Em tempos de pandemia, colégio decide compartilhar conhecimento

Entendendo que a hora é de colaborar para que todos passem por esse momento com menos prejuízos, sejam psicológicos, financeiros ou de aprendizagem, o Colégio GGE e o Sistema GGE de Ensino apostam na solidariedade para facilitar a vida de pais e alunos. Mesmo no período de “férias”, estabelecido pelo Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino, a escola decidiu continuar sua programação com aulas ao vivo todos os dias.

Mas o melhor de tudo é que o benefício não ficou restrito aos quase cinco mil alunos matriculados nas cinco unidades do Colégio, em Pernambuco. O GGE decidiu abrir o conteúdo para todos aqueles interessados em ter acesso ao material. Assim, alunos de cursinhos ou que estão se preparando sozinhos para exames como o Enem ou estudantes (de todas as séries) daquelas escolas que ainda não puderam disponibilizar estrutura online para seus alunos, podem agora ter acesso a todo o conteúdo produzido pelo GGE. Tudo oferecido de graça e disponibilizado após um cadastro no site da Instituição de Ensino.

“Acreditamos que este é um momento de colaboração mútua. E todos nós ganhamos quando partilhamos conhecimento. Trata-se de um período atípico e todos estamos precisando de ajuda para passar por esta fase. Se cada um contribuir um pouco com a expertise que tem, será mais fácil vencermos as dificuldades”, destacou José Folhadela Neto, um dos diretores do GGE.

Para o GGE, apostar em conteúdo, mesmo no período de férias decretado pelo sindicato das escolas particulares se apresentou como uma alternativa viável pela falta de opções de lazer para crianças e adolescentes que precisam, como todos nós, respeitar as regras de distanciamento social, neste momento. “A maioria dos pais relata as dificuldades em manter os filhos ocupados durante esses dias. Muitos, por exemplo, estão em home office ou permanecem com suas atividades profissionais de forma presencial. E nossa colaboração é no sentido de oferecer atividades para esses alunos, de maneira sadia e produtiva, também para que os pais possam seguir suas rotinas um pouco mais aliviados”, destacou Folhadela.

O Acesso ao conteúdo do GGE pode acontecer de duas formas: através das escolas que quiserem distribuir os conteúdos de forma organizada para seus alunos, ou, individualmente, pelos estudantes.

Na primeira opção, o representante da escola deve preencher um cadastro através do link: https://sistemaggedeensino.com.br/pap-escolas. Assim, ele terá acesso às salas virtuais onde são realizadas as aulas e poderá assistir aos conteúdos durante uma semana. Se avaliar que o conteúdo é compatível com sua proposta pedagógica, ele receberá todas as aulas gravadas para compartilhar com os alunos, diariamente.

No caso dos alunos que desejarem acessar o conteúdo de forma individual, basta acessar o site http://sistemaggedeensino.com.br/pap, preencher o cadastro para receber o link com as aulas de sua série.

Pandemia muda realidade do polo de confecções pernambucano

Responsável pela geração de 250 mil empregos e por um faturamento da ordem de R$ 6 bilhões ao ano, as empresas do polo de confecções pernambucano estão se vendo entre a cruz e a espada. Diante do fechamento do comércio e das feiras de confecção, ações necessárias para diminuir a disseminação do coronavírus e preservar vidas, a possibilidade de demissão se torna cada vez mais real.

Para evitar esse cenário, muitas empresas têm aproveitado sua expertise para transformar seus negócios: em vez de roupas, as linhas de produção têm se dedicado à produção de máscaras e batas para serem usadas pela população.

Segundo o presidente do Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em Pernambuco (NTCPE), Wamberto Barbosa, a maioria dos empresários do polo têxtil do Agreste optou por conceder férias coletivas de 15 dias aos seus funcionários, mas, com o agravamento da situação, eles estão precisando optar pela prorrogação desse período ou pelas demissões. O problema, no entanto, é financeiro – e as linhas de crédito oferecidas pelo Governo Federal, por meio dos bancos privados, não atendem a esses empresários, principalmente devido à informalidade e ao excesso de exigências relativas à documentação. “Sem falar que os juros estão bem mais elevados e os prazos, mais curtos”, reforça.

