Governador e ministro das Cidades monitoram obras de mobilidade

O governador Eduardo Campos (PSB) recebeu, na manhã desta segunda-feira (27), o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, para reunião de monitoramento das obras de mobilidade urbana no Estado. O encontro aconteceu na sede provisória do governo, no Centro de Convenções, com a presença ainda do secretário estadual das Cidades, Danilo Cabral.

Eduardo explicou que há um conjunto de obras a serem entregues, devidamente dentro do cronograma. “São obras que são necessárias à população, que são devidas a Pernambuco há muitos anos. Muitas delas são projetos dos anos 80 ainda, e que não saíram do papel porque o Brasil entrou em tempos de crise, de baixo investimento, e só agora estamos conseguindo viabilizar”, observou o governador, que junto com o ministro vistoriou as obras do Terminal de Integração Cosme Damião, em Camaragibe.

“É um amplo plano [de mobilidade] em curso, que passou por um grande estudo sobre a mobilidade metropolitana, com pesquisas de origem e destino, atualização do PDTU [Plano Diretor de Transporte Urbano], para que possamos construir um sistema público de passageiros. São corredores exclusivos de ônibus, é a utilização do rio Capibaribe como uma alternativa, é o VLT [Veículo Leve sobre Trilhos] recentemente aprovado, é a expansão do metrô, é o diálogo do metrô com o ônibus. Ou seja, a gente vai dar um salto no padrão de qualidade do transporte público”, afirmou Eduardo Campos.

Além das obras no Terminal Cosme e Damião, que se conecta ao BRT do Corredor Leste-Oeste, está sendo construída uma estação de embarque e desembarque no local, com quatro escadas rolantes. “São obras de mobilidade que ficam como legado da Copa, e nossa principal preocupação é acelerar os prazos de entrega”, explicou Aguinaldo Ribeiro. Após a visita ao terminal, o governador levou o ministro para conhecer as obras de acesso e as instalações da Arena Pernambuco.

Emprego: Armando Monteiro defende mais apoio às pequenas empresas

Na visão do senador Armando Monteiro (PTB), as micro e pequenas empresas representam uma imensa energia empreendedora no país, tendo um papel essencial no desenvolvimento da economia do Estado. A formalização das empresas e a definição de um tratamento tributário adequado, que possa ser suportado pelo pequeno empreendedor, foram bandeiras defendidas pelo pré-candidato a governador durante entrevistas a rádios de Caruaru.

Para Armando, além dos grandes projetos para Pernambuco, como a refinaria, planta automotiva da Fiat e unidades petroquímicas, que são fundamentais ao crescimento do Estado, é preciso cuidar dos pequenos negócios, que representam “um grande negócio” para o país porque respondem por grande parte dos empregos gerados. Na avaliação dele, a informalidade muitas vezes é uma resposta que o setor dá a uma inadequação na tributação.

“Se não cuidarmos dos pequenos negócios, que efetivamente geram empregos, não teremos uma economia saudável. Para citar apenas um caso, o que representa o Polo de Confecções (do Agreste de Pernambuco) senão o mais belo exemplo de que é possível empreender e estimular os pequenos negócios?”, indagou.

Não é de hoje que Armando Monteiro defende o fortalecimento das micro e pequenas empresas. Ele foi um dos líderes do movimento nacional que permitiu a criação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, com a implantação do Simples Nacional. O regime aliviou a carga tributária de todas as micro e pequenas empresas no Brasil e simplificou o processo de recolhimento dos tributos.

PT estuda punir filiados que ainda não deixaram governo Eduardo Campos

Do Poder Online

Embora o PT tenha anunciado em outubro a saída do governo do socialista Eduardo Campos em Pernambuco, muitos petistas ainda continuam em seus cargos tanto no governo do estado quanto na prefeitura do Recife, comandada por Geraldo Júlio (PSB).

O PT ainda não fez o balanço total de quantos filiados ainda não aderiram à decisão. Estima-se que cerca de 12 só no governo do estado. No Recife, o secretário municipal de Habitação, Eduardo Granja, é um dos exemplos.

No dia 3 de fevereiro, a executiva estadual do partido se reunirá para tratar do assunto. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, já avisou que os petistas devem deixar seus cargos rapidamente ou poderão ser punidos. O estatuto petista prevê advertência, suspensão e mesmo a expulsão para casos como esse.

Iniciada obra da passagem molhada do Sítio Portões

A Prefeitura de Bezerros iniciou a construção da passagem molhada de parte da estrada que dá acesso ao Sítio Portões.

No período de chuvas, o trecho fica intransitável. “Quem mora ali fica praticamente ilhado no inverno. A água que se acumula encobre boa parte da estrada”, disse o secretário de Infraestrutura, Josevânio Miranda.

A obra conta com recursos do FEM (Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal). A conclusão está prevista para abril.

Prefeitura de Caruaru diz desconhecer autoria de material sobre BRT

A Prefeitura de Caruaru afirmou hoje, por meio de nota, desconhecer a autoria de material sobre o BRT que teria sido entregue na Câmara de Vereadores.

