Cadeia da saúde suplementar impulsiona mercado de trabalho em 2018. Segundo o Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), o setor criou 106,6 mil novas vagas de trabalho formal entre outubro deste ano e o mesmo mês de 2017, alta de 3,1%, e passou a empregar 3,5 milhões de pessoas. Com isso, o segmento já representa 8,1% da força de trabalho empregada no País (43,5 milhões).
A comparação do saldo de admitidos e demitidos no período dá uma ideia ainda mais clara da importância do setor. A economia nacional fechou outubro de 2018 com saldo de 57,7 mil admitidos, sendo que a saúde suplementar responde por 18,4% deste total, com um saldo de 10,6 mil. “Analisando tanto o saldo quanto os números de admitidos e desligados individualmente é possível notar que o setor tem atuado como um importante motor para a retomada dos postos de trabalho formal no País”, avalia Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS. “Vale ressaltar que esse movimento se dá em um período no qual o total de beneficiários de planos de saúde ainda não iniciou sua recuperação. Ou seja, os diversos elos do setor estão se preparando melhor para atender os beneficiários com mais qualidade, o que será ainda mais benéfico para quando de fato detectarmos o início dessa retomada”, completa.
Carneiro ainda destaca que os prestadores de serviço respondem por 2,5 milhões dos postos de trabalho formal no setor, ou 71,6%. “Além de ser o segmento que mais emprega no setor de saúde suplementar, este é também aquele com a maior taxa de crescimento, 3,3% contra 2,7% das operadoras e 2,6% dos fornecedores”, aponta. “Isso indica uma clara atuação de hospitais e laboratórios, entre outros prestadores, no sentido de aprimorarem ainda mais a qualidade de seus serviços”, conclui.