Outro problema apontado é o diferimento do ICMS concedido pelo Governo do Estado, que não incluiu o mês de março, quando o faturamento já havia diminuído.

Além de solicitar reforços nas medidas emergenciais de socorro ao setor, o presidente do NTCPE afirma que está estimulando as empresas locais a confeccionarem EPIs que, embora não sejam indicados para profissionais de saúde, podem atender à demanda da população, do comércio e das indústrias por esses produtos.

Para isso, a entidade desenvolveu protótipos de máscaras e batas e disponibilizou para os empresários. Todas as orientações estão acessíveis no site da instituição (www.ntcpe.org.br). Até agora, no entanto, apenas cerca de 50 empresas estão envolvidas no projeto.

Uma das empresas que aderiu ao movimento é a Saga Confecções que, desde o início de abril, já está trabalhando na produção de máscaras higiênicas. Desenvolvidas pela própria empresa, elas podem ser utilizadas por profissionais como maqueiros, motoristas de ambulância e que atuam na recepção de hospitais. Agora, eles pretendem aderir ao projeto do NCTPE. “O Governo (do Estado) se comprometeu a comprar uma parte e também vamos em busca do mercado externo. Estamos fazendo o possível para enfrentar essa situação”, explica o proprietário da Saga Confecções, Marcílio Sales. A medida também evita demissões. A prova disso é que dos 40 funcionários da empresa, 30 já voltaram para a linha de produção.

O diretor regional da FIEPE, Andrerson Porto destaca a importância dessa reinvenção no momento de crise atual. “Mesmo que não possam ser utilizadas pelos profissionais de saúde que estão atuando diretamente com pacientes infectados, essas máscaras podem ser usadas pela população em geral e por outros trabalhadores, como aqueles que trabalham em supermercados, farmácias e até nas indústrias”, explica. “O setor produtivo tem sofrido bastante, mas estamos buscando mitigar esses prejuízos em parceria com os governos e, especialmente, incentivando a adaptação rápida dos empresários à essa nova realidade. Nós, da FIEPE, estamos trabalhando para isso”, destaca.

Estudantes participam de Barreira Sanitária em Caruaru

Desde a última segunda-feira (23), alunos do curso de Enfermagem da UNINASSAU Caruaru estão participando voluntariamente da Barreira Sanitária, uma ação promovida pela prefeitura para informar, orientar e educar os motoristas que chegam na cidade sobre higiene pessoal e isolamento durante o surto do COVID-19. Além dos voluntários, a barreira conta com guardas municipais, bombeiros civis e agentes e fiscais de saúde.

As abordagens são realizadas em condutores de caminhões e caminhonetes; veículos de passeio e motos com placas de outros municípios, além de transportes intermunicipais. A população de risco é orientada a voltar para casa e pessoas que apresentam os sintomas do COVID-19 são encaminhadas para a unidade básica de saúde mais próxima do local.

“Neste momento difícil é importante termos voluntários da área de saúde que estejam dispostos a ajudar e orientar a população sobre o coronavírus. Cabe a nós, enquanto atores sociais e estudantes da área de saúde realizar a prevenção e orientar as pessoas”, afirmou a coordenadora do curso de Enfermagem, Kelly Pessoa.

Acic e CDL lançam campanha de arrecadação de fundos para ajudar pequenos empreendedores

Diversos setores da economia estão sendo impactados pela pandemia do novo coronavírus. Um dos mais atingidos é o das pequenas e micro empresas, que encontram dificuldades para manter seus negócios em meio às ações de isolamento necessárias ao enfrentamento da Covid-19. Atentas à situação dos pequenos empreendedores da região, a Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic) e a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Caruaru (CDL) lançaram a campanha: De braços dados – Apoiando pessoas e empresas.

