COMUNICADO NEOENERGIA PERNAMBUCO

Com o objetivo de atender com maior brevidade as ocorrências registradas devido às chuvas que afetam o município de Caruaru e cidades próximas, a Neoenergia Pernambuco aumentou em 80% o número de equipes em campo atuando em toda a região. O Centro de Operações Integradas também recebeu um acréscimo no número de pessoas em regime de plantão. Os técnicos da concessionária seguirão em esquema de reforço nas ruas até que todas as solicitações emergenciais registradas pelos clientes sejam atendidas.

A Neoenergia Pernambuco solicita que os clientes informem possíveis ocorrências pelo WhatsApp (81) 3217.6990 ou pela central de atendimento, por meio do número 116. É importante que o cliente informe o número de sua conta contrato, independente da forma de contato com a concessionária, para facilitar o atendimento da ocorrência.

DICAS DE SEGURANÇA

– Não ligue equipamentos elétricos se você estiver molhado ou descalço;

– Desconecte das tomadas os aparelhos eletrônicos que não estiverem sendo usados;

– Evite o contato caso as paredes da casa/edificação estejam úmidas e não ligue equipamentos elétricos em tomadas instaladas em paredes úmidas, elas são potenciais fontes de choques e mau funcionamento de equipamentos;

– Evite ficar em áreas descampadas (abertas) como campos de futebol, piscina, lagos, lagoas, praias, árvores, postes, mastros e locais elevados. Recomenda-se ficar dentro de casa ou em local abrigado durante a chuva;

– Procure não ficar sob as árvores e/ou estruturas metálicas durante temporais com raios e, em casa, evite o contato com objetos com estrutura metálica como fogão ou canos, sobretudo se a casa estiver em campo aberto;

– Não realize serviços em locais onde o risco de exposição aos raios seja maior, a exemplo de instalação ou manutenção de antenas de TV;

– Só instale, desligue ou remova antenas se o tempo estiver bom. Se sua antena cair sobre a rede ou próximo a ela, nunca tente segurá-la ou recuperá-la;

– Caso encontre um fio caído, jamais se aproxime, e ligue imediatamente para a Neoenergia pela central gratuita 116.

“Será a primeira das quatro finais que teremos pela frente”, diz capitão do Porto sobre duelo contra o Salgueiro

Da última até a próxima partida no Campeonato Pernambucano, ao todo, o Porto contou, com exatamente 17 dias, para tentar evoluir ainda mais dentro de campo. Com agenda cheia de treinamentos no período de Carnaval, o Gavião do Agreste, segundo o goleiro e capitão Henrique, chega bastante preparado para o duelo contra o Salgueiro, neste sábado (25), às 19h30, no estádio Cornélio de Barros, pela 10ª rodada do Estadual.

“Esse período somente de treinamentos foi muito produtivo. Acredito que estamos respondendo bem ao que professor Oscar está pedindo e nos encontramos confiantes para o restante da temporada. Diante do Salgueiro será a primeira das quatro finais que teremos pela frente e vamos para o Sertão em busca dos três pontos. Se trata de um adversário bastante qualificado e que dificultará ao máximo a nossa partida, porém, repito, estamos preparados!”, avaliou o Camisa 1.

Apesar de atualmente estar na zona de degola, o tricolor da Rua Preta só depende de si mesmo para afastar o fantasma do rebaixamento à 2ª Divisão. Uma vitória diante do Carcará levará o Porto já a subir posições na tabela contando com mais três jogos a fazer, sendo dois dentro de seus domínios.

PRF registra redução no número de mortes durante Operação Carnaval em Pernambuco

Entre os dias 17 a 22 de fevereiro, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou a Operação Carnaval 2023, com foco na promoção da mobilidade e da segurança viária nas rodovias federais de Pernambuco. Nesse período, foram registrados 50 sinistros, com 55 feridos e duas mortes. Na operação do ano anterior, realizada entre os dias 25 de fevereiro a 2 de março, foram atendidas 50 colisões, que deixaram 56 pessoas feridas e sete mortas.

As duas mortes registradas este ano ocorreram por atropelamento de pedestre, sendo uma na BR 101, no Curado, e a outra na BR 407, em Juazeiro, na Bahia. Esse trecho é atendido pela Delegacia da PRF de Petrolina.

