Um efetivo de 4.000 agentes de segurança das Forças Armadas, das Polícias Federal, Civil e Militar, dos Bombeiros e do Departamento de Trânsito (Detran) do Distrito Federal vai trabalhar na Esplanada dos Ministérios durante a posse da presidente Dilma Rousseff, na próxima quinta-feira.
Haverá barreiras de controle da população na Rodoviária do Plano Piloto, que dá acesso à área, observadores nos ministérios, além de helicópteros para evitar tumultos. Na tarde deste domingo, foi realizado o ensaio da posse, com a participação de servidores do governo federal, das Forças Armadas, do Congresso e do Governo do Distrito Federal.
Além dos efetivos de segurança, ao longo da Esplanada dos Ministérios serão colocadas grades para evitar que a população invada a pista por onde circularão os carros da comitiva presidencial. Durante o ensaio, o governo trabalhava com 300 a 500 ônibus de militantes do PT de fora do Distrito Federal – entre 12 mil e 20 mil pessoas. O público médio nas posses presidenciais desde 1995, exceto a de Lula em 2003, é de 5.000 a 10.000 pessoas, segundo dados do Exército.
Pelo ritual repassado nesta tarde, a presidente sairá às 14h30 do Palácio da Alvorada, em direção à Catedral de Brasília. Lá, Dilma trocará de carro e seguirá para o Congresso, onde será recebida pelas lideranças parlamentares. Às 15h será aberta a sessão de posse. A presidente subirá à Mesa da Câmara pela direita da plateia. Na primeira fila estarão os ex-presidentes, a esposa do vice-presidente Michel Temer, Marcela Temer, e a filha de Dilma, Paula Araújo.
No Congresso, em sessão presidida pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), Dilma faz o juramento, depois é tocado o Hino Nacional. Em seguida Dilma assina o termo de compromisso e discursa. Ao sair do plenário, Dilma travessará o Salão Verde e esperará na sala da presidência do Senado para que os convidados cheguem ao Palácio do Planalto.
Na saída do Congresso, a presidente recebe honras militares, com salvo de 21 tiros de canhão. Segue para o Planalto, onde sobre a rampa e depois fala à nação, no parlatório. Depois cumprimenta autoridades estrangeiras, empossa os ministros e faz a foto oficial com a equipe. Às 18h30, oferece um coquetel no Itamaraty.