Em Surubim, Republicanos lança pré-candidatura de Flávio Nóbrega à prefeitura

Em ato de filiação, ontem (15), o Republicanos Pernambuco, presidido pelo deputado federal Silvio Costa Filho, oficializou a filiação do pré-candidato a prefeito de Surubim, no Agreste, Flávio Nóbrega. O encontro reuniu vereadores, pré-candidatos, além de lideranças do município.

“Vamos lutar para trazer emprego, trazendo indústrias para o município, melhorar infraestrutura e melhorar a cidade. Conto com o Republicanos para voltar a trabalhar com qualidade pela Educação, com merendas de qualidade para as crianças; na Saúde e nos investimentos para desenvolver a cidade”, pontuou Flávio.

Segundo Silvio, Flávio tem compromisso com Surubim e tem apoio do Republicanos para disputar a prefeitura. “Ele foi um dos melhores prefeitos da história do município. Ele fez o que ninguém fez e realizou um excelente trabalho à frente do município, em defesa da população. Ele sabe das dores e dos sorrisos do povo de Surubim e tem nosso apoio para melhorar a vida da população”, destacou Silvio.

Além do Republicanos, Flávio já conta com o apoio de cinco vereadores do município e de lideranças da região, como o prefeito de Orobó, Cléber Chaparral, e a pré-candidata a prefeita de Casinhas, Juliana Chaparral.

Atividade do comércio tem alta de 3,1% em fevereiro, mostra Serasa Experian

Os dados do Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian revelaram que fevereiro de 2020 registrou alta de 3,1% no comparativo com o mesmo mês do ano anterior. O valor foi impulsionado pelos setores de tecidos, vestuário, calçados e acessórios (7,5%) e supermercados hipermercados, alimentos e bebidas (6,7%). Apesar da variação positiva no comparativo ano a ano, este foi o menor crescimento anual desde outubro de 2019.

Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, “esta desaceleração percebida em relação aos últimos meses se deve à redução dos efeitos do saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, liberados no fim de 2019. Os setores que apresentaram maior crescimento em fevereiro podem ter sido impactados pelas vendas de Carnaval, que foi realizado mais cedo do que no ano passado”.

Vendas por segmentos: em fevereiro/20, a venda de móveis, eletrodomésticos, eletrônicos e informática apresentou crescimento de 5,0%, enquanto os itens para reformas e construção registraram alta de 2,3% com relação ao mesmo período de 2019. Veículos, Motos e Peças e Combustíveis e Lubrificantes tiveram queda no mês.

Navio com 608 pessoas é isolado na costa do Recife após idoso apresentar sintomas de coronavírus

Um navio com 608 pessoas a bordo foi isolado em um porto do Recife. A medida preventiva foi tomada após um passageiro apresentar sintomas suspeitos para a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

O paciente é um canadense, de 78 anos. Ele apresentou febre, tosse e dificuldade para respirar e, por isso, foi encaminhado para um hospital que fica na área central da capital pernambucana.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviou uma equipe para verificar as condições sanitárias da embarcação e suspendeu o desembarque de todos os passageiros. Além disso, o órgão solicitou às agências de turismo que ajudassem a retornar para o navio aqueles que tinham saído.

O isolamento da embarcação deve durar até que saia o resultado dos exames do canadense. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Pernambuco, o navio, que tem bandeira de Bahamas, fazia um cruzeiro, com 318 passageiros e 291 tripulantes.

Fonte: Agência da Rádio Mais

MRV realiza grande feirão simultaneamente em 75 cidades brasileiras

Serão 75 cidades participantes, em 20 estados brasileiros, e mais de 40 mil apartamentos ofertados. É assim que a MRV prepara, para este próximo sábado (14/3), seu primeiro grande feirão de 2020, com o intuito de facilitar a conquista da casa própria pelos brasileiros. Além de entrada em até 48 vezes, crédito aprovado na hora, desconto de até R$ 2 mil reais, algumas unidades vão ter documentação grátis (ITBI e registro) e, condomínios já prontos, a construtora disponibilizará ainda um ano de condomínio gratuitamente.