Em seis dias, foram intensificadas as ações para coibir infrações graves, sendo fiscalizados 5.641 veículos e 7.065 pessoas. Do total de 3.007 autuações emitidas, destacam-se 390 por ultrapassagens em local proibido, 153 pelo não uso do cinto de segurança, 69 pela falta do capacete e 46 pela ausência da cadeirinha. Para coibir o transporte irregular de mercadorias, foram registradas 327,2 toneladas de carga com excesso de peso e emitidas 23 autuações por essa infração.

Uma das principais preocupações da PRF durante o carnaval foi a mistura de bebida e direção. Para retirar motoristas sob efeito de álcool das rodovias, foram realizados 3.489 testes com o bafômetro, que resultaram em 76 autuações, sendo 14 por constatação e 62 por recusa, além de serem efetuadas quatro prisões de condutores embriagados.

A fiscalização também resultou no recolhimento de 260 veículos e 272 Certificados de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLVs).

Durante a operação, foram prestados 111 auxílios a motoristas que tiveram panes nos veículos ou se envolveram em colisões sem vítima, além de serem afastados ou recolhidos 101 animais de grande porte das rodovias. O Núcleo de Operações Aéreas da PRF e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) realizaram três resgates aeromédicos de vítimas graves, sendo um na PE 60, em Camela, um na BR 101, no Cabo de Santo Agostinho, e outro em Itamaracá.

As atividades de educação para o trânsito buscaram sensibilizar condutores, passageiros e pedestres sobre cuidados que preservam vidas no trânsito. A iniciativa alcançou 2.786 pessoas, através de abordagens educativas com o uso de QR Codes, orientações em coletivos e palestras do Cinema Rodoviário.

Já as ações de combate ao crime resultaram em cinco veículos recuperados e 27 pessoas detidas, por diversos delitos, como uso de documento falso, receptação de veículo roubado, contrabando ou através do cumprimento de mandados de prisão.

Dólar encosta em R$ 5,17 após fim do feriado de carnaval

Em um dia de poucos negócios após o fim do feriado de carnaval, o dólar oscilou bastante, mas fechou com leve alta, próximo da estabilidade. A bolsa de valores, no entanto, seguiu o mercado internacional e teve forte queda, chegando ao menor nível desde o início do ano.

O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (22) vendido a R$ 5,169, com alta de apenas 0,14%. Em uma sessão que começou às 13h, a cotação iniciou as negociações em forte alta, chegando a R$ 5,21 pouco antes das 14h. Em seguida, desacelerou e passou a cair, chegando a R$ 5,15 pouco depois das 16h. Nos minutos finais, estabilizou-se e fechou com leve valorização.

Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana acumula alta de 1,81% em fevereiro. Em 2023, a divisa cai 2,1%.

No mercado de ações, o dia foi bem mais tenso. O índice Ibovespa, da B3, caiu 1,85% e fechou aos 107.152 pontos. O indicador está no menor nível desde 5 de janeiro. Parte da queda deve-se ao ajuste do recuo das bolsas norte-americanas, que caíram nos últimos dias durante o feriado prolongado de carnaval no Brasil.

Vendas de carne bovina à China são suspensas após caso de vaca louca

Bovinocultura de leite,Vaca, leite

As exportações de carne bovina à China estão suspensas a partir de amanhã (23) por causa da confirmação de um caso de mal da vaca louca no Pará, conforme informado pelo Ministério da Agricultura na noite de hoje (22). Em nota, a pasta explicou que a suspensão segue o protocolo sanitário entre os dois países e descartou a existência de risco para o consumidor.

“O diálogo com as autoridades está sendo intensificado para demonstrar todas as informações e o pronto restabelecimento do comércio da carne brasileira”, informou o ministério em nota oficial.

O ministério também forneceu mais detalhes sobre o caso. Segundo a pasta, a doença atingiu um animal macho de nove anos, idade considerada avançada para bovinos, numa pequena propriedade em Marabá (PA). O animal era criado em pasto, sem ração, e teve a carcaça incinerada na fazenda, que foi interditada pelo governo do Pará em caráter preventivo.

Segundo o Ministério da Agricultura, o caso foi comunicado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). As amostras foram enviadas para o laboratório referência da instituição em Alberta, no Canadá. Após análise o laboratório poderá confirmar se o caso é atípico, ou seja, sem risco de transmissão para outros bovinos e para humanos.

“Todas as providências estão sendo adotadas imediatamente em cada etapa da investigação e o assunto está sendo tratado com total transparência para garantir aos consumidores brasileiros e mundiais a qualidade reconhecida da nossa carne”, ressaltou o ministro Carlos Fávaro, em nota.