Microempreendedores Individuais (MEI), micro, pequenas ou médias empresas, associadas à Acic ou CDL, que estão precisando de ajuda para seus colaboradores, contarão com o suporte de vouchers que dão direito à retirada de cestas básicas em supermercados parceiros da campanha. Os empresários interessados devem realizar um cadastro com os dados da empresa e do colaborador a ser beneficiado, através do link: https://forms.gle/ptzqtLqhsCNkjcJLA. Serão disponibilizados cinco vouchers por CNPJ.

As pessoas interessadas em ajudar, doando valores para compra das cestas, podem entrar em contato através do telefone: (81) 3721-2725 ou fazer seu depósito/transferência (informações abaixo):

Dados bancários
Banco do Brasil
Agência: 8075-6
Conta corrente: 4100-9
CNPJ: 10.010.312/001-30

Cinco conselhos bíblicos para vencer momentos de crise como a pandemia do covid-19

A vida é cíclica, feita de altos e baixos, de momentos bons e momentos ruins. Logo, cedo ou tarde, todos nós estamos sujeitos a passar por momentos tanto de fartura como de dificuldades.

Além da crise sanitária do novo coronavírus existe uma crise que tende a vir sobre todos no que diz respeito às finanças. Como consequência da quarentena que mudou totalmente a dinâmica de nossas vidas por causa da ameaça do novo coronavírus, muitos estão sofrendo os prejuízos relativos a redução drástica da atividade comercial e industrial. Empresários e investidores da bolsa estão perdendo grandes somas de dinheiro e por isso pais de família também perdem seus empregos e o receio que paira sobre suas cabeças é se terão condições de colocar o pão em suas mesas e sustentar suas famílias.

Em meio a este cenário de desalento e incertezas causado pela crise, o escritor e influenciador, Antonio Junior, aponta que para estes tempos difíceis é possível encontrar conforto e aconselhamento de atitudes a serem tomadas para vencer a crise: “A Bíblia nos mostra, pelo menos, cinco princípios que podem nos ajudar a passar por esses momentos de uma forma mais tranquila. É possível sim superar esse tempo de crise e até mesmo prosperar, mas para que isso aconteça, precisamos aplicar essas lições com disciplina e, principalmente, sabedoria. E, antes de vermos quais são esses princípios.”

Confira os cinco conselhos bíblicos trazidos por Antonio Junior para vencer em meio à crise:

1- Esteja atento ao que pode acontecer no futuro

Ter uma boa fonte de renda que nos traga estabilidade financeira e que nos proporcione tudo o que queremos, geralmente nos deixa muito otimistas e isso pode ser prejudicial, pois o otimismo faz com que nos esqueçamos de que os dias difíceis poderão chegar. Por isso seja prudente como José, conforme relata a bíblia. Esse homem de Deus era governador do Egito e teve uma revelação de que a crise estava chegando e, por isso, levou a sério e alertou a Faraó: “Depois virão sete anos de fome. Então todo o tempo de fartura será esquecido, pois a fome arruinará a terra” (Gênesis 41:30).

Saber que tempos difíceis vão surgir, faz com que sejamos mais prudentes em nossos gastos, no modo de administrar o dinheiro. É comum gastarmos mais do que precisamos quando vivemos dias de abundância, e existem aqueles que fazem até extravagâncias, mas isso pode nos levar a um sofrimento maior quando a “fonte seca”.

2) Tenha uma estratégia para encarar os tempos difíceis

Quando a época das “vacas magras” chegar e desequilibrar sua vida financeira, o que você fará? Como você agirá se você não voltar a trabalhar em breve e perder o emprego, se o seu salário for reduzido ou se não conseguir pagar suas contas?

José sabia exatamente o que fazer para enfrentar os dias de luta. Ele sabia que era preciso pensar sobre isso enquanto tudo ainda ia bem, para que a futura crise não tivesse um impacto tão negativo na vida do povo egípcio. Veja o conselho que ele deu a Faraó: “O faraó deve estabelecer supervisores para recolher um quinto da colheita do Egito durante os sete anos de fartura. Eles deverão recolher o que puderem nos anos bons que virão e fazer estoques de trigo que, sob o controle do faraó, serão armazenados nas cidades. Esse estoque servirá de reserva para os sete anos de fome que virão sobre o Egito, para que a terra não seja arrasada pela fome” (Gênesis 41:34-36).

