Depois do pedido de afastamento de Deltan Dallagnol da coordenação da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, sete integrantes da força-tarefa em São Paulo apresentaram ao procurador-geral da República, Augusto Aras, um pedido coletivo de exoneração.
O pedido aponta “incompatibilidades insolúveis com a atuação da procuradora natural dos feitos da referida Força-Tarefa”.
“Cumprimentando-o, os membros ora signatários vêm solicitar – pelas razões expostas à Corregedoria-Geral do Ministério Público Federal no âmbito da Sindicância nº 1.00.002.000060/2020-17 (Ofício 1259/2020 – PRR3a-00022502/2020), relativas, em síntese, a incompatibilidades insolúveis com a atuação da procuradora natural dos feitos da referida Força-Tarefa, Dra. Viviane de Oliveira Martinez – seus desligamentos da Força-Tarefa Lava Jato de São Paulo, com a consequente revogação de suas respectivas designações, contidas na Portaria PGR nº 23, de janeiro de 2020.”
O texto diz ainda que em favor de um período de transição os membros, “estão à disposição para adotarem providências finais a parte dos casos que vinham sendo conduzidos, e solicitam, para tanto, seja o efeito do desligamento ora solicitado iniciado a partir das datas discriminadas”.
Membros da Lava Jato e a PGR estão em queda de braço. Em julho, o PGR chegou a dizer que agora era “a hora de corrigir os rumos para que o lavajatismo não perdure”, afirmou. A Operação repudiou as declarações.
Fonte: Congresso em Foco