Exemplo de política pública em favor do artesanato, a 18ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) chega ao fim, neste domingo (16.07). Ao lado da primeira dama, Ana Luiza Câmara, o governador Paulo Câmara visitou a feira, cumprimentou visitantes e entregou certificados de participação aos 63 artesãos da Alameda dos Mestres. Após 11 dias de evento, Paulo destacou que a Fenearte, realizada no Centro de Convenções, em Olinda, se consolida, cada vez mais, como a maior feira de artesanato da América Latina, mostrando que a população continua acreditando e valorizando a cultura e os artistas.
“Marcada por muita criatividade e pelo fortalecimento da nossa cultura e das nossas raízes, a Fenearte é um grande exemplo de valorização da nossa cultura e dos nossos artistas. E foi um sucesso. A feira vem se consolidando como a maior feira de artesanato da América Latina, o que mostra que valorizar a cultura vale a pena independente de qualquer coisa. Como governador de Pernambuco, só tenho que parabenizar a todos que fizeram parte disso”, avaliou o gestor.
Paulo anunciou que, diante do sucesso da 18ª edição, em 2018, a Fenearte terá um dia a mais. Ao invés dos 11 dias de feira, começando na quinta-feira e se estendendo até o domingo da semana seguinte, a feira será aberta na quarta-feira. “Isso nos dá a certeza de que estamos fazendo certo, prestigiando a cultura e os artistas pernambucanos e de todo o Brasil, e, com certeza, vai ser um sucesso porque tudo que é feito com carinho e valorização da cultura, dá certo”, pontuou.
Coordenador da Fenearte, Thiago Angelus avaliou como positivo o saldo dos 11 dias de feira, apontando como diferencial uma das novidades do evento deste ano. “O novo formato foi aprovado pelo público. As pessoas que visitaram, e os próprios artesãos, viram que os corredores estão mais largos, o que possibilitou fazer um passeio na feira de forma mais confortável. Isso fez com que houvesse um crescimento na bilheteria”, declarou. “Encerramos esta edição com uma grande novidade anunciada pelo governador: de que teremos um dia a mais no ano que vem. Se estamos ampliando, mostra que estamos no caminho certo, que a feira está crescendo e se consolidando cada vez mais”, concluiu.
O mamulengueiro Mestre José Lopes, de Glória do Goitá, participou de todas as edições da Fenearte e contou que, apesar da crise, a 18ª edição foi muito boa para ele. “O artesanato é muito representativo. Todo mundo gosta: o rico, o pobre, seja lá quem for. Porque é uma coisa que veio com nossos antepassados. O Brasil se tornou muito forte na cultura e é por isso que o artesão está sendo valorizado nessa feira”, registrou.
FENEARTE – Com o tema “A Arte é Nossa Bandeira”, trazendo o mestre Manuel Eudócio como grande homenageado, o evento recebeu investimento de R$ 4,5 milhões, gerando cerca de 2,5 mil vagas de postos de trabalho temporários. Mais de 5 mil expositores estiveram presentes em 800 espaços.