Sem casos transmissíveis
Esta será a segunda vez em um ano e meio que o Brasil suspende a exportação de carne bovina à China. De setembro a dezembro de 2021, o país asiático, maior comprador de carne do Brasil, suspendeu as compras após dois casos atípicos, em Minas Gerais e em Mato Grosso.

Até hoje, o Brasil não registrou casos clássicos de vaca louca, provocados pela ingestão de carnes e pedaços de ossos contaminados. Causado por um príon, molécula de proteína sem código genético, o mal da vaca louca é uma doença degenerativa também chamada de encefalite espongiforme bovina. As proteínas modificadas consomem o cérebro do animal, tornando-o comparável a uma esponja.

Além de bois e vacas, a doença acomete búfalos, ovelhas e cabras. A ingestão de carne e de subprodutos dos animais contaminados com os príons provoca nos seres humanos a encefalopatia espongiforme transmissível. No fim dos anos 1990, houve um surto de casos de mal da vaca louca em humanos na Grã-Bretanha, que provocou a suspensão do consumo de carne bovina no país por vários meses. Na ocasião, a doença foi transmitida aos seres humanos por meio de bois alimentados com ração animal contaminada.

Comitiva vai ao Rio Grande do Sul para ver efeitos da seca

Uma comitiva de ministros do governo federal chega hoje (23) ao Rio Grande do Sul, onde vai visitar a cidade de Hulha Negra, na fronteira com o Uruguai. Ontem (22), o governo anunciou a liberação de R$ 430 milhões para combater os efeitos da estiagem que afeta cerca de 300 municípios do estado pela terceira safra consecutiva.

Os recursos serão aplicados na agricultura, no desenvolvimento social e na defesa civil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o repasse, após reunir-se no Palácio da Alvorada com ministros. Os participantes do encontro avaliaram as demandas de prefeitos, deputados, vereadores e entidades de trabalhadores do campo.

Em entrevista à Agência Brasil na última terça-feira (21), o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse que dos municípios atingidos, 28 já apresentaram o seu plano de prioridades. Para atender a esses municípios, foram disponibilizados R$ 6,4 milhões. Os recursos estão sendo utilizados para liberação de carros-pipas e compra de cestas básicas.

As maiores perdas afetam as culturas de soja e milho, ambas fundamentais para a economia do município. Também há comprometimento da produção de mel e prejuízos na pecuária de leite. Os impactos atingem pelo menos 1,2 mil propriedades rurais, sendo que mais de 800 são pequenas e estão em assentamentos.

Segundo o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), o prejuízo estimado é de quase R$ 5 milhões na pecuária de leite e de corte. Somados os danos nas lavouras, o impacto econômico ultrapassa R$ 38 milhões. Ainda segundo a Emater, somente na soja, as perdas já alcançam 40% na produção de Hulha Negra.

A expectativa é de que, durante a viagem, sejam anunciadas medidas de auxílio aos atingidos pela seca, entre elas uma linha de crédito emergencial para pequenos e médios produtores. No início de fevereiro, uma comitiva gaúcha esteve em Brasília em busca de ajuda para o estado.

Devem integrar a comitiva ao Rio Grande do Sul os ministros do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, além do presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edgar Pretto.

Lideranças indígenas pedem proteção contra retaliações de garimpeiros

Brasília – Índios Munduruku fazem manifestação, em frente ao Ministério da Justiça, pela demarcação da terra indígena Sawre Muybu, no Pará.

Atualmente, 18 líderes munduruku estão sob ameaça de morte, segundo levantamento dos próprios indígenas. Localizada no alto curso do Rio Tapajós, no Pará, a Terra Indígena (TI) Munduruku tem 2.382 mil hectares e é um dos três solos indígenas que concentram 95% do garimpo ilegal no país, juntamente com os territórios yanomami e kayapó. A área equivale a 2 mil campos de futebol. Na região, a atividade intensificou-se a partir de 2016.

A recente desmobilização do garimpo em terras yanomami, em Roraima, aumenta o receio dos munduruku de que o problema se agrave ainda mais. Lideranças indígenas destacam que retaliações normalmente ocorrem após a retirada de garimpeiros.

Na semana passada, lideranças yanomami do Amazonas denunciaram a entrada de garimpeiros na região do Pico da Neblina, procedentes de Roraima.

Entre as lideranças ameaçadas que tiveram de deixar suas casas por pressão de criminosos está Maria Leusa Munduruku, coordenadora da Associação das Mulheres Munduruku Wakoborũn. Ela conta que tomou a decisão de se esconder para se manter em segurança, pela primeira vez, durante o governo de Jair Bolsonaro.