Para Rodrigo Resende, diretor de marketing e novos negócios da MRV, esta é uma grande oportunidade para aqueles que querem realizar o sonho da casa própria. “Com os juros em um patamar nunca visto no país. A grande concorrência entre os bancos em oferecer as melhores condições de financiamento aos clientes torna o momento oportuno para a compra de um imóvel. No Feirão da MRV os brasileiros poderão unir essas facilidades com as condições especiais que a empresa oferecerá”, fala o executivo.

Repetindo a parceria que deu certo em outras edições, a MRV, junto à Uber, disponibilizará aos clientes motoristas para levá-los até o plantão de vendas. Para saber mais e se cadastrar para o Feirão, acesse mrv.com.br ou envie ‘FEIRÃO’ para o WhatsApp MRV (31) 9900-9000.

Em Pernambuco, haverá plantão de venda no município de Paulista, na rodovia PE – 22, na pista lateral, no bairro de Maranguape I, onde serão comercializados os residenciais Paulista e Algarve. Durante o feirão, o cliente vai receber um day use para usufruir do produto e conhecê-lo por dentro. A proposta é proporcionar aos futuros clientes uma experiência de morar em um empreendimento da MRV.

Feirão MRV

Dia: 14 de março de 2020

Horário: das 9h às 17h

Endereço: Rodovia PE -22 – Maranguape I – Paulista

Eleitores têm até 6 de maio para regularizar título de eleitor

O prazo para os brasileiros regularizarem o título de eleitor termina vai até 6 de maio. Os eleitores precisam do documento regularizado para votarem nas eleições municipais de outubro deste ano. O pleito irá decidir os prefeitos e vereadores nos municípios do país.

Em 2019, cerca de 2,4 milhões de cidadãos tiveram os títulos de eleitor cancelados porque deixaram de votar e não justificaram a ausência por três votações consecutivas. Para a Justiça Eleitoral, cada turno equivale a uma eleição.

Para ter a situação regularizada, o eleitor deve comparecer a um cartório eleitoral, preencher o Requerimento de Alistamento Eleitoral (RAE) e apresentar um documento oficial com foto, além de pagar uma multa de R$ 3,51 por turno que deixou de votar.

Além de ficar impedido de votar, quem teve o título de eleitor cancelado não pode tirar passaporte, tomar posse em cargos públicos e fazer matrículas em universidades públicas, entre outras restrições.

PMC segue com exposição “Ludugero e Otrópe: alegria eterna da cultura brasileira” até o final deste mês

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Fundação de Cultura e Turismo, realizou, na sexta-feira (13), a abertura oficial da exposição “Ludugero e Otrópe: alegria eterna da cultura brasileira”. O Museu do Barro de Caruaru sedia uma programação especial em homenagem aos 50 anos de saudades da dupla de humoristas que faziam os personagens Coronel Ludugero e Otrópe. A exposição ficará aberta ao público até o final deste mês.

A abertura oficial da exposição começou com o ator Nelson Lima, interpretando Luiz Queiroga, declamando um cordel sobre a vida do Coronel Ludugero. Após isso, um documentário foi exibido detalhando o dia do acidente que vitimou Luiz Jacinto Silva, com depoimentos emocionantes de familiares, artistas e dos irmãos Almeida relembrando momentos marcantes na vida do humorista. “Ludugero e Otrópe são personagens eternizados no humor brasileiro, dois caruaruenses, foram os primeiros nordestinos a fazer o humor fora da região. A Prefeitura de Caruaru não poderia passar em branco uma data tão importante. Falar de Ludugero é falar de saudade, mas também de alegria”, enalteceu o gerente de Políticas Culturais da FCTC, Hérlon Cavalcanti.

O evento contou com um convidado especial, Luciano Jacinto, irmão de Luiz, que se emocionou quando relembrou a vida e obra do Coronel Ludugero. “Isso tudo foi fruto do trabalho que ele fez na cidade, em todo o Brasil, aonde ele chegava, falava do povo de Caruaru. Ludugero marcou o Brasil, muitos artistas já morreram, mas não são lembrados, me sinto muito lisonjeado por essa data simbólica de 50 anos de saudade”, afirmou o irmão de Ludugero.