É preciso manter o foco na administração dos recursos. Provavelmente eles devem ter feito a seguinte análise: “Quanto colhemos neste mês? Quanto vamos precisar para suprir as nossas necessidades? Quanto iremos guardar? Onde podemos cortar gastos desnecessários?” Saber administrar é um dos princípios para vencermos os tempos difíceis antes que eles cheguem.

3) Tenha uma reserva financeira

O Livro de Gênesis nos mostra que José usou o princípio da poupança para resolver o problema do Egito durante a época das “vacas magras” que eles iriam viver. Poucos dão valor em poupar seu dinheiro, mas isso é muito importante. Então guarde o máximo que você puder. Não importa se é R$ 10 ou R$ 50 por mês, mas guarde! O que você poupar hoje poderá suprir as suas necessidades amanhã.

José definiu que o Egito poupasse 20% de tudo o que colhia. E esse é um ótimo número. Se você conseguir poupar 20% do que ganha, em cinco meses terá o equivalente a um mês de salário. Isso fará muita diferença quando os tempos de crise vierem. Então, tenha uma reserva financeira e você estará mais preparado.

4) Não seja uma pessoa acomodada

A fartura faz com que as pessoas fiquem mais relaxadas na administração do dinheiro. E José, mais uma vez, nos ensina a não sermos descuidados com os nossos ganhos. Mesmo durante os sete anos de “vacas magras” vividos com o povo do Egito, quando os celeiros estavam cheios por causa da poupança que fez, ele não deixou de trabalhar e aumentar seus ganhos. Veja o que a Bíblia diz: “Assim, José comprou todas as terras do Egito para o faraó. Todos os egípcios tiveram que vender os seus campos, pois a fome os obrigou a isso. A terra tornou-se propriedade do faraó” (Gênesis 47:20).

5) Ajude os mais necessitados

É muito comum na crise as pessoas pensarem somente em si mesmas, mas vemos na história de José que ele foi muito generoso com a sua família e também com o seu povo, livrando-os de morrerem de fome durante os anos de seca (Gênesis 45:7; 50:20). Veja o que a Palavra de Deus diz: “Há quem dê generosamente, e vê aumentar suas riquezas; outros retêm o que deveriam dar, e caem na pobreza. O generoso prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá” (Provérbios 11:24,25).

Isso mostra que não há problema nenhum em ser próspero, desde que isso não seja somente para alimentar o nosso ego. Jesus disse que é melhor dar do que receber (Atos 20:35).

Coronavírus: professor do UniFavip|Wyden dá dicas de finanças e oferece curso gratuito

A pandemia do coronavírus tem causado diversas mudanças na rotina da população, seja no trabalho, nos estudos, nas práticas esportivas, nos cuidados com a saúde e na socialização de uma forma geral. Mas, além de tudo isso, outro ponto que mexe de forma direta diz respeito às finanças das famílias. Portanto, é preciso ter cautela para saber lidar com este momento que requer atenção para evitar problemas como ficar no vermelho e perder o controle na hora de honrar os pagamentos.

“Diante de uma pandemia mundial que levou o País a parar, não é raro encontrar pessoas desesperadas não somente pela ameaça do vírus, mas também pela perspectiva de não ter dinheiro para manter os compromissos em dia e para garantir o sustento. Temos uma grande parcela de autônomos e trabalhadores informais que devem sentir a crise de uma maneira mais árdua e terão suas receitas drasticamente afetadas”, destacou Ricardo Galvão, doutor em finanças e professor do UniFavip|Wyden.

Ele ressalta também sobre a importância de ter uma reserva financeira em todo tempo, para suportar momentos como este, além de incentivar a prática de investimentos, seja em ações ou em poupança.

