Por Wagner Gil
Mais duas pesquisas devem mexer bastante com as campanhas das coligações que disputam o Governo do Estado. Os institutos Datafolha e Maurício de Nassau registraram pesquisas no último dia quatro, onde pretendem apurar a intenção de votos dos pernambucanos nas eleições gerais deste ano.
A empresa que contratou o instituto paulista, o Datafolha, foi a Globo Comunicação e Participações e Empresa Folha da Manhã S/A. A coleta de dados ocorre nesta segunda (08) e amanhã, terça (09) quando os números serão revelados. Já a pesquisa Maurício de Nassau também foi registrada no dia quatro de setembro, com previsão de divulgação para esta terça, no Portal Leia Já, que contratou o levantamento.
A Datafolha está com o registro de número 0023/2014, afirmando que serão aferidas as intenções de voto para governador e o Senado Federal. O valor do trabalho custará R$97.280,00 quando serão ouvidas 1.216 pessoas. Desse total, 416 questionários serão distribuídos na capital e o restante nas demais regiões do Estado.
A pesquisa do Instituto Maurício de Nassau vai custar quase a metade e vai ouvir o dobro de pessoas. De acordo com o registro no TER, o valor do levantamento foi de R$ 45 mil, quando serão entrevistadas 2.480 pessoas. A intenção é medir a intenção de votos para governador e senador.
Na última pesquisa o candidato da Frente Popular, Paulo Coelho (PSB), cresceu de forma considerável, encostando no seu principal adversário, Armando Monteiro (PTB), da coligação Pernambuco Vai Mais Longe. Os números desta terça, têm gerado muita expectativa e apreensão na coordenação das duas campanhas.
Na semana passada, última quinta-feira (04), o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff (PT) que tenta a reeleição, estiveram no Estado para atos de campanha e o foco dessa visita tinha como meta estancar o crescimento de Paulo Câmara. Se deu certo, ou não, os números vão dizer.
Na Frente Popular, a expectativa positiva é enorme, com alguns coordenadores apostando que o socialista já deve aparecer na frente e fora da margem de erro que geralmente é de 2,2 pontos percentuais.