Desde 2018, sofre ameaças e já soma dois períodos em que teve que deixar tudo para trás. No primeiro deles, foi embora com o marido e os filhos. Da última vez, deixou o território com cerca de 35 pessoas de sua família.

Em maio de 2021, Maria Leusa, que se tornou liderança quando ainda estava no ensino médio, viu a casa dela, no município de Jacareacanga, sudoeste do Pará, ser incendiada por invasores da TI.

Combate ao garimpo
O Instituto Socioambiental (ISA) diz que, em maio de 2021, lideranças munduruku acionaram organizações parceiras para denunciar o incêndio à pequena aldeia indígena Fazenda Tapajós. Os autores do crime foram garimpeiros, que reagiram logo após a Operação Mundurukânia, que combatia garimpos clandestinos na região.

A ação contou com agentes da Polícia Federal (PF), Força Nacional, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Fundação Nacional do Índio (Funai).

“Em março de 2021, depredaram a sede das associações, dentro do município de Jacareacanga e, em maio de 2021, queimaram e atacaram a aldeia da Maria Leusa. É necessária uma articulação mais bem feita nesse sentido, para que a gente possa salvaguardar nossas lideranças e seu território. A autodemarcação e a fiscalização são as duas ações mais importantes do movimento, por exemplo, na agenda deste ano “, relata a antropóloga Rosamaria Loures, que também atua como assessora do povo munduruku.

No que diz respeito à mineração ilegal, no fim de novembro de 2022, o Ministério Público Federal (MPF) solicitou à PF e ao Ibama informações sobre medidas de combate à atividade, na área da TI Munduruku que fica no sudoeste do Pará.

O MPF considerou os danos “um cenário dantesco”. Um mês antes, o MPF já havia reiterado pedido à Justiça Federal, para que a União, o Ibama e a Funai articulassem ação emergencial de enfrentamento ao garimpo.

De acordo com levantamento do MapBiomas, somente na TI Munduruku, há 21 pistas de pouso, o que acende o alerta para a presença de garimpeiros no local. A maioria delas (80%) está a uma distância de 5 quilômetros ou menos de algum garimpo.

Operações
Lideranças afirmam que, em seguida à repressão de crimes praticados em terras indígenas, há retaliação por parte dos criminosos, um aspecto que preocupa especialistas.

Para a antropóloga Rosamaria, a atuação de forças de segurança do governo deve ser contínua, e não apenas em operações isoladas.

“Acaba que essas operações que estão acontecendo na Mundurukânia [Vale do Tapajós] trazem, posteriormente, muitos problemas para as lideranças”, diz.

Segundo Maria Leusa, os ataques do ex-presidente Jair Bolsonaro aos indígenas dificultaram a resistência dos munduruku. “A primeira ameaça foi do próprio governo [Bolsonaro], quando ele falava que não ia demarcar nenhum centímetro de terra”, afirma a líder, que, em 2018, foi secretária de Assuntos Indígenas do município de Jacareacanga.

“E, depois, os invasores aproveitam esse discurso de maldade para tentar nos intimidar. Eles vão lá, entram com tudo, com escavadeira, usam os parentes com a corrupção, os nossos parentes que caem na ganância. Isso foi uma realidade bem triste. Muitos parentes foram para a ganância”, desabafa.

Território
De acordo com o ISA, além do assédio da cadeia da mineração ilegal, há pressões por parte dos setores elétrico, para o funcionamento de hidrelétricas, e de transportes e infraestrutura, por causa da construção de hidrovias, ferrovias e portos. Essa realidade marcada pela violência faz com que lideranças equiparem as condições deles às de refugiados. Isso porque, ao saírem de suas terras, rompem contatos com parentes, têm acesso reduzido a alimentos que fazem parte de sua dieta e cortam a interação com seu espaço.

A TI é habitada por comunidades munduruku, apiaká e indígenas em isolamento voluntário. Junto com a TI Sai Cinza e a TI Kayabi, reúne cerca de 145 aldeias munduruku. Os munduruku estão ainda no Médio Tapajós, na TIs Sawre Muybu e Sawre Ba’pin, além das reservas indígenas Praia do Índio e Praia do Mangue. Um povo presente no Pará, no Amazonas e em Mato Grosso, que, geralmente, vive às margens de rios navegáveis.

O nome Mundurukânia se refere ao Vale do Tapajós, território mantido sob domínio dos munduruku desde o fim do século 18. Segundo o ISA, a população munduruku tem atualmente cerca de 14 mil pessoas.