O momento foi finalizado com uma esquete teatral apresentada pela dupla de humoristas Coronel Cornélio e Carmozina. A música “xeleléu”, cantada pelos participantes, encerrou a noite. “As pessoas se identificavam com o personagem, ele colocava sentimento nos textos que eram reproduzidos, eram momentos em que sentíamos pureza. Ludugero nunca precisou fazer piadas de duplo sentido ou falar palavrões, ele conseguia fazer o humor de uma forma simples, que marcou a vida dos caruaruenses”, disse o presidente da FCTC, Rubens Junior.

Sobre os personagens – Coronel Ludugero foi um personagem que retratava, de forma humorística, a figura dos coronéis de antigamente. Ele foi criado na década de 60 pelo radialista Luís Queiroga e era interpretado por Luiz Jacinto Silva, que dava vida a um homem simples, sincero e contador de histórias. Já Otrópe era o fiel escudeiro e secretário de Ludugero. Quem interpretava esse personagem era o humorista Irandir Peres Costa.

Foto; Jorge Farias

Artigo – Use o medo a seu favor

Quantas vezes você já desistiu de fazer algo simplesmente porque sentiu medo? Travar completamente diante dos desafios da vida pode ser uma ação automática, mas já adianto: isso não costuma trazer muitos benefícios. Afinal, quando você trava, não avança e acaba permanecendo sempre no mesmo lugar, com um poço de dúvidas. O medo é um sentimento que vai acompanhar você durante toda a sua vida. Então, se parar para pensar, é melhor tê-lo como aliado do que como inimigo.

Este mesmo sentimento funciona, muitas vezes, como um bloqueador e, por causa disso, as pessoas passam a associá-lo a algo negativo. Mas não é bem esse o propósito do medo. A diferença da funcionalidade dele está na maneira como você o aplica na sua vida. O mecanismo do medo é um alerta para o corpo de que algo pode estar errado, ou que determinada situação pode oferecer riscos. Ou seja, o medo nos deixa mais atentos. Por que não usar isso de forma positiva? Toda vez que sentir medo, procure analisar com cautela a situação em que está e como sair dela da melhor maneira.

É muito comum incluir o medo em etapas importantes da vida, sobretudo, naquelas que podem mudar totalmente o status atual da gente. Sair da zona de conforto é o ponto que mais atrai o medo. Isso é normal, afinal, temos uma tendência natural a evitar riscos, pois nosso cérebro tende a nos deixar em situações reconfortantes e seguras. Permanecer sempre nessa inércia, no entanto, não faz ninguém progredir. No cenário do empreendedorismo, principalmente, zona de conforto nunca levará ninguém à prosperidade. É preciso mover-se, mesmo com medo, a fim de encontrar, no fim da jornada, um resultado melhor.

Muitos têm medo de errar. Falhar é normal, faz parte do processo. O fracasso é uma oportunidade de avaliar o problema melhor e conceber lições valiosas. Quem erra aprende, no mínimo, como não proceder da próxima vez. É preciso quebrar esse paradigma que o erro é uma vergonha, algo negativo, e passar a enxergá-lo como uma nova chance. Ao cair, é preciso reerguer-se e trilhar novamente o caminho, mais forte e consciente.

Não permita que o medo lhe bloqueie, mas faça dele o termômetro para despertar em você a adrenalina necessária para viver coisas grandiosas. Domine-o, para que suas ações o levem a um futuro próspero. Quem vive com medo e o deixa ser dominante realmente vai viver sem progredir, mas quem o controla e usa a seu favor terá mais chances de sucesso.

Janguiê Diniz – Fundador e Presidente do grupo Ser Educacional – Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

Carne de sol acebolada com macaxeira frita, arroz e molho de queijo é destaque no Asala

O Asala traz uma excelente opção para esta segunda-feira (16): carne de sol acebolada com macaxeira frita, arroz e molho de queijo.

O almoço é servido durante todo o dia. Os pratos são executivos regionais e custam 20-21 reais.

