Em 2015, o Carnaval de Pernambuco superou todas as marcas dos últimos anos. Foram mais de um milhão e meio de visitantes que brincaram no estado, um acréscimo de 15% em relação a 2014, quando 1,3 milhão de visitantes participaram do Carnaval. O aumento do público impactou positivamente na receita turística da festa, foram injetados na economia pernambucana mais de R$ 1 bilhão.
Os dados fazem parte da pesquisa preliminar realizada pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, por meio da Empresa de Turismo de Pernambuco – Governador Eduardo Campos (Empetur), entre os dias 9 e 17 de fevereiro, no Recife e Região Metropolitana, Bezerros, Nazaré da Mata, Triunfo e Garanhuns.
Segundo estimativas realizadas pelo Ministério do Turismo para o Carnaval 2015 nos principais polos de folia do país, Pernambuco recebeu mais de 905 mil turistas (pernoitam no estado). Dos turistas desembarcados no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Recife – Gilberto Freyre, 91% eram brasileiros e 9% de turistas estrangeiros. Destes, 69% ficaram hospedados no Recife, 8% em Olinda, e 7% em Ipojuca. No período do Carnaval, foram contabilizados 63 voos extras, vindos principalmente de São Paulo, Campinas, Porto Alegre e Brasília.
São Paulo continua sendo o principal emissor de turistas nacionais (21%), seguido do Rio de Janeiro (11%), Bahia (7%) e Minas Gerais (5%). Entre os estrangeiros, os principais mercados emissores foram Alemanha (12%), Argentina (11%), França (11%) Itália (10%) e Estados Unidos (10%). A ocupação hoteleira ficou em torno de 92%, um acréscimo de 5% em relação a 2014, quando o índice marcou 88%. “Este ano, tivemos o acréscimo de cerca de quatro mil leitos em Pernambuco, ainda assim, a ocupação hoteleira aumentou. Esse crescimento demonstra a força do Carnaval do Estado”, destaca Felipe Carreras, secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco. Na RMR, a ocupação foi de 94% e no interior do Estado chegou a 82%, com alguns municípios atingindo 100%.
A metodologia utilizada na pesquisa realizada pela Empetur é aceita pela Organização Mundial do Turismo (OMT) e leva em consideração os dados coletados em diversas sondagens para projetar números globais.