“Qualquer pessoa que não separe uma reserva financeira para imprevistos está exposta a riscos imensos. Mais arriscado do que investir em ações é não investir em nada, nem mesmo na caderneta de poupança. Muitos me perguntam se investir em ações é arriscado: afirmo que o maior risco é viver sem nenhuma reserva. Logo, o nosso povo, tão avesso a investimentos no mercado financeiro, está sob um risco muito maior do que qualquer investidor em ações. Afinal de contas, o investidor poderá vender suas ações, mesmo que por um preço mais baixo do que desejaria. Mas, o cidadão que não poupa, não tem nada com que contar” afirmou.
O professor deixa algumas dicas sobre como preceder durante e depois da pandemia do coronavírus e oferece um curso gratuito sobre finanças pessoais para colaborar com aqueles que querem se organizar melhor, neste momento.

Segure o dinheiro na conta
A primeira dica durante a pandemia é segurar o dinheiro na conta. Não se recomenda a realização de compras parceladas em condições normais. Mas, neste momento, pode ser muito útil parcelar sem juros uma vez que o dinheiro não vai sair da conta todo de uma vez e você poderá se manter capitalizado.

Não compre nada que não seja essencial
A segunda dica envolve uma ressalva e complementa a primeira: Não comprar absolutamente nada que não seja essencial. O tédio que envolve ficar em casa pode se aliar às ofertas de produtos na internet, o que levaria a gastos desnecessários. Você deve fugir deste tipo de situação e não comprar absolutamente nada durante os momentos de tédio. O objetivo é o mesmo da primeira dica: manter o dinheiro na conta.

Sempre separe parte de sua receita
A terceira dica é para quando a quarentena acabar: sempre separe, assim que receber o salário, algum valor e deixe guardado. Pode ser na caderneta de poupança ou em qualquer outro instrumento, mas separe ainda no início do mês. Desta forma, no mês seguinte, você estará um pouco mais rico.

Estude sobre finanças
A quarta dica serve para todos os momentos: Estude um pouco sobre finanças pessoais. É semore bom descobrir maneiras de fazer seu dinheiro render um pouco mais. Isso pode fazer uma enorme diferença na sua vida e no seu futuro.

O professor Ricardo Galvão, doutor em finanças, está disponibilizando um curso objetivo, simples e rápido sobre o tema e que, durante o mês de abril de 2020. Todos os interessados terão acesso completamente gratuito. Para se inscrever, basta acessar www.rgalvao.com e fazer sua matrícula.

Ser Educacional viabiliza aulas online durante quarentena

Durante o período de isolamento social, os alunos dos cursos presenciais da UNINASSAU, UNINABUCO, UNAMA, UNIVERITAS E UNG, mantidas pelo Ser Educacional, estão estudando em ambiente remoto, através de uma plataforma online.

Os professores estão ministrando as aulas no mesmo horário que as aulas aconteceriam presencialmente, com a opção de deixá-las salvas. Dessa forma, os alunos que não puderem assistir ao vivo podem ver depois ou assistir novamente.

“Estamos respeitando o decreto de cada região para fechar as Instituições e empenhados em impedir o avanço do Covid-19. Mas, isso não significa deixar nossos alunos sem aulas e atrasar o conteúdo acadêmico. Preparamos um ambiente remoto, de fácil usabilidade e onde eles tem as aulas ao vivo, podem tirar dúvidas com os professores via chat e, também, por fórum de perguntas. E, também, terão o conteúdo de estudo disponível para download, desta forma, não haverá prejuízo para os nossos estudantes”, explica o presidente do Ser Educacional, Jânyo Diniz.

Os alunos que têm em suas grades de estudo como aulas práticas e estágios obrigatórios, que também foram suspensos, contarão, durante o afastamento, com estudos de casos disponibilizados no ambiente virtual. Porém, todas as aulas práticas e estágios terão reposição, em datas a serem definidas.

Páscoa não deixará de ser comemorada, mas terá mudanças nos costumes das famílias

A Páscoa será a primeira data comemorativa do ano na qual serão perceptíveis os efeitos das medidas adotadas para combater o avanço do novo coronavírus no país. Em uma sondagem extra feita nas duas últimas semanas, a Boa Vista constatou que a maioria dos entrevistados vai comemorar o feriado religioso, mas com algumas mudanças, principalmente para respeitar o distanciamento social.

