As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) são passadas de pessoa para pessoa, principalmente, via relação sexual oral, vaginal ou anal. Com o crescimento do número de casos, os tratamentos têm avançado. No caso do HIV, por exemplo, os primeiros medicamentos antirretrovirais surgiram na década de 1980.
Eles inibem a multiplicação do HIV no organismo e, consequentemente, evitam o enfraquecimento do sistema imunológico. O desenvolvimento e a evolução dos antirretrovirais para tratar o HIV transformaram o que antes era uma infecção quase sempre fatal em uma condição crônica controlável, apesar de ainda não haver cura.
A eficácia do tratamento não se restringe apenas ao HIV. Em alguns casos, o uso de medicamentos leva à cura, como no caso do linfogranuloma venéreo, conhecido como LGV.
Essa infecção, menos conhecida pela população, gera feridas no pênis, na vagina, no útero, no ânus e na boca. Eventualmente, pode formar um inchaço doloroso com pus, além de causar dores nas articulações, febre e mal-estar.
Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o governo federal tem medicamento em estoque para garantir o tratamento das ISTs em todo o país, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
“O que se faz é garantir que a gente amplie as tecnologias, testagens, preservativos. Dar armas e orientações, sempre com uma equipe extremamente técnica. Todos os medicamentos que nós precisamos estão comprados e abastecidos.”
O combate às Infecções Sexualmente Transmissíveis também precisa de você. Em caso de qualquer sinal ou sintoma, procure a unidade básica de saúde mais próxima. E o mais importante: sem camisinha, você assume o risco de infecção. Use camisinha e se proteja do LGV e de outras ISTs, como HIV e hepatites. Para mais informações, acesse saude.gov.br/ist.