Segundo a prefeitura, as explicações sobre o tema foram dadas verbalmente pelo secretário de Projetos Especiais, Paulo Cassundé, em audiência pública realizada no ano passado, na reunião extraordinária da última quarta-feira (22) e também aos veículos de comunicação da cidade.

Gestores e supervisores de escolas têm primeiro encontro do ano

Gestores e supervisores das escolas da rede municipal de Caruaru irão participar do primeiro encontro de 2014. De acordo com o secretário de Educação, Welson Costa, o momento tem o objetivo de planejar o ano letivo.

Amanhã, a reunião será dos gestores e adjuntos, das 8h ao meio-dia, no Clube dos Bancários. Já na quarta-feira (29), acontecerá o encontro com os supervisores, no mesmo local e horário.

OPINIÃO: A Petrobras de Nelson Barbalho

Por RAFFIÊ DELLON

Talvez quem leia o título deste artigo se pergunte qual a semelhança entre a estatal e esse caboclo de perfil forte que foi o saudoso caruaruense Nelson Barbalho, que uns achavam que era comunista, e os comunistas achavam que ele era reacionário, que achava que ele era religioso, que, por sua vez, achava que ele era ateu. Mal sabiam todos que Nelson foi um dos maiores nacionalistas em prol da Petrobras. Era julho de 1957, ano do centenário de Caruaru. Outro imortal, Luiz Gonzaga, chegava para jantar na casa do caruaruense, quando encomendou ao também compositor Barbalho dois baiões. Nascia, ali, a “Marcha da Petrobrás”.

Entre outros versos, a canção ressalta: “Brasil, meu Brasil / Tu vais prosperá tu vais / Vais crescer inda mais / Com a Petrobrás”. Apesar de a música só ter sido gravada em 1959, não podemos deixar de salientar e se perguntar como estaria Nelson Barbalho, autor do “Hino da Petrobras”, na campanha “O Petróleo é nosso!” se estivesse vivo e vendo todo esse estupro e canibalismo feroz que o governo federal está fazendo com a nossa estatal. Algo que já foi um dos maiores orgulhos do Brasil, a Petrobras tem 32,4% de chances de ir à falência nos próximos dois anos, e o levantamento não é oriundo de nenhum político da oposição ao PT, e sim fruto de uma análise da administradora americana Macroaxis, uma das mais especializadas em fazer esse tipo de cálculo.

Para compararmos outros riscos de falência de empresas importantes do setor, a gigante ExxonMobil, do ramo de óleo e gás, por exemplo, tem probabilidade de falência de 0,86%. Na última década, não existiu nenhuma área no governo que teve uma gestão tão ineficiente e desacertada como a da Petrobras. São índices escandalosos que refletem o mau gerenciamento somado ao uso político e aparelhamento acumulados do que ainda deveria ser a “menina dos olhos de todos os brasileiros”. Quem não se lembra do petista José Sérgio Gabrielli, demitido da presidência da estatal em janeiro de 2012, que, em vez de prestar informações quando confrontado, respondia com grosserias e desaforos?

Ah, e como não recordar 2006, o ano da grande divulgação nacional de que éramos autossuficientes na produção de combustíveis? Ironia do destino ou mentira tem pernas curtas? Tirem suas conclusões: hoje compramos etanol dos Estados Unidos. Depois da estatal brasileira anunciar o reajuste no preço dos combustíveis, observou-se uma queda de 10% nas suas ações em apenas um dia, uma perda de R$ 25 bilhões em valor de mercado em pouquíssimas horas. Também em 2006, quem não se lembra do presidente da Bolívia, Evo Morales, que tomou duas refinarias da Petrobras no país? Se a empresa recebeu alguma compensação justa, ninguém sabe, ninguém viu. A estatal, que deveria ser sinônimo de transparência, transformou-se, de fato, numa verdadeira caixa-preta.

Volto a me perguntar: como estaria nosso escritor, historiador, pesquisador, jornalista, autodidata, lexicógrafo, compositor e imortal Nelson Barbalho de Siqueira Cavalcanti, autor do slogan “País de Caruaru”, em sua ótica macro, observando o fracasso e a vulnerabilidade dessa estatal de economia mista que, devido ao registro de perdas com a defasagem dos combustíveis e na tentativa de reduzir os custos – algo parecido com “correr atrás do tempo perdido” -, anunciou, na última semana, o plano de demissão voluntária para seus funcionários? Como dizem os mais velhos sobre os que já se foram para a plenitude, “oh, Deus, tape-lhe as oiças”.

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Raffiê Dellon é presidente do PSDB de Caruaru. Escreve para o blog todas as segundas-feiras

Morre fundador do PT no Estado

Por HYLDA CAVALCANTI
Da Rede Brasil Atual

Está sendo velado no município de Paulista, em Pernambuco, o corpo do engenheiro mecânico e político Bruno Maranhão, um dos fundadores do PT naquele Estado. Desde a última quarta-feira, Maranhão, que se recuperava há dois anos de uma trombose venal cerebral (TVC), apresentava quadro de falência múltipla de órgãos e sobrevivia com a ajuda de aparelhos. Ele faleceu no início da noite de ontem (25), no Hospital Memorial São José, em Recife.

