Planejar e poupar são ações recomendadas para quem vai receber o 13º

A primeira parcela do 13º está prevista para ser depositada na conta de trabalhadores, com contrato de trabalho regido pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), de todo o Brasil, no dia 30 de novembro. O dinheiro é bastante aguardado pelos brasileiros, principalmente, com a proximidade das festas de final de ano, que aquecem o comércio. Contudo, apesar do dinheiro ser positivo, visto como uma renda extra que pode ser usada para comprar algum produto desejado pelo trabalhador ao longo do ano, mas não teve a oportunidade, deve-se ter cautela e planejamento antes de gastar.

 

Por isso, o ideal é desde já começar a planejar e sempre utilizar a prudência nos gastos financeiros. É preciso lembrar, também, que em janeiro virão os boletos referentes ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), escola, férias e outros gastos necessários e previstos. Assim, para que o planejamento seja feito, o primeiro passo a ser dado é fazer uma lista do que a pessoa precisará pagar até o dia 30 de dezembro e outra daquilo que gostaria de comprar, caso esse valor estivesse disponível.

 

“Pense: o que eu preciso pagar? Que não deve fazer parte de minha vida financeira em 2024; o que eu preciso comprar efetivamente no final do ano? Os gastos a serem realizados com as festas e quanto eu devo e consigo reservar para despesas futuras”, explica a economista e professora do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Lytiene Rodrigues.

 

Outra possibilidade para quem vai receber o 13º é poupar o dinheiro para que, em uma eventualidade, tenha o valor à disposição. Uma forma é aplicar o dinheiro na caderneta de poupança. Além disso, é importante pensar qual valor será reservado. Se for um valor alto, pode-se buscar outros tipos de aplicações financeiras mais rentáveis, como o Tesouro Direito. Geralmente, essas opções de aplicações exigem que o dinheiro fique investido durante um período e não pode ser sacado.

 

A especialista ainda ressalta que pesquisar preços também é planejar. “A palavra de ordem é planejar e fazer pesquisa de preços, em tudo que for comprar. Pesquisar também em lojas online os preços, porque existem situações em que a compra tem um valor menor e você pode retirar o produto em uma loja física”. 

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.