O Asala funciona na Avenida Marcionilo Francisco, no Bairro Maurício de Nassau, na esquina com a Rodrigues de Abreu. De segunda a quinta-feira, está aberto do meio-dia às 22h30. Já às sextas e sábados, do meio-dia às 2h da manhã.

Alunos do DF receberão bolsa alimentação durante a suspensão das aulas

Os estudantes da rede pública do Distrito Federal (DF) vão continuar recebendo a alimentação escolar durante o período de suspensão das aulas, conforme o Decreto nº 40.519, de 14 de março de 2020, assinado pelo governernador Ibaneis Rocha, em função da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

O Decreto nº 40.523, de 15 de março de 2020, com a medida, está publicado na edição do Diário Oficial do DF desse domingo (15).

“Os alunos da rede pública de educação, cadastrados e beneficiados no Bolsa Família, no período de suspensão das aulas continuarão tendo direito à alimentação escolar”, diz o decreto.

O dinheiro será disponibilizado por meio do Cartão Material Escolar. No total, cerca de 70 mil famílias receberão o benefício.

O valor de substituição do fornecimento por refeição é de R$ 3,98 e será transferido às famílias conforme situação de cada aluno apurada no cadastro da Secretaria de Educação, ou seja, em três faixas: alunos que fazem uma refeição na unidade escolar terão direito ao valor de R$ 59,70, para os 15 dias de suspensão; alunos que fazem duas refeições na unidade escolar terão direito ao valor de R$ 119,40; e os que fazem três refeições terão direito a R$ 179,10.

Agência Brasil Explica: portabilidade de financiamento imobiliário

A portabilidade do crédito imobiliário disparou recentemente impulsionada pela redução das taxas de juros e por novas modalidades de financiamento, com condições mais atrativas.

A portabilidade de crédito, tanto do imobiliário quanto de outras modalidades, é a transferência de uma operação de crédito, a pedido do cliente, de uma instituição financeira para outra, com o objetivo obter uma condição mais vantajosa em relação ao contrato original. Ao fazer a transferência ou portabilidade, o contrato original é liquidado antecipadamente. O saldo devedor é pago pela nova instituição financeira, com a qual o novo contrato foi firmado, mediante uma transferência eletrônica, sem a participação do cliente.

Os dados mais recentes do Banco Central (BC) mostram que, em janeiro, os pedidos efetivados de portabilidade para os contratos pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) chegaram a 678. Em relação a janeiro de 2019, esses pedidos aumentaram mais de quatro vezes – crescimento de 326,4%. Em todo o ano passado, os pedidos efetivados chegaram a 3.325, com aumento de 232,5% em relação ao ano de 2018. Em valores, a portabilidade chegou a R$ 188,9 milhões em janeiro e a R$ 868,542 milhões, ao longo de 2019.

No caso do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), os pedidos efetivados em janeiro foram 162, com aumento de 153,13% em relação ao mesmo mês de 2019. No ano passado, os pedidos somaram 1.282, com crescimento em relação a 2018 de 173,9%. O volume chegou a R$ 93,6 milhões, em janeiro, e a R$ 813,1 milhões, em 2019.

O SFH é regulamentado pelo Governo Federal, que estabelece o valor máximo de avaliação do imóvel, o custo efetivo máximo igual a 12% ao ano e atualização do saldo devedor pela remuneração básica aplicável aos depósitos de poupança (taxa referencial). No caso do SFI, essas condições são livremente negociadas entre os clientes e os bancos.

Os recursos do SFH e do SFI são captados principalmente em depósitos de poupança pelos bancos e outras instituições financeiras integrantes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). No caso do SFH, os recursos também provêm do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Vale a pena fazer portabilidade?

O professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), especialista em mercado imobiliário, Pedro Seixas, destaca que as taxas de juros mais baixas tornam a portabilidade mais atraente. Entretanto, para saber se vale a pena trocar de banco, é preciso fazer uma simulação com a instituição escolhida e comparar com o contrato atual. “Quanto mais próximo do final do contrato, menores os benefícios porque o cliente já pagou a maior parte do financiamento”, disse.

