Familiares e amigos deram o último adeus a Dávine Muniz Cordeiro, de 34 anos, na manhã desta sexta (2).
Ela morreu depois de ficar quatro meses internada, após ser arremessada de um brinquedo no parque Mirabilândia, em Olinda, na Região Metropolitana.
As amigas de Dávine fizeram uma simbólica homenagem especial.
Chegaram ao velório com os cabelos pintados, característica marcante da professora, que sempre adotou as madeixas coloridas.
O corpo dela foi sepultado no Cemitério de Santo Amaro, na área do Recife, cercado de muitas homenagens, coroa de flores e comoção.
A professora de inglês que não resistiu ao tratamento clínico em decorrência do acidente que sofreu ao ser arremessada de um brinquedo do Mirabilândia, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), no dia 22 de setembro do ano passado.
Dustin Leandro, o irmão de Dávine, os pais dela, parentes e amigos mais próximos estiveram no velório e sepultamento.
O corpo dela foi sepultado às 11h, sob forte calor e emoção de familiares e amigos.
Parentes fizeram orações e cantaram a canção “Segura na mão de Deus”, do Padre Marcelo Rossi, como ritual fúnebre que marcou a despedida da professora.
O caixão foi cercado de coroa de flores e cartas que os parentes deixaram como última mensagem à vítima.
Segundo parentes, antes do acidente, ela se preparava para uma viagem a Portugal, onde pretendia estabelecer residência fixa naquele País.
Ela também já morou na cidade de Guarulhos (SP) e em Joinville (SC).
Ela coordenava um curso de inglês e também dava aulas de reforço sobre a matéria.
Dávine morreu na quinta (1º), no hospital da Hapvida, na Ilha do Leite, na área Central do Recife, depois de quatro meses de tratamento clínico.
Segundo o primo dela, Ricardo Lima, o laudo tanatoscópico do Instituto de Medicina Legal (IML) indicou que a causa da morte da professora foi por Traumatismo Craniano Encefálico (TCE) grave.
Nenhum representante do Mirabilândia esteve presente no funeral de Dávine.
Depoimentos
Ricardo Lima, primo de Dávine, contou que ela morreu antes da família avaliar a situação do quadro clínico dela para que houvesse a possibilidade de Dávine continuar o tratamento em home care.
“Quando tínhamos feito uma programação do processo de desospitalização de Dávine, programamos que iríamos fazer em paralelo a reforma na casa dela pra que quando essa reforma estivesse pronta e o quadro dela permitisse, nós iríamos fazer a transferência dela para casa para dar continuação ao tratamento home care junto de seus familiares. Porém, essa semana aconteceu o desfecho que esperávamos, mas que nunca estamos prontos para isso”, comentou.
Diario de PE