Com 74 anos, Bruno Albuquerque Maranhão teve uma trajetória de vida marcada por histórias inusitadas. Costumava ser chamado de “usineiro com espírito de pobre” por integrantes das comunidades que costumava percorrer e de “ovelha negra da família”. Filho de tradicional família de usineiros pernambucanos, sempre foi ligado à esquerda, tendo, inclusive, participado de assaltos a bancos para financiar a resistência contra a ditadura. Também foi um dos fundadores do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), que chegou a dirigir – legenda que teve 12 integrantes mortos e desaparecidos durante o regime militar.

Um dos episódios mais comentados nacionalmente que contou com sua participação ocorreu em 2006, quando foi acusado de ter promovido a invasão de militantes do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) ao Congresso Nacional. Na ocasião, janelas de vidro foram quebradas e várias pessoas tiveram de ser socorridas com ferimentos. Cerca de 200 manifestantes do MLST foram presos por conta da invasão, ao lado de Bruno, que na verdade não estava presente no momento das agressões e argumentou que desceu ao local para conter a fúria dos manifestantes. Por conta do episódio, ele ficou detido 39 dias no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.

Alguns anos atrás, em entrevista à revista Piauí, Maranhão afirmou que embora os anos de militância política não tivessem atenuado o seu porte e jeito de usineiro – herdado dos dois lados da família (o pai e a mãe descendiam de ramos diferentes de donos de usinas de cana-de-açúcar tidos como a “nobreza pernambucana”), sempre teve preocupação com a luta dos trabalhadores. “Eu sou do casarão e da lona preta dos acampamentos, essa é a minha contradição”, declarou, para completar em seguida: “Desde menino, convivia com os filhos dos trabalhadores das usinas. Não entendia direito por que eles não tinham o que eu podia ter”.

DEM vive dias de impasse

Do PE247

O deputado federal Mendonça Filho, que assumirá a liderança do DEM no início de fevereiro, disse que a legenda ainda não decidiu se apoiará a candidatura do senador Armando Monteiro Neto (PTB) ou quem for o indicado pelo PSB para disputar a sucessão do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). “Qualquer um dos dois caminhos tem particularidades que nos aproximam e nos distanciam”, disse o parlamentar para justificar a indefinição em formar uma aliança com algum destes partidos.

“Não é tempo para tomar decisões, mas é hora de começar a discutir”, disse Mendonça Filho em entrevista à Rádio JC News. A possibilidade de alianças com o PSB ou com o PTB coloca o DEM pernambucano em uma situação delicada. A legenda sempre fez oposição à administração de Eduardo Campos e, desde a última eleição municipal, ao afilhado político do governador e prefeito do Recife, Geraldo Julio.

A situação, contudo, teria mudado a partir do momento em que o PSB deixou a base do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) para pavimentar a intenção de Campos em disputar a Presidência da República. Justificar a mudança de postura e o ingresso na Frente Popular – coalizão de partidos que dão suporte ao governo de Eduardo Campos – seria um dos maiores entraves a uma aliança.

Por outro lado, caso venha a fazer a opção em fechar apoio em torno da candidatura de Armando Monteiro, o DEM terá que engolir o fato de marchar ao lado do eterno inimigo PT, que já decidiu pelo apoio à postulação do PTB em detrimento de uma candidatura própria.

Seja qual for o caminho que seguir, o desafio do DEM será em trilhar o menos espinhoso. Resta saber qual.

‘Pernambuco quer ir além’, diz Armando

Em viagem pelos municípios de Riacho das Almas e Limoeiro, no Agreste, o senador Armando Monteiro (PTB) avaliou que os pernambucanos estão mais exigentes em relação ao futuro, principalmente depois dos avanços obtidos nos últimos anos. “Se é verdade que avançamos, é mais verdade ainda que os pernambucanos ficaram mais exigentes e querem mais, querem ir além”, avaliou, durante entrevista a rádios e blogs locais.

Na opinião de Armando, a questão fundamental no debate político deste ano será o desafio de manter e ampliar o crescimento do Estado, de interiorizar o desenvolvimento por meio de fortes investimentos em infraestrutura e na qualificação do sistema educacional. “É por isso que o nosso projeto aponta para o futuro. O pernambucano quer ir além. Por exemplo, nós seremos amanhã o que formos capazes de fazer hoje na área da educação”, afirmou.

Bastante questionado sobre o fato de liderar as pesquisas de intenção de voto para governador, Armando Monteiro fez questão de registrar que eleição ainda não está na pauta do povo: “A pauta do povo nos aponta as questões da saúde, aquelas ligadas à segurança, os problemas relativos à geração de emprego no interior. Essa é verdadeiramente a pauta do povo, que não está ainda preocupado com eleição, muito menos com pesquisa”.