Ele alerta que é preciso avaliar não somente a diferença de taxas de juros, mas os custos adicionais com cartório e se haverá alguma cobrança de tarifa. “A recomendação é procurar o banco e simular, ficar atento a taxas de cartório e checar se não tem algum outro valor para pagar. Tudo precisa ser considerado, não somente o valor da parcela”, disse.

O BC recomenda observar as seguintes informações da simulação feita pelo banco: taxa de juros nominal e efetiva (Custo Efetivo Total – CET); prazo remanescente e valor da prestação.

Custos da operação

Há dois custos principais que podem ser cobrados dos clientes: custo de avaliação do imóvel e os cartoriais para substituição da alienação fiduciária.

Tarifas

Segundo o Banco Central, se você ainda não for cliente da instituição que vai lhe conceder o novo crédito, o banco pode lhe cobrar tarifa de confecção de cadastro para início de relacionamento. Contudo, os custos relacionados à troca de informações e à transferência de recursos entre as instituições proponente e credora original não podem ser repassados ao devedor.

Há ainda, segundo o BC, a possibilidade de cobrança de tarifa pela liquidação antecipada da operação nas seguintes situações:

1) contratos assinados antes de 10 de dezembro de 2007: pode ser cobrada a tarifa no momento em que for efetivada a liquidação, desde que a cobrança dessa tarifa esteja prevista no contrato;

2) contratos assinados entre 8 de setembro de 2006 e 9 de dezembro de 2007: para que seja cobrada a tarifa, o valor máximo a ser cobrado deve constar do contrato;

3) contratos assinados a partir de 10 de dezembro 2007: é vedada a cobrança de tarifa por liquidação antecipada, desde que o cliente seja pessoa física, microempresa ou empresa de pequeno porte.

Como fazer a portabilidade

O primeiro passo é solicitar à instituição financeira que fez o atual contrato as informações sobre a operação: cópia do contrato atual; saldo devedor atualizado; data do último vencimento da operação. Em seguida, o interessado deve procurar outras instituições financeiras para verificar se alguma lhe oferece condições mais vantajosas.

O BC lembra que não há emissão de boleto para o cliente pagar. A responsabilidade pela quitação do contrato original é da nova instituição financeira contratada. Toda a operação é realizada por meio de sistema informatizado, chamado Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP).

Após escolher a nova instituição financeira, o pedido é feito pelo próprio banco contratado na CIP. Depois de feito o registro nesse sistema, a instituição original tem prazo de 5 dias úteis para se manifestar. A instituição original pode entrar em contato com o cliente e oferecer a renegociação do contrato com condições mais vantajosas. Caso o cliente concorde e haja formalização dessa intenção, ela registra a manutenção do cliente na CIP e o processo de portabilidade é interrompido.

Quando não há a manutenção do cliente, o banco original envia as informações necessárias para que a instituição proponente finalize a portabilidade. Nesse caso, a instituição que vai receber a portabilidade, transfere automaticamente os recursos para a instituição original, realizando a liquidação antecipada da dívida por meio de uma Transferência Eletrônica Disponível (TED).

Após o recebimento dos recursos, a instituição original tem o prazo de 2 dias úteis para remeter à instituição proponente documento que ateste a efetivação da portabilidade.

Os custos dessa operação de transferência de recursos entre os bancos para a quitação da operação não podem ser repassados ao cliente.

O banco original pode se recursar a fazer a portabilidade?

Não. A instituição financeira do contrato original é obrigada a acatar o pedido de portabilidade, desde que o valor e o prazo da nova operação não sejam superiores ao valor do saldo devedor e ao prazo remanescente da operação original a ser liquidada.

Caso haja recusa, o BC orienta a procurar a instituição proponente (ofertante do novo crédito) para se informar sobre os motivos da não efetivação da portabilidade. Caso os motivos não sejam justificáveis, o próximo passo é entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) ou com a Ouvidoria da instituição financeira original. Se a situação não for resolvida, o cliente pode registrar reclamação no Banco Central