De acordo com a CNC (Confederação Nacional do Comércio), as vendas de Natal devem crescer 2,3% – taxa que está abaixo do crescimento do ano passado. Já o comércio eletrônico espera continuar se destacando nas vendas. De acordo com expectativa da Loja Integrada – maior plataforma para criação de sites virtuais com mais de 800 mil lojas virtuais – os pequenos e médios e-commerces devem crescer cerca de 43% em dezembro deste ano por conta do Natal.
Ainda segundo os dados da plataforma, em dezembro de 2017 os pequenos e-commerces faturaram mais de R$ 49 milhões, sendo que o segmento que mais cresceu foi o de Moda e Acessórios – com mais de R$ 11 milhões em vendas só no mês natalino. Cosméticos e Perfumaria, Casa e Decoração, Esporte e Lazer e Games também foram destaques de faturamento.
O levantamento também mostra que em dezembro do ano passado foram realizados mais de 230 mil pedidos nas lojas virtuais da plataforma e quem puxou o alto número de compras foram os lojistas de São Paulo, com mais de 150 mil pedidos, seguido por Minas Gerais (49 mil), já os cariocas foram responsáveis por 46 mil pedidos, Rio Grande do Sul e Paraná tiveram 24 e 23 mil, respectivamente.
Para o especialista em comércio eletrônico, Alfredo Soares – diretor da Loja Integrada e fundador da Xtech Commerce, os consumidores estão confiando cada vez mais nos pequenos e médios e-commerces e, por conta disso, as vendas não param de crescer. “Quando iniciou o ‘boom’ de vendas pela internet os clientes compravam mais em grandes varejistas buscando segurança – principalmente, agora, no entanto, eles já apostam e confiam no pequeno e, inclusive, enxergam mais vantagens em comprar desses empreendedores, já que o atendimento costuma ser personalizado e o consumidor encontra mais facilidade de desconto e troca, por exemplo. Além disso é possível encontrar itens personalizados ou de nicho, com várias opções de frete e pagamentos”, explica.
Para 2018 a expectativa é que as vendas de Natal ultrapassem os números alcançados em 2017, chegando a um crescimento de 43% (referente aos meses de novembro e dezembro).