De acordo com a pesquisa, 48% dos entrevistados irão comemorar a data apenas com as pessoas que moram na casa, sem se reunir com outros membros da família. 35% irão comemorar à distância, conectando-se aos demais familiares, ou por telefone ou chamadas de vídeo. Outros 17% cancelaram viagens programadas e irão ficar em casa.

Diante do novo cenário, 75% dos entrevistados já revisaram o orçamento familiar, uma vez que sentem dificuldades para manter as contas em dia. Por conta das incertezas deste novo cenário, 35% informaram que, para este e os próximos meses, irão priorizar as contas da casa, como as de água, energia, aluguel e condomínio. 30% compras de alimentos e 35% irão reduzir os gastos com lazer e outras despesas supérfluas.

A maioria (55%) também confirmou que apesar de estar se adequando as recomendações para ajudar a conter o avanço do novo coronavírus, ainda tem feito compras de alimentos nos mesmos locais de costume, preferindo assim as lojas físicas. Outros 45% têm feito de forma online (delivery). Destes 45%, em 87% dos casos, as compras online representam uma mudança no comportamento de compra do consumidor, que antes buscava suprir as necessidades de compras nas lojas físicas. Para outros 13%, fazer compras online já era um hábito.

Sondagem anterior à crise
Em sua tradicional pesquisa Hábitos de Consumo para a Páscoa, finalizada na semana antes da pandemia e feita com pouco mais de mil entrevistados em todo o país, a Boa Vista havia constatado que para 67% dos entrevistados, a Páscoa gera gastos extras, principalmente com despesas de supermercado (46%), compra de chocolates (38%), e gastos com lazer e viagens (16%).

Quando questionados sobre a pretensão de gastos para a data, 48% informaram que manteriam o padrão do ano anterior, 27% que gastariam mais e 25% gastariam menos que em 2019. E o ticket médio neste ano seria de R$ 102, contra R$ 72 registrados em 2019, um crescimento de 23%.

Além da compra dos itens de Páscoa, 39% já previam gastos com alimentos, 26% com outros itens para a casa, viagens e lazer, e 35% que não gastariam com itens diferentes dos tradicionais de Páscoa. Por fim, 78% dos consumidores pretendiam pagar as despesas gerais da Páscoa à vista e apenas 22% iriam parcelar estes gastos.

Metodologia
Anualmente a Boa Vista realiza a pesquisa Hábitos de Consumo para a Páscoa, finalizada semana antes da pandemia. Por este motivo, em caráter de complementação, realizou uma nova sondagem, a fim de identificar as mudanças de compras e gastos dos consumidores para a data, o que passou a ser prioridade para as famílias do ponto de vista de gastos, tendo em vista os impactos das medidas para conter o avanço do novo coronavírus.

A sondagem extra foi realizada de forma quantitativa, por meio de link via internet, no período de 23 de março a 03 de abril de 2020. O universo é representado por consumidores que buscaram informações e orientações no site Consumidor Positivo (www.consumidorpositivo.com.br) da Boa Vista e consumidores em geral.

Na pesquisa anual, pouco mais 1.000 haviam respondido à pesquisa tradicional de Páscoa. Já o extrato da amostra é de aproximadamente 300 respondentes. Para leitura geral dos resultados, considerar 95% de grau de confiança e margem de erro de 3p.p, para mais ou para menos.

Para evitar demissões, prefeito de Ibirajuba concede férias a servidores

Em Decreto de número 11 do corrente ano, o prefeito do município de Ibirajuba, Sandro Arandas, determinou a concessão de gozo de ferias a servidores efetivos, comissionados e contratados temporários, por excepcional interesse público, de setores cuja atividades foram paralisadas em virtude da pandemia pelo COVID-19.

O período de férias é de 30 dias, válidas de 01 a 30 deste mês, incluindo os servidores que ainda não completaram a totalidade do período aquisitivo. A exceção é para os que estão exercendo funções no enfrentamento da pandemia. A Prefeitura também suspendeu os pagamentos de gratificações, adicionais e outras vantagens a todos os servidores, afim de não ter aumento ainda maior de gastos do erário público.

Todas essas ações foram tomadas para que se evitasse exonerar os comissionados e que houvesse a rescisão dos contratos de trabalho temporário, diminuindo, assim, as consequências da crise que também atinge a economia na vida das pessoas.

Artigo: O confinamento

*Daniel Medeiros

No dia 6 de julho de 1942, Anne Frank e sua família esconderam-se dos nazistas nos fundos de uma fábrica em Amsterdã. Ficaram escondidos até serem delatados e descobertos, em 4 de agosto de 1944. Anne tinha quinze anos quando foi presa e deportada para um campo de concentração, onde morreu.

Muita gente conhece Anne Frank por causa do diário que ela deixou, relatando o cotidiano do refúgio e a convivência com sua irmã, pais e membros de duas outras famílias que dividiam as agruras do confinamento e o temor constante de serem descobertas. Anne descreve sobre esses longos dias, meses, anos, e também reflete, imagina, sonha. É o retrato de uma jovem inteligente em uma situação absurda. Marcada por várias dúvidas, angústias, momentos de raiva e incompreensão, mas, principalmente, pela certeza de que tudo continuaria: a escola, as amizades, o futuro, uma profissão. O confinamento era apenas um momento ruim na vida da jovem e de sua família. Mas, infelizmente, não foi assim. Apenas o pai, Otto, sobreviveu aos campos. E foi ele o responsável pela publicação dos diários da filha, em 1947.

Muitas histórias com a de Anne e sua família ocorreram na Europa durante o horror fascista. Mas também, e certamente, em muitos outros regimes autoritários que escolheram etnias, religiões ou ideologias como inimigos e os perseguiram. Lembro-me, por exemplo, de um documentário de 2014, chamado “A Imagem que falta”. Nele, o diretor, Rithy Phan busca relatar suas memórias e, por meio delas, trazer seu testemunho sobre o que aconteceu com seu país, o Camboja. Ele tinha 13 anos quando Pol Pot chegou ao poder, iniciando um período de terror que deixou poucas imagens mas muitos traumas. Rithy Phan se vale de bonecos de massinha para reencarnar suas memórias, permitindo ao público ver através, imaginar, e não apenas chocar-se com a realidade terrível vivida pelo povo cambojano.

Um artifício que o escritor Jorge Semprun, outro sobrevivente dos campos nazistas, traduziu da seguinte maneira: “há histórias que não são apenas difíceis de contar. São difíceis de se acreditar que puderam ser vividas”. Nesse caso, a arte assume um papel fundamental, ao permitir um acesso mais profundo da memória e um sentimento que capta mais amplamente o que de fato foi vivido, por mais inacreditável que seja.

A obra de Anne Frank tornou-se um fenômeno mundial e também ganhou as telas dos cinemas. Um curioso sucesso que só se explica pela nossa capacidade de vivermos a dor dos outros, esse sentimento que Rousseau identificava nos homens desde o estado de natureza: a compaixão.

Em todas as situações nas quais nossa liberdade é obstada, há sofrimento e, ao mesmo tempo, solidariedade. Dois fenômenos siameses, tão próprios de nós, embora quase sempre a dor é também causada por pessoas como nós. E aí que vem a perplexidade: por que há tantas pessoas que estabelecem como visão utópica um lugar despovoado da diferença? Essa atração pelo que parece o mesmo, pelo que já se conhece, pelo que não traz surpresas, está entranhado em nosso espírito humano tanto quanto a comiseração, a empatia, o reconhecimento da diferença. E a História vai registrando esse balanço de dor e esperança, de violência extrema e anulação do outro e atitudes heróicas, desprendidas, captadas pela arte de um diário, pela lente e imaginação de um sobrevivente.

Creio que não mudaremos como espécie, mas podemos aprender como indivíduos e ensinar os outros. Pois cada esconderijo, cada fuga, cada pavor diante de outro ser humano que quer nos ver mortos porque somos diferentes, agimos diferente ou pensamos diferente, é uma vitória da caverna e dos que projetam sombras em seu fundo.

*Daniel Medeiros é Doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo.