No próximo dia 09 de dezembro, a Universidade Federal de Pernambuco vai sediar o I Seminário sobre os Povos Ciganos em Pernambuco. O evento, promovido e organizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Etnicidade – Nepe da UFPE e pela Associação dos Ciganos de Pernambuco – Acipe, vai acontecer, a partir das 8h30, no auditório de Antropologia, no 13º andar do Centro de Filosofia e Ciências Humanas – CFCH.
Entre os debatedores, o subprocurador federal Luciano Mariz Maia, defensor da causa cigana e militante pelos direitos humanos das minorias, e o educador Jorge Arruda, empossado recentemente na Associação Municipalista de Pernambuco – Amupe, presidente do Fórum Estadual de Gestores de Promoção da Igualdade Racial e do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial para o biênio 2015/2016.
Os principais temas abordados no seminário serão “Direitos e políticas públicas dos povos ciganos” e “Memória, tradição e pesquisa sobre os ciganos”, este coordenado pelo Prof. Renato Athias, doutor em Antropologia pela Universidade de Paris e professor do Departamento de Antropologia e Museologia da UFPE. Entre os debatedores, professores, mestres e doutores em Sociologia e Antropologia das universidades federais da Paraíba e de Pernambuco.
Mapeamento – “As principais dificuldades que as comunidades ciganas de Pernambuco enfrentam é a falta de políticas públicas na área de saúde, educação, trabalho e moradia”, aponta Enildo Soares. Para o governo, um dos entraves está na identificação formal das comunidades ciganas, o que deverá ser minorado pelo mapeamento iniciado pela Acipe, em parceria com a Secretaria Estadual de Cultura, através da Fundarpe.
Inclusão – Outras ações realizadas pela associação, com apoio de secretarias de Estado, MPPE, MPF e Ministério da Saúde, entre outros, estão a realização de eventos propondo o debate de temas ligados à comunidade cigana no país, como os encontros Kalé Romá, realizados em Brasília, Garanhuns, Olinda e Caruaru, e agora o I Seminário sobre os Povos Ciganos em Pernambuco.
O público em geral paga uma taxa de R$ 10,00. No encerramento, haverá uma mostra fotográfica da pesquisadora Jamilly Cunha e uma apresentação de música e dança cigana com o grupo Romni ande mulo Roma (“Mulheres de Alma Cigana”, em romani, dialeto cigano).