A 12ª edição da Super Mix chegou ao fim com o público esperado de 20 mil pessoas e com as vendas de estandes já iniciadas para a edição 2018. Foram três dias de evento, no Centro de Convenções, em Olinda, com 131 expositores das áreas de indústria, comércio de alimentos e bebidas, limpeza, estética e tecnologia. A feira foi realizada pela Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (Aspa) em parceria com a Associação Pernambucana de Supermercados (Apes).
De acordo com o presidente da Aspa, José Luiz Torres, o mapa da Super Mix 2018 já foi fechado e dezenas de espaços já foram garantidos. Ele espera um crescimento decerca de 30% no próximo ano. “Superamos todas as expectativas. Passamos quatro anos afastados da capital e quando voltamos atingimos um excelente público e aindadobramos de tamanho, passando de 63 empresas, em 2016, para 131, neste ano”, disse Torres. Ele detaca ainda as inovações apresentadas, como o minimercado modelo. “Ele tem o tamanho de mercado de bairro, mas com a tecnologia avançada”.
Entre os expositores, o sentimento foi de satisfação. Há apenas quatro meses inserida no mercado pernambucano, a Fofex informou que fechou negócio com sete clientes potenciais. Segundo o executivo da empresa, Guilherme Jardim, a sensação no último dia de feira é de dever cumprido. “Foi nossa primeira vez na Super Mix. Também conseguimos fazer novos contratos com empresas de Arcoverde e Moreno, além de clientes que há muito tempo tentávamos fechar contrato. A feira já foi paga”, disse. No Estado, a Fofex tem sede em Escada, a 63 quilômetros doRecife, e produz papel toalha, papel higiênico, guardanapos e bobinas industriais.
Uma das patrocinadores da feira, a São Braz também comemora boas vendas. “Ainda não temos números, mas sentimos um aumento expressivo no volume de negócios em relação à edição do ano passado, em Caruaru. Fechamos não só negócios para a capital como para Caruaru também”, disse o coordenador de merchandising da São Braz, Romero Araújo.
O gerente de marketing da atacadista Compare, Serafim Ferraz, relatou que no ano passado a empresa teve ente R$ 500 e R$ 550 mil em negócios. “Aumentamos nossa visibilidade no Recife, já que ainda não somos muito conhecidos por sermos uma empresa do Sertão. Gostamos tanto da feira que já confirmamos presença para o ano que vem”.
Sem expor produtos há mais de cinco anos em feiras de atacadistas, a Tambaú destacou a procura grande pelo que apresentou na Super Mix: o doce de goiabada cremoso etrês versões de ketchups. “Está sendo muito produtivo e tivemos muita prospecção”, afirmou a coordenadora de marketing, Alzira Monteiro. Da mesma opinião compartilhou o executivo da Máxima Sistemas, Alisson Sousa. “Fizemos bons contatos que podem, sim, se tornar nossos clientes”. Já a Serasa Experience destacou a oportunidade de reforçar o relacionamento com os clientes.
Após o networking feito na feira, o pós-venda é o próximo passo, disse a gerente comercial da Bizerba, Valéria Bastos. A empresa é alemã e tem 150 anos no mercado de balanças e fatiadores de frios. Em Pernambuco, a Bizerba se instalou há apenas seis meses. Estreante na Super Mix,a companhia comemorou os resultados. “Agora vamos trabalhar os novos contatos. Foi nossa empresa que lançou a primeira balança computador. Oferecemos solução para supermercadistas, qualidade e tecnologia, além do design que vai bem além do apresentado pela concorrência”, falou Valéria.
A gerente de marketing da M. Dias Branco, Marina Lemos, ressaltou o estreitamento dos relacionamentos que a feira proporciona. “Nós participamos da feira há anos e sempre ficamos satisfeitos. Recebemos visitas de clientes e conhecemos pessoas de fora da cidade. Mostramos lançamentos e trabalhamos a nova campanha da Vitarella, que tem como mote ‘O irresistível é para todos’. O saldo é superpositivo”, contou.