Poema a mãe Rejane

Poema a mãe Rejane.

Mãe, a sublime luz da vida sem prantos

O voou mais brilhante do meu condor

O jardim mais florido dos verdes Campos

A essência que esaula o perfume do amor

Mãe, a outra metade do amor de Maria

A raiz mais profunda da árvore do coração

O espelho que reflete a mais linda poesia

A mais sublime e doce canção

Mãe, o cheiro que acalma a paz nos laços

A voz suave dos anjos do céu

As mãos que acalanta e recebe nos braços

Que envolve seus filhos no mais puro vel.

Mãe, cabelos brancos da cor de algodão

Olhos de lince recebendo a luz

Alimento pleno bombeando o coração

Fruto do amor da árvore que é Jesus

Mãe, água doce de riacho a desaguar

Lua nova no céu a reluzir

Riqueza que afloro do fundo mar

Caminho florido a prosseguir

Mãe, ao seu lado volto a ser menino

E Busco sonhos pra não acordar

E volto ao tempo eu bem pequenino

Em seus braços a senhora a me ninar

Mãe , se chegar a hora de se despedir

Eu agradeço todos os dias meus

Em oração ao supremo Deus vou pedir

Que receba de abraços abertos na mansão de Deus.

Mãe, um dia no céu que a senhora chegar

Um cortejo de anjos querubins

Uma grande orquestra vão entoar

Pra receber a flor mais linda de todos os jardins.

Quando chegar também o meu dia

Lá no céu vou te abraçar

Vou declamar minha melhor poesia

E nos teus braços, sorrir e chorar.

Hérlon Cavalcanti

Poeta e jornalista

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.