Natália Rarine – Jornal Vanguarda
O Colégio Sagrado Coração lançou, semana passada, um projeto de identificação de árvores. O professor de biologia, Alexandre Henrique, que é o responsável e criador da ação, junto com os alunos dos anos 8º e 9º do ensino fundamental II, e 1º do ensino médio, iniciaram a instalação de placas identificadoras de espécies no sábado (21), como parte da programação do Dia Mundial da Árvore, comemorado nesta data.
As placas apresentam os nomes científico, popular e da família de cada espécie, bem como qrcode, pelo qual a pessoa pode escanear pelo celular e ter acesso direto a vídeos, onde os alunos explicam as características das árvores. As sinalizações foram feitas no centro e nas suas redondezas, onde uma grande quantidade de pessoas passa todos os dias e, desta forma, haverá uma maior visibilidade da população. Ao total foram espalhadas 80 placas em 15 tipos de plantas.
A iniciativa tem como objetivo conscientizar os alunos e cidadãos para que tenham mais informações sobre as árvores, sua espécie e a importância para a nossa sobrevivência. “É importante que a população tenha esse tipo de conhecimento, porque, muitas vezes, não sabe-se de que árvore se trata. Agora, com a plaquinha, não haverá mais dúvidas”, destacou Alexandre Henrique, acrescentando que, através do conhecimento de cada espécie, saberemos se a mesma é compatível com o nosso clima e solo e que, ao ser plantada, não prejudicará o meio ambiente, trazendo transtornos para a população.
A atividade contou com todo um planejamento e estudo um mês antes de ser aplicada. O professor teve permissão do secretário municipal de Sustentabilidade, Bruno França, para a distribuição das placas. “Ele gostou tanto que deu a ideia de dar continuidade ao projeto nos parques da cidade”, adiantou o professor.
Sobre a experiência de participar desse projeto, a aluna do 1º ano, Sofia Emanuelle, 15 anos, expressa a importância dessa iniciativa. “A gente sabe que tem que plantar árvores, cuidar do meio ambiente, mas, quando se aprofunda no assunto, a gente vê realmente a diferença que faz para tudo”, afirmou.
Também do 1º ano, Yago Samuel, 15 anos, ressaltou a importância da ação e de estar conscientizando a população, ao mesmo tempo em que eles (estudantes) estão aprendendo.
A professora Sandra Rosa, que vem acompanhando o projeto, destacou outros benefícios da ação. “Ao utilizar o qrcode como opção para saber mais sobre aquela espécie, estamos integrando a tecnologia nos nossos trabalhos. As plaquinhas também servem para os turistas que não conhecem a nossa vegetação e ficam curiosos para saber o nome de cada árvore”, exemplificou. “É um projeto simples e fácil, mas que faz toda a diferença no nosso dia a dia”, completou.