Priscila Krause e Alcides Cardoso apresentam ranking que aponta o recifense como maior pagador de impostos entre as capitais do NE

O cidadão recifense lidera o ranking dos moradores das capitais onde mais se paga tributos estaduais e municipais por habitante, conforme levantamento da deputada estadual Priscila Krause (sem partido) e do vereador do Recife Alcides Cardoso (DEM) apresentado na tarde desta sexta-feira (21) nas redes sociais dos parlamentares. Os dados da lista, que têm como base o Anuário Multicidades 2022, da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), mostram que o recifense repassa aos cofres estaduais e municipais em média R$ 1.765,10. Os números incluem impostos municipais, como IPTU, ISS, ITBI, Taxas e Contribuição de Iluminação Pública que se referem à Prefeitura do Recife, e tributos estaduais como ICMS e IPVA ao Governo de Pernambuco.

Depois do Recife, o ranking apresenta a seguinte ordem: São Luís (R$ 1.416), Aracaju (R$ 1.404), Natal (R$ 1.347), Salvador (R$ 1.273), João Pessoa (1.229), Teresina (R$ 1.169), Fortaleza (R$ 1.162) e, por último, Maceió (R$ 983). De acordo com os dados compilados pelos parlamentares a partir da publicação da FNP, o maior volume de recursos pago pelo cidadão recifense diz respeito ao Imposto Sobre Serviços, o ISS, arrecadado pela Prefeitura (R$ 496,60/ano), seguido do Imposto sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, o ICMS, de responsabilidade do governo estadual (R$ 482,44) e do Imposto Predial e Territorial Urbano, o IPTU, também pago à administração municipal (R$ 304,65).

Para Priscila Krause, o ranking deixa claro que a grande marca das administrações do PSB é “a cobrança desenfreada” de impostos, tanto no governo estadual quanto na Prefeitura. “Há tempo que falamos que as gestões do PSB são eficazes em sufocar o cidadão com tributos cada vez maiores e isso fica claro nesse ranking que soma tantos os impostos estaduais aos municipais. O mais grave é que a qualidade dos serviços públicos é inversamente proporcional às cobranças, quanto mais se tira do bolso do recifense menos se dá em troca de qualidade de vida. É preciso derrubar esse império e eu tenho certeza que 2022 traz essa esperança”, afirmou.

De acordo com o vereador Alcides Cardoso, o que mais impressiona no resultado é a diferença com as outras duas maiores capitais do Nordeste, Salvador e Fortaleza. “A gente fica ouvindo dos avanços em Salvador, em Fortaleza, e imagina que a receita per capita das duas cidades seja muito maior do que a do Recife, mas é justamente o contrário. O que se paga de IPTU e IPVA no Recife, por exemplo, é praticamente inviável para uma família de trabalhadores. É uma carga tributária que tem servido muito mais a um projeto de poder”, concluiu.

Ranking:

1º Recife (PE) – R$ 1.765
2º São Luís (MA) – R$ 1.416
3º Aracaju (SE) – R$ 1.404
4º Natal (RN) – R$ 1.347
5º Salvador (BA) – R$ 1.273
6º João Pessoa (PB) – R$ 1.229
7º Teresina (PI) – R$ 1.169
8º Fortaleza (CE) – R$ 1.162
9º Maceió (AL) – R$ 983

FONTE: Anuário Multicidades 2022 – Frente Nacional de Prefeitos. Ano de referência: 2020

A arrecadação por habitante no Recife em 2020:

ISS: R$ 496,60
ICMS: R$ 482,44
IPTU: R$ 304,65
Taxas municipais: R$ 190,88
IPVA: R$ 143,38
Contribuição de iluminação pública: R$ 81,00
ITBI: R$ 66,15

FONTE: Anuário Multicidades 2022 – Frente Nacional de Prefeitos. Ano de referência: 2020

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