Após os balanços de final de ano a Prefeitura de Caruaru comemora os dados positivos quanto ao desenvolvimento econômico. A realidade local foi bem expressa na pesquisa da revista Exame, que apontou o município entre as 100 melhores grandes cidades do País para se viver. Diante de um momento delicado, de retração econômica no país, quando os municípios sofrem com os cortes de repasses federais, Caruaru evolui na arrecadação de impostos, na geração de emprego e renda.
Segundo o CAGED são mais de 16 mil empresas formais aqui instaladas, sendo aproximadamente 2.008 indústrias. Segundo o Ministério do Trabalho, em 2014 o setor que mais empregou foi o de serviços, com 8.840 empregos, em seguida vem o setor de serviços industriais e utilidade pública, com 514 novos postos de trabalho.
O setor imobiliário, apesar de não aparecer no ranking, apresenta notável crescimento, sobretudo no que se refere aos imóveis populares, graças à facilidade de crédito e preços acessíveis. O prefeito José Queiroz destacou que estão sendo feitos ainda mais investimentos públicos para o programa Minha Casa, Minha Vida. Serão dois novos conjuntos residenciais, totalizando 3,8 mil unidades.
Algo que também teve destaque foi o setor educacional. São mais de 18 instituições de ensino superior, com mais de 34 cursos superiores, 12 tecnólogos e 43 de pós-graduações.
Se o país vive uma retração na construção civil, em Caruaru a realidade é outra. Uma prova disto são os novos empreendimentos que estão sendo trazidos por construtoras de renome nacional. Estas já deram entrada nas licenças municipais para iniciar obras e terão foco na rede hoteleira. É o caso do Beach Class, Rio Ave, o Haras Empreendimento e o Grupo CP Construção. Tudo isso para dar suporte a crescente demanda do turismo e do turismo de negócios.
O Produto Interno Bruto- PIB também teve uma evolução notável, cresceu 5%, crescimento superior ao de Pernambuco. Ficamos atrás apenas de municípios da região metropolitana (Recife, Jaboatão, Cabo e Ipojuca). Já o PIB per capta, passou de 3 mil em 2010 para 12 mil em 2012.
O setor industrial foi outro que teve uma disparada de crescimento nos últimos oito anos, graças aos investimentos em infraestrutura no Polo de Desenvolvimento Sustentável do Agreste- PDSA, ou, como ficou conhecido, o Distrito Industrial. Só nos dois distritos que hoje estão ativos, são 105 grandes indústrias, que empregam mais de 5 mil pessoas. Estes aumentarão já nos primeiros meses de 2015, com a entrega do módulo III do PDSA, que terá 97 lotes. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico já tem uma lista de espera com 40 empresas que já desejam se instalar no local. Além do Distrito Têxtil, que terá parte dos lotes doados para a instalação das lavanderias. Este novo cenário deve ter reflexo positivo direto no PIB local.
Para fechar o ano com excelentes expectativas, o prefeito assinou ontem, 23, a licença de construção para iniciar a tão esperada construção da feira da Sulanca. Algo que mudará também a realidade do comércio.