Os munduruku receberam esse nome dos parintintins, povo rival. A denominação significaria “formigas vermelhas”, uma alusão ao perfil dos guerreiros munduruku, que atacavam em massa os territórios de adversários.

Governo
A Agência Brasil procurou o Ministério da Justiça e Segurança Pública para saber sobre o modelo de operações de segurança em terras indígenas e aguarda retorno.

Inca reforça pedido de doações de plaquetas depois do carnaval

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) está convocando voluntários para doarem sangue e plaquetas. De acordo com o instituto, esse período pós-carnaval é preocupante, já que, sem as doações devido às festas, seu estoque desse derivado do sangue fica zerado.

O hemoderivado tem vida útil de apenas cinco dias, o que significa que a plaqueta doada na sexta-feira antes do carnaval (17) não pode mais ser utilizada.

A plaqueta pode ser obtida em uma doação de sangue regular, quando é separada após o procedimento, ou em uma doação especial, quando é separada na hora da retirada. Nesse caso, os demais hemoderivados (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plasma) e parte das plaquetas retornam ao corpo do doador após a separação.

Esse derivado do sangue é importante para pacientes que tenham sido submetidos a transplante de medula, quimioterapia ou a alguma intervenção cirúrgica.

A campanha Bloco da Solidariedade foi criada em 2005 e costuma aumentar em 45% o número de doações no pós-carnaval, em relação à semana que antecede as festas.

Neste ano, mesmo antes do carnaval, as doações de sangue já estavam 40% abaixo do ideal para o Inca.

Doações podem ser feitas por qualquer pessoa, de 16 a 69 anos, que estejam em boas condições de saúde e que pesem mais de 50 kg. A orientação é evitar o consumo de alimentos gordurosos três horas antes da doação. Quem foi infectada pelo novo coronavírus deve esperar pelo menos 10 dias, contados a partir do fim dos sintomas.

É necessário apresentar documento com foto. Adolescentes de 16 e 17 anos também devem comprovar consentimento formal dos responsáveis. Para doar plaquetas, é necessário agendamento prévio por meio de contato telefônico.

O Banco de Sangue do Inca fica na Praça Cruz Vermelha, 23, 2º andar, centro do Rio de Janeiro. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 14h30, e aos sábados, das 8h às 12h. Mais informações pelos telefones: (21) 3207-1021 e (21) 3207-1580.

Bebê é encontrado dentro de saco de lixo, em Jaboatão dos Guararapes

Um bebê recém-nascido foi encontrado abandonado dentro de um saco de lixo, no bairro de Cajueiro Seco, Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife.

O bebê foi encontrado por uma adolescente de 13 anos, no sábado (18), e estava enrolado em um saco de lixo em cima de um degrau de uma escada. A adolescente estava junto da mãe e as duas passavam por um percurso que não costumavam, quando ouviram o choro do bebê durante o trajeto .

O bebê foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado para o IMIP. Segundo uma técnica de enfermagem, os sinais vitais do recém-nascido estavam fracos no momento do resgate. O bebê segue internado.

Cerca de 95% dos ucranianos acreditam que a Rússia sairá derrotada da guerra

Uma pesquisa realizada pelo instituto ucraniano Rating Group mostra que a confiança da população na vitória do país sobre os invasores russos permanece em alta, um ano após o conflito. De acordo com a sondagem, em torno de 95% dos entrevistados acreditam que as tropas de Vladimir Putin sairão derrotadas. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, conta com uma aprovação de 90% — em janeiro de 2022, um mês antes do início da guerra, estava em 36%.

Enquanto 17% da população declara ter perdido um parente na guerra, mais da metade (58%) considera “impossível” o restabelecimento das relações amistosas com russos e bielorrussos, cujo país é aliado de Moscou. Para 22%, essa recuperação é possível “em 20 ou 30 anos”, e para 11%, “em 10 ou 15 anos”.

Dois terços dos ucranianos sofreram uma deterioração de sua situação econômica, e 36% afirmam que perderam seu emprego. Já o percentual da população que vive afastada de seus parentes por causa da guerra caiu de 41%, em março de 2022, para 21%.

Também foram reveladas as aspirações pró-ocidentais dos ucranianos. A ampla maioria dos entrevistados (87%) deseja ingressar na União Europeia. Oitenta e seis por cento querem fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

As entrevistas foram realizadas no início deste mês com uma “amostra representativa” de mais de 1,6 mil pessoas que moram em diferentes regiões do país — à exceção dos territórios ocupados pela Rússia na Crimeia e no leste ucraniano.