do consumidor, tornando a leitura da informação muito mais rápida, e o processo de cobrança muito mais eficiente.

Diocese de Caruaru promove live em comemoração ao Dia Mundial das Comunicações

No próximo domingo (24), a Diocese de Caruaru realizará mais uma live, às 16h, através do Facebook e YouTube. Celebrar o 54º Dia Mundial das Comunicações Sociais será o objetivo da transmissão, cujo o tema deste ano é “Para que possas contar e fixar na memória. A vida se faz história”.

Pe. Fábio Farias, Coral São José, Pe. Jefferson Adelino e o bispo da Diocese de Caruaru, Dom José Ruy participarão da live, em um debate voltado à espiritualidade do comunicador, principalmente nessa época em que estamos enfrentando a pandemia da Covid-19. Além dos agentes da Pastoral da Comunicação (Pascom), a transmissão será aberta ao público em geral.

Outro intuito da live é o de arrecadar alimentos para ajudar instituições religiosas de caridade. As doações estarão sendo recebidas a partir desta terça-feira (19) até o domingo (24), na Catedral, localizada na Avenida Rio Branco, Centro, Caruaru.

“Neste tempo tão difícil, mas tão importante, em que a Pascom tem um papel decisivo e fundamental, vamos celebrar juntos o Dia dedicado à comunicação com esta live, na qual vamos refletir e conversar sobre a espiritualidade do comunicador, a mensagem do Papa Francisco e também sobre a missão da Pascom”, destacou Dom Ruy.

Live estará disponível no Facebook e YouTube da Diocese de Caruaru:

YouTube: https://www.youtube.com/DiocesedeCaruaruPE

Facebook: https://www.facebook.com/diocesedecaruaru

UPAs de Caruaru serão contempladas com protetores faciais doados pelo Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE

Os profissionais de saúde que atuam no combate ao novo coronavírus nas unidades de pronto atendimento dos bairros do Salgado e Vassoural em Caruaru vão receber protetores faciais doados pelo Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE. A entrega será feita pelo Sesc Caruaru à Secretaria Municipal de Saúde nesta terça-feira (19/05), às 14h30. Também serão beneficiados com os equipamentos de proteção individual os profissionais que estão atuando nas barreiras sanitárias montadas nas principais entradas da cidade. “Estamos em um momento crítico, por isso, essa contribuição do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE é de grande relevância para a proteção dos profissionais de saúde”, afirma Luzinete Lemos, gerente do Sesc Caruaru.

Ao todo, serão doadas 60 mil máscaras de dois tipos diferentes pelo Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE em todo o Estado, contabilizando um investimento de R$ 150 mil. Os protetores faciais são de acetato, conhecidos como face shields, e oferecem mais proteção por cobrirem todo o rosto do profissional de saúde. Há também máscaras de tecido. A ação de solidariedade do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac também vai contemplar funcionários do comércio, como farmácias e supermercados.

“Este é um momento em que toda a sociedade deve estar engajada, unindo esforços para ajudar os profissionais da área de saúde a realizarem seu trabalho de forma segura. Essa doação também é uma forma de o Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE parabenizar todos que estão arriscando suas vidas para combater o avanço do novo coronavírus no Estado”, afirma o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, Bernardo Peixoto.

Serviço – Doação de protetores faciais para profissionais de saúde em Caruaru
Quando: terça, 19 de maio
Público: funcionários das UPAs do Salgado e do Vassoural e das barreiras sanitárias da cidade
Quantidade: 200 protetores faciais

Foto: Arnaldo Félix

Grupo de estudos analisa situação de barragens e alerta sobre manutenção para o período de chuvas

A região do Agreste pernambucano está entrando em um período no qual as chuvas se tornam mais intensas e constantes. Motivo de celebração, já que a estiagem é frequente e afeta diversos setores, como a agricultura e o abastecimento, porém, é necessário ter uma estrutura reforçada para receber os volumes de água que se acumulam nos reservatórios vindas dos afluentes dos municípios. Um exemplo disso foi Caruaru, que recebeu recentemente 81,77 mm de chuva, correspondendo a mais de 98% de toda a chuva prevista para o mês de abril.

