Empresário do ramo de transportadoras, Gérlio Figueiredo, afirma que a medida vai trazer pouca mudança para o bolso do brasileiro e acredita que novos reajustes devem ser feitos
O terceiro aumento consecutivo nas bombas de combustíveis no Brasil está pesando cada vez mais no bolso de quem precisa abastecer. Os que dependem do diesel para trabalhar, por exemplo, garantem: vai impactar no preço para o consumidor final.
“Ao fazermos as contas, percebemos que o valor pago nas bombas está cada vez mais caro. Muitas vezes as taxas pagas ao governo são as que mais pesam, sem contar o valor cobrado pelas distribuidoras, que são, muitas vezes, as responsáveis pelos preços altos”, afirma o empresário do ramo de transportadoras, Gérlio Figueiredo.
Ao acompanhar o preço médio do óleo diesel, que registrou alta de 0,35% em apenas uma semana (o equivalente ao valor médio de R$ 4,616 por litro), segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o empresário reclama e pede consideração por parte das autoridades.
“Para nós do ramo, esse valor deveria ser reajustado, já que temos outros gastos além do combustível e por fazer um trabalho essencial para o funcionamento de vários segmentos do país”, afirma. “Infelizmente, com esse aumento, a gente não tem outra alternativa a não ser repassar para o consumidor final”, completa.