Quarentena: saiba como organizar e manter uma rotina de estudos

Estamos num momento de reclusão, momento difícil, mas necessário para não sermos disseminadores do COVID-19 e não colocarmos em risco a nossa vida e outras que mantemos contato. Dessa forma, tem sido relevante reestruturamos nossa rotina e nos adaptarmos com as novas possibilidades de estudo e trabalho.

Para otimizar uma rotina de estudo e, assim, conciliar também com todas as outras atividades, a mestre em Administração e coordenadora e professora do curso de Administração da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Tatiane Galvão, deu algumas dicas valiosas para que sua vida acadêmica não pare e esse seja um momento de grande aproveitamento.

A coordenadora preparou cinco dicas importantes para que os estudantes que estão vivendo a quarentena não percam a oportunidade de continuar adquirindo conhecimento, mesmo não estando presencialmente na escola ou faculdade.

Confira abaixo:

1. Separe um local adequado e o mais tranquilo possível para seus estudos. O ideal é ser um ambiente o mais reservado possível, um cômodo ou um canto, organizado e limpo, para evitar distrações enquanto estuda e assiste as aulas remotas.

2. Estabeleça horários para o estudo. Monte um painel de horários com as atividades a fazer para que possa visualizar facilmente e consiga se organizar para executa-las.

3. Mantenha contato com seus colegas de turma. Isso poderá ajudar nas atividades e estudos passados pelos professores, bem como trocar referências e tirar dúvidas.

4. Movimente-se. Dê pausas, caminhe pela casa, faça exercícios da sua preferência ou alongamentos. É importante adaptar atividades físicas no ambiente interno.

5. Cuide da sua saúde mental. Não tem sido fácil passar pela quarentena, pois, apesar de ser necessário, o distanciamento social não é nada confortável. É comum pessoas mudarem seu estado emocional em decorrência de tantas novidades, mas é preciso manter a calma e saber que é tudo passageiro. Precisamos ter responsabilidade social e paciência. Portanto, manter uma rotina das atividades em casa, com tempo para amigos e família, mesmo que distantes, também é uma excelente dica para que sua vida acadêmica seja um sucesso.

Comércio e quarentena: Os riscos da falta de manutenção predial

Nos últimos dias, a sociedade vem passando por um grande isolamento social afim de combater contra o novo Coronavírus, e nesse processo está incluso não apenas a permanência das pessoas em suas casa, mas também o fechamento do comércio. O que levou a paralisação de muitos trabalhos de manutenção.

O coordenador dos cursos de Engenharias da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Mário Paulo Barros, alerta sobre os riscos da falta de manutenção em empresas do comércio. “A falta desse trabalho preventivo pode acarretar custos maiores pela quebra de alguns componentes de máquinas em seu acionamento ou até mesmo resultar em incêndios. Portanto, é necessário uma atenção maior para manutenção em sistemas elétricos e máquinas elétricas, bem como uma verificação nos principais setores de grande empreendimentos”, alerta o engenheiro.

Ainda segundo Mário Paulo, os serviços de manutenção de prédios são comuns, e até mesmo obrigatório, no setor industrial e em empreendimentos. “A gestão das atividades de manutenção de máquinas e equipamento faz com que a vida útil seja maximizada, assim como sua eficiência, além de combater acidentes e prevenir incêndios. Ou seja, além de prevenir e corrigir, com a tecnologia atual é possível detectar eventuais falhas antes que elas ocorram e salvar vidas”, explica.

“Sou 12 por 8”: Dia Nacional da Hipertensão Arterial é celebrado no próximo domingo (26)

Em Pernambuco, a hipertensão é um dos principais fatores de risco para óbitos em casos graves da infecção pelo coronavírus. Além disso, segundo o Ministério da Saúde, Recife tem quase 30% de pessoas com “pressão alta”, como a doença é chamada popularmente, e, por isso estão na lista de risco também para infarto, arritmia, insuficiência cardíaca, aneurisma, AVC, perda da visão, insuficiência renal, entre outros problemas. Nesse sentido, o Departamento de Hipertensão Arterial (DHA) da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) está com a campanha “Sou 12 por 8”, para falar sobre a importância de cuidar da saúde e não chegar a esse quadro. Para quem já tem a doença, a recomendação é manter-se controlado e bem.

O Ministério da Saúde afirma que, em média, 34 pessoas morrem no Brasil a cada hora por problemas no coração e classifica a hipertensão como o maior fator de risco para esses casos. De acordo com o Dr. Audes Feitosa, presidente do DHA, cuidar da alimentação, evitando o consumo excessivo de sal e alimentos industrializados, com muito sódio, continua sendo a melhor maneira para evitar o quadro. “O ideal é manter uma alimentação a base de alimentos in natura ou minimamente processados, em grande variedade e com muitos vegetais. Evitar óleo, gorduras, sal e açúcar”, afirma.

Para saber se é hipertenso é necessário aferir a pressão arterial. Mas, de acordo com o Dr. Audes Feitosa, uma única vez feita não é suficiente para indicar o quadro, é necessário aferir com regularidade e de um acompanhamento médico para se chegar a uma média mais verdadeira da pressão arterial. “A pressão pode ser afetada por diversos fatores, como estresse por exemplo. Este momento de pandemia, com dúvidas, incertezas, isolamento, pode mexer com a pressão. Então, não significa que aferir uma vez em casa e deu alta que a pessoa é hipertensa. Isso deve gerar um cuidado, é claro. Mas para o paciente ser considerado hipertenso é preciso um acompanhamento mais aprofundado”, explica.

Hipertensão e Covid-19

Parte do grupo de risco para a infecção respiratória do coronavírus, os hipertensos devem seguir a recomendação de evitar sair de casa, mantendo-se em distanciamento social. É importante também seguir regras básicas de higiene, lavar sempre as mãos com água e sabão e evitar levá-las ao rosto. De acordo com o DHA, é de extrema importância continuar o tratamento da hipertensão com os medicamentos indicados pelos médicos cardiologistas. “Ninguém deve suspender nenhuma medicação neste momento. Isso poderia agravar ainda mais os riscos para a Covid-19 e ainda criar riscos relacionados à hipertensão. O tratamento deve continuar normalmente a não ser que o seu cardiologista faça alguma alteração específica para o seu caso”, afirma o presidente do DHA, Audes Feitosa.

Profissionais de saúde começam a alertar a população, principalmente aqueles que fazem parte do grupo de risco, que não deixe de procurar seus médicos por medo da pandemia quando precisarem de atendimento emergencial ou quando tiverem consultas que não podem ser adiadas.

PMC firma parceria com a Plataforma Brasil sem Corona

A tecnologia tem ficado cada vez mais presente no dia a dia da Prefeitura de Caruaru, provocado pelo distanciamento social e a necessidade de ter informações apuradas para ajudar no combate à Covid-19 na cidade. Com o objetivo de rastrear a doença em Caruaru, o Poder Executivo Municipal uniu-se ao Movimento Brasil sem Corona por meio do aplicativo Colab, a maior plataforma de engajamento cidadão e gestão colaborativa do Brasil; e a Epitrack, uma startup do segmento de Digital Health.

Todo mundo pode ter acesso ao app, que é facilmente encontrado nas lojas virtuais dos sistemas iOS e Android. Em mãos, os usuários terão que responder diariamente um questionário rápido e direto relacionado ao novo coronavírus. Essas respostas alimentam em tempo real o mapa nacional de risco, que pode ser utilizado pelos gestores públicos como referência em seus planejamentos de combate à doença.

O uso dessa ferramenta pela prefeitura vai trazer ainda mais informações para a gestão municipal poder trabalhar em cima de dados reais. “Temos buscado parceiros que possam nos ajudar nesse monitoramento da doença em Caruaru. A partir dessas observações que são feitas, podemos traçar novas estratégias em vários segmentos, com o objetivo de proteger a população”, comentou Raquel Lyra, prefeita de Caruaru.

Com a ajuda da sociedade, é possível acompanhar em tempo real o movimento do vírus na região. Segundo o Secretário de Saúde do município, Francisco Santos, ter esse controle é fundamental. “Essa vigilância participativa que o Brasil sem Corona promove nos traz dados importantíssimos. Pedimos a colaboração de todos, respondendo o questionário do app. A partir daí temos ideia real do cenário epidemiológico, podendo prever o comportamento do problema na cidade”, explicou.

Atualmente, a Colab é a maior plataforma colaborativa do país, atuando em parceria com mais de 2.500 servidores para auxiliar as entidades públicas no trabalho de monitoramento das necessidades da população. Para Gustavo Carvalho, gerente de operações do Colab, a união com a startup Epitrack foi essencial para atuar no combate da Covid-19. “Unimos nossas expertises para transformar a plataforma em um agente de controle e combate ao vírus. Além das informações enviadas pelos usuários cadastrados, conseguimos monitorar o cenário a partir de mapas interativos que mostram o comportamento da doença na região”, esclareceu.

Para fazer o download do aplicativo no celular, no sistema iOS, basta clicar neste link: apple.co/AppColab. Já para quem é usuário do sistema Android, o acesso é feito por este endereço: bit.ly/Colabapp.

Governo disponibiliza validação de receita médica digital

O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) incluiu hoje (23) a validação digital de receitas e atestados médicos na ferramenta que permite certificar pela internet a autenticidade de documentos.

No portal de validação, um farmacêutico pode agora checar se uma receita recebida por e-mail, por exemplo, foi assinada por um médico com certificação digital. A segurança do processo é garantida pelo ITI, autarquia ligada à Casa Civil que é responsável pela manutenção da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).

A iniciativa tem apoio técnico do Conselho Federal de Medicina e do Conselho Federal de Farmácia.

A Lei 13.989/2020, sancionada em 16 de abril, autorizou a prática de telemedicina para todas as áreas da saúde, observados os mesmos padrões normativos e éticos usuais do atendimento presencial.

Irã: navios de guerra dos EUA serão destruídos se ameaçarem no Golfo

Bandeira do Irã

O Irã destruirá navios de guerra dos Estados Unidos se a segurança do país for ameaçada no Golfo Pérsico, disse o chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, na televisão estatal nesta quinta-feira, um dia depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, alertar Teerã por causa do “assédio” a navios dos EUA.

“Ordenei nossas forças navais a destruírem qualquer força terrorista americana no Golfo Pérsico que ameace a segurança de navios militares ou não militares do Irã”, disse o chefe da força de elite na TV estatal.

“A segurança do Golfo Pérsico é parte das prioridades estratégicas do Irã.”

Na quarta-feira, Trump disse ter instruído a Marinha a disparar contra qualquer navio iraniano que a assedie no mar, mas mais tarde disse que não está alterando as regras de combate militar.

Anvisa aprova comercialização de primeiro produto à base de cannabis

Anvisa aprova comercialização de primeiro produto à base de cannabis

A primeira autorização sanitária para venda de produto não medicamentoso a base de cannabis foi concedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).  O produto se trata de um fitofármaco, com quantidade de THC de até 0,2%. Cannabis é um elemento encontrado nas plantas de maconha.

Com a autorização concedida, a empresa solicitante, Prati-Donaduzzi, pode iniciar a fabricação e a comercialização do produto. A Anvisa fornece uma “autorização sanitária” para esses casos, e não um registro, este usado para medicamentos. A permissão é fornecida apenas para substâncias de aplicação pelas vias nasal e oral. Não cabem aí, por exemplo, aquelas de consumo sublingual ou por inalação.

A fabricação e comercialização de produtos a base de canabidiol para fins medicinais entrou em vigor no dia 10 de março. Desde então, fabricantes podem pleitear juntamente à Anvisa a autorização para disponibilizar essas substâncias no mercado com essa finalidade.

De acordo com as regras do órgão, para consumir o paciente precisa ter uma receita médica de controle especial do tipo B. Os produtos só podem ser vendidos em farmácias e drogarias, com exceção das de manipulação. O teor de THC deve ser no máximo de 0,2%. Acima disso, somente é permitida prescrição para pacientes terminais.
Conforme as normas da Anvisa, o médico deve orientar o paciente acerca do fato de que o fármaco não é remédio e fornecer informações sobre riscos à saúde, condição regulatória quanto à eficácia do produto e possíveis efeitos adversos.

Medicamento

Quanto a medicamentos a base de cannabis, a Anvisa já havia autorizado o registro em 2016. O primeiro remédio registrado no Brasil foi o Mevatyl, indicado para o tratamento de adultos que tenham espasmos relacionados à esclerose múltipla.

Collor alerta Bolsonaro: “Eu já vi esse filme e não foi bom”

O ex-presidente do Brasil e hoje senador Fernando Collor (Pros-AL) mandou um recado para o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro. “Experiência não se transfere; se transmite. Eu já vi esse filme e não foi bom”, alertou Collor, referindo-se ao impeachment que foi alvo em 1992.

Fernando Collor @Collor

Cabe ao presidente da República reunificar o Pais. Mas o que estamos vendo é a divisão entre pessoas, famílias e amigos. Isso é muito ruim. O problema é grave e de consequências imprevisíveis. Experiência não se transfere; se transmite. Eu já vi esse filme e não foi bom.

Assim como Bolsonaro, o ex-presidente foi eleito com o discurso de combate à corrupção. Na época ele se fez conhecer “caçador de marajás”. Collor, quando eleito tinha um grande apoio popular e puxava para si o título de patriota, chegando, assim como Bolsonaro, a conclamar manifestações de populares vestindo verde e amarelo para defenderem seu governo.

Quando presidente, em seu terceiro ano de mandato, Fernando Collor foi alvo de denúncias de corrupção que culminaram com seu processo de impeachment. Somente 22 anos após o impedimento, Collor foi inocentado do último processo pendente que estava no Supremo Tribunal Federal (STF).

Trump orienta Marinha a destruir navios iranianos que incomodem

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse nesta quarta-feira (22) que havia instruído a Marinha norte-americana a disparar contra qualquer navio iraniano que a incomodasse no mar.

A determinação foi dada uma semana depois que 11 navios da Guarda Revolucionária do Irã se aproximaram perigosamente dos navios dos EUA no Golfo.

“Eu instruí a Marinha dos Estados Unidos a abater e destruir toda e qualquer canhoneira [embarcação] iraniana que importune nossos navios no mar”, tuitou Trump horas depois que a Guarda Revolucionária anunciou ter lançado em órbita o primeiro satélite militar do país islâmico.

Covid-19: Depen suspende por 30 dias visitas nos presídios federais

Complexo da Papuda

O Departamento do Penitenciário Nacional (Depen) suspendeu por 30 dias, a contar desta quinta-feira (23), as visitas, os atendimentos de advogados, as atividades educacionais, de trabalho, as assistências religiosas e as escoltas realizadas nas penitenciárias federais, como forma de prevenção, controle e contenção de riscos do novo coronavírus (covid-19).

A medida não atinge os casos de atendimentos de advogados, em decorrência de necessidades urgentes ou que envolvam prazos processuais não suspensos; as escoltas de requisições judiciais, inclusões emergenciais e daquelas que por sua natureza, precisam ser realizadas.

A portaria com a decisão está publicada no Diário Oficial da União de hoje e considera, entre outras ações, a situação do emprego urgente de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde dos servidores, colaboradores e presos, enfim, a proteção de todos, a fim de evitar a disseminação da doença no âmbito das penitenciárias federais.

O documento diz ainda que o Sistema Penitenciário Federal já elaborou o procedimento operacional padrão de medidas de controle e prevenção da doença, devido a necessidade de se estabelecer um plano de resposta e também padronizar ações e medidas de controle e prevenção nas penitenciárias federais.

A portaria determia também que as penitenciárias deverão adotar as providências necessárias de modo a promover o máximo isolamento dos presos maiores de 60 anos ou com doenças crônicas durante as movimentações internas nos estabelecimentos.