O grande problema é que muitas das barragens pernambucanas precisam de uma atenção maior em relação à sua manutenção, conforme apontam estudos e visitas técnicas feitas pelo curso de Engenharia Ambiental da Asces-Unita. Várias delas chegaram a 100% de sua capacidade (como a Barragem de São Sebastião em Panelas; Poço Fundo em Santa Cruz do Capibaribe; e Tabocas, em Belo Jardim) e outras acumulando água de forma muito rápida, como é o caso de Jucazinho, que está com 30% de sua capacidade. Há mais de 10 anos ela não tem sua capacidade total, então, precisa de um cuidado especial.

De acordo com o professor do curso, Luiz Santos, pontos como a infraestrutura e limpeza dos reservatórios são fundamentais para que não haja o comprometimento. “É necessário ter atenção para a estrutura física das barragens, por conta de fatores como a dilatação térmica que causa fissuras no concreto, prejudicando a segurança. Além disso, a limpeza nos leitos do reservatório faz toda a diferença, porque o assoreamento que se acumula diminui a capacidade de acúmulo da água e interfere no seu bom funcionamento”, explicou.

Ele alerta também sobre a necessidade de fiscalização por parte dos órgãos responsáveis. “É muito importante também que os órgãos de defesa de cada município da região estejam preparados para atuar nas zonas urbanas e rurais, a fim de garantir a segurança aos moradores de áreas que podem ser afetadas por inundações ou serem área de risco de deslizamentos. Com o apoio dos docentes pesquisadores do curso de Engenharia Ambiental da Asces-Unita, atuamos com diversos estudos nas áreas de impactos ambientais e impactos causadas por inundações através de simulações computacionais que visam contribuir para saber como agir em casos de calamidades”, destaca.

Bolsonaro sanciona com vetos crédito de R$ 15,9 bilhões para micro e pequenas empresas

O presidente Jair Bolsonaro sancionou o projeto de lei que cria um programa de crédito para micro e pequenas empresas. Pontos do texto foram vetados e voltarão para avaliação do Congresso. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (19).

No fim de abril, o Senado aprovou o projeto que cria uma linha de crédito estimada em R$ 15,9 bilhões destinada a esses segmento de empresas. O recurso será concedido por bancos, cooperativas e fintechs.

O texto estabelece o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). A ideia é que ele sirva a essas empresas de forma permanente, não apenas no período de pandemia do novo coronavírus. Os valores destinados serão definidos a cada ano, no mesmo modelo do que ocorre com o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).

Os bancos que fizerem parte do programa terão de operar com recursos próprios para conceder os créditos às empresas. No entanto, contarão com garantia aportada pelo Tesouro de até 85% do valor de cada operação.

De acordo com a proposta, a linha de crédito para a empresa corresponderá a 30% da receita bruta anual registrada pela companhia.

Ao avaliar o texto, Bolsonaro vetou o dispositivo que definia que Receita Federal deveria encaminhar ao Banco Central informações sobre as empresas para que possam ser atendidas na liberação do crédito. O presidente argumentou que a proposta gera insegurança jurídica.

Também foi vetado um artigo que prorrogou por oito meses o prazo para que os micro e pequenos empresários possam começar a pagar as dívidas. O governo afirma que a medida contraria o interesse público e coloca em risco a execução do programa.

Outro veto diz respeito a uma proibição que os bancos consultassem bases de dado públicas ou privadas com informações do contribuinte para negar as concessões. Para o governo, essa medida liberaria crédito a empresas com risco de insolvência gerando potencial prejuízo aos cofres públicos.

O presidente ainda vetou um ponto que adia parcelamentos de contribuintes com a Receita e a PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional). Programa semelhante foi anunciado pelo governo nesta semana.

Folhapress