Durante as apreensões no gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), em novembro de 2015, a Polícia Federal encontrou um documento no qual o ex-diretor de da Petrobras Nestor Cerveró afirmou a investigadores da “lava jato” que a compra do conglomerado de energia argentino Pérez Companc (PeCom) pela estatal, em julho de 2002, “envolveu uma propina ao governo FHC de US$ 100 milhões”.
Cerveró atribuiu as informações a diretores da Perez Companc e a Oscar Vicente, e executivo argentino que presidia a empresa na época da aquisição — que custou US$ 1,02 bilhão. A declaração do ex-diretor da petrolífera foi feita antes que ele assinasse acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR), firmado em novembro. As informações são do